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Mais de 600 veículos foram inspecionados esta manhã pela ASAE. Está em curso uma operação a nível nacional para analisar as condições de transporte de alimentos.

Em declarações à RTP, o inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Pedro Portugal Gaspar, disse que o objetivo é garantir "que no transporte sejam asseguradas as condições de segurança dos bens alimentares".

A operação em curso da ASAE estende-se de Bragança a Faro em mais de 45 pontos. Mais de 130 inspetores estão envolvidos nesta operação que começou às 06h30 de hoje e só termina amanhã à mesma hora.

De acordo com este responsável da ASAE, a operação de controlo de mercadorias visa assegurar a segurança dos produtos sejam eles económicos ou alimentares.

"A ASAE tem a responsabilidade de assegurar a segurança dos produtos desde a produção até ao retalho. Nós estamos a inspecionar a sua fase intermédia, ou seja, a do transporte. Claro que estamos a ter mais atenção à parte alimentar porque têm outras condições de exigibilidade e da salvaguarda da segurança alimentar e que merece mais a nossa preocupação", disse.

Fonte: RTP Notícias

Mais de 300 veículos foram inspecionados e mais de 200 quilos de bivalves foram apreendidos esta quinta-feira de manhã durante uma operação da ASAE que ainda está a decorrer em todo o país.

Em declarações à agência Lusa, o inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Pedro Portugal Gaspar, adiantou que a operação começou cerca das 6h30 e terá a duração de 24 horas. “Vai estender-se até às 6h30 do dia seguinte [sexta-feira]. A operação estende-se de Bragança a Faro em mais de 45 pontos e envolve mais de 130 inspetores, o que significa que está na rua grande parte do dispositivo da ASAE”, disse.

Desde as 6h30 desta quinta-feira, até cerca das 9h30, foram, segundo Pedro Portugal Gaspar, inspecionados mais de 300 veículos e instaurados meia dúzia de processos de contraordenação. “Tivemos também uma apreensão acima de 200 quilos de moluscos, bivalves. Aqui está um exemplo de um produto tipicamente com alguma perigosidade”, disse.

De acordo com o responsável, esta operação de controlo de mercadorias visa assegurar a segurança dos produtos sejam eles económicos ou alimentares. “A ASAE tem a responsabilidade de assegurar a segurança dos produtos desde a produção até ao retalho. Nós estamos a inspecionar a sua fase intermédia, ou seja, a do transporte. Claro que estamos a ter mais atenção à parte alimentar porque têm outras condições de exigibilidade e da salvaguarda da segurança alimentar e que merece mais a nossa preocupação”, explicou.

O inspetor-geral adiantou que durante a operação estão a ser verificadas as condições higieno-sanitárias, das temperaturas no transporte de frescos, bem como as guias de transporte.

Fonte: Observador

Estudos têm vindo a provar que as microfibras sintéticas, como o poliéster e o acrílico, são uma das maiores fontes de poluição dos oceanos do mundo. Devido ao seu tamanho, interferem na cadeia alimentar, ao serem facilmente consumidas por peixes e outros animais.

Tudo começa com a lavagem da nossa roupa, onde são libertadas pequenas fibras, que percorrem e escapam nos sistemas de tratamento de águas residuais. Libertadas para o oceano, onde são facilmente consumidas por peixes e outros seres marinhos, as microfibras sintéticas causam particular preocupação, pois põem em causa a cadeia alimentar, como explica o estudo da equipa de investigação de Santa Barbara, da Universidade da Califórnia.

Assim, as microfibras absorvidas pelos peixes são, inevitavelmente, ingeridas por quem os consome. No topo da cadeira alimentar, estamos nós.

A indústria têxtil, que tem a possibilidade de ajudar a travar o problema, tem sido lenta a responder, de acordo um relatório lançado na passada terça feira pelo projeto “Mermaids”, um consórcio de investigadores e especialistas do setor têxtil europeu. O relatório recomenda mudanças à indústria, como a utilização de proteções que diminuam esta libertação de fibra.

Maria Westerbos, diretora da “Plastic Soup Foundation”, uma organização sem fins lucrativos e parceira do projeto “Mermaids”, pede à indústria têxtil para seguir as recomendações do relatório.

Até agora quase não vimos nenhum esforço por parte da indústria têxtil para resolver o problema na fonte”, disse em declarações ao The Guardian.

