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Uma declaração conjunta da UE e dos EUA afirmou que as duas partes iriam «simplificar os requisitos para os certificados sanitários».

A Comissão Europeia afirmou que não há qualquer possibilidade de negociar regras ou normas sanitárias e fitossanitárias (SPS), considerando esta área uma «linha vermelha clara».

No entanto, a UE e os Estados Unidos pretendem estudar formas de resolver questões SPS de longa data.

A declaração baseia-se num acordo alcançado pela presidente Ursula von der Leyen e pelo presidente Donald Trump no final de Julho.

A UE proíbe a importação de carne de bovinos tratados com hormonas promotoras do crescimento. Alguns produtores de carne bovina nos Estados Unidos tratam o gado com hormonas promotoras do crescimento, pelo que esta carne não pode ser vendida na Europa.

Nos EUA, são aplicadas lavagens à base de cloro para reduzir os agentes patogénicos de origem alimentar, como a salmonela, nas carcaças de frango. A Europa proíbe a importação de aves tratadas com cloro.

A União Europeia pretende conceder acesso preferencial ao mercado para uma variedade de produtos hortícolas e agrícolas dos EUA, incluindo frutos secos, produtos lácteos, frutas e legumes frescos e processados, alimentos processados, sementes para plantação, óleo de soja e carne de porco e bisonte.

O grupo, que representa agricultores e cooperativas agrícolas na Europa, afirmou que o acordo concede um melhor acesso ao mercado para os produtos agroalimentares dos EUA, enquanto os produtores da UE ficam sujeitos a tarifas mais elevadas.
"Este resultado unilateral não só é injustificado, como também é profundamente prejudicial para um setor que já se encontra sob pressão devido ao aumento dos custos, às restrições regulamentares e à crescente concorrência global. Qualquer flexibilidade concedida às regras SPS ou à certificação sanitária para os EUA não deve ser feita à custa das normas de produção ou dos agricultores da UE."

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Food Safety News

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da Unidade Operacional de Faro e Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, realizou uma operação de prevenção criminal focada na verificação do cumprimento das normas aplicáveis à comercialização de géneros alimentícios contendo extratos da planta Cannabis Sativa, na região do Algarve.

A ação teve como principal objetivo verificar o cumprimento dos requisitos em matéria de composição, rotulagem, alegações de saúde e autorização de utilização de novos alimentos, incluindo novas substâncias psicoativas, nos termos da legislação nacional e europeia.

Como balanço, foram apreendidas mais de 550 embalagens de géneros alimentícios, incluindo bolachas, gomas, chupa-chupas, chás, pastilhas elásticas, refrigerantes, óleos e suplementos, 9kg de produtos alimentares e 120 litros de cerveja, que ostentavam, na rotulagem, a presença de extratos da planta Cannabis Sativa, como canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC).

 Da ação resultou a instauração de 6 processos-crime pela comercialização de géneros alimentícios falsificados e corrupção de substâncias alimentares.

Foram ainda instaurados 2 processos de contraordenação pelo incumprimento das regras de rotulagem, nomeadamente, a falta de tradução para a língua portuguesa das indicações obrigatórias.

Um indivíduo foi constituído arguido e sujeito à medida de coação de Termo de Identidade e Residência.

Os extratos de Cannabis Sativa com concentrações de canabidiol (CBD) são considerados novos alimentos e, como tal, ao abrigo do Regulamento da EU, carecem de avaliação de segurança para aferir os potenciais riscos para a vida ou integridade física dos consumidores.

A ação foi realizada com a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Albufeira.

Fonte: Grande Consumo

O sector agrícola da União Europeia celebrou, em 2024, um crescimento significativo na produção de legumes frescos, incluindo meloas, atingindo um total de 62,2 milhões de toneladas. Este valor, divulgado pelo Eurostat, representa um aumento de 6% relativamente ao ano anterior, quando o volume colhido foi de 58,8 milhões de toneladas. Os dados mais recentes assinalam não só o vigor do sector agrícola europeu, como também a sua capacidade de adaptação às exigências do mercado e às condições climatéricas de cada região.

Entre os principais produtores, destacam-se Espanha, Itália e França. Juntas, estas três nações totalizaram 34,5 milhões de toneladas, ou seja, 55% de toda a colheita europeia. Espanha liderou com 14,8 milhões de toneladas, seguida de perto por Itália com 13,9 milhões, e França com 5,8 milhões, demonstrando o peso destes países na cadeia alimentar europeia.

