Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

Não renovação da aprovação da quinoxifena

  • Wednesday, 12 December 2018 10:47

Foi publicado o Regulamento de Execução (UE) 2018/1914 da Comissão de 6 de dezembro de 2018 relativo à não renovação da aprovação da substância ativa quinoxifena. O Regulamento entra em vigor no dia 27 de dezembro sendo que a DGAV irá proceder ao cancelamento das autorizações de venda de produtos fitofarmacêuticos contendo quinoxifena, não podendo estes ser comercializados para além de 27 de setembro de 2019 e utilizados após a data de 27 de março de 2020 (Ofício Circular n.º 48/2018).

Fonte: DGAV

Não renovação da aprovação do propiconazol

  • Wednesday, 12 December 2018 10:41

A DGAV informa que foi publicado o do Regulamento (UE) 2018/1865 da Comissão de 28 de novembro de 2018 relativo à não renovação da aprovação da substância ativa propiconazol e procede à divulgação do Oficio Circular n.º 46/2018 sobre o assunto.

Fonte: DGAV

No âmbito da certificação de fruteiras, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, procede à divulgação da “Ficha técnica para a produção, controlo e certificação de material de propagação de Morangueiro, Fragaria L., onde constam os procedimentos para a implementação da certificação do morangueiro.

Fonte: DGAV

Já se sabia que comer carne vermelha em excesso faz mal à saúde. O que muitos não sabiam é que o seu consumo excessivo também é prejudicial para o ambiente, seja ao nível dos gastos e da contaminação de água e de solos, seja nas emissões de gases de efeito de estufa, como o metano ou o dióxido de carbono.

Globalmente, o sector agrícola — com particular peso do sistema de produção de carne e de produtos lácteos — é responsável por um quinto das emissões de dióxido de carbono e gases equivalentes (CO2eq), segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). E multiplicam-se os estudos internacionais a alertar para a necessidade de se mudar radicalmente a dieta alimentar, com cortes substanciais no consumo de carne, sobretudo nos países mais ricos, onde em média se ultrapassam as 2500 calorias de carne e gordura diária recomendadas.

É nesta linha que surge a proposta do Governo de reduzir para metade o número de bovinos até 2050, incluída no Roteiro para a Neutralidade Carbónica — apresentado hoje em Lisboa e que será levado à Cimeira do Clima da ONU na Polónia (COP24), na próxima semana. O documento (que estará em consulta pública até fevereiro e pode sofrer alterações) indica que a agricultura contribui para cerca de 10% das emissões de CO2eq nacionais e que mais de dois terços destas emissões têm origem na produção pecuária, com o gado bovino à cabeça. Segundo vários estudos, por cada quilo de bife produzido em sistema semi-intensivo em Portugal são emitidos até 27 kg de CO2eq, resultantes da digestão dos ruminantes e da aplicação de fertilizantes nas pastagens — é o equivalente a uma viagem de carro de 146 quilómetros.

O anúncio caiu como uma bomba no sector agrícola, sobretudo porque o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, assumiu publicamente que “tudo isto vem num quadro de maior liberalização do comércio mundial” e que “a carne de vaca vai chegar a Portugal a preços mais competitivos”. Portugal importa cerca de metade da carne que consome, e exporta animais vivos, o que eleva a pegada carbónica, tendo em conta os custos de produção, transporte e distribuição.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) manifestou “surpresa e oposição” ao anunciado, argumentando que a medida pode “comprometer o crescimento económico”. O presidente da CAP defende que o país “tem é de reduzir o que importa e não o que produz”. E sustenta que “se as pastagens biodiversas fixarem 500 toneladas de CO2 e emitirem 140, há um balanço positivo”.

Em socorro dos agricultores, o secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, sublinha que “a componente animal é absolutamente essencial no sistema agrossilvopastoril” nacional, que o assunto deve ser “debatido em profundidade” e que as metas agora apresentadas “são um ponto de partida e não de chegada”.

Matos Fernandes assume que este é o sector que menos controla, já que “depende muito da Política Agrícola Comum (PAC)”, mas acredita que a União Europeia “vai ser coerente com os compromissos com a neutralidade carbónica” apresentados recentemente, e que “definirá uma PAC que garanta mais apoios e medidas agroambientais mais eficazes”.

A nova PAC “dá muito mais flexibilidade aos Estados-membros para definirem os instrumentos que vão utilizar para fazer face às alterações climáticas”, afirma Francisco Avillez, que coordenou o sector agrícola deste roteiro. O economista agrário admite que Portugal consiga atingir a neutralidade carbónica “sem uma redução tão significativa do efetivo bovino”, mas afirma que haverá instrumentos de política que passam pelo fim de subsídios que levarão naturalmente à redução do número de vacas. Para o especialista, é necessário também apostar nos sistemas extensivos e na agricultura biológica e de precisão.

