Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

A tempestade de granizo que atingiu o concelho do Fundão entre sexta-feira e sábado destruiu cerca de 600 hectares de cerejeiras e pessegueiros. O levantamento está a ser feito pelos produtores, que estimam que o balanço final será ainda pior.

Filipe Costa, responsável da empresa Cerfundão sublinha que esta foi a pior altura do ano para as culturas de cereja serem atingidas por esta tempestade. "O período da floração já tinha passado e a fruta já estava toda visível", explica em declarações à TSF.

Também no caso dos pêssegos "os frutos estavam a iniciar o seu desenvolvimento em termos de aumento de calibre", lamenta. Com a queda do granizo "os frutos ficam muito danificados", com a pele e polpas marcadas.

Os produtores fazem agora a fazer contas ao prejuízo, sendo que muitos deles não têm seguros para as colheitas.

Esta tempestade atingiu a zona sul do concelho do Fundão, sobretudo as localidades de Póvoa de Atalaia, Atalaia do Campo, Castelo Novo e Soalheira, com o granizo acumulado a atingir mais de um metro de altura.

A autarquia está a realizar um relatório de toda a situação para apresentar ao Governo, de modo que possam ser acionadas linhas que ajudem agricultores e proprietários.

Fonte: TSF

Serão as algas a proteína do futuro?

  • Tuesday, 13 April 2021 11:30

A indústria alimentar em todo o seu processo, desde a agricultura ao transporte, leva à emissão de muitos gases poluentes para a Atmosfera. Com vista a reduzir a poluição e a preservar os recursos naturais, muitas pessoas têm optado por outras escolhas alimentares no seu dia a dia.

Com a ajuda do fundo do Programa Horizon 2020 da União Europeia, a empresa Kyanos está a produzir proteínas através de microalgas (Aphanizomenon flos-aquae).

Com o número da população mundial a aumentar, o seu principal objetivo é criar uma nova fonte de proteína para a dieta alimentar dos cidadãos, sem prejudicar o ambiente. “Não precisa de fertilizantes sintéticos, não contamina nem degrada o solo, nem emite gases de efeito de estufa” afirma ao Euronews Vinh Ly, diretor da Kyanos Biotechnologies.

Fonte: Greensavers

O preço global dos alimentos aumentou pela décima vez seguida no mês de março, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

“O Índice de Preços de Alimentos da FAO (FFPI) atingiu a média de 118,5 pontos em março de 2021, 2,4 pontos mais alto do que em fevereiro”, refere em comunicado. Os óleos vegetais, os lacticínios e a carne foram os alimentos que tiveram valores mais altos, enquanto que os cereais e o açúcar tiveram uma redução.

O Índice de Preços de Óleo Vegetal teve um aumento de 11,8 pontos face ao mês de fevereiro, destacando-se os preços do óleo de soja que tiveram uma subida devido às perspetivas de procura pelo setor de biodiesel.

Relativamente aos derivados de leite, o Índice de Preços de Lacticínios regista um aumento de 3,9% face ao mês anterior, com os preços da manteiga a subir  “impulsionados um pouco pela oferta restrita na Europa, devido ao lento início da temporada de produção de leite e ao aumento da procura interna em antecipação à recuperação do setor de serviços alimentares”, indica a FAO.

O Índice de Preços da Carne também subiu 2,3% em março derivado do aumento das vendas na Europa, antes da celebração do feriado da Páscoa, e também das importações da China.

O Índice de Preços de Cereais assistiu a uma queda de 2,2 pontos, destacando-se a queda dos preços de exportação do trigo. De acordo com a Organização, “a queda mensal nos preços do trigo refletiu principalmente a boa oferta e as perspectivas de produção favoráveis ​​para as colheitas de 2021”, dado que este ano se espera que a produção de trigo alcance um novo recorde anual de 785 milhões de toneladas.

Fonte: Greensavers

Os oceanos são parte essencial da vida no Planeta, e é fundamental zelarmos pelo seu bem-estar. Tendo em conta a sua importância na mitigação das alterações climáticas, e a sua crescente destruição provocada pelo homem, é necessário perceber a atual perceção do público e como se pode aumentar a consciencialização para a proteção dos ecossistemas marinhos.