Dentro da vasta gama de produtos, o tomate destacou-se como um dos principais motores do crescimento, com uma produção anual de 16,8 milhões de toneladas – um acréscimo de 5% face a 2023. Itália foi o maior produtor de tomate, responsável por 36% do total europeu, seguida por Espanha (27%) e Portugal (10%). Estes números refletem o papel central dos países do Sul na produção de tomate, essencial tanto para consumo direto como para a indústria transformadora.

Em contrapartida, o sector das frutas, bagas e frutos secos registou uma ligeira redução na produção em 2024. O volume total colhido foi de 24,3 milhões de toneladas, o que representa uma descida de 2% em comparação com o ano anterior. Apesar deste decréscimo, o sector mantém um peso significativo na economia agrícola da UE, com três países a destacarem-se como principais fornecedores: Itália (5,4 milhões de toneladas), Espanha (4,3 milhões) e Polónia (4,1 milhões), que juntos asseguraram 57% da produção total.

A maçã continuou a ser a fruta mais produzida na UE, com um volume de 11,6 milhões de toneladas em 2024. Contudo, a produção registou uma queda de 4% face ao ano anterior. O principal produtor foi a Polónia, responsável por 29% do total, seguida por Itália (21%) e França (17%). A concentração da produção nestes países sublinha a importância das regiões com clima temperado para a cultura da maçã.

O sector da pera, por sua vez, evoluiu positivamente: a produção aumentou 2%, atingindo 1,9 milhões de toneladas em 2024. Itália destacou-se como líder, com 24% do total, seguida pelos Países Baixos (17%) e pela Bélgica (15%). Estes três países representam o núcleo forte da produção de pera na Europa, beneficiando de solos férteis e know-how técnico.

No que respeita ao pêssego, a produção europeia foi marcada por uma forte concentração geográfica. Espanha contribuiu com 37% do total, Itália com 33% e a Grécia com 21%, perfazendo 91% da produção. Em 2024, a colheita de pêssegos aumentou 2% comparativamente a 2023, revelando uma dinâmica positiva, em especial nas regiões mediterrânicas onde o clima favorece esta cultura.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Grande Consumo

Com o objetivo de sensibilização de todos os cidadãos e agentes agrícolas para o combate à praga – Fogo bacteriano que está a colocar em risco a produção da pera rocha na região oeste, a DGAV divulga um documento – Medidas para o controlo do Fogo Bacteriano (Erwinia amylovora), que resultou do trabalho conjunto do COTHNANPINIAVDGAV e técnicos de organizações de produtores associadas.

O documento comtempla um conjunto de medidas, tendo por base as medidas obrigatórias de controlo estabelecidas na Portaria n.º 308/2021, a listagem dos hospedeiros e a biologia do agente causal da doença a bactéria, Erwinia amylovora (Burr.) Winsl. et al, com atualização do ciclo biológico às nossas condições climáticas.

Para o correto controlo, consulte o Guia Medidas para o Controlo do Fogo Bacteriano.

Fonte: DGAV

APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça celebra acordo entre a União Europeia e os Estados Unidos e destaca a relevância global do setor.

A indústria da cortiça portuguesa vive um momento ímpar de celebração e reforço do seu estatuto internacional após o anúncio da isenção de tarifas para produtos de cortiça, resultado do mais recente acordo comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e a União Europeia (UE). A decisão surge como um reconhecimento explícito da especificidade e exclusividade da cortiça, cujo epicentro produtivo reside na bacia mediterrânica, com Portugal a assumir indisputavelmente o papel de maior produtor mundial.

APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça, entidade que representa o setor, congratulou-se publicamente com a inclusão dos produtos de cortiça na lista de isenções tarifárias, salientando a relevância estratégica desta medida para o contexto económico nacional. “Este é um momento de enorme importância para a fileira da cortiça e para a economia nacional. A defesa dos interesses de um setor em que Portugal é líder mundial foi assegurada graças a um esforço conjunto e coordenado de várias entidades, permitindo reforçar a posição estratégica dos nossos produtos no mercado americano”, sublinha a APCOR numa declaração oficial.