É tudo uma questão de comunicação e só agora o tema está a entrar na agenda em Portugal. “A carne de vaca está para a agricultura como o carvão e o petróleo estão para a energia”, sublinha Júlia Seixas, especialista na área da Energia e Alterações Climáticas, lembrando que no sector da energia e dos transportes já se está a trabalhar há mais tempo. “Temos que reduzir o consumo de carne”, afirma, salientando que este debate começa agora em Portugal, mas já tem caminho feito noutros países. Um inquérito recente no Reino Unido indica que 35% dos britânicos são vegan, vegetarianos ou reduziram drasticamente o consumo de carne por razões de saúde, de ética perante os animais e de sustentabilidade ambiental.

“A questão do clima e das emissões de carbono é absolutamente prioritária e os cidadãos têm que perceber que temos mesmo de impedir que as temperaturas subam mais de 1,5°C”, reforça Alfredo Cunhal Sendim, que se dedica à produção agroecológica no Alentejo. “A soberania alimentar portuguesa só é possível com uma alimentação baseada na dieta mediterrânica, que exige muito menos carne”, diz.

Dentro de 12 anos 80% da energia elétrica será produzida por fontes renováveis e a meta são 100% em 2050. Para tal é preciso duplicar a produção eólica e solar, apostando na descentralização da produção. As casas vão passar a ter painéis solares para autoconsumo e venda à rede.

Prevê-se uma alteração significativa dos sistemas de produção, com maior eletrificação de fontes renováveis, robotização e redução da intensidade energética. As centrais a carvão vão fechar até 2029 e as de gás natural entram em fase out em 2040. Será o sector com maiores emissões.

As casas e escritórios deverão ser energeticamente mais eficientes, e os consumos de energia serão reduzidos até 60%. A eletricidade que nos chega a casa será 90% renovável e os painéis solares contribuirão para 80% das águas quentes. Espera-se três vezes mais conforto térmico e o uso partilhado de eletrodomésticos.

Dentro de seis a 12 anos deixará de compensar comprar veículos a gasóleo ou a gasolina. Em 2030, os carros elétricos serão mais eficientes e baratos e representarão 1/3 da mobilidade. Em 2040, os autónomos e/ou partilhados serão metade dos que circulam e em 2050 não haverá combustíveis fósseis na estrada.

O aumento da área florestal e a redução da área ardida para metade contribuirão para que o país tenha capacidade para absorver a quase totalidade das emissões de CO2 em 2050 (cerca de 12 megatoneladas). Haverá mais área de agricultura biológica e de precisão e aumenta a área de produção hortícola e de pomares.

A deposição de resíduos em aterro não poderá ser superior a 10% em 2035 e, 15 anos depois, a produção de lixo per capita cairá 25%, associada a uma maior reutilização dos produtos no quadro da economia circular e a uma redução do desperdício alimentar, que deverá atingir 50% a 80%.

Fonte: Expresso

Pelo menos 10 pessoas sofreram uma intoxicação alimentar durante uma festa de aniversário que decorria na Quinta do Barco, em Alverca, Vila Franca de Xira.

O alerta foi dado por volta das 18h06 do passado dia 07-012-2018. O incidente ocorreu durante um evento social onde estavam entre 30 a 40 pessoas. As vítimas foram assistidas no local.

Fonte: Correio da Manhã

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou uma operação de fiscalização na cidade de Reguengos de Monsaraz, tendo apreendido mais de 70 quilos em bolos.

De acordo com a informação disponibilizada, a ASAE procedeu à “suspensão parcial da actividade de uma indústria alimentar de fabrico de pastelaria com produtos de origem animal, por falta de licenciamento (inexistência de número de controlo veterinário (NCV) ), com a apreensão de 77 kg e 8 unidades de produtos de pastelaria, no valor total de € 733.”

Fonte: O Digital

Não gosta de couve-de-bruxelas? Mas devia

  • Thursday, 06 December 2018 11:15

A couve-de-bruxelas não é um vegetal que todos apreciam, devido ao seu forte sabor (semelhante ao do repolho, um pouco picante também) e à sua apresentação, mas os seus benefícios para a saúde são incontestáveis. É uma planta bienal, cultivada em climas temperados e húmidos e é, normalmente, servida como acompanhamento de carnes ou utilizada em sopas.

Além da sua conhecida propriedade antioxidante, esta verdura é rica em sais minerais (fósforo e ferro) e contém vitaminas A e C, que ajudam a tonificar a pele e a retardar o envelhecimento, sendo benéficas para a saúde dos olhos, também. Adicionalmente, tem poucas calorias, sendo um alimento aconselhado para quem quer seguir uma dieta de emagrecimento.