Um novo estudo realizado por uma parceria entre a The Economist Intelligence Unit (através da sua recente colaboração com a Back to Blue), a World Ocean Initiative e a The Nippon Foundation, inquiriu três mil pessoas de diferentes gerações, e mil executivos de empresas de vários setores, tendo como foco a recuperação da saúde dos oceanos.

O combate à poluição do plástico foi a prioridade escolhida pelo público em geral e pelos executivos, relativamente às medidas principais para restaurar a saúde dos oceanos. Já a poluição química foi a segunda escolha de ambos.

Em simultâneo, a indústria de gestão de resíduos é apontada como a com maior potencial de contribuir para uma economia azul sustentável nos próximos 5 anos.

Quanto ao papel das empresas nesta recuperação, 40% afirma que estas se devem concentrar em explorar novas oportunidades sustentáveis ​​em áreas como a energia do oceano, a aquacultura e a mineração. Por outro lado, 39% acredita também que se devem reduzir a exploração de atividades prejudiciais e maximizar outras que promovam a restauração da saúde dos oceanos.

As principais barreiras mencionadas, que impedem as empresas de contribuir para a recuperação da saúde dos oceanos são, a falta de regulamentação que exija um investimento nesta área ou iniciativas de sustentabilidade, a falta de pressão nos consumidores para que procurem produtos e serviços que respeitem os oceanos e a incerteza do retorno do investimento nesta área.

Quando à responsabilidade do público neste problema, 7 em cada 10 inquiridos acredita que este tem um papel importante no apoio à ciência do oceano. Quanto questionados sobre as barreiras que impedem os cidadãos de agir, a falta de conhecimento sobre os problemas dos oceanos é a principal razão apontada.

De acordo com 67% das respostas, a reciclagem de resíduos plásticos é a forma em que os cidadãos mais contribuem para a sustentabilidade dos oceanos. Outras medidas mencionadas são o consumo de frutos do mar produzidos de forma sustentável, a utilização dos media para alertar para esta problemática e a escolha de ecoturismo em vez do tradicional.

Fonte: Greensavers

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou ontem, dia 12 de abril, uma ação de fiscalização a 248 operadores económicos nos municípios do Porto, Vila Nova de Gaia, Barcelos, Braga, Peso da Régua, Bragança, Vila Real, Figueira da Foz, Pombal, Leiria, Vila Nova de Poiares, Oliveira de Azeméis, Viseu, Covilhã, Guarda, Lisboa, Vilamoura, Loulé, Olhão, Portalegre, Cartaxo e Peniche, direcionada para a verificação do cumprimento dos requisitos legais estabelecidos para os estabelecimentos de restauração e bebidas e similares, que dispõem de esplanadas abertas.

Como resultados operacionais desta ação, que envolveu 28 brigadas, regista-se a instauração de 19 processos de contraordenação, sendo 11 relacionados com as regras definidas no Decreto nº 6/2021, de 3 de abril, por incumprimento das regras de funcionamento da atividade em esplanadas e ainda, 8 processos de contraordenação por infrações relacionadas com a atividade económica (licenciamento e livro de reclamações).

Foram suspensas as atividades de 2 estabelecimentos retalhistas com áreas de venda superiores a 200m2,no concelho de Porto, que se encontravam abertos ao público em incumprimento do dever de suspensão de atividade, suspensa a atividade de 2 estabelecimentos de restauração de bebidas, por estar a admitir clientes no seu interior e encerradas 7 esplanadas em estabelecimentos de restauração e bebidas por incumprimento das regras de funcionamento das mesmas.

A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização em prol da defesa e da segurança dos consumidores e da sã e leal concorrência entre operadores económicos.

Fonte: ASAE

A DECO PROTESTE, organização de defesa do consumidor, fez parte de um estudo no âmbito do projeto europeu CLEAN no qual foram analisados 116 detergentes de máquina e de lavagem manual. O objetivo era avaliar o impacto ambiental das suas fórmulas e das suas embalagens.