A cortiça é um recurso natural de características únicas, cuja matéria-prima é extraída exclusivamente da bacia mediterrânica. Portugal destaca-se como o epicentro mundial da produção, detendo uma posição de liderança incontestável no setor. Esta singularidade confere à cortiça portuguesa um valor diferenciador no panorama internacional, tornando-a praticamente insubstituível e dificultando a replicação da produção noutras geografias.

O acordo agora alcançado entre a UE e os EUA traduz-se não apenas num benefício imediato para os produtores portugueses, mas também num reconhecimento internacional do valor estratégico e ambiental da cortiça. A impossibilidade de deslocação dos centros produtivos europeus para eventuais iniciativas de reindustrialização nos Estados Unidos reforça ainda mais a centralidade da cortiça portuguesa na cadeia de valor global.

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Fonte: iAlimentar

Entre 2021 e 2024, o fogo bacteriano infetou 48% da área de pomares. Problema agravou-se bastante este ano. Agricultores pedem apoio ao Governo

Entre 2021 e 2024, a produção de pera-rocha teve um prejuízo de 45 milhões de euros, devido ao fogo bacteriano, de acordo com um inquérito realizado pelo Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional a 21 organizações de produtores, que ficaram com 48% dos 5385 hectares de pera-rocha infetados. A informação é avançada ao JN por Rita Marinho, secretária-geral da Associação Nacional de Produtores de Pera-Rocha (ANP). Desde então, o problema agravou-se, e atinge sobretudo a região Oeste.

"O fogo bacteriano é uma doença que afeta de forma significativa a produtividade dos pomares de pereira-rocha em Portugal, devido a condições climáticas favoráveis", explica Rita Marinho. "Sem apoios ou soluções eficazes para as perdas, o setor enfrenta um sério risco de abandono, já que muitos produtores ameaçam, na próxima campanha, substituir os pomares de pera por macieiras", avisa.

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Fonte: Jornal de Notícias.

A dieta tem um papel muito importante na forma como o nosso corpo se adapta ao ambiente externo ao longo das estações e deve ser adaptada de forma a obtermos o maior benefício dos alimentos que consumimos. Um artigo da nutricionista Catarina Sofia Correia.

Todos nós sabemos os benefícios da utilização do protetor solar para proteger a nossa pele dos raios UV do sol. Ainda assim, para além do protetor solar, existe um outro fator que pode estar em falta na sua proteção solar: a sua dieta. A nossa dieta tem um papel muito importante na forma como o nosso corpo se adapta ao ambiente externo ao longo das estações e deve ser adaptada de forma a obtermos o maior benefício dos alimentos que consumimos. Por exemplo, no inverno há uma maior tendência a ingerirmos uma maior quantidade de alimentos e estes com maior teor de gordura enquanto que no verão, com as altas temperaturas, a tendência é ingerir alimentos ricos em água, verduras e frutas mais frescas.

Existem alimentos que promovem a saúde da sua pele e que a protegem contra os danos causados pela exposição solar. É importante referir que em nenhum momento o consumo destes alimentos substitui as recomendações da DGS relativas aos cuidados a ter durante a exposição solar, nomeadamente evitar as maiores horas de calor, manter-se hidratado, utilização de protetor solar, entre outros. Eis os alimentos que não deve esquecer: frutos secos e sementes , cenouras e vegetais de folhas verdes, mirtilos e couve flor.

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Fonte: SAPO

Estudos sugerem que estes ingredientes podem estar associados a riscos aumentados para o intestino, coração e até mesmo fertilidade.
Um novo relatório impressionante do governo federal divulgado este mês revelou que os americanos, em média, obtêm cerca de metade das suas calorias de alimentos ultraprocessados que, segundo estudos, estão associados a taxas aumentadas de obesidade e doenças crónicas.

Uma das razões pelas quais os alimentos ultraprocessados podem ser tão perigosos para a saúde é que eles geralmente são repletos de aditivos químicos, como emulsionantes sintéticos, conservantes e substitutos do açúcar. Esses aditivos são projetados para melhorar o sabor, a textura, a cor e a vida útil de cachorros-quentes, gelados, nuggets de frango, cereais açucarados, barras de proteína e outros alimentos processados.
Pesquisas mostram que muitos desses aditivos não são avaliados ou aprovados pela Food and Drug Administration (FDA). Em vez disso, os fabricantes de alimentos podem usar certos aditivos em seus produtos, desde que certifiquem à FDA que eles são “geralmente reconhecidos como seguros” ou GRAS.

