Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou esta quinta-feira ter instaurado dois processos-crime por fraude sobre mercadorias e venda de produtos contrafeitos no decorrer de uma operação de fiscalização realizada no Porto.

Em comunicado, a ASAE esclarece que a operação foi realizada em locais onde ocorre uma grande afluência diária de pessoas (em trabalho, negócios ou turismo), pretendendo-se intervir nos principais pontos de chegada de passageiros (estações de comboio e metro, terminais rodoviários, aeroporto, terminal de cruzeiros e respetivas praças de táxis), bem como em algumas zonas de maior concentração de comércio e serviços, adjacentes a esses locais.

Destaca-se ainda a fiscalização efetuada a bares existentes nos comboios em andamento, entre Porto e Aveiro e circuito inverso.

Como resultado da ação foram fiscalizados cerca de uma centena de operadores económicos, destacando-se a atividade de restauração e bebidas tendo sido igualmente fiscalizados lojas de souvenirs e máquinas de 'vending'.

"Foram apreendidos géneros alimentícios, três máquinas de vending, uma balança e ainda cerca de 300 artigos magnéticos, vestuário e brinquedos, num valor total de 23 mil euros", acrescenta.

A ASAE refere também ter instaurado 16 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações de natureza contraordenacional "a falta de requisitos de higiene, falta de marcação indevida e falta de marcação CE, falta de rotulagem em língua portuguesa e falta de aviso do álcool, entre outras".

Foi ainda determinada uma suspensão de atividade num estabelecimento de restauração e bebidas.

Fonte: Correio da Manhã

Nova Déli – Pelo menos sete crianças morreram e mais de 200 pessoas permanecem hospitalizadas devido, supostamente, a uma intoxicação por carne de porco estragada durante um evento religioso no estado de Meghalaya, no nordeste da Índia, informou nesta terça-feira à Agência Efe uma fonte oficial.

As vítimas consumiram os alimentos suspeitos no último domingo, num templo religioso na aldeia de Nongkya, no distrito de Ri-Bhoi, e, desde então, várias delas morreram por causa dos sintomas, disse o superintendente da polícia local, Ramesh Singh.

Todos os mortos são menores de idade e muitas crianças encontram-se entre as mais de 200 pessoas internadas em hospitais da região, detalhou a fonte.

O comandante policial afirmou que mesmo com as suspeitas que recaem sobre a carne de porco, uma investigação foi aberta para esclarecer as causas das mortes.

Na Índia são relativamente frequentes os casos de intoxicação em templos religiosos após o consumo de “prasad” e outras oferendas de alimentos feitas aos deuses que, depois, são também comidas pelos fiéis.

As intoxicações em massa periódicas também são causadas pelo consumo de bebidas alcoólicas elaboradas de forma irregular, principalmente em áreas rurais e marginalizadas, assim como ocorre com a alimentação servida em escolas públicas.

Fonte: Exame.com

A quantidade de peixe capturado pela frota nacional em 2016 (124,264 toneladas) foi a segunda mais baixa em 48 anos, quando se iniciou a série estatística, informou esta quarta-feira o INE, mas o preço unitário alcançou valores inéditos.

No dia nacional do pescador, o Instituto Nacional de Estatística (INE) informou que o pescado recolhido em 2016 diminuiu 11,8% em relação a 2015, enquanto houve uma subida de 15,9% no preço médio e o valor unitário “ascendeu a 2,10 euros por quilograma, o maior desde que existem registos estatísticos disponíveis”.

As receitas na lota subiram 3,3%, acrescentou o INE, que refere que o défice da balança comercial dos produtos da pesca se agravou em 69 milhões de euros, totalizando 787,4 milhões de euros, o que correspondeu a um aumento de 9,7% face a 2015.

A diminuição da quantidade de pescado resultou de uma diminuição de capturas no continente e nos Açores, sobretudo de peixes marinhos como a cavala (-39,7%) e atuns (-25,9%).

