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Salmonella em fórmulas infantis aumenta

  • Thursday, 21 February 2019 11:24

O número de casos associados ao surto de Salmonella em fórmula de leite de arroz voltou a aumentar, com 25 possíveis infeções em França. Pensa-se que a estirpe causadora esteja geneticamente relacionada com surto anterior em 2010 e 2011.

A Agência Nacional de Saúde Pública Francesa reportou 12 casos confirmados de Salmonella Poona de crianças entre os 2 meses e os 2 anos e outros 14 continuam sobre investigação. Luxemburgo e Bélgica denunciaram um caso cada, também relacionado com este surto.

Entrevistas com os pais identificam uma fábrica de produção em Espanha como causa-raiz e declaram como principais sintomas diarreia, sangue nas fezes e febre. Doze bebés foram hospitalizados por salmonelose.

Fonte: Food Safety News

Uma mulher, de 46 anos, morreu no último domingo depois de uma refeição num restaurante com uma estrela Michelin, em Valência.

Agora, segundo o El País, outros 14 clientes do mesmo estabelecimento apresentaram sintomas leves de intoxicação alimentar, , sendo que estes haviam frequentado o restaurante em dias anteriores ao dia escolhido pela vítima mortal.

Em causa está um restaurante, aberto desde 2001, e um menu que tem um custo de 85 euros por pessoa. Acredita-se que na origem do sucedido esteja um arroz de cogumelos.

O responsável alemão Bernd Knöller emitiu um comunicado a informar que o estabelecimento ficará encerrado até ser revelada a causa de morte da mulher.

O caso já está a ser investigado pelas autoridades espanholas.

Fonte: Sol

startup Fair Meals incubada no Parque da Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto criou uma plataforma que permite a restaurantes e padarias venderem o excesso de fabrico, contribuíndo para o combate ao desperdício alimentar.

Carlos Pereira, coordenador em Portugal da empresa de base tecnológica em fase de desenvolvimento, explicou que o projecto, iniciado em 2016, tem como propósito "ajudar os serviços de alimentação a venderem o excesso produzido", permitindo a redução do prejuízo financeiro, assim como do desperdício alimentar.

Em Portugal, a startup conta conta com a parceria de 34 serviços alimentares, desde padarias, pastelarias e restaurantes, sendo que 32 parceiros se localizam no Porto, um em Lisboa e outro em Coimbra. A Fair Meals também opera na Alemanha.

A plataforma já desenvolvida é gratuita tanto para consumidores como para estabelecimentos, funcionando através de "ofertas de excedente" de alimentos. O proprietário do estabelecimento define o produto, a quantidade e o horário em que se encontra disponível para levantamento.

"Todas as ofertas que são colocadas na plataforma têm um desconto mínimo obrigatório de 20%. Definimos esse desconto porque não são refeições frescas, ou seja, produzidas na hora e porque o consumo não é feito no estabelecimento", esclareceu o responsável.

Fonte: Público

Cerca de 50% dos alimentos testados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), em 2016, continham resíduos de pesticidas, com valores de 3,8% acima dos limites legais.

Apesar da UE considerar os pesticidas e as substâncias ativas neles contidas um assunto de extrema importância no que toca à sua aprovação, limites e monotorização, a decisão sobre o processo de aprovação do herbicida glifosato em 2017 foi controversa.

Por este motivo e para melhor proteger a saúde dos cidadãos, o Parlamento Europeu (PE) quer medidas para melhorar a gestão do uso de pesticidas.

A 12 de fevereiro de 2019, o Parlamento aprovou então um relatório para uma melhor implementação da diretiva relativa à utilização sustentável de pesticidas. A diretriz visa promover a gestão integrada de pragas (IPM, na sigla em inglês) e métodos alternativos de controlo de pragas através de planos de ação nacionais, onde os países da UE estabelecem metas para reduzir os riscos e impactos da utilização de pesticidas.

Infelizmente, o relatório observou que apenas cinco países estabeleceram metas mensuráveis para o risco ou para a redução de pesticidas.