Os críticos argumentam que a regra GRAS é uma lacuna que permite às empresas declarar que aditivos potencialmente nocivos são seguros sem realmente avaliá-los. Estudos mostram que, desde que a regra GRAS foi introduzida há décadas, as empresas adicionaram centenas de aditivos químicos ao abastecimento alimentar dos Estados Unidos que não foram completamente avaliados pela FDA.

Entretanto, os especialistas dizem que existem certos aditivos GRAS que provavelmente deve evitar.

Aqui estão cinco que têm sido associados a problemas de saúde: carboximetilcelulose, polissorbatos, butilhidroxianisol (BHA), propilparabeno, eritritol e xilitol.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: The Washington Post

Novas descobertas científicas publicadas em 2025 aumentam as dúvidas existentes sobre a segurança do adoçante artificial aspartame. No entanto, no momento da redação deste texto, ainda se aguarda uma ação preventiva da Comissão.

Desde o início do ano, várias equipas de pesquisa independentes publicaram estudos que relacionam o aspartame a uma série de potenciais efeitos à saúde: 

  • Março de 2025 - Um grupo de investigadores de Taiwan publicou um estudo dos efeitos do aspartame no atraso da puberdade com base em dados de roedores e modelos humanos. Eles descobriram que a exposição prolongada à prole, desde a gravidez, resultou num atraso da puberdade em ratos femeas, juntamente com outros efeitos, como disfunção mitocondrial e aumento do stress oxidativo dos ovários, entre outros;
  • Abril de 2025 - Novas descobertas da coorte epidemiológica francesa NutrinetSante (mais de 100.000 pessoas) sugeriram que o consumo de misturas de aditivos encontrados casualmente em produtos alimentícios, com adoçantes incluindo aspartame, pode estar associado a uma maior incidência de diabetes tipo 2;
  • Junho de 2025 - Um grupo de especialistas independentes em avaliação do cancro publicou um comentário destacando novamente a divergência sobre a conclusão do IARC sobre a solidez da classificação do cancro. Os especialistas enfatizaram que as limitações metodológicas invocadas para relevar alguns dos estudos disponíveis com roedores, realizados pelo Instituto Ramazzini, que mostra cancro e "apenas" apoiar uma classificação como um "possível" carcinógeno, não eram adequadamente justificadas. Eles também apontaram, com razão, que, por outro lado, estudos do mesmo instituto têm sido comumente integrados às avaliações de outros grupos de trabalho do IARC no passado;
  • Julho de 2025 - Dois estudos publicados na Nature's Scientific Reports encontraram evidências de potenciais danos para outros desfechos de saúde. 
    • Investigadores chineses utilizaram tecnologias óhmicas para analisar o impacto do aspartame na microbiota intestinal e na progressão do glioblastoma (um tipo agressivo de tumor cerebral) num modelo murino. Eles descobriram que o consumo de aspartame levou a alterações na microbiota intestinal e na expressão de certos genes que podem ser cruciais para a progressão do glioblastema e que justificam pesquisas adicionais;
    • Integrando toxicologia de rede e modelos computacionais, outra equipa de investigadores chineses descobriu que o adoçante pode contribuir para a incidência de acidente vascular cerebral isquémico e começou a fornecer elementos que sugerem a potencial neurotoxicidade do aspartame.   

Essas descobertas somam-se aos alertas científicos anteriores sobre possíveis ligações com cancro, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e distúrbios do microbioma intestinal.

Em suma, fica claro que novas pesquisas justificam uma abordagem preventiva em relação ao aspartame, e é por isso que continuaremos a defender a sua proibição com base em preocupações com a saúde. 

Fonte: Food Watch

O governo anunciou uma redução no açúcar e no sal em alimentos para bebés, e desafia os fabricantes a reduzir os níveis em alimentos destinados a bebés e a crianças até 36 meses de idade.

Como parte de seu Plano de Saúde de 10 anos, o governo do Reino Unido anunciou novas diretrizes para fabricantes de alimentos para bebés, que os desafiarão a reduzir os níveis de sal e açúcar nos seus produtos.

Isso precisará ser feito sem o uso de adoçantes, pois estes não são permitidos em alimentos comerciais para bebés.

Diretrizes de rotulagem mais claras também serão introduzidas para ajudar os pais a entender mais facilmente que alimentos estão a comprar para seus filhos.

