Certos alimentos têm má reputação, enquanto outros passam despercebidos, apesar de serem mais comumente associados a doenças transmitidas por alimentos.
Entender a diferença entre percepção de risco e risco real é fundamental para fazer escolhas alimentares mais seguras e reduzir a hipótese de adoecer.
Doenças transmitidas por alimentos afetam milhões de pessoas anualmente em todo o mundo, e os media, as narrativas sociais e as experiências pessoais moldam as atitudes públicas sobre os riscos à segurança alimentar.
No entanto, o que as pessoas temem e o que realmente causa a maioria das intoxicações alimentares muitas vezes divergem significativamente.
Alimentos que são geralmente temidos:
- Frutos do mar crus ou mal cozinhados;
- Alimentos importados ou "exóticos";
- Alimentos processados e fast food,
- Organismos Geneticamente Modificados (OGM's).
Alimentos mais frequentemente associados a doenças de origem alimentar:
- Aves cruas ou mal passadas;
- Vegetais de folhas verdes e crus;
- Ovos crus ou mal cozinhados;
- Leite e laticínios em cru;
- Frutos do mar crus ou cozinhados;
- Carne (exceto aves).
Doenças transmitidas por alimentos são uma preocupação real, mas o medo muitas vezes é infundado. Os alimentos com os quais as pessoas geralmente se preocupam nem sempre são os que representam o maior perigo. Aves cruas, vegetais folhosos e ovos são responsáveis por uma parcela significativa das doenças transmitidas por alimentos, enquanto alguns alimentos temidos, como sushi ou frutas importadas, apresentam taxas de incidência mais baixas.
Diminuir a distância entre a percepção de risco e a realidade por meio da educação e de hábitos práticos de segurança alimentar permite que as pessoas desfrutem de uma dieta variada e nutritiva sem ansiedade desnecessária. Entender quais alimentos são realmente perigosos e como manuseá-los com segurança ajuda a proteger a saúde e a reduzir os casos de intoxicação alimentar.
Em última análise, o conhecimento, não o medo, é o melhor ingrediente para uma alimentação segura.
Leia aqui o artigo e dissipe as suas dúvidas.
Fonte: Food Poisoning News