Mas há mais razões que o devem levar a consumir couve-de-bruxelas com frequência:

AJUDA A MANTER OS NÍVEIS SAUDÁVEIS DE COLESTEROL E A REGULAR OS NÍVEIS DE AÇÚCAR NO SANGUE

As fibras presentes na couve-de-bruxelas ajudam a manter o colesterol em níveis considerados saudáveis e estimulam o fígado a produzir os ácidos biliares, usando o próprio colesterol para queimar gordura Além disso, as fibras ajudam a manter a regulação intestinal, a sensação de saciedade por mais tempo e a prevenir doenças como a diabetes.

ALIADA DA ATIVIDADE CEREBRAL

A couve-de-bruxelas contém Ómega-3, essencial para retardar o declínio cognitivo e para combater a depressão e ansiedade. Este vegetal contém, também, vários nutrientes e vitaminas, como o ácido fólico (vitamina B9), essencial para a memória e melhoria da função cognitiva.

Apesar disso, o Ómega-3 encontrado nos vegetais é utilizado de uma forma menos eficaz pelo corpo, já que o organismo precisa de o converter em mais formas ativas, sendo que é importante que o vá buscar, também, aos peixes e frutos do mar.

PROTEGE OS OSSOS

A couve-de-bruxelas é rica em vitamina K, que ajuda a manter a densidade óssea e a prevenir fraturas ósseas em doentes com osteoporose, condição caracterizada pela diminuição da massa óssea e pela deterioração da arquitetura do osso.

NÃO ENGORDA

Este vegetal é muito pobre em calorias e, por isso, é um dos alimentos que se podem - e devem - incluir numa dieta de emagrecimento. Mas, obviamente, tudo vai depender da forma como os vai cozinhar (ou a acompanhar com quê). Além disso, a couve-de-bruxelas, ajuda no processo de digestão.

PODE PREVENIR CONTRA CERTOS TIPOS DE CANCRO E DOENÇAS CARDÍACAS

Um estudo publicado em 2008 concluiu que as couves-de-bruxelas, devido ao seu grande número de antioxidantes, protegem as células de agentes cancerígenos e de danos no DNA. Contudo, as investigações nesta área são, ainda, muito escassas.

Também são uma fonte de minerais como o cobre, cálcio, ferro, manganês e fósforo, mas também de potássio, que ajuda a controlar a frequência cardíaca e a pressão arterial.

É ANTIBACTERIANA, ANTIVIRAL E ANTI-INFLAMATÓRIA

Este vegetal contém Di Indol Metano (DIM), um composto estimula o sistema imunológico. Além disso, tem ação anti-inflamatória e auxilia na desintoxicação hepática, uma vez que estimula a excreção de uma série de compostos químicos.

Fonte: Visão

Produz-se na pele através dos raios ultravioleta e é, depois, sintetizada para chegar às várias partes do corpo. A vitamina D previne o raquitismo nas crianças e a osteomalacia nos adultos. Com a ajuda do professor José António Pereira da Silva, diretor da Clínica Universitária de Reumatologia, em Coimbra, e do Fórum D (apenas dedicado a esta vitamina), também na mesma cidade, elaborámos um guia para saber tudo sobre esta hormona.

O QUE É A VITAMINA D?

É um produto produzido pela pele, aquando da exposição solar. Este primo afastado da cortisona funciona como uma hormona, apesar de ser chamada vitamina, já que antes pensava-se que era obtida através da alimentação. Depois de produzida na pele, precisa de ser ativada, no fígado e nos rins, para exercer os seus efeitos.

QUE EFEITOS SÃO ESSES?

É essencial para que os intestinos aproveitem o cálcio que provém da alimentação, que, depois, é depositado nos ossos. Esta vitamina aumenta o aproveitamento do cálcio que entra pela boca e diminui a sua perda pela urina, de maneira a mantê-la no sangue.

Sem vitamina D não há cálcio normal no sangue, fazendo com que o organismo o vá buscar ao “armazém”, que é o esqueleto. Ou seja: começa a corroer os ossos e a contribuir para o aparecimento osteoporose.

Esta vitamina interfere em quase todos os mecanismos fisiológicos do organismo, há recetores em praticamente todos os tecidos (pele, cabelo, coração, artérias, músculos, ossos, intestinos).

COMO PODEMOS OBTÊ-LA?

Quase exclusivamente através da exposição solar – 20 minutos diários, nos braços e nas pernas, sem protetor solar, são suficientes.