Os dados revelam que mais de metade dos detergentes para a máquina da loiça não são amigos do ambiente, apenas 35% revelou ter baixo impacto ambiental, mas que 56% dos detergentes manuais têm um bom/muito bom desempenho ambiental.

Os detergentes de máquina são os que possuem maior nível de substâncias nas suas fórmulas, chegando às 35 substâncias diferentes. “Em cerca de dois terços dos produtos analisados havia, pelo menos, um ingrediente na lista de substâncias preocupantes (perfumes/fragrâncias e corantes) que se podem evitar em detergentes porque não comprometem a eficácia”, explica a DECO PROTESTE.

Relativamente às embalagens, concluiu-se que as marcas não estão propriamente interessadas em melhorar a sua sustentabilidade, como se pode observar, por exemplo, no facto de não utilizarem materiais reciclados na sua composição.

Fonte: Greensavers

Depois de quatro meses em queda, na comparação homóloga, as exportações registaram um aumento de 2,8% em fevereiro face a igual período de 2020. Já as importações continuaram em queda, com uma variação percentual negativa de 10,9% na comparação homóloga, segundo dados divulgados, na passada sexta-feira, Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estas variações são justificadas pelo “acréscimo das exportações de Fornecimentos industriais (+6,7%) e o decréscimo das importações de Material de transporte (-35,0%)”, refere o documento do INE.

“Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 2,3% e as importações diminuíram 10,4% (-7,2% e -12,0%, respetivamente, em janeiro de 2021)”, acrescenta.

Feitas as contas, o défice da balança comercial atingiu 708 milhões de euros em fevereiro de 2021, uma diminuição de 837 milhões de euros em relação ao mesmo período de 2020. O INE indica que, excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice diminuiu 694 milhões de euros, atingindo 435 milhões de euros.

Na análise do trimestre finalizado em fevereiro, as exportações recuaram 4,8%, enquanto as importações diminuíram 11,3% face a igual período de 2020 “(-5,8% e -11,6%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em janeiro de 2021)”.

“Este mês encerra um período de um ano, de março de 2020 a fevereiro de 2021, em que a pandemia Cocid-19 afetou significativamente a atividade económica. Nesse período, em comparação com os 12 meses anteriores, as exportações e importações nominais de bens sofreram variações, respetivamente, de -11,1% e -17,5%”, conclui o INE.

Fonte: Hipersuper

A redução no uso de carvão e a quebra da atividade económica em 2020, devido à pandemia, originaram uma das maiores alterações nas emissões poluentes em Portugal, que caíram 24% entre as dez unidades mais poluidoras, segundo a ZERO.

A informação foi avançada, em comunicado, pela ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, com base no registo de emissões associado ao Comércio Europeu de Licenças de Emissão, que permite seriar as instalações ou empresas mais poluentes de Portugal em 2020 relativamente às emissões de dióxido de carbono, principal gás de efeito de estufa causador das alterações climáticas.

Segundo a análise feita pela ZERO, que contabilizou apenas as emissões de voos intraeuropeus, a TAP registou a maior quebra nas emissões, desceu nove posições e saiu do “top 10” das empresas mais poluidoras, seguida da Central Térmica a carvão do Pego, que baixou oito lugares na lista da associação ambientalista.

Tanto a transportadora aérea nacional, com menos 76% de emissões, como a Central Térmica a carvão do Pego, onde se verificaram menos 68% de emissões de dióxido de carbono, saíram do ´ranking` das 10 unidades mais poluidoras em 2020.

“Se considerarmos o total das empresas nos dez primeiros lugares em 2020, verifica-se um decréscimo de 24% das suas emissões em relação ao ano anterior, o que é uma consequência direta do efeito da pandemia”, salientou a associação, na nota hoje divulgada.

De acordo com a associação ambientalista, “várias unidades industriais sobem no ´ranking`, mas têm menores emissões em 2020, comparando com 2019”.

