GAL Costeiro Litoral Norte abriu, a 7 de outubro, candidaturas a dois avisos do MAR 2030 para dinamizar a Economia Azul e a valorização dos produtos do mar.
O aviso “Do mar ao Prato”, aberto até abril de 2026, está vocacionado para a valorização do receituário das comunidades piscatórias, dos produtos do mar em iniciativas que promovam do “mar ao prato”, para ações que visem a introdução do pescado nas cadeias de alimentação locais (cantinas, restaurantes etc.); criação de circuitos curtos de comercialização, incluindo mercados de peixe de proximidade e de segunda venda; e iniciativas de desenvolvimento de produtos inovadores para a alimentação a partir de espécies menos valorizadas de produtos da pesca.
Podem candidatar-se instituições de ensino superior, centros de investigação, autarquias, associações sem fins lucrativos, cooperativas e empresas do setor público ou privado, com ou sem fins lucrativos.
Estão abrangidos os concelhos de Valença, Vila Nova de Cerveira, Caminha, Viana do Castelo e Esposende.
Está igualmente aberto um concurso no âmbito do empreendedorismo azul, que pode contemplar projetos na área da aquacultura.
Fonte: TecnoAlimentar
O Governo decidiu atribuir um subsídio de 0,062 euros por litro aos agricultores familiares, pequena agricultura e pesca artesanal e costeira, que utilizem gasóleo colorido e marcado, com um consumo anual de até 2.000 litros.
Esta medida faz parte da proposta do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), que foi hoje entregue na Assembleia da República, um dia antes da data limite.
“Os pequenos agricultores, os detentores do estatuto de agricultura familiar, os pequenos aquicultores e a pequena pesca artesanal e costeira, que utilizem gasóleo colorido e marcado com um consumo anual até 2000 litros, têm direito a um subsídio de € 0,062 por litro daquele combustível utilizado na respetiva atividade”, lê-se no documento.
Este apoio é concedido pelo Ministério da Agricultura e Mar.
A este subsídio acrescem 0,042 euros por litro para os pequenos agricultores que tenham o estatuto de agricultura familiar.
Os pequenos pescadores artesanais e costeiros, pequenos agricultores e empresas de extração de sal marinho têm direito a um subsídio sobre o número de litros de gasolina consumida, “equivalente ao que resulta da redução de taxa aplicável ao gasóleo colorido na pesca”.
Estes trabalhadores podem ainda receber um subsídio sobre o gás de petróleo liquefeito (GPL), igual ao que resulta da descida da taxa aplicável ao gasóleo consumido na pesca.
Fonte: Agroportal
O Rótulo Ecológico da União Europeia (REUE) é um rótulo voluntário usado em toda a Europa, concebido para tornar mais fáceis as opções mais verdes e saudáveis para os consumidores.
O Rótulo Ecológico da União Europeia é um rótulo voluntário usado em toda a Europa, concebido para tornar mais fáceis as opções mais verdes e saudáveis para os consumidores. Os produtos e serviços devem atender a uma lista de critérios ambientais e de saúde para poder exibir o logotipo da flor, variando da durabilidade do produto à exposição a produtos químicos tóxicos. Deste modo, ajuda os consumidores a fazer uma escolha mais consciente e responsável, contrariando as alegações ambientais falsas que cada vez predominam no mercado, também conhecidas como práticas de greenwashing.
E quais são os produtos que podem exibir o REUE?
O rótulo ecológico europeu é colocado em mais de 90.000 produtos, distribuídos em 24 categorias diferentes. Podemos encontrar o REUE, desde roupas de bebé a produtos de limpeza, a TV, tintas, champôs, pisos de madeira, papel para impressão e empreendimentos turísticos.
Qual é a importância do REUE para os consumidores?
Atualmente, a União Europeia tem dados que comprovam que os consumidores estão cada vez mais preocupados com o impacte ambiental das suas escolhas de consumo e procuram formas para o reduzir ou minimizar.
8 em cada 10 consumidores conhecem e confiam no rótulo ecológico da UE. E o leitor? Informe-se com a DECO.