“Para a redução das capturas de cavala não terá sido alheia a cessação temporária da atividade da frota do cerco, aliada à orientação para a captura de espécies mais valorizadas, como por exemplo o biqueirão”, lê-se na informação do INE, que explica que a queda na captura de atum “está diretamente relacionada com as características migratórias deste recurso”.

Quanto à subida do preço médio, o INE avançou como explicações a “valorização significativa de espécies habitualmente mais capturadas” e o “reforço na estrutura do pescado descarregado de espécies com maior valor comercial”.

Nas importações, o grupo dos “peixes congelados” continuou a representar a maior parcela (22,4% do total), tendo em valor aumentado 3,6%, comparativamente a 2015, enquanto “peixes secos, salgados, fumados” continuaram a representar o maior saldo negativo em 2016, com 292,9 milhões de euros de défice (+15,2% comparativamente a 2015).

“Como habitualmente, apenas o saldo das ‘preparações, conservas de peixe e preparações de ovas de peixe’ foi favorável a Portugal em 2016, correspondendo a um excedente de 68 milhões de euros (-1,4 milhões de euros, face a 2015)”.

De 2015 para 2016 houve mais 0,6% de pescadores matriculados, totalizando 17.285, já o número de embarcações diminui 0,9% (7.980) e o de embarcações licenciadas desceu 2,7% (4.075).

Fonte: Observador

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu quase 10 toneladas de carnes e pescado no âmbito da fiscalização de dois entrepostos frigoríficos, em Oliveira do Hospital e Leiria, anunciado esta terça-feira.

Em comunicado, a ASAE informa que as ações de fiscalização, realizadas na semana passada, tiveram como objetivo "verificar as condições de armazenamento e distribuição de produtos alimentares, por forma a garantir a segurança alimentar".

Desta operação, efetuada na sequência de investigações da brigada especializada das indústrias da Unidade Regional do Centro da ASAE, resultaram "três processos de contraordenação por falta de requisitos gerais e específicos de higiene, falta de requisitos de temperaturas exigíveis e ausência de aviso prévio à entidade competente".

As mais de nove toneladas de géneros alimentícios apreendidos, avaliados em cerca de 10 mil euros, incluem mão de vaca congelada, frangos e patos, preparados de carne ('kebab') e tentáculos de pota.

"Foi ainda suspensa parcialmente a atividade de um entreposto frigorífico de manipulação de carne de aves por falta de aprovação da entidade competente", adianta a nota da ASAE.

Fonte: Correio da Manhã

A vitamina B12 é um dos micronutrientes mais importantes para a saúde. Esta vitamina, de nome cobalamina, é fundamental para a qualidade e fluidez do sangue, para o funcionamento do metabolismo e para a prevenção de doenças cardíacas e mentais, pois exerce também um poder protetor do sistema nervoso.

Por estar maioritariamente presente na carne e no peixe, as pessoas que seguem uma alimentação vegetariana ou vegan podem facilmente sofrer as consequências da carência deste nutriente, consequências essas que incluem a fadiga, a náusea, a fraqueza muscular e ainda os tremores das mãos e dos pés.

Contudo, é possível obter a vitamina B12 sem ter de comer necessariamente carne e peixe. Quem tem uma dieta ovolactovegetariana pode optar pela ingestão de iogurte grego, leite ou ovos, lê-se no Prevention.

Já quem não incluiu qualquer alimento de origem animal pode sempre incluir na alimentação alimentos como os cereais fortificados (cuja presença de vitamina B12 deve constar no rótulo), o leite de soja fortificado, a soja, a alga nori, o cogumelo shiitake, o tempeh e ainda a levedura alimentar.

Fonte: Notícias ao minuto

Xylella fastidiosa é uma bactéria que ataca uma vasta gama de espécies vegetais, constituindo um dos principais problemas fitossanitários emergentes das últimas décadas.

Por muito tempo permaneceu confinada ao continente americano, causando surtos graves da doença.

