A segurança alimentar é cada vez mais uma das prioridades do setor da restauração e produção alimentar. Numa era de cadeias de abastecimento mais complexas e consumidores mais exigentes, garantir que os alimentos chegam ao prato em segurança é fundamental para ter a confiança dos consumidores. Neste contexto, a prevenção de riscos exige novas abordagens, onde a tecnologia pode ser um aliado poderoso.
A gestão eficaz de alergénios, a rotulagem clara dos produtos, o controlo de temperaturas e a monitorização contínua de processos são medidas essenciais para reduzir falhas e proteger a saúde dos consumidores. A prevenção começa com práticas consistentes no dia a dia das equipas, mas pode e deve ser reforçada com ferramentas que permitam maior visibilidade, rigor e capacidade de resposta em tempo real.
Rastreabilidade e controlo digital
No final do ano entrará em vigor um regulamento, EUDR, com foco ambiental e que combate a desflorestação e exige maior controlo e rastreabilidade das matérias-primas, o que também contribui para um sistema alimentar mais seguro.
Tecnologia ao serviço da restauração
Além disso, a tecnologia facilita o controlo de fornecedores, prazos de validade, ou fichas técnicas de produto, reduzindo o erro humano e promovendo boas práticas de higiene e segurança alimentar. Trata-se de uma abordagem integrada que une a experiência do cliente à conformidade legal.
Normas, conformidade e eficiência
A prevenção de riscos alimentares é hoje um trabalho de equipa entre operadores, reguladores e tecnologia. A digitalização, quando bem aplicada, permite ganhar eficiência, transparência e confiança. Estar preparado para responder aos desafios da segurança alimentar é não só uma obrigação legal, mas uma oportunidade de inovação e valorização da experiência do cliente.
Fonte: iAlimentar