A obesidade custa ao NHS (Serviço Nacional de Saúde) 11,4 bilhões de libras por ano e é uma das principais causas de diabetes, doenças cardíacas e cancro, e as taxas de obesidade duplicaram desde a década de 1990, inclusive entre crianças.

O alto consumo de açúcar na dieta infantil é um fator significativo que contribui para as altas taxas de obesidade infantil no Reino Unido, que está entre as mais altas da Europa Ocidental.

A esperança é que essas novas diretrizes voluntárias ajudem os pais a fazer escolhas mais fáceis e saudáveis ​​— sem precisar mudar os produtos que compram.

“Toda a criança merece um começo de vida saudável e feliz. Mas o desenvolvimento dos bebés está a ser prejudicado por dietas inadequadas e alimentos pouco saudáveis, o que os impede de progredir e aumenta a pressão sobre o NHS”, disse a ministra da Saúde Pública, Ashley Dalton.

“Muitas vezes, os pais são bombardeados com rótulos confusos, que disfarçam alimentos não saudáveis, cheios de açúcares e sal escondidos."

“O nosso Plano de Mudança abordará isso, dando aos pais as informações de que precisam e fornecendo às crianças alimentos bons e nutritivos."

"Estou determinada a tornar muito mais fácil para os pais manterem os seus filhos saudáveis. Desde trabalhar com influenciadores para incentivar as crianças a se exercitarem, até proibir anúncios de junk food perto de escolas. O nosso Plano de Saúde de 10 Anos ajudará as crianças de hoje a fazerem parte da geração mais saudável de todos os tempos."

As diretrizes também abordarão rótulos enganosos que frequentemente entram em conflito com as recomendações oficiais de alimentação. Por exemplo, alguns produtos rotulados como lanches para bebés a partir dos sete meses contradizem diretamente as recomendações do governo de que crianças de 6 a 12 meses não precisam de lanches entre as refeições, apenas leite.

Os fabricantes também serão instruídos a parar de usar alegações de marketing enganosas que fazem os produtos parecerem mais saudáveis ​​do que realmente são; por exemplo, produtos com rótulos como "não contém substâncias nocivas" — quando os produtos podem ter alto teor de açúcar. 

Essa medida segue dados publicados em Junho pela Pesquisa Nacional de Dieta e Nutrição, que mostram que mais de dois terços das crianças entre os 18 meses e os 3 anos comem muito açúcar, enquanto mais de um quinto das crianças entre os 4 e os 5 anos estão acima do peso ou obesas, em Inglaterra. 

“Alimentar bebés não deve ser um jogo de adivinhas”, disse Charlotte Stirling-Reed, nutricionista infantil e de bebés.

"Os pais merecem transparência e confiança na alimentação dos filhos. Essas atualizações — menos açúcar e sal, rotulagem mais clara — são um passo em direção à habilitação das famílias e ao apoio à saúde das crianças desde o início da vida."

“Também se trata de justiça: dar às marcas uma estrutura sólida e, ao mesmo tempo, garantir que os alimentos comerciais para bebés estejam de acordo com as diretrizes governamentais de alimentação infantil.”

Embora os representantes tenham acolhido a medida, eles pediram ao Governo que monitorize o progresso e considere tornar as novas diretrizes obrigatórias.

“A indústria foi alertada para melhorar a sua atuação com diretrizes voluntárias, mas, para proteger verdadeiramente as crianças, são necessárias normas obrigatórias. Instamos o governo a monitorizar de perto o progresso e a estar pronto para intervir caso as empresas não tomem providências”, declarou a Dra. Hannah Brisden, chefe de políticas e defesa da Food Foundation.

“Essas diretrizes voluntárias, há muito esperadas, são um passo na direção certa, mas não devem ser a palavra final”, concordou o Dr. Kawther Hashem, chefe de pesquisa e impacto da Action on Sugar.

"Se levarmos a sério a proteção das nossas crianças mais novas, essas diretrizes devem se tornar obrigatórias. Instamos o governo a monitorizar de perto o progresso e agir rapidamente caso as empresas não as alterem."

Esta notícia chega no mesmo dia em que uma nova pesquisa revela o impacto positivo que a legislação HFSS teve na redução da venda de alimentos menos saudáveis.

Fonte: Food Manufacture