Ainda dentro do conjunto de medidas para melhorar a gestão do uso de pesticidas, foi criado um procedimento de aprovação de pesticidas mais transparente, nomeadamente através da nomeação de uma comissão especial (PEST) responsável.

Neste sentido, outras medidas foram votadas favoravelmente como sejam o melhor acesso a estudos sobre segurança da cadeia alimentar, a identificação de produtos químicos desreguladores endócrinos e, por último, promover alternativas tais como a produção biológica de alimentos.

Fonte: Parlamento Europeu

Já foi publicado o relatório anual da rede científica EFSA para a análise de risco de organismos geneticamente modificados (OGM) em 2018. O documento foi aprovado a 4 de fevereiro e publicado ontem no site oficial da EFSA.

De acordo com as principais conclusões, a rede de membros participou ativamente no encontro anual ao apresentar tópicos de relevância para a análise de risco de OGM e partilhando o seu conhecimento científico. Isto contribuiu para que o trabalho da EFSA neste setor fosse desenvolvido, contribuindo com comentários em diferentes aplicações tais como plantas geneticamente modificadas, análise de exposição na dieta humana, biologia sintética, entre outros.

Para consultar o relatório completo, por favor, clique aqui.

Fonte: EFSA

Ministro moçambicano diz que a UE rejeitou uma cláusula sobre fiscalização da captura feita pelas embarcações e que esse ponto tem travado um novo acordo desde 2015.

O ministro das Pescas de Moçambique acusou a União Europeia (UE) de falta de transparência nas negociações da pesca de atum nas águas daquele país lusófono, em entrevista à edição desta quarta-feira do jornal Notícias.

“Nós, como Moçambique, estamos abertos a retomar, mas devo garantir que quem parou com a negociação foram eles e, sempre que fomos à mesa, pediam que retirássemos as cláusulas de transparência”, detalhou o ministro.

A Lusa tentou obter esclarecimentos junto da delegação da UE em Moçambique, mas ainda não obteve resposta.

Fonte: Observador

A lota de Sagres obteve a certificação do sistema de gestão da segurança alimentar, pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), segundo o referencial ISO 22000, depois do mesmo processo ter sido concluído nas lotas de Póvoa de Varzim e Figueira da Foz em 2018.

No ano passado, foram investidos 130 mil euros no porto de pesca da Baleeira/Sagres, nomeadamente na instalação de nova plataforma flutuante e manutenção.

O processo de certificação do sistema de gestão da segurança alimentar será, ainda em 2019, alargado a mais três lotas: Viana do Castelo, Aveiro e Nazaré.

Sendo a higiene e a segurança alimentar do pescado um dos objetivos estratégicos da empresa que tem por objeto a exploração das referidas lotas, «reforçar as condições de segurança e qualidade alimentar através da requalificação dos edifícios e equipamentos e da melhoria dos procedimentos organizacionais, visando a criação de um sistema de gestão de segurança alimentar qualificado» é fundamental, revelam.

Deste modo, garante-se a aplicação das normas de segurança alimentar ao pescado transacionado nas lotas do continente português, assim como a sua rastreabilidade e a informação ao consumidor, de forma independente e imparcial.

Fonte: Barlavento

Uma equipa europeia liderada pelo Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, está a desenvolver um dispositivo com sensores que será integrado em cachos de uva e permitirá avisar o agricultor sobre qual a melhor altura para vindimar.

Assim, o INL e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC), através do projeto iGrape, têm vindo a desenvolver um dispositivo para medir remotamente o grau de maturação da uva e o stress hídrico da videira.

Pretende-se que seja criada uma tira com sensores que se coloca no cacho de uva ainda na fase do bago de ervilha. “Como são pequenos e autónomos, os sensores podem ser espalhados ao longo da vinha. Numa área de um hectare podemos ter uma dezena ou mais deste tipo de sensores”, explica Paulo Freitas, físico no Instituto Superior Técnico e vice-director-geral do INL.