Alguns alimentos têm-na – sobretudo os óleos de fígado de peixe e alguns peixes gordos, como o salmão e a sardinha –, mas seria preciso que consumíssemos, diariamente, quantidades impraticáveis para serem uma fonte suficiente. As quantidades que provêm da nossa dieta andam na ordem do 1% a 2%.

EM QUE ALTURA DO DIA E DO ANO?

Só conseguimos produzir vitamina D entre as 9h30 e as 16 horas. Fora desse horário, o Sol está demasiado inclinado para a produzir. Em Portugal, o Sol não é capaz de fabricá-la, entre outubro e março, porque a inclinação com que a radiação solar atinge a Terra é demasiado baixa. Ou seja: só há produção de vitamina D, entre as 9h30 e as 16 horas, de abril a setembro. Dica: Se estiver ao sol, e a sua sombra for maior do que a sua altura, não está a produzir vitamina D. Isto porque o astro está a menos de 45 graus de inclinação.

QUAIS AS DOENÇAS CAUSADAS PELA SUA CARÊNCIA?

Nas crianças, provoca raquitismo (baixa estatura, ossos arqueados e caroços nas costelas). Num adulto ou idoso, causa osteomalacia (ossos fracos e quebradiços, falta de força, dor muscular e tendência à depressão). Contribui fortemente para o aparecimento da osteoporose nos adultos.

E EXISTEM OUTROS PROBLEMAS DE SAÚDE?

Embora não haja uma prova de causa efeito, as pessoas com, por exemplo, Alzheimer, artrite reumatóide, hipertensão e epilepsia têm, em média, estatisticamente, níveis mais baixos de vitamina D. No caso do cancro, as suas formas mais graves também têm estado associadas a níveis mais baixos.

O QUE DIZEM OS ESTUDOS?

Alguns sugerem que a correção da carência previne a doença. Num país do Norte da Europa, o Ministério da Saúde decidiu, em tempos, que todas as crianças que nascessem naquele ano iriam tomar, durante 12 meses, um suplemento de 1 000 unidades por dia. Sessenta anos mais tarde, as pessoas desse ano de nascimento tinham muito menos diabetes do que as do ano anterior e do ano seguinte. No entanto, a maior parte dos estudos recentes, em relação a esta doença, tem tido resultados negativos. Muitos médicos dizem que não receitam suplemento aos seus doentes, porque não têm provas da eficácia do medicamento.

Em Portugal, está prestes a ser apresentado um estudo, feito com 3 mil cidadãos, maiores de 18 anos, cujas conclusões são um alerta: 66% das pessoas têm níveis insuficientes desta vitamina, 30% apresentam níveis razoáveis e apenas 4% têm os valores normais.

COM TANTO SOL, PORQUE TEMOS DÉFICE?

A mudança de hábitos da população contribuiu para isso. A exposição solar é hoje muito inferior aquela que tínhamos antes. Mas, também, devido à preocupação com o cancro da pele, já que, quando apanhamos sol, fazemos quase sempre duas coisas: pomos protetor solar e evitamos as horas de maior calor.

E NÃO HÁ RISCOS PARA A PELE?

Vinte minutos diários de exposição solar, nos braços e nas pernas, sem protetor, não correspondem a nenhum aumento significativo de cancro da pele.

O QUE RECOMENDAM AS AUTORIDADES DE SAÚDE?

Em Portugal, apenas se recomenda a suplementação para o primeiro ano de vida, ao contrário da política seguida em vários países da Europa, principalmente no Norte, onde a carência é bastante acentuada e são mais proativos e racionais nas questões de saúde.

A suplementação é considerada o principal fator no ganho em estatura da população. A altura dos povos holandeses e noruegueses – dos mais altos do mundo – é atribuída, sobretudo, a essa suplementação.

Fonte: Visão

Renovação do Cobre

  • Thursday, 06 December 2018 10:42

Foi aprovada, a nível comunitário, a renovação do Cobre por um período de 7 anos, limitado a uma aplicação máxima de 28 kg/ha. Esta decisão permite alguma flexibilidade relativamente às quantidades máximas anuais desde que no período dos 7 anos não seja excedido o valor dos 28 kg/ha.

Aguarda-se a publicação do regulamento o qual prevê que esta nova regra seja aplicada aos produtos fitofarmacêuticos contendo esta substância ativa a partir de 1 de janeiro de 2019.

Fonte: DGAV

Atualização das zonas demarcadas para Epitrix

  • Thursday, 06 December 2018 10:36

A DGAV informa que foi feita a atualização das zonas demarcadas para Epitrix, divulgada através do Ofício Circular n.º 45/2018.

Esta atualização tem implicações imediatas nos movimentos de batata para fora das novas zonas demarcadas com destino a zonas isentas do inseto, aplicando-se as medidas de emergência fitossanitárias da legislação em vigor.

Fonte: DGAV