Após o encerramento da Central Térmica de Sines, em 15 de janeiro, a instalação que “sempre ocupou o primeiro lugar até 2019, inclusive”, acentuou a Zero, a refinaria de Sines passou a ocupar o primeiro lugar na lista de equipamentos que produzem mais emissões de dióxido de carbono.

Já a maior subida de 2019 para o ano passado foi a da Central Térmica de ciclo combinado do Pego, a gás natural.

“Entre 2019 e 2020, a seriação entre os maiores emissores sofreu uma das maiores mudanças de sempre, por dois motivos: o fim do uso do carvão na produção de eletricidade em 2021, com uma redução já muito significativa em 2020, e a redução da atividade económica em 2020, associada ao impacte da pandemia”, referiu a ZERO.

A associação sublinhou que o ´top 10` é dominado pelo setor da refinação, produção de eletricidade a partir da queima de gás natural, a produção de eletricidade em Sines, recorrendo a carvão, e o setor cimenteiro.

“Nas dez maiores unidades estão agora presentes três cimenteiras (Cimpor – Alhandra, Cimpor – Souselas e Secil – Outão), o que mostra a relevância deste setor em termos de emissões”, alertou a associação ambientalista, no mesmo documento.

A ZERO prevê que “num futuro próximo” sejam as centrais de ciclo combinado a gás natural, a refinaria de Sines, o setor cimenteiro “e eventualmente o setor petroquímico que dominarão a seriação das unidades empresariais maiores emissoras de dióxido de carbono”.

Segundo a associação, o custo da tonelada de dióxido de carbono atingiu em 06 de abril um valor máximo absoluto de 44,14 euros.

Fonte: Greensavers

A contrariar a tendência dos mercados face à crise da Covid-19, o sector da suinicultura portuguesa cresceu, no último ano, e apresenta perspetivas animadoras para 2021. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção suinícola nacional atingiu mais de 302 mil toneladas de carne de porco.

Este número representou uma variação positiva de 8,19%, em relação a 2019, que ficou abaixo das 280 mil toneladas. Estes valores traduzem uma autossuficiência a rondar os 79% do consumo interno, em contraste com os 68% do ano anterior, permitindo reduzir as importações na ordem dos 11%.

No total, o sector somou 1,2 mil milhões de euros no ano passado, que representa o acumulado do valor da produção e da indústria. De acordo com o INE, o valor da produção suinícola, em 2020, representou 8% de toda a produção agrícola nacional.

O sector suinícola manteve a sua atividade a laborar durante toda a pandemia de Covid-19, assegurando o ritmo de crescimento gradual dos últimos três anos. Contudo, o nível de consumo de leitão teve um impacto negativo, tendo sido especialmente afetado pelo encerramento do canal Horeca.

Exportações

Dados do INE, no relatório de Contas Económicas da Agricultura de 30 de setembro, referem que houve uma diminuição dos preços de base (-1,4%) que reflete a redução da procura nacional.

As perspetivas são mais animadoras para as exportações nacionais. No ano passado, o sector da produção suinícola representou cerca de 6,7% das exportações portuguesas do complexo agroalimentar, atingindo valores na ordem dos 191 milhões de euros (30,6% da produção suinícola nacional).

China e Angola continuam a ser os principais compradores externos, seguidos pelo Reino Unido. Com a meta de atingir o mercado internacional, a aposta dos produtores nacionais continua, sobretudo, nos mercados asiáticos, com a mira em países como o Vietname e Filipinas, cujo consumo de carne de porco é bastante elevado. “Os nossos principais importadores são a China e Angola, mas a nossa meta é atingir o mercado global. Para isso, temos de ser bastante competitivos, sendo fundamental derrubar barreiras burocráticas e implementar práticas cada vez mais enraizadas em Portugal promotoras do bem-estar animal e da sustentabilidade”, refere Vítor Menino, presidente da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS).

O mesmo relatório do INE esclarece que as exportações de suínos, entre janeiro e setembro de 2020, apresentaram, face ao período homólogo, um aumento no volume de suínos vivos exportados (cerca de 54,3%) e de carne de porco (cerca de 45%), em particular para países asiáticos.