Face aos resultados que se têm vindo a descobrir, várias são as empresas que tentam, em parte, resolver o problema. Uma empresa alemã criou “Guppy Friend”, um saco colector de fibra que mantém os sintéticos enquanto os lava. Também “Cora Ball”, que recentemente conseguiu reunir fundos através do site “Kickstarter”, é lançada para a máquina de lavar e atrai e entrelaça as fibras. De momento não é possível quantificar se serão bem sucedidos.

Natalia Ivleva, professora no Instituto de Hidroquímica, na Universidade Técnica de Munich afirma que “conhecer a extensão da contaminaçao do microplástico é crucial para surgirem ideias reais e regulamentações que as implementem”.

Fonte: Observador

Os cientistas da Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (AESA) desenvolveram uma forma de estimar com maior precisão a exposição dos consumidores às enzimas utilizadas na produção alimentar, melhorando a sua avaliação de segurança, conforme exigido pela legislação da União Europeia.

As enzimas são moléculas de proteína que catalisam reações químicas, que são utilizadas na produção de alimentos como pão e cerveja desde há séculos.

Estas são consideradas não tóxicas, uma vez que são produzidos naturalmente por organismos vivos e estão presentes nos ingredientes utilizados para produzir alimentos. No entanto, atualmente muitos alimentos também são feitos com recurso a enzimas alimentares produzidas industrialmente. Estas enzimas são extraídas de tecidos vegetais e animais ou produzidas por fermentação de microrganismos.

Neste sentido, «desenvolvemos uma ferramenta de exposição que pode ser adaptada a cada processo alimentar que envolva enzimas alimentares. A ferramenta usa fatores de conversão técnica, o que significa que podemos combinar dados de consumo de alimentos com os níveis de uso de enzimas e levar em conta o nível de transferência de enzimas alimentares em produtos alimentares», explica Christina Tlustos, especialista da AESA, em comunicado.

«Ao harmonizar os níveis de uso de enzimas alimentares e os dados de consumo de alimentos, podemos estimar a exposição do consumidor a essas substâncias com muito mais precisão do que antes».

A mesma metodologia será aplicada a todas as restantes aplicações de enzimas alimentares programadas para avaliação pela EFSA.

Fonte: Atlas da Saúde

A ASAE realizou uma "operação relâmpago" de inspecção a restaurantes em várias zonas de Lisboa, da qual resultou a suspensão de actividade de 10 estabelecimentos, devido ao não cumprimento de requisitos de higiene.

Segundo um comunicado da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, a operação foi "direcionada a estabelecimentos de restauração localizados nas Avenidas Novas, Cais de Sodré e Algés que dispõem de uma oferta diversificada ao nível da restauração e em áreas de afluência turística, por forma a garantir a Segurança Alimentar e a Saúde Pública dos consumidores bem como a realização de práticas comerciais legais".

"Como resultado da acção foram fiscalizados 70 operadores económicos tendo sido instaurados 38 processos de contra-ordenação e 1 processo-crime, com a suspensão de atividade de 10 operadores económicos por falta de requisitos de higiene e apreendidos cerca de 170 Kg de géneros alimentícios por género alimentício anormal avariado e ainda, um instrumento de pesagem", relata a Autoridade, que não identifica os restaurantes visados.

Outras questões detectadas foram a "falta de implementação do HACCP [Sistema de análise de perigos e controlo de pontos críticos], falta de afixação de avisos obrigatórios designadamente venda de bebidas alcoólicas e tabaco, incumprimento relativos ao Livro de Reclamações, falta de comunicação prévia no âmbito do exercício da actividade, falta de controlo metrológico, entre outras".

Fonte: Negócios

O “mapa” da língua humana dividia-se em quatro (ácido, salgado, doce e amargo) até o umami, sabor descoberto, em 1908, pelo japonês Kikunae Ikeda, ser reconhecido pela comunidade científica, no início dos anos 2000, como o quinto paladar.

Em japonês, é sinónimo de “delicioso” e está presente em alimentos ricos em substâncias químicas (glutamato, inosinato ou guanilato), como sejam o queijo parmesão, batatas fritas, presunto, tomate ou cogumelos. O que o umami faz é realçar o sabor dos alimentos ao aumentar a salivação que dissolve os componentes solúveis do sabor.

Para atingir esse paladar, a indústria alimentar tem utilizado glutamato monossódico, também conhecido como E-621: um aditivo por fermentação bacteriana natural.

A Universidade Aberta da Catalunha (UOC, na sigla catalã) analisou os últimos estudos neste âmbito e revelou que o uso de glutamato na indústria alimentar multiplicou-se 15 vezes nos últimos quarenta anos e tem tendência para crescer. Segundo dados da Market Research, prevê-se que em 2020 a utilização desta substância gere receitas de 5.600 milhões de euros, o que significa uma taxa de crescimento anual de 4,5%.

