Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu a atividade de um centro de depuração de bivalves que estava a funcionar ilegalmente há mais de um ano em Estarreja, anunciou, esta segunda-feira, aquele organismo. Em comunicado, a ASAE refere que, após uma investigação, detetou um armazém sem licenciamento que “funcionava como centro ilegal de receção e expedição de moluscos bivalves vivos, apanhados ilegalmente e sem qualquer documentação da sua origem”.

“No interior do armazém, sem número de controlo veterinário, foram encontrados três tanques em betão sem os revestimentos legalmente necessários à depuração destes moluscos”, refere a mesma nota. Durante a operação foram apreendidos 214 quilos de amêijoa japónica, fina e berbigão, no valor aproximado de 1.600 euros, que foram restituídos ao meio natural.

A ASAE instaurou um processo de contraordenação por falta de licenciamento e ausência de condições técnico funcionais para o exercício da atividade, que durava há pelo menos um ano.

Fonte: Observador

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica instaurou 16 processos de contraordenação a fornecedores de refeições em hospitais e unidades de saúde por vários incumprimentos, como a venda de bebidas alcoólicas nas cantinas destes estabelecimentos, anunciou esta quarta-feira a ASAE. A operação dirigida às instalações de fornecimento de refeições em estabelecimentos hospitalares e unidades de saúde, que decorreu em todo o país, fiscalizou 142 operadores económicos, informa a ASAE em comunicado.

Um dos operadores viu a sua atividade suspensa por não cumprir os “requisitos gerais e específicos de higiene”, adianta.

No comunicado, a ASAE destaca a importância desta operação, tendo em conta que “uma parte das pessoas a que se destinam as refeições” são “os doentes e como tal elementos de grupos de risco com grande suscetibilidade a toxi-infeções alimentares”.

Como resultado da ação, foram instaurados 16 processos de contraordenação, por incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, inexistência de processo ou processos baseados nos princípios do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos). As contraordenações resultaram também da “disponibilização, venda e consumo de bebidas alcoólicas nas cantinas, bares e outros estabelecimentos localizados nos estabelecimentos de saúde e inobservância dos requisitos das cozinhas, copas e zonas de fabrico dos estabelecimentos de restauração e bebidas”.

As ações incidiram na verificação do cumprimento dos requisitos relativos aos serviços de fornecimento de refeições designadamente no que se refere às regras de segurança alimentar e de qualidade dos géneros alimentícios, tendo em atenção as diferentes zonas de preparação, confeção e armazenamento dos géneros alimentícios.

Fonte: Observador

A ASAE levou a cabo uma apreensão de cerca de 1.900 litros de azeite.

O azeite em causa contaria com a adição proibida de outros óleos, razão pela qual é descrito como azeite falsificado.

Em comunicado, as autoridades dão conta desta apreensão, realçando que o produto estava acondicionado em garrafões de cinco litros, num valor aproximado de sete mil euros.

Explica a ASAE que o homem a quem foi instaurado um inquérito crime por fraude é um importador e embalador de Penacova, que introduzia o produto falsificado no mercado nacional.

O mesmo indivíduo é igualmente reincidente pela prática dos mesmos crimes.

Fonte: Notícias ao minuto

A carne picada nos talhos voltou à ordem do dia. A Comissão de Segurança Alimentar e o Governo estão a estudar a hipótese de obrigar os comerciantes a ter um termómetro de sonda e de haver câmaras de conservação abaixo dos 2 graus, revelou esta segunda-feira o “Correio da Manhã”.

Estas medidas, em análise entre a Comissão de Segurança Alimentar e o Governo – que se reúnem depois de amanhã – vão permitir aos consumidores confirmarem se de facto o produto estava a ver conservado à temperatura ideal.

“Quando um talho de rua ou de hiper ou supermercado não tiver balcão com esta temperatura, a carne picada terá de ser conservada em câmaras de conservação adequadas”, esclareceu um porta-voz da Comissão de Segurança Alimentar ao CM.

A carne picada que é vendida nos talhos tem levantado diversas questões às autoridades ligadas à segurança alimentar em Portugal. No final de janeiro, a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco) divulgou um estudo onde diz ter identificado carne guardada a temperaturas demasiado altas, “milhões de bactérias por grama”, entre as quais a ‘salmonella’ e outras de origem fecal, demasiada gordura e sulfitos usados ilegalmente como conservantes.

“Desaconselhamos de todo a compra de carne previamente picada e de hambúrgueres frescos já preparados nos talhos”, disse à agência Lusa o técnico Nuno Lima Dias, que defende que o Governo deve proibir a venda deste formato.

Para o estudo, a Deco foi a 25 talhos de Lisboa e Porto e pediu hambúrgueres de carne de vaca que não contivesse cereais ou vegetais, para que estivesse livre de sulfitos, mas mesmo assim encontrou este tipo de conservantes de forma “escondida e ilegal” em 80 por cento das amostras, por vezes em “quantidades enormes”.

Pouco depois, Pedro Portugal Gaspar, inspetor-geral da ASAE, adiantou à TSF que não tem “qualquer indicação nem dados suficientes para impor uma medida que eu acho que se revelaria desproporcional nesse sentido”. O responsável da autoridade de segurança alimentar salientou que não há qualquer indicação de alarme e que não há emergência que implique medidas de interdição de consumo. “Seria naturalmente uma situação com uma gravidade”, referiu à rádio.

Fonte: O Jornal Económico

Mais de 400 pessoas sofreram intoxicações alimentares em Portugal em 2015, a maioria por consumo de alimentos fora de casa, segundo uma investