A norma BRC Segurança Alimentar é uma ferramenta cada vez mais utilizada por empresas da indústria alimentar a nível internacional.
Esta têm por objetivo a gestão da segurança e qualidade dos produtos, assim como proporcionar certificados de excelência, elementos reveladores de compromisso perante os consumidores.
De acordo com as estatísticas da própria BRC, em 2018, auditaram-se mais de 9500 empresas na Europa com base na versão 7 da norma.
As principais não conformidades detetadas nas auditorias são atribuídas a deficiências de planificação de auditoria interna (Cláusula 3.4, 32.7%) e aspetos de manutenção e higiene (Cláusula 4.11, 30%), o que incluí a sua documentação.
No âmbito da mesma cláusula das auditorias internas, que devem ser efetuadas, no mínimo, quatro vezes durante o ano, refere-se ainda o estabelecimento de inspeções documentadas, tendo este requisito também sido alvo de não conformidade frequente.
De seguida, encontra-se o não cumprimento de requisitos relativamente à estruturação e localização das portas (Cláusula 4.4.9, 28%), a não revisão do diagrama de fluxo de HACCP (Claúsula 2.6, 23.6%), o estado das paredes (Claúsula 4.4.1, 20.9%), problemas de rastreabilidade (Clásula 3.9, 20%) e a ausência de procedimentos estipulados para a manipulação de vidro (Cláusula 4.9.3, 18,18%).
Por último, verificaram-se não conformidades ao nível do estabelecimento de objetivos pela alta gestão (Cláusula 1.1.2, 17,27%), a manutenção das instalações (Cláusula 4.7.3, 16.36%) e de equipas (Cláusula 4.7, 15,45%).
Fonte: Higiene Ambiental