"A chave do sucesso desta substância é que funciona muito bem na indústria alimentar, porque realça o sabor dos alimentos", diz Jesús Fernández-Tresguerres, professor de Fisiologia e Endrocrinologia Experimental na Universidade Complutense de Madrid.

Fernández-Tresguerres conduziu um estudo para observar o efeito desta substância em animais recém-nascidos e os resultados foram evidentes: "uma alta ingestão de glutamato pode destruir neurónios responsáveis por controlar o apetite, pelo menos em recém-nascidos, assim como a produção hormonal durante o crescimento."

O consumo de glutamato também provoca mudanças comportamentais. A ingestão de alimentos com esta substância impede o funcionamento de mecanismos de inibição de fome, o que explica a sensação de vício, diz o professor. Um estudo de 2008 demonstrou que as pessoas que consomem produtos com glutamato estão mais propensas a voltar a consumir esses alimentos.

Podemos encontrar esta substância em praticamente todos os alimentos processados, incluindo os produtos destinados a crianças. Bolachas, snacks, batatas fritas, sopas em pó, pizzas, salsichas, condimentos e arroz, são alguns exemplos.

Não existem estudos que concluam que o aditivo seja responsável pelo desenvolvimento de doenças, mas o consumo de glutamato está, para já, associado à obesidade. No entanto, os níveis sal, gordura saturada e açúcar adicionado que atribuem aos alimentos um sabor agradável e viciante, podem ser prejudiciais a crianças e pessoas com doenças cardiovasculares e metabólicas.

Fonte: Visão

Quase três quartos de bolos e outros alimentos à base de arroz destinados a bebés e crianças jovens contêm níveis perigosamente elevados de arsénico que têm sido associados a problemas de saúde, incluindo cancro.

Os resultados levantam dúvidas sobre a eficácia das regras da União Europeia, introduzidas no ano passado com o objetivo de reduzirem a quantidade de produtos químicos tóxicos que podem prejudicar o desenvolvimento físico e mental do bebé.

De acordo com a pesquisa realizada pelos especialistas da Universidade Queen's de Belfast, os níveis perigosos de arsénico inorgânico são também encontrados, frequentemente, em crianças que foram criadas com leite de fórmula, especialmente em versões não lácteas.

"Esta pesquisa demostrou uma evidência direta de que os bebés estão expostos a níveis ilegais de arsénico, apesar da regulamentação da União Europeia para abordar especificamente o desafio da saúde", disse Andy Meharg, o professor de ciências da planta e do solo da Universidade, que liderou o estudo.

"Os bebés são particularmente vulneráveis aos efeitos nocivos do arsénico, que podem impedir o desenvolvimento saudável, o crescimento, o QI e o sistema imunitário da criança”, acrescenta.

O professor refere ainda que "produtos como bolos e cereais de arroz são comuns na dieta do bebé. Este estudo descobriu que quase três quartos dos bolos, especificamente comercializados para crianças, excederam a quantidade máxima de arsénico".

“Pouco mudou desde a lei da Comissão Europeia”

A Comissão Europeia introduziu novas regras, em janeiro de 2016, estabelecendo a quantidade máxima legal de arsénico inorgânico que os fabricantes de alimentos podem colocar no arroz e noutros produtos à base do mesmo. Contudo, Meharg e os outros investigadores descobriram que a composição de alimentos à base de arroz não é saudável, apesar da mudança.

De acordo com o estudo publicado na revista científica “Plos One”: "pouco mudou desde que esta lei foi aprovada, e 50 por cento dos produtos de arroz infantil ainda contêm um nível ilegal de arsénico inorgânico”.

Já a Agência "Food Standards" é da opinião que "é impossível eliminar o arsénico da nossa comida. No entanto, ter muito arsénico na nossa dieta pode ser prejudicial para a saúde".

O arroz contém, normalmente, dez vezes mais arsénico inorgânico do que outros alimentos e o seu consumo tem sido associado a problemas de desenvolvimento, diabetes, danos no sistema nervoso e problemas cardíacos.

Os autores disseram que havia uma necessidade urgente dos fabricantes de alimentos reduzirem a quantidade de arsénico nos seus produtos destinados a bebés e crianças. Já os pais devem procurar os produtos de arroz com o menor teor de arsénico "para proteger este grupo vulnerável".