Foi assinalada na Europa pela primeira vez em 2013 no sul de Itália - Apúlia, onde devastou uma extensa área de olival.

Em 2015, foram detetados focos no sul de França e na Córsega e nos últimos meses na Alemanha e mais recentemente nas Ilhas Baleares.

As autoridades fitossanitárias espanholas determinaram a proibição da saída destas ilhas, de plantas das espécies susceptíveis (Orden APM/21/2017, de 20 de enero, por la que se establecen medidas específicas de prevención en relación con la bacteria Xylella fastidiosa (Wells et al.).

Fonte: DGAV

Um casal encontrou pedaços de vidro numa lata de sementes germinadas e secas, da marca Cem PorCento. O produto, adquirido no início do mês na loja Continente de São Cosme, em Gondomar, já foi retirado das prateleiras daquela cadeia de supermercados do Grupo Sonae (do qual faz parte o PÚBLICO).

Leida Rocha, uma educadora de infância de 57 anos, explicou ao PÚBLICO que, no dia em que consumiu o produto numa salada, há uma semana, reparou que “havia algumas sementes duras”. Mas foi só quando sentiu “uma semente que era demasiado dura e grande para conseguir mastigar”, que a tirou da boca e verificou que se tratava, na realidade, de um pedaço de vidro.

O casal, que teve de receber tratamento hospitalar, encontrou depois mais “pequenos pedaços de vidro no meio das sementes” que restavam na embalagem do produto.

Por conselho médico, os dois estiveram, durante os dias seguintes, em vigilância, visto que o deslocamento de “alguma partícula de vidro alojada no estômago ou no intestino” poderia “causar uma ruptura destes órgãos”, sublinhou Leida Rocha adiantando o que lhe recomendaram no Hospital de Santo António, no Porto.

João Silva, responsável pelo departamento de qualidade da Ignoramus, que detém a marca Cem PorCento, confirmou a recepção da queixa dos consumidores. Adiantou, ainda, que a empresa, após ter sido contactada pela filha dos consumidores, solicitou que esta “facultasse uma amostra do produto para análise”. As amostras foram recolhidas e "reencaminhadas de imediato para laboratório", afirmou o responsável.

Empresa recolheu amostras:

A Ignoramus disse que já estabeleceu contacto com o fornecedor, de modo a estudar a possibilidade de contaminação do produto, e já abriu aleatoriamente embalagens do mesmo lote, não encontrado “nada de estranho”, adiantou João Silva. A Ignoramus diz estar ao dispor para “retirar ilações e consequências para o futuro, tanto a nível de mudança de procedimentos como de responsabilização do fornecedor”.

O Continente já “retirou da loja o lote desse fornecedor, para que fosse recolhido e analisado” e aguarda que os consumidores entreguem o “produto que motivou a queixa, para que possa ser atestada a veracidade da mesma e identificado o problema, o que até ao momento não aconteceu”, esclareceu a empresa de distribuição alimentar, após ser contactada pelo PÚBLICO.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) confirmou a recepção da denúncia dos consumidores que está, neste momento, “em averiguação”. A autoridade revelou, ainda, que se trata de uma “queixa única”, não tendo recebido outras acerca do mesmo problema. O PÚBLICO tentou contactar a Deco, à qual o casal também enviou uma queixa, mas não obteve resposta em tempo útil.

Fonte: Público

Trioza erytreae - zona demarcada

  • Friday, 26 May 2017 15:26

A DGAV atualizou o mapa bem como a lista de Freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante a Trioza erytreae.

Fonte: DGAV

A ASAE instaurou seis processos de contraordenação e apreendeu cerca de 800 unidades de adubos e corretivos agrícolas, numa fiscalização a matérias fertilizantes que decorreu em todo o país, indicou esta segunda-feira fonte daquele organismo.

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) adianta que foram fiscalizados 53 operadores económicos, tendo resultado da operação a instauração de seis processos de contraordenação e apreensão de cerca de 800 unidades de adubos e corretivos agrícolas, no valor aproximado de 1.700 euros.

