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No mês de agosto, decorre mais um período obrigatório de "Declarações de Existências de Suínos (DES)", conforme Aviso PCEDA (Plano de Controlo e Erradicação da Doença de Aujeszky), da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, publicado neste portal.

A declaração das existências de suínos poderá ser efetuada diretamente pelo produtor na Área Reservada do portal do IFAP, ou em qualquer departamento dos Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais (DSAVR), ou ainda nas organizações de agricultores protocoladas com o IFAP, através do Modelo 800/DGV desmaterializado.

Para o efeito, deverão ser seguidas as instruções constantes no Portal da DGAV.

Fonte: DGAV

Em fevereiro de 2016, a França e os Países Baixos apresentaram ao Comité dos Medicamentos para Uso Veterinário (CVMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), uma arbitragem no âmbito do Artigo 35.º.

O CVMP realizou uma revisão científica dos dados fornecidos pelos detentores das autorizações e concluiu, em março de 2016, que os riscos para o meio ambiente associados ao uso desses medicamentos veterinários, não são ultrapassados pelo benefício clínico demonstrado em suínos.

Foi identificado um risco associado ao desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos, embora não se conseguisse quantificá-lo. Assim, o CVMP recomendou a retirada da EU de medicamentos veterinários contendo óxido de zinco.

A 26 de junho, a Comissão Europeia adotou a decisão de retirar as autorizações de introdução no mercado de medicamentos veterinários contendo óxido de zinco para administração oral a espécies produtoras de alimento para consumo humano.

Foi dado aos Estados-Membros um período de até cinco anos, a partir da data de adoção da decisão da Comissão, para revogar as autorizações de introdução no mercado de medicamentos veterinários contendo esta substância ativa. Esta decisão foi adotada na reunião do Comité Permanente da Comissão a 19 de junho.

Existem 4 medicamentos veterinários autorizados em Portugal para administração oral a animais produtores de alimentos para consumo humano, que contêm óxido de zinco como substância ativa. Estes estão autorizados para a prevenção, tratamento ou controlo da diarreia em leitões.

A DGAV dará um período máximo de 5 anos antes do termo dessas autorizações, de forma a apoiar a adoção e a transição para estratégias de maneio alternativas e encoraja fortemente o uso responsável desses medicamentos veterinários durante esse período.

Será também proposto a publicação de dados de vendas anuais desses medicamentos para monitorizar a progressão na redução do seu uso.

Mais se recorda que a descontinuação do uso desta substância ativa, não deverá promover a sua substituição pelos denominados Antibióticos Críticos (Critically Important Antimicrobials (CIA).

Fonte: DGAV

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu mais de três toneladas de atum congelado, no valor de 5.500 euros, no concelho de Ílhavo, anunciou hoje aquele organismo.

Segundo um comunicado da ASAE, o produto apreendido encontrava-se no interior de uma viatura de transporte de pescado que foi intercetada pela GNR e que tinha como destino um estabelecimento de armazenagem de produtos de origem animal ultracongelado.

Durante a ação, os militares constataram que o atum se encontrava a ser transportado "em deficientes condições de transporte, em tinas metálicas, sem qualquer proteção do pescado ou existência de sistema de refrigeração que permitisse garantir a temperatura mínima exigível".

O produto foi apreendido e foi instaurado um processo de contraordenação, indica a mesma nota.

Fonte: Diário de Notícias

O ácido glutâmico é um aminoácido produzido naturalmente pelos seres humanos e ocorre na sua forma livre em certos alimentos, como o tomate, molho de soja e certos queijos. O ácido glutâmico e os seus sais (E 620-625), geralmente denominados de glutamatos, são aditivos alimentares autorizados na UE e são adicionados a uma vasta gama de alimentos com o intuito de evidenciar o seu sabor, conferindo um gosto salgado ou de carne.

A EFSA considerou a dose diária segura de ácido glutâmico e glutamatos como sendo de 30 mg/kg de peso corporal por dia.

No entanto, concluiu que os níveis estimados de exposição a estes aditivos podem superar os níveis considerados seguros, como também verificou uma associação entre estes níveis estimados de consumo e o surgimento de efeitos adversos em determinados grupos populacionais.

Tendo como base este estudo realizado, os especialistas da EFSA recomendam a revisão dos limites máximos permitidos para estes aditivos alimentares.

Para consultar o estudo publicado, clique aqui.

Fonte: EFSA

O verão traz consigo uma longa maratona de festivais de verão no qual as escolhas alimentares podem nem sempre ser as melhores. No entanto, será que é possível fazermos escolhas mais saudáveis nestes espaços? Ou que estratégias podemos seguir?

