É o segundo queijo mais popular em França e um dos mais vendidos no mundo inteiro, mas o verdadeiro queijo Camembert pode estar a desaparecer. Aliás, a questão nem é a extinção do queijo originário da vila com o mesmo nome na região francesa da Normandia, mas sim a deturpação da receita, como explicou um dos autores do livro “A Reinvenção da Roda”, Francis Percival, à agência Bloomberg.
São produzidos anualmente 360 milhões de queijos Camembert em França, mas um olhar atento para a consistência e até cor do produto poderá revelar as falsificações. Tal como o Brie, o famoso Camembert é um queijo suave, com um centro espesso e cremoso.
A casca – que, ao contrário do que muitos defendem, deve ser comida – deve ser ligeiramente acastanhada. Se for demasiado brilhante e branca, significa que é uma versão industrial. Demasiado castanha e o queijo poderá estar estragado.
Uma forma mais simples de encontrar o produto original, o Camembert de Normandie, é procurar o carimbo que indica denominação de origem protegida (ou L’appellation d’origine protégée – AOP – em francês).
Para ganhar a denominação, o Camembert de Normandie tem de ser feito com leito não pasteurizado e um teor de gordura de pelo menos 38% provenientes de vacas da província da Normandia, alimentadas em condições estritas com erva e feno de pastagens locais. As vacas são mugidas manualmente com uma técnica específica e o leite não pode ser transportando mais do que uma determinada distância.
Mas saber identificar o produto genuíno não quer dizer que seja mais fácil de o encontrar. Dos 360 milhões de queijos produzidos todos os anos, apenas quatro milhões, ou seja pouco mais de 1%, seguem a receita e as regras de origem, de acordo com os dados da Bloomberg.
Fonte: Agroportal
Uma intoxicação alimentar fez dois mortos e pelo menos 725 vítimas num campo para refugiados perto de Mossul, no Iraque, anunciou hoje o ministro da Saúde iraquiano, em mais um desenvolvimento na crise diplomática no Médio Oriente.
Uma mulher e uma rapariga morreram e pelo menos mais 200 pessoas tiveram de ser levadas das tendas no deserto para hospitais na cidade de Irbil, no Iraque, depois de terem comido a ‘iftar’, uma refeição que interrompe o período de jejum levado a cabo pelos muçulmanos entre o amanhecer e o pôr-do-sol.
Um deputado iraquiano e a estação televisiva nacional da Arábia Saudita acusaram uma instituição de caridade do Qatar de ser a responsável pela entrega da comida estragada, mas estas alegações estão ainda por comprovar de forma independente e os responsáveis qataris não comentaram ainda a situação.
O ministro da Saúde do Iraque, Adila Hamoud, disse à Associated Press que 752 pessoas ficaram doentes depois de comerem uma refeição na noite anterior, no campo Hassan Sham U2, cerca de 20 quilómetros a leste de Mossul.
Segundo as informações que vão chegando às agências de notícias internacionais, a comida, que incluía arroz, molho de feijão, carne, iogurtes e água, foi preparada num restaurante em Irbil por uma ONG local, a Ain el Muhtajeen, vinda de uma doação da instituição de caridade do Qatar conhecida como RAF.
Fonte: Observador
As exportações portuguesas da fileira agroalimentar estão a crescer a duplo dígito nos primeiros meses de 2017. A estratégia das empresas está a virar para nichos de mercado nos quais as opções de compra do consumidor se fazem pela procura de qualidade e não pelo preço.
As exportações portuguesas da fileira agroalimentar disparam 16,4% nos primeiros três meses deste ano, face ao período homólogo de 2016, nas contas da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). No conjunto dos últimos cinco anos, as vendas de bens agroalimentares e bebidas para o exterior registaram um crescimento médio anual de 5,4%. O número de empresas desta fileira a vender para fora das fronteiras também está a aumentar. As 4106 empresas exportadoras registadas em 2011 cresceram para 4644 em 2015. “Este aumento de 538 empresas em cinco anos pode parecer modesto mas se pode esquecer que o processo de internacionalização, para quem está a dar os primeiros passos, na sua maioria pequenas e médias empresas, assume um desafio extremamente exigente quer do ponto de vista produtivo quer da estrutura organizacional”, comenta em entrevista ao Hipersuper fonte oficial da AICEP. É preciso conhecer a fundo o ‘modus operandi’ de cada mercado, a informação de índole cultural, as condições legais de acesso aos mercados – as barreiras alfandegárias (taxas aduaneiras) e não alfandegárias (certificações) -, assim como definir uma eficiente política de preços e escolher o mais adequado parceiro logístico e financeiro, essenciais à materialização do negócio, aconselha.