Fonte: Jornal Económico
O Ministério da Agricultura disse hoje que foram aprovadas candidaturas de 2.024 viticultores do Douro à medida “uvas para vinho a destilar”, num montante máximo de 3,6 milhões de euros.
O Governo aprovou no final de agosto, em Conselho de Ministros, o plano de ação para a gestão sustentável e valorização do setor vitivinícola da Região Demarcada do Douro (RDD), que inclui a medida “uvas para vinho a destilar” dirigida à vindima deste ano.
O Ministério da Agricultura e do Mar explicou que o plano “assume como prioridade sobretudo os pequenos produtores”, garantindo no imediato um apoio ao rendimento que tem por referência de cálculo o valor de 50 cêntimos por quilo de uvas até ao montante máximo de 1.125 euros por hectare, “respeitando as normas europeias em matéria de concorrência”.
A medida tem uma dotação máxima de 15 milhões de euros e os viticultores submeteram as candidaturas até ao dia 25 de setembro.
Fonte do ministério disse hoje à agência Lusa que foram submetidas 2.607 candidaturas que foram avaliadas pelo Conselho Diretivo do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), em reunião que aconteceu a 03 de outubro.
Das candidaturas apresentadas, foram aprovadas 2.046, que correspondem a 2.024 viticultores, num montante total máximo de 3,6 milhões de euros.
O plano governamental foi aprovado depois de queixas e alertas de produtores durienses por não conseguirem escoar a uva ou pela sua venda a preços baixo, enquanto os comerciantes apontavam aos ‘stocks’ cheios e às quebras nas vendas de vinho.
O ministério lembrou que se verificou nesta vindima, na Região Demarcada do Douro, uma quebra na produção de uva devido, sobretudo, aos problemas de míldio em meados de maio e junho e ao calor e seca anormais que se fizeram sentir nos meses de julho e agosto.
Referiu ainda que o plano de ação apresentado partiu do “diagnóstico claro” de que “existe hoje um desequilíbrio estrutural entre a produção e a procura, que ameaça rendimentos e a sustentabilidade da fileira”.
“Queremos, por isso, promover o equilíbrio, com medidas imediatas e estruturais, para que a vitivinicultura do Douro, das mais exigentes do mundo, possa produzir com segurança, valorizar-se no mercado e assegurar que cada cacho entregue seja parte de um sistema equilibrado e sólido”, afirmou o ministério tutelado por José Manuel Fernandes.
Acrescentou ainda que o plano não se limita ao imediato e inclui medidas estruturais e de médio prazo que se propõem “transformar o modelo produtivo do Douro”.
Entre essas medidas estão o ajustar a procura com a oferta pela redução voluntária da área de vinha apta à produção de vinho do Porto, o incentivo à reconversão para outras culturas e o fortalecimento das cooperativas, modernização de instalações, autonomia energética e capacitação técnica.
Por fim, o Ministério da Agricultura e do Mar reafirmou a “sua parceria com o setor, apoiando quem produz, quem transforma e quem promove o vinho”.
Fonte: Agroportal
Dois estudantes de doutoramento da Universidade de Cornell, Jacob Belding e Ava Forystek, desenvolveram uma planta de tomate geneticamente modificada que muda de cor conforme os níveis de azoto no solo. Quando os nutrientes começam a escassear, a planta ativa um pigmento vermelho vivo — um sinal visual claro de que está na hora de fertilizar.
Batizada de RedAlert Living Sensors, esta tecnologia promete transformar a forma como agricultores, jardineiros e produtores hidropónicos monitorizam a saúde das suas culturas, permitindo intervenções precoces antes que os sinais visuais clássicos, como folhas amareladas ou murchas, apareçam.
“Gostamos de usar a analogia de um cão que choraminga quando tem fome. Seria ridículo esperar até lhe sentir as costelas para o alimentar”, explicou Forystek.
Leia o artigo completo aqui.
