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Web Summit: A Impossible Foods quer revolucionar o sistema alimentar global e combater as alterações climáticas

  • Friday, 05 November 2021 11:26

O fundador da Impossible Foods, Patrick Brown, marcou hoje presença no Web Summit, onde debateu com Andy Serwer, editor-chefe da Yahoo Finance, como é que uma dieta de base vegetal pode combater as alterações climáticas.

A empresa surgiu da necessidade de transformar o sistema alimentar global, que o próprio considerou que era “fazível e incrivelmente urgente”.

A agricultura tem um impacto ambiental que corresponde a cerca de 17% das emissões de gases com efeito de estufa de todos os setores, impacto esse que, Segundo o criador da Impossible Foods, é reversível se mudarmos o nosso estilo de vida.

O principal concorrente da empresa é a indústria tradicional de carne, e é por essa mesma razão que a equipa procura sistematicamente novas soluções para melhorar os seus produtos e os tornar apelativos para os consumidores. A parte mais difícil do processo, segundo Patrick Brown, é fazer com que os alimentos sejam mais saborosos que as alternativas animais, mas até ao momento, os consumidores indicam que essa tarefa tem sido bem sucedida.

”Para sucedermos, não podemos apenas fazer algo que é uma réplica decente de um produto animal, temos de fazer um produto que é preferível para os consumidores em todas as maneiras que interessam, o que significa, ser mais barato, mais saudável, mais sustentável e mais delicioso”, refere.

De momento, a Impossible Foods já lançou no mercado alternativas vegetais de salsichas, bife de porco e de nuggets de frango, mas planeia lançar novos produtos num futuro próximo.

A missão da empresa é chegar a todos os mercados. Atualmente, a única barreira que existe para entrar no espaço da União Europeia (UE) é a presença de um ingrediente indispensável para garantir o sabor, a molécula heme. Embora exista em vários alimentos, nunca tinha sido usada para fazer comida. O fundador prevê que, em um ou ano e meio, já esteja tudo aprovado para entrar no mercado da UE.

Fonte: Greensavers