Fonte: Grande Consumo

Os investigadores estudaram a relação entre as práticas de consumo, as cozinhas e o risco de contaminação cruzada com organismos patogénicos na Europa.

Participantes de 87 famílias em seis países europeus foram observados e entrevistados em 2018 durante as compras e preparação de uma refeição de frango e vegetais. Foram realizadas análises e amostragens de recolhas de organismos patogénicos nas respetivas cozinhas.

O estudo na França, Hungria, Noruega, Portugal, Roménia e Reino Unido envolveu três grupos de consumidores: mulheres grávidas ou famílias com filhos, jovens solteiros e idosos. Na Europa, 40 por cento dos surtos de origem alimentar ocorrem em casa, de acordo com um relatório de zoonoses de 2018.

No total, 73 de 761 amostras foram positivas para Campylobacter, 13 de 829 para Salmonella, uma de 451 para norovírus e nenhuma de 91 para hepatite A. Isso incluiu frango cru, tábuas de cortar, superfícies de cozinha, pia, cabos, panos e esponjas. Os resultados foram publicados no International Journal of Food Microbiology.

Prevalência de Campylobacter e Salmonella

A maior prevalência de Campylobacter entre todos os tipos de amostra foi em frango cru, com 44 de 77 amostras positivas. A prevalência em frango cru variou de uma em 12, ou 8,3 por cento, na Noruega, a 12 de 15 amostras positivas, ou 80 por cento, na França e em Portugal.

Embora todos os participantes da Noruega e todos menos um do Reino Unido tenham expressado preocupação com os microorganismos, nenhum consumidor da Roménia e da França o fez, e apenas um terço de Portugal mencionou os patogénicos no frango.

Os investigadores afirmaram que parece existir uma ligação entre o comportamento de risco e a baixa consciência sobre os patogénicos no frango, indicando que a educação ou a comunicação podem mudar o comportamento e reduzir o risco.

Campylobacter foi encontrada em seis dos 13 produtos que haviam sido congelados e parecia ser menos prevalente em frangos de supermercados do que de outras fontes.

Um total de 829 amostras foram analisadas para Salmonella. Esteve presente apenas em sete das 15 amostras de frango cru da Hungria. Em três frangos, Campylobacter e Salmonella foram encontradas.

Após a preparação dos alimentos, Campylobacter e Salmonella foram isoladas de 23% das tábuas de corte da Hungria, Roménia e Reino Unido.

Contaminação com Campylobacter em outras superfícies de cozinha ou utensílios de lavagem foi encontrada em cinco residências. A introdução de Campylobacter nas cozinhas por meio do frango era relativamente comum na maioria dos países, mas a disseminação para outras superfícies além das tábuas de corte era rara. Campylobacter foi recuperado de tábuas de corte de madeira, laminado, plástico e pedra.

Os investigadores relatam que adquirir uma infeção de origem alimentar devido à contaminação cruzada de frango é muito improvável, provavelmente devido aos níveis relativamente baixos de alimentos combinados com as preferências alimentares.

Práticas comuns por país

Usar a mesma tábua e faca para legumes após preparar o frango e sem lavar com detergente era comum apenas em Portugal e na Roménia.

Lavar o frango na pia era comum em Portugal, Hungria e Roménia, assim como lavar vegetais na mesma pia. Especialistas em segurança alimentar desaconselham lavar frango ou carne crua, pois respingos microscópicos de água podem contaminar as superfícies.

Mais diferenças foram encontradas entre países do que grupos de consumidores, indicando que as práticas são compartilhadas entre gerações.

A maioria das pessoas preparava frango cru antes ou simultaneamente à salada. Preparar salada antes do frango terá um efeito de redução de risco, mas isso exigiria uma grande mudança nas práticas, disseram os pesquisadores.

“As intervenções de segurança alimentar devem considerar a cultura alimentar nacional, preferências, práticas e a prevalência e níveis de patogénicos nos alimentos. A ênfase deve ser no fornecimento e promoção de produtos de frango com menor risco e uso seguro de tábuas de corte.”

Fonte: Food Safety News