A diversificação de mercados é um dos grandes desafios para as exportações nacionais de uma forma global e no setor agroalimentar em particular já se nota desde 2015 a tendência de redução da dependência dos tradicionais mercados de exportação, à qual não é certamente alheia a quebra de vendas para Angola. “A dependência de um só mercado, assim como de um único cliente dentro do mesmo mercado, vulnerabiliza a presença das empresas exportadoras no palco internacional. No âmbito dos Sistemas de Incentivo Financeiros de apoio à internacionalização das PME (Pequenas e Médias Empresas), uma das condições de elegibilidade é a diversificação de mercados e a quantificação clara dos objetivos de venda em cada um”. Em cinco anos, as exportações alimentares conquistaram 21 novos mercados de destino para um total de 153 países em 2016. Já as exportações agrícolas têm 13 novos destinos para um total de 174 no final do ano passado.
Quer os tradicionais mercados de exportação – na sua maioria na Europa – quer as novas geografias trazem oportunidades de crescimento para a fileira agroindustrial. Mas é preciso aumentar o índice de notoriedade dos produtos, sobretudo nos novos mercados. “A estratégia deve passar pela aposta em nichos de mercado nos quais as opções de compra dos consumidores se faz pela perceção e busca da qualidade dos produtos e não pelo preço”, aconselha a AICEP.
Os cinco principais clientes da agroindústria:
A COSEC – Companhia de Seguros de Crédito nota um aumento da necessidade cobertura de risco não só em mercados tradicionais como em novos palcos de exportação. “Os principais mercados externos em termos de garantias concedidas pela COSEC continuam a ser os tradicionais: Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Itália, pese embora seja visível por parte dos clientes um esforço de diversificação para mercados da América Latina e África e uma renovada aposta em outros parceiros europeus.
“Os produtos com garantia do Estado português são também um complemento muito importante para a expansão das empresas portuguesas em mercado de risco político, que têm apresentado maiores taxas de crescimento e melhores oportunidades de negócio mas também um maior risco”.
Espanha, França, Angola, Reino Unido e Itália são respetivamente os principais clientes da fileira agroalimentar que, em 2016, vendeu um total de 5,9 mil milhões de euros para o exterior. Em 2016, as exportações aumentaram para todos estes países, com exceção de Angola. Espanha recebeu 36% do total de exportações deste setor, um total de 2,1 mil milhões de euros em compras a Portugal. Segue-se França que compra 9% do total de exportações da fileira e no ano passado gastou 543 milhões de euros em bens agroalimentares portugueses.
Vinho, pescado, azeite, conservas e hortofrutícolas são os produtos mais exportados. No ranking mundial de exportação de vinho o nosso País ocupa a 9ª posição com uma quota de mercado de 2,58%. Já na lista dos principais exportadores mundiais de azeite e preparados de tomate, Portugal ocupa a 5ª posição, com uma quota de 6,64% e 5,13%, respetivamente.
Fonte: ANIL
Na passada sexta-feira foi publicado o Decreto-Lei 62/2017, que reúne a disciplina relativa à composição, rotulagem e comercialização do leite e do leite utilizado como ingrediente nos produtos lácteos, transpondo a Diretiva (UE) n.º 2015/2203.
Tratando-se em todas estas matérias de produtos lácteos, cujo destino é a alimentação humana, e em que a informação a prestar ao consumidor se constitui como fator essencial da respetiva regulamentação, razões de simplificação legislativa e facilidade de apreensão por todos os potenciais destinatários recomendam a sua reunião num só diploma.
