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No passado dia 14 de fevereiro, o Parlamento discutiu acerca de regras mais apertadas na rotulagem dos alimentos geneticamente modificados. Em consequência, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas explica o que são afinal estes alimentos com o objetivo de acalmar alarmismos.

"Os organismos geneticamente modificados são aqueles que sofrem alteração no seu material genético. Muitas vezes são chamados de transgénicos. O que acontece é que há introdução de um ou mais genes, uma alteração que acaba por ser do conjunto do seu material genético. Ora, os alimentos geneticamente modificados acabam por ser aqueles que são produzidos recorrendo a estes mesmos organismos geneticamente modificados.", clarifica Alexandra Bento.

Apesar da legislação europeia sobre estes alimentos, já estão presentes no mercado, sobretudo sobre a forma de óleos alimentares e algum tipo de bolachas com soja ou milho.

"O que acontece é que na rotulagem nutricional nós temos informação de que, porventura, aquele produto alimentar pode conter organismos geneticamente modificados se a proporção for superior a 0,9% dos ingredientes, ou seja, é uma fração pequena da totalidade dos ingredientes para poder ter no seu rótulo esta informação."

Neste sentido, existem propostas de identificação desta informação no rótulo independente da sua percentagem, além disto é também considerada a proposta de apresentação destas informações aos consumidores nos restaurantes.

"Parece-me que é muito oportuno termos mais informação para que os consumidores possam fazer escolhas mais informadas. Porém, não podemos deixar de lembrar que, muitas vezes, intensificarmos estas discussões pode, de alguma maneira, trazer uma imagem mais pesada e mais negativa para alimentos que anteriormente até eram escolhidos pelos consumidores e dar alguma perceção negativa em relação aos potenciais prejuízos para a saúde que podem nem existir."

A bastonária relembra que os produtos geneticamente modificados que estão neste momento no mercado foram sujeitos a testes para garantir a segurança alimentar.

Fonte: TSF

Segundo a ONU, cerca de 80 por cento de todo o lixo no mar tem origem em terra. Os restantes 20 por cento estão relacionados com atividades marítimas.

É a pensar na gestão ambiental e económica que o CiiMAR está a coordenar um programa de âmbito europeu, o NetTag. O trabalho visa a colocação de emissores com tecnologia GPS nas redes piscatórias, permitindo assim a localização destas no mar, mas também de pequenos robôs que se ocuparão da recolha.

O CiiMAR conta ver o projeto no terreno em 2021, quando cerca de 20 embarcações vão poder utilizar este sistema.

Este é um projeto bem-recebido pelos ambientalistas da Quercus tendo em conta muitos dos detritos que vagueiam no mar e que acabam nas redes de pesca. Um problema que cresce em gravidade quando as redes são dadas como perdidas.

Fonte: Rtp

Num artigo da Health Insider da BottomLine e em conversas com a Business Insider, Bill Marler, especialista em intoxicação alimentar, identificou alimentos a ser evitados durante uma viagem.

Um dos alimentos indicados foi precisamente água não tratada pois o consumo desta pode causar vómitos e diarreia derivado de possíveis contaminações de coliformes como a E. coli é exemplo. É possível ainda, em casos mais graves, a transmissão de giárdia, hepatite A e cólera.

É também desaconselhado o consumo de moluscos crus, tais como ostras cruas dado o crescimento microbiano crescente que acompanha o aumento da temperatura em águas globais.

Frutas e verduras pré-cortadas ou pré-lavadas devem do mesmo modo ser evitadas pois a oportunidade de contaminação é maior com a exposição direta do alimento ao contacto humano.

No caso de rebentos não cozinhados, os surtos são surpreendentemente comuns, com mais de 30 surtos bacterianos nas últimas duas décadas maioritariamente causados por Salmonella ou E. coli.

Apesar de o consumidor estar alerta para o perigo de carne mal passada, é importante realçar repetidamente que a carne precisa de ser cozinhada a 75ºC-80ºC para matar as bactérias. Mais ainda, ovos crus devem ser evitados.

Por último, é apresentado o risco associado ao consumo de bebidas não pasteurizadas, ignorar a pasteurização, uma etapa fundamental de segurança alimentar, significa um aumento do risco de contaminação por bactérias, vírus e parasitas.

Fonte: Sapo

A Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) publicou o 3º Relatório Anual sobre Agentes Microbianos para Uso em Animais. Os dados divulgados contemplam uma análise global e regional do período compreendido entre 2015 e 2017.

O relatório tem como objetivo informar sobre a compilação de dados selecionados de acordo com a metodologia definida, realizada em cada país no âmbito do uso de antimicrobianos em animais.

Para o efeito, a OIE desenvolveu um sistema voluntário de recolha de dados sobre o uso de agentes antimicrobianos em animais para o qual qualquer país pode contribuir.

O relatório apresenta conclusões tendo por base a participação de 155 países, demonstrando a relevância e a importância deste tema ao nível internacional.

Fonte: DGAV

A Direcção-Geral de Saúde procedeu à atualização das listas de produtos biocidas com Autorização de Venda (AV) emitida, disponíveis no ponto 2.1.1.1. Listas de produtos autorizados de acordo com o período transitório.

Mais informa que a listagem dos produtos biocidas autorizados pela DGS, para serem disponibilizados e utilizados no mercado nacional de acordo com as regras do Regulamento n.º 528/2012, se encontra disponível no sítio web da Agência Europeia dos Químicos (ECHA) devendo a pesquisa ser efetuada por tipo de produto biocida (Product-type) e para Portugal (Authorisation data - Market area).