Meharg e os seus colegas basearam as suas descobertas em amostras de urina coletadas em 79 crianças, testadas antes e depois do desmame, e ainda na análise de produtos de marca não identificados.

“Os produtores de alimentos podem reduzir os níveis de arsénico até 85 por cento se percolarem o arroz antes de usá-lo”, disse o investigador.

"Medidas simples podem ser tomadas para reduzir drasticamente o arsénico nesses produtos. Por isso, não há desculpa para os fabricantes venderem produtos alimentares para bebés com estes níveis nocivos desta substância cancerígena", acrescentou.

“Os alimentos têm níveis de arsénico compatíveis com os da União Europeia”

A Agência “Food Standards” recomenda que "os consumidores comam uma dieta equilibrada, variada e saudável. Arroz e produtos de arroz podem fazer parte disso, inclusive para crianças pequenas. No entanto, nós aconselhamos que as crianças e crianças pequenas não devem subsitituir o leite materno, a fórmula infantil ou o leite de vaca por bebidas de arroz".

A Associação Britânica Especialista em Nutrição (BSNA), representante dos fabricantes de alimentos complementares destinados a crianças com menos de três anos, insistiu que se os produtos dos seus membros fossem testados agora, eles seriam compatíveis com os níveis de arsénico da União Europeia. Referindo que os alimentos estudados foram adquiridos em fevereiro de 2016, um mês depois da nova política entrar em vigor.

Um porta-voz da Associação garante que "a segurança dos produtos é a principal prioridade para os membros da BSNA. Os fabricantes selecionam cuidadosamente e rigorosamente todas as suas matérias-primas para garantir que são seguras e que se encontram estritamente em conformidade com os regulamentos de segurança alimentar atual. A indústria tem vindo a trabalhar proativamente na redução dos níveis de arsénico nos alimentos. A Associação trabalha em toda a indústria e com os reguladores do Reino Unido e da Europa".

Fonte: RTP Notícias

A DGAV informa que é publicada, através do Ofício Circular n.º 6/G/2017, a lista de substâncias de base presentemente aprovadas a nível comunitário, no quadro da implementação do REG. (EU) n.º 1107/2009, do PE e do Conselho de 21 de outubro, relativo à colocação de produtos fitofarmacêuticos no mercado, a qual será actualizada sempre que uma substância de base for aprovada a nível comunitário.

As substâncias de base enumeradas e respetivas preparações, embora não sendo produtos fitofarmacêuticos nem podendo ser colocadas no mercado e rotuladas como tal, podem ser utilizadas na proteção das culturas, nos termos e condições previstos na referida lista, não carecendo de qualquer autorização da DGAV para a sua comercialização e utilização.

Faça login no Qualfood para aceder à legislação relacionada.

Fonte: DGAV

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou hoje ter apreendido 42 toneladas de produtos alimentares de origem animal, num entreposto frigorífico não licenciado, na zona de Braga.

Em comunicado, a ASAE adianta que, em resultado da operação, foi determinada "a suspensão imediata" da atividade de armazenagem, uma vez que se trata de instalações não licenciadas para o efeito.

A operação de fiscalização, em que foram apreendidos os produtos cárneos ultracongelados, com um valor que ronda os 178 mil euros, foi realizada pela Unidade Regional do Norte da ASAE, no âmbito da segurança alimentar e combate à economia paralela.

Fonte: TVI 24

Mais de 300 mil latas de conserva de peixe foram apreendidas em Portugal numa operação da Interpol e Europol que visou comida e bebida adulterada, levando à apreensão de 26 milhões de litros de álcool em todo o mundo.

A operação conjunta da Interpol e da Europol a nível global permitiu encontrar 230 milhões de euros de alimentos e bebidas contrafeitos, anunciou esta terça-feira a organização internacional de polícia criminal.

Em Portugal, foram apreendidas 311 mil latas de conserva de peixe que foram introduzidas numa fábrica de transformação que tinha a sua licença revogada por recondicionamento fraudulento das embalagens, refere a agência France Presse.

Esta operação da Interpol e Europol desenvolveu-se em 61 países, de dezembro de 2016 a março de 2917. Levou à apreensão de perto de 26 milhões de litros de álcool adulterado, mais de 9.800 toneladas de alimentos e 26,4 milhões de litros de produtos perigosos.

A operação implicou o envolvimento de polícia, alfândegas e serviços inspetivos e foi conduzida em lojas, mercados, aeroportos, portos e zonas industriais.

Fonte: TVI 24