Como principais infrações detetadas, a ASAE salienta o incumprimento dos requisitos respeitantes aos adubos, a falta de inscrição prévia no registo nacional de matérias fertilizantes não harmonizadas, a aposição indevida da marcação CE, o incumprimento dos requisitos obrigatórios de rotulagem e a falta de mera comunicação prévia.

Segundo a ASAE, a fiscalização decorreu em todo o país e teve como principal objetivo a verificação dos requisitos obrigatórios de comercialização das matérias fertilizantes.

Fonte: Observador

Ao pensar em gordura é quase inevitável não pensar em quilos extra, ‘pneus’ na barriga ou até mesmo celulite. Sim, a gordura em excesso provoca tudo isto e muito mais, mas a verdade é que a gordura que comemos todos os dias, quando bem escolhida, pode mesmo combater todos estes ‘males’ que tanto atormentam homens como mulheres. Além disso, a gordura boa dá saúde.

Mas, que história é essa de gordura má e da gordura boa? Na prática, trata-se dos dois tipos de gordura existentes no leque alimentar e do impacto que cada um tem na saúde, bem-estar e forma física das pessoas. Falamos da gordura saturada e gordura trans – MÁ – e da gordura monoinsaturada e polinsaturada – BOA.

Comecemos pela gordura saturada. Embora a ciência tenha ainda algumas reticências na hora de classificar esta gordura com penosa para a saúde, o seu consumo deve ser moderado pois são vários os estudos que a têm associado ao aparecimento de alguns problemas cardíacos (especialmente quando o consumo é exagerado e/ou se opta pela versão de gordura saturada menos amiga da saúde).

Como explica o site Eat This, Not That!, a gordura saturada é composta por cadeias de ligação simples e que facilmente se alojam no organismo, sendo, depois, difícil perdê-la. Esta gordura saturada está presente em alimentos como a carne vermelha, a banha de porco, o óleo de palma e o óleo de coco, e pode ser composta por um elemento menos benéfico para a saúde (ácido palmítico) ou por elementos que não danificam assim tanto a saúde - ácido laurico (presente no óleo de coco) e o ácido esteárico (presente na manteiga de cacau, leite e manteiga de karité).

No que diz respeito à gordura insaturada, podemos dividi-la em duas categorias: a má da fita (gordura trans) e as amigas da saúde (a gordura monoinsaturada e a gordura poli-insaturada).

Quanto à má, a gordura trans é uma gordura que pode estar presente de forma natural no leite, mas a verdade é que a sua origem deve-se maioritariamente aos processos industrializados de que os alimentos são alvo. Na prática, a gordura trans surge depois do processo de hidrogenação dos óleos vegetais, uma técnica amplamente usada por aumentar a validade dos alimentos ou não necessitar de manter o alimento num ambiente frio.

O consumo de gordura trans deve ser evitado ao máximo não só pelo processo industrial a que foi sujeita (e todas as consequências a isso associadas), mas também por andar comummente de mão dada com outros venenos para a saúde, como é o caso do açúcar e do sal. Além disso, esta gordura tende a marcar presença nos alimentos processados, também penosos pelo elevado teor calórico que têm.

Passemos, agora, para as gorduras boas – se bem que o facto de serem boas não implica que sejam consumidas desenfreadamente, pois o excesso nunca é benéfico. As gorduras monoinsaturada e polinsaturada têm um impacto positivo nos níveis de colesterol e estão associadas a um melhor funcionamento do organismo.

Estas gorduras marcam presença em alimentos saudáveis (a gordura monoinsaturada encontra-se no abacate, azeite e óleo de amendoins, enquanto a poli-insaturada está presente na soja, nos grãos e nos peixes gordos sob a forma de ácidos gordos ómega 3, 6 e 9). Estas duas gorduras amigas da saúde ajudam ainda na absorção das vitaminas lipossolúveis, como é o caso da vitamina A, D, E e K.

Fonte: Notícias ao minuto