PARA DAR RESPOSTA A ESTAS QUESTÕES, DEIXAMOS AQUI ALGUMAS SUGESTÕES QUE PODEM SER ADOTADAS POR TODOS:

– Antes de fazer a sua escolha, veja todas as possibilidades de refeições existentes. Nestes locais, a oferta é variada e muitos já disponibilizam a informação nutricional dos seus produtos, que pode sempre consultar. Quanto menos sal, melhor.

– Nestes locais, de um modo geral, prefira os cozinhados (e bem cozinhados) aos produtos frescos. Aqui, a segurança dos alimentos é preferível aos cuidados com uma boa nutrição. Se conseguir compatibilizar as duas… tanto melhor.

– Procure opções mais simples, evitando a adição de molhos ricos em gordura. Evite saladas, em particular se não estiverem embaladas nem conservadas no frio. Se quiser consumir hortícolas, escolha a sopa (mesmo com calor).

– Opte pela água engarrafada como a bebida de eleição. As temperaturas elevadas e a intensa atividade física característica dos festivais pode levar à desidratação e ao aumento da fadiga se o consumo de água não for suficiente. Evite bebidas alcoólicas que aumentam a perda de líquidos. Evite ainda sumos de fruta e outras bebidas não engarrafadas. De novo, a higio-sanidade sobrepõe-se às questões da riqueza nutricional, nestes dias.

– Pode sempre optar por levar comida de casa. Opções como: frutos oleaginosos (nozes, amêndoas, amendoins, avelãs,..), fruta fresca lavada, sandes de pão de mistura enriquecido com hortícolas, são alternativas saudáveis e práticas. Que devem ser conservados a temperaturas o mais baixo possível.

Por último, aproveite estes momentos para desfrutar de boa música, em boa companhia aliando alguma prática de atividade física.

Fonte: Nutrimento

A aquacultura enfrenta atualmente uma série de desafios estruturais que impedem o seu desenvolvimento e sustentabilidade.

O fabrico de rações para peixes de aquacultura, e em particular os carnívoros que são também os de maior interesse comercial (robalo, dourada, salmão, corvina, linguado, pregado, etc.), poderá ser encarado e reavaliado com frequência em publicações da especialidade.

Feitas maioritariamente à base de farinhas e óleos de peixe provenientes da exploração de recursos pesqueiros, podem hoje em dia representar até 60% dos custos totais da produção dos peixes carnívoros.

O fornecimento de ingredientes alternativos que resultem na redução e/ou otimização na sua utilização, resultaria em impactos significativos nos custos do produto final para o consumidor mas também aliviaria a carga ambiental da aquacultura nos sistemas por via da redução dos efluentes enriquecidos em amónia.

Há no entanto de encarar as possíveis soluções alicerçadas em estudos que avaliem em detalhe as necessidades nutricionais das diferentes espécies-alvo, algo que diretamente se relaciona com a saúde do peixe, com aspectos de segurança e com a qualidade final do produto.

Ou seja, que avaliem a capacidade que os peixes absorvem, processam e utilizam os componentes de determinada ração de forma equilibrada, não comprometendo taxas de crescimento produtivas para os aquacultores por um lado, e qualidades organoléticas atrativas para o consumidor.

É neste limbo que o desenvolvimento de ferramentas capazes de detectar e rastrear a mobilização de nutrientes e a ativação de determinadas vias metabólicas tem visto tão interessantes avanços nos últimos anos.

Têm sido várias as soluções apresentadas na abordagem da substituição de farinhas e óleos de peixe nas rações para a aquacultura.

Os produtos e subprodutos de origem vegetal incluem óleos como o de soja, colza, algodão, amendoim, girassol, palma; mas também incluem concentrados proteicos de ervilhas, tremoço e soja. Apesar de economicamente viáveis, contêm vários factores anti-nutritionais e muitos requerem suplementação de ácidos gordos essenciais.

Os subprodutos de origem animal (sobras, ossos, penas, sangue) levantam legítimas preocupações no controle sanitário e danos quase irreparáveis na perceção do consumidor.

Outras soluções como seres unicelulares, leveduras, microalgas ou insetos, apesar de ricos em aminoácidos essenciais, carotenóides, clorofila e omega-3, ainda estão longe de ser uma opção sobretudo por falta de volume de produção.

Fonte: Tecnoalimentar

A pêra rocha e o queijo de S. Jorge são produtos portugueses com indicações geográficas protegidas (IGP) que beneficiarão do acordo de comércio livre entre a União Europeia e o Japão, segundo documentos a que a Lusa teve acesso.

O acordo de princípio, hoje alcançado, prevê que o Japão aceite as regras da UE para os produtos IGP, impedindo que sejam falsificados ou que o nome seja utilizado em produtos locais.