Faça login no Qualfood para consultar os diplomas aqui referidos e toda a informação associada!
Fonte: DRE
Foi aprovada a Estratégia Nacional para a Agricultura Biológica e o Plano de Ação para a produção e promoção de produtos agrícolas e géneros alimentícios biológicos.
Foi ainda criado o Observatório Nacional da Produção Biológica que tem como principais funções avaliar e apresentar propostas de revisão da Estratégia Nacional para a Agricultura Biológica.
Com estas medidas, será esperada uma produção agrícola mais amiga do ambiente, uma generalização da produção e preços mais baratos e ainda e principalmente, uma oferta alimentar mais amiga da saúde os Portugueses.
Fonte: Nutrimento
Caro(a) Cliente Qualfood, pretende exportar géneros alimentícios de origem não animal?
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Fonte: DGAV
Na sequência dos focos de Febre Aftosa ocorridos no Norte de África, a DGAV emitiu uma nota informativa n.º 1/2017/FA com as medidas preventivas e de biossegurança dirigidas aos produtores, comerciantes, industriais, transportadores e médicos veterinários e todos os que lidam com efetivos bovinos, ovinos e caprinos.
Fonte: DGAV
A DGAV atualizou o mapa bem como a lista de Freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante a Trioza erytreae.
Fonte: DGAV
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica apreendeu, em Lamego, 38 toneladas de carne, suspendeu a atividade do estabelecimento onde foi encontrada e deteve um dos seus responsáveis, anunciou a entidade, neste sábado.
Foram apreendidas 35 toneladas de carne, por falta de licenciamento, ausência de Número de Controlo Veterinário (NCV) e de número de operador e recetor, e ainda três toneladas de carne imprópria para consumo e com falta de rastreabilidade, representando um valor de mais de 61 mil euros, consta num comunicado da ASAE.
Este foi o resultado de uma ação de fiscalização realizada esta semana, após a investigação num armazém de produtos alimentares congelados e refrigerados, no concelho de Lamego.
A atividade do estabelecimento, aponta a ASAE, "foi suspensa e foi detido um responsável da firma pelo crime de comercialização de produtos anormais avariados".
Os técnicos da Autoridade verificaram que caixas de alguns produtos tinham rótulos com data de validade ultrapassada e uma segunda etiquetagem com nova data de congelação e de validade para "assim poderem ser novamente colocados no mercado".
Fonte: TVI 24
A Comissão Europeia autorizou a utilização de uma preparação da estirpe DSM 11798 de microrganismos da família Coriobacteriaceae como aditivo em alimentos para todas as espécies aviárias. Aquela preparação estava já autorizada como aditivo para alimentos de suínos. A autorização foi dada através do Regulamento de Execução (UE) 2017/930 da Comissão, de 31 de maio de 2017.
Diz o documento que foi entregue “um pedido para uma nova utilização de uma preparação da estirpe DSM 11798 de microrganismos da família Coriobacteriaceae e para uma alteração dos termos da actual autorização para os suínos”. O pedido refere-se à autorização de uma nova utilização da preparação da estirpe como aditivo em alimentos para todas as espécies aviárias, a classificar na categoria de aditivos designada por “aditivos tecnológicos”, e à alteração dos termos da actual autorização para suínos a fim de alargar a utilização a todos os tricotecenos.
Substância segura
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos concluiu, no seu parecer de 7 de Dezembro de 2016, que, nas condições de utilização propostas, a preparação da estirpe DSM 11798 de microrganismos da família Coriobacteriaceae “não tem efeitos adversos na saúde animal, na saúde humana nem no ambiente”.
Aquela Autoridade reconheceu ainda que a preparação da estirpe “tem a capacidade de reduzir o desoxinivalenol (DON) nos alimentos contaminados”. A Autoridade concluiu que a preparação tem capacidade para reduzir o grupo 12,13-epóxido num número representativo de tricotecenos e noutras micotoxinas com o mesmo tipo estrutural, independentemente da espécie ou categoria de animais que recebe os alimentos contaminados.
Fonte: Agroportal
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