Fonte: DGS

A doença do Panamá em bananas tipo Cavendish

  • Wednesday, 13 February 2019 16:51

A banana tem sido alvo de ataque por parte de um fungo, Fusarium oxysporum f. sp. cubense, responsável pela doença do Panamá nas plantações de banana do tipo Cavendish, a variedade de banana mais vendida (95%) no mundo.

Apesar dos tratamentos químicos aplicados, as plantações desta variedade continuam a ser destruídas a escala global através da disseminação do gene deste fungo.

Estas bananas são clones umas das outras, torna-as extremamente vulneráveis a doença. Além disso, são plantadas em monocultura, reduzindo por completo o pool genético.

Pelas razões acima mencionadas, a Cavendish é uma excelente candidata à aplicação da técnica de CRISPR. Esta permite modificar o DNA já existente, através de um corte em local definido, neste caso, na localização específica do gene causador de doença.

No entanto, a União Europeia ainda considera este tipo de transformação como criação de organismos geneticamente modificados o que veta a possibilidade de resolução desta doença no imediato. A sensibilização para o uso de ferramentas de edição genética como suporte ao setor agrícola é pois fundamental.

Fonte: Financial Times

Leite e bebidas vegetais: Serão idênticos?

  • Wednesday, 13 February 2019 15:35

É frequente ocorrer alergia na primeira infância às proteínas do leite de vaca, como a caseína é exemplo. Contudo, esta alergia é transitória e a tolerância ao leite acresce com o desenvolvimento imunitário e do aparelho digestivo das crianças.

Por outro lado, a intolerância à lactose está relacionada com a dificuldade do organismo, mesmo em adultos, em digerir e absorver a lactose pela diminuição ou ausência de produção da enzima lactase.

Existem várias alternativas ao leite comum, sendo que a oferta inclui bebidas vegetais de amêndoa, de soja, de cocô, à base de cereais, à base de leguminosas, entre outros.

As alternativas que outrora tinham como público-alvo alérgicos às proteínas do leite de vaca e/ou intolerantes à lactose, agora são moda e vastamente requisitadas em dietas à base de proteína vegetal.

A reputação do setor do leite vê-se ameaçada pela consciência colectiva da administração de antibióticos a bovinos e pela possível crueldade praticada aos animais, acrescido ao impacto ambiental da indústria dos lacticínios e o aumento de alergias e intolerâncias, muitas vezes auto-diagnosticadas.

A alimentação ansiosa que é praticada, resulta que compremos produtos pela ausência de determinados ingredientes do que pelo mérito e benefícios dos mesmos.

Por este motivo, menções como “sem açúcares”, “isento de lactose e glúten”, “baixo em gordura”, entre tantas outras, em bebidas vegetais emergentes promovem uma atitude céptica no momento do consumo do leite regular.

Assim, é importante enfatizar que ambas as alternativas são viáveis e ricas em nutrientes e que apesar de todos os conselhos nutricionais díspares, a última decisão recaí sobre o consumidor e aquilo que o faz sentir bem, adequando às suas necessidades nutricionais.

 

Fonte: The Guardian

A Comissão Europeia está a levar a cabo uma avaliação do quadro legislativo da EU em matéria de MCA, nomeadamente o Regulamento (CE) n.º 1935/2004.

O objetivo geral desta avaliação é, por um lado, saber em que medida o atual quadro legislativo da UE para os MCA é adequado à sua finalidade, e por outro, irá mostrar se a legislação produz os resultados esperados e se as suas ferramentas continuam ainda relevantes e coerentes.

Neste contexto foi lançada uma consulta, a decorrer entre 11 fevereiro e 6 de maio, a todas as partes interessadas, onde público em geral, operadores do sector e seus representantes, entre outros, podem participar.

Mais informação acerca da consulta, aqui.

Fonte: Comissão Europeia e DGAV

A Comissão Europeia aprovou a preparação de Saccharomyces cerevisiae NCYC R404 como aditivo em alimentos para vacas leiteiras após conclusão de que esta não tem efeitos adversos na saúde animal, na saúde humana nem no ambiente.

A decisão foi tomada através do Regulamento de Execução (UE) 2019/146 da Comissão, de 30 de Janeiro de 2019.

O pedido feito à Comissão refere-se à autorização de uma preparação de Saccharomyces cerevisiae NCYC R404 como aditivo em alimentos para vacas leiteiras, a classificar na categoria de aditivos designada por “aditivos zootécnicos”.

Concluiu-se igualmente que o aditivo poderá melhorar a produção de leite das vacas leiteiras pelo que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos não considera necessário estabelecer requisitos específicos de monotorização pós-comercialização.

Fonte: Agricultura e Mar

A Unidade de Controlo Costeiro da GNR, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, apreendeu, no passado sábado, na Gafanha da Encarnação, Ílhavo, quase uma tonelada de ostras e equipamento utilizado no manuseamento, tratamento e seleção de moluscos bivalves vivos, num valor que atingirá os 81 mil euros.

Desta ação, foram elaborados dois autos por contraordenação dada a falta de licenciamento do local, bem como pela posse indevida de bivalves, sem os respetivos documentos sanitários.

Além de 905 quilos de ostra, 532 sacos ostrícolas, meio milhar de sacos de rede plástica, 500 cilindros de plástico e 150 caixas de madeira para embalamento de ostras, foram ainda apreendidos alguns equipamentos tais como um tanque de arrefecimento com motor acoplado de oxigenação e circulação de água, um tanque de metal para conservação e estágio de ostras e ainda diversos equipamentos de tratamento, calibragem e separação de ostras.

Fonte: Notícias de Aveiro