Depois, nos meses antes da vindima, esses sensores enviarão informação sobre a maturação da uva para um posto na propriedade da vinha. Por fim, a informação chegará ao agricultor (por exemplo) através do telemóvel. O dispositivo terá uma bateria própria, pré-processamento de sinal e um módulo de comunicação sem fios.

Além de simples e remoto, espera-se que o dispositivo seja reutilizável e barato: estima-se que cada conjunto de sensores custe dez euros. “Se se comprar 100 para se espalhar pelas vinhas, fica em mil euros, o que já é um valor razoável”, exemplifica o físico.

O dispositivo poderá ainda vir a ser usado para detectar o nível de maturação de frutas em contentores ou armazéns.

Esta investigação irá decorrer nos próximos três anos, com o impulso do programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia.

Fonte: Público

A indústria alimentar atual é verdadeiramente global, envolvendo produtores e fornecedores de todas as partes do mundo. Além disso, os consumidores exigem uma maior transparência sobre a composição da comida que consomem.

No entanto, assegurar a rastreabilidade ao longo de toda a cadeia alimentar, da produção primária ao produto final pode ser um desafio. O número de intermediários e as várias localizações geográficas envolvidas fazem com que se forme uma rede extremamente complexa que requere sistemas de rastreabilidade cada vez mais sofisticados.

A introdução de métodos de rastreabilidade baseados no DNA veio trazer uma revolução na capacidade de identificação de muitos ingredientes em géneros alimentícios processados.

Um dos mais recentes métodos em análise alimentar é o sequenciamento de nova geração (NGS) que altera a abordagem analítica, permitindo a determinação da totalidade de espécies numa amostra ao invés de apenas um ingrediente ou um conjunto destes.

Ao contrário do sequenciamento pelo método Sanger que apenas origina uma sequência de DNA de uma amostra alimentar, o sequenciamento NGS permite gerar uma cadeia de DNA associada a cada ingrediente, o que o define como método de eleição para a identificação de produtos que contenham múltiplos ingredientes.

Apesar dos seus benefícios, os métodos baseados no DNA ainda estão limitados pela necessidade de amostras com integridade suficiente para análise. Em alguns produtos, nomeadamente os altamente processados, o DNA pode apresentar-se fragmentado ou até ausente o que dificulta a análise.

A base de dados associada ao método NGS deve também ser trabalhada de forma a assegurar uma maior confiança nos resultados obtidos, sobretudo ajustando e customizando esta base ao tipo de produto que o laboratório necessita analisar.

Fundamentalmente, o cenário da regulamentação deve adequar-se e promover o uso deste tipo de tecnologia, permitindo uma melhoria geral na autenticidade, segurança e rastreabilidade alimentar.

Fonte: Food Quality and Safety

Feed Additives Consumer Exposure Calculator (FACE), em português, calculadora de exposição de aditivos de origem animal, é uma ferramenta amiga do utilizador usada na estimativa da exposição, crónica ou aguda, a resíduos de aditivos animais e seus metabolitos, presentes em alimentos de origem animal para consumo humano.

Esta implementa a metodologia recomendada pelo Guia de análise de segurança de aditivos animais para o consumidor (Seção 4.3. Exposição ao consumidor) proposta pela EFSA. Funciona através de uma folha de excel onde é possível derivar doses seguras de exposição com base em estudos prévios.

O primeiro lançamento desta ferramenta ocorreu em maio de 2018 e desde então o sistema tem melhorado a sua base de dados ao integrar atualizações constantes de valores toxicológicos de matérias-primas cruas como por exemplo leite, carne, etc., aplicando o modelo RPC.

Para usar a ferramenta, é necessário proceder a registo. Deste modo, deve enviar um email para This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. com o seu primeiro e último nome, endereço de email e afiliação. Para saber mais sobre esta ferramenta, nomeadamente como funciona e quais os seus termos de utilização, por favor, clique aqui.

Fonte: EFSA