Fonte: CiB
A Política Agrícola Comum (PAC), estabelecida em 1962 como um pilar da integração europeia, continua a evoluir para enfrentar as novas exigências sociais e ambientais. A iteração mais recente, a PAC para o período 2023-2027, é reconhecida como a mais ambiciosa até à data, sendo estruturada em torno de dez objetivos estratégicos. Estes dez objetivos visam especificamente fomentar sistemas agrícolas que sejam simultaneamente sustentáveis, competitivos e inclusivos. A PAC representa uma parceria essencial entre a agricultura e a sociedade, bem como entre a União Europeia e os seus agricultores. O seu papel vai além de assegurar um abastecimento estável de alimentos de alta qualidade e acessíveis, englobando também a salvaguarda dos meios de subsistência dos agricultores, a promoção do desenvolvimento rural e o combate aos desafios da ação climática.
O foco nos objetivos e na sustentabilidade
O plano estratégico da PAC para 2023-2027 é apoiado por um compromisso financeiro substancial, totalizando €307 mil milhões em financiamento público. Deste valor, 40% do total da despesa da PAC deve ser dedicada à ação climática e 35% dos fundos de desenvolvimento rural são especificamente destinados a medidas ambientais, climáticas e de bem-estar animal.
As prioridades da nova PAC centram-se em vários pilares cruciais que refletem estas metas:
• Garantir um rendimento justo e suficiente para os agricultores.
• Assegurar a segurança alimentar e promover a competitividade a longo prazo da agricultura da UE.
• Reforçar a resiliência e facilitar a transição para sistemas de produção alimentar sustentáveis.
• Incentivar a renovação geracional e melhorar o equilíbrio de género (prevendo-se o apoio a cerca de 377.000 jovens agricultores através de medidas específicas).
• Reforçar a posição dos agricultores na cadeia de valor, protegendo-os de práticas comerciais desleais.
Um elemento-chave desta estratégia é o apoio a práticas sustentáveis. Os eco-regimes (Eco-schemes) são um dos novos elementos da PAC 2023-2027 que apoiam os agricultores na adoção de práticas que minimizem o impacto negativo da agricultura no ambiente e no clima, promovendo modelos agrícolas mais sustentáveis.
O desafio da consciencialização e o projeto COM-PACTO
Apesar destas contribuições essenciais, uma parcela significativa da população europeia e portuguesa permanece pouco informada sobre o alcance e os benefícios da PAC. Em 2024, 78% dos europeus reconheciam o apoio da UE aos agricultores, mas 65% admitiam ter uma compreensão limitada da política. Em Portugal, 24% dos cidadãos ainda não têm conhecimento do apoio da UE aos agricultores.
Para colmatar esta lacuna, projetos como o COM-PACTO (Communicating Opportunities and Measures of the CAP for Transparency and Optimization) são cruciais. Este projeto, que dá continuidade a iniciativas anteriores (como PAC-TO, FUTURAGRI e GreenlightPlus), visa aumentar a sensibilização do público em geral, dos jovens, dos agricultores e de outras partes interessadas sobre o papel da PAC. O COM-PACTO focará na disseminação de informações claras, acessíveis e baseadas em evidências sobre os benefícios da PAC, nomeadamente o seu papel na garantia de um abastecimento estável de alimentos a preços acessíveis e no apoio aos rendimentos dos agricultores.
Através de uma abordagem integrada, o projeto COM-PACTO pretende alcançar mais de 600.000 pessoas ao longo de 12 meses, reforçando a importância da PAC na construção de um futuro agrícola mais resiliente, inclusivo e sustentável para a Europa.
Fonte: Agroportal
O Dia Mundial do Ovo foi estabelecido em Viena 1996, quando foi decidido comemorar o poder do ovo na segunda sexta-feira de outubro de cada ano.
Desde então, os fãs de ovos em todo o mundo pensaram em novas maneiras criativas de homenagear essa incrível usina de nutrientes, e o dia da celebração cresceu e evoluiu com o tempo.