O Japão é o quarto maior mercado para as exportações agroalimentares da União Europeia (UE), representando 5,7 mil milhões de euros.

Portugal exporta pêra rocha, do Oeste, queijo de S. Jorge, dos Açores, vinho de mesa das regiões da Bairrada, Dão, Douro e Lisboa, bem como vinho verde e, no leque das espirituosas, vinho do Porto e da Madeira.

Uma vez concluído o acordo, a UE tornar-se-á o parceiro mais significativo do Japão no setor da agricultura.

A UE e o Japão alcançaram hoje, em Bruxelas, um acordo de princípio em torno dos principais elementos do Acordo de Parceria Económica, que será o mais importante acordo bilateral de comércio livre alguma vez firmado pelo bloco europeu.

Segundo Bruxelas, "o Acordo de Parceria Económica removerá a grande maioria das taxas pagas pelas empresas da UE, que ascendem a 1.000 milhões de euros anuais, abrirá o mercado japonês a exportações agrícolas europeias e aumentará as oportunidades num vasto leque de setores", estimando a Comissão que o valor das exportações provenientes da UE possa aumentar até 20 mil milhões de euros.

Alcançado o acordo de princípio, os negociadores de ambas as partes continuarão agora "a trabalhar para resolver todas as questões de ordem técnica remanescentes e obter um texto definitivo do acordo até ao final do ano", procedendo então a Comissão à verificação jurídica do compromisso, para o submeter à aprovação dos Estados-membros da UE e do Parlamento Europeu.

Fonte: ANILACT

Fórmula para lactantes pioneira no mundo

  • Wednesday, 12 July 2017 17:12

Após uma década de investigação, umas das maiores empresas mundiais na área alimentar desenvolveu a primeira fórmula para lactantes com dois oligossacáridos estruturalmente idênticos aos do leite materno.

Os oligossacáridos são o terceiro componente sólido mais abundante no leite materno, depois da gordura e da lactose, e têm um papel determinante no sistema imunitário dos bebés e na promoção de uma flora intestinal saudável. De acordo com o diretor médico global da empresa, “este é um grande avanço na alimentação infantil, já que até agora os oligossacáridos apenas eram encontrados de forma natural no leite materno”.

Os novos ingredientes foram avaliados positivamente pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar e autorizados pela Comissão Europeia pelo regulador norte-americano, a United States Food and Drugs Administration.

O estudo clínico demonstrou que a fórmula não só assegura um crescimento adequado, como também ajuda a que a composição da flora intestinal seja mais parecida com a dos bebés amamentados com leite materno.

Além disso, constatou que os lactantes apresentavam uma redução do número de bactérias potencialmente patogénicas, o que poderia explicar o menor número de infeções respiratórias observadas, assim como a redução do uso de antibióticos e antipiréticos.

Fonte: ANILACT

Segundo a EFSA, o consumo de carne de porco crua ou mal cozinhada, é a causa mais comum de infecção pelo vírus da Hepatite E.

Nos últimos 10 anos, mais de 21 000 casos de hepatite E foram reportados em humanos, com um aumento geral de 10 vezes neste período mencionado.

De acordo com Rosina Girones, presidente do grupo de trabalho sobre hepatite E da EFSA "Mesmo que não esteja tão disseminada quanto outras doenças alimentares, a hepatite E é uma preocupação crescente na UE. No passado, julgava-se que a principal fonte de infecção seria água contaminada consumida fora da UE. No entanto, hoje em dia sabemos que a maior fonte de transmissão da doença são os alimentos."

Os porcos domésticos são os principais vectores de hepatite E na UE. Os javalis selvagens também podem transportar o vírus, mas a carne destes animais é menos consumida.

Os especialistas da EFSA do Painel de Perigos Biológicos, recomendam que o estados membros promovam acções, de forma a alertar o público no sentido de perceber os riscos associados ao consumo de carne de porco crua ou mal cozinhada e aconselhar os consumidores a cozinharem bem a carne.

Para consultar os estudo publicados na EFSA sobre o assunto, clique aqui.

Factos gerais acerca da hepatite E:

- A hepatite E é uma doença hepática causada pelos vírus da hepatite E (VHE);

- Maior parte dos indivíduos que contraem a infecção, não apresentam ou têm sintomatologia leve. No caso doentes hepáticos ou com o sistema imunitário comprometido, a infecção com este vírus pode levar a insuficiência hepática - que pode ser fatal.

Fonte: EFSA

A DGAV divulga o Oficio Circular n.º 18/2017, referente à revisão das medidas fitossanitárias aplicadas para controlo de Trioza erytreae, atualização da Zona Demarcada e Zona de Vigilância.

Fonte: DGAV