Os ovos são ricos em proteínas, vitaminas e minerais, enquanto são pobres em teor calórico. Além de ser uma fonte importante de colina e de nutrientes, o ovo é barato, tornando-se um alimento versátil na cozinha, completando qualquer refeição do dia.
Os atletas comem ovos crus para o treino, mas os ovos são mais consumidos estrelados, mexidos ou cozidos. Eles podem ser ingeridos numa omelete ou em pratos mais doces, como bolos.
O Dia Mundial do Ovo é uma oportunidade incrível para aumentar a conscientização global sobre o poderoso ovo, um alimento integral naturalmente nutritivo e acessível que promove a nutrição e o bem-estar em todo o mundo.
Neste dia aproveite para comer um dos alimentos mais completos que existe, da forma que mais lhe convier.
Fonte: World Egg Organization
Decorreu, ao longo de 2025, a Operação conjunta internacional OPSON XIV, inserida na iniciativa hashtag#EMPACT, que resultou na apreensão por parte de autoridades policiais e alfandegas, de mais de 11 toneladas de produtos alimentares, cerca de 1,4 milhões de litros de bebidas e de 259.000 pacotes de mercadorias, tudo num valor superior a 95 milhões de euros.
Foram desmanteladas 13 redes criminosas, emitidos 101 mandados de detenção e identificados 631 indivíduos.
A ação conjunta internacional coordenada pela EUROPOL e em que participaram 31 países da Europa e EUA, bem como as agências europeias – OLAF, DG SANTE e DG AGRI, teve como objetivo proteger a saúde pública e combater fraudes alimentares que podem pôr em risco os consumidores.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) participou e desempenhou um papel fundamental na OPSON XIV, destacado na Press Release da EUROPOL, com a investigação desenvolvida na Região Norte de Portugal, que visou desmantelar uma unidade de abate clandestino com destino final para estabelecimentos de restauração.
A fraude alimentar, a contrafação de géneros alimentícios bem como a utilização abusiva de indicações geográficas protegidas constituem uma área de criminalidade significativa e grave que tem de ser combatida a nível internacional, pelo que a ASAE faz parte desta operação internacional desde o ano de 2013.
Fonte: ASAE
O mercado europeu de bebidas está a passar por uma transformação estrutural impulsionada por uma nova geração de consumidores que privilegia alternativas mais saudáveis e inovadoras ao álcool. De acordo com novos dados da Circana, apresentados no Beverage Forum Europe 2025, 71% dos consumidores na Europa estão a comprar, armazenar ou consumir menos bebidas alcoólicas, e quase um em cada quatro jovens entre os 25 e os 35 anos deixou de comprar álcool por completo.
Com um valor total de mercado que já atinge os 166 mil milhões de euros – representando cerca de 23% de toda a procura de produtos de grande consumo alimentar (CPG) nos seis maiores mercados europeus (França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha e Reino Unido) — o sector das bebidas está a ser liderado pelo crescimento das bebidas não alcoólicas.
Enquanto o volume geral aumentou +0,6% e o valor de vendas cresceu +2,1% em comparação com o ano anterior, as bebidas alcoólicas registaram uma queda de -1,8% no valor de vendas (para 68 mil milhões de euros). Em contrapartida, as bebidas não alcoólicas registaram um crescimento de +5,1%, alcançando os 97 mil milhões de euros. Soft drinks, misturas funcionais e opções com baixo ou nenhum teor alcoólico já representam quase 60% do total de vendas no sector.
Ananda Roy, vice-presidente sénior da Circana, disse: “a mensagem para as marcas é clara: ‘mais do mesmo’ já não é uma estratégia de crescimento. O crescimento não virá de disrupções de curto prazo, mas de uma reinvenção estratégica. À medida que novos consumidores, necessidades e ocasiões remodelam o mercado, a liderança da categoria pertencerá àqueles que fortalecerem as suas capacidades, inovando com propósito, incorporando a sustentabilidade e envolvendo os compradores de maneiras credíveis e duradouras”.
Novos consumidores e novas ocasiões estão a redefinir o papel das bebidas no quotidiano, exigindo que as marcas adaptem os seus portfólios a padrões de consumo em mudança.
O crescimento fora das categorias tradicionais de álcool está a acelerar e terá um impacto crescente no sector dos vinhos e espirituosas até 2035, tornando essencial a inovação entre categorias. A sustentabilidade deixou de ser apenas uma exigência regulamentar para se tornar uma oportunidade comercial — ainda que limitada pela disponibilidade e acessibilidade. As marcas que conseguirem equilibrar ambos os fatores ganharão vantagem competitiva.
A verdadeira inovação passa por reinventar o design do produto, os preços, a distribuição e a relação com o consumidor, e não por promoções de curto prazo. Por fim, a procura por bebidas com baixo ou nenhum teor alcoólico revela uma mudança estrutural rumo à moderação, tendência que moldará o sector até 2045, embora o legado e o artesanato das marcas tradicionais continuem a ser ativos valiosos.
Fonte: Grande Consumo
Uma análise da canela no mercado europeu revelou fraudes e potenciais problemas de segurança.
Os cientistas afirmaram que o problema requer atenção, dado o aumento previsto do mercado global de canela.
A análise envolveu 104 amostras de canela compradas em retalhistas de 10 países da UE, bem como no Reino Unido, Sérvia e Sri Lanka. As amostras em pau e moídas eram principalmente do Sri Lanka, mas também de Madagáscar, Vietname, Índia e Indonésia. A Food and Drug Administration dos EUA aprovou recentemente certificações de importação e alertas sobre a canela de certas áreas da Indonésia, porque as amostras revelaram contaminação radioativa.
Cientistas do Centro Comum de Investigação (JRC), a agência científica e de conhecimento da Comissão Europeia, utilizaram quatro métodos de triagem desenvolvidos internamente.
Em 2023, a canela foi a quinta especiaria mais importada na UE. Existem dois tipos principais: a canela do Ceilão, nativa do Sri Lanka, e a Cassia, nativa de Mianmar, uma alternativa mais barata e de menor qualidade, com um sabor mais forte, que contém naturalmente cumarina, um composto potencialmente tóxico para o fígado.
Até 9% das amostras rotuladas como canela do Ceilão foram total ou parcialmente substituídas por canela Cassia. A canela do Ceilão é cerca de duas vezes mais cara que a Cassia.
Conclusões sobre a segurança do chumbo
Mais de 66 % das amostras não cumpriam as normas internacionais de qualidade, não estavam em conformidade com a legislação da UE em matéria de segurança alimentar, eram suspeitas de fraude ou excediam potencialmente os limites legais de cumarina.
Os resultados podem ajudar a comunidade científica e os decisores políticos a estabelecer valores-limite para os diferentes componentes da canela e a definir quando uma amostra deve ser considerada suspeita. O JRC afirmou que isto permitirá uma vigilância mais detalhada e ajudará as autoridades a agir.
O estudo revelou que 10 amostras não cumpriam o limite máximo de 2 mg de chumbo/kg de canela previsto na legislação europeia em matéria de segurança alimentar e que 31 amostras eram potencialmente perigosas para as crianças devido ao elevado teor de cumarina.
Dezenove amostras apresentavam um elevado nível de crómio, variando entre 2 e 20 mg/kg. No entanto, a legislação europeia sobre contaminantes não estabelece limites máximos para este composto.
Os resultados foram publicados na revista Science of Food. Os investigadores afirmaram que o processamento e a cadeia de abastecimento das especiarias são complexos, longos e globalizados, e que a fraude pode ocorrer em qualquer fase.
Suspeitou-se de fraudes, como a substituição da casca por outras partes da árvore da canela, como raízes, folhas e flores, em várias amostras. Além disso, cerca de 21% das amostras não cumpriam as normas internacionais devido ao elevado teor total de cinzas.
Algumas conclusões podem ser devidas a problemas de contaminação cruzada, práticas de processamento inadequadas ou ao resultado de substituições fraudulentas.
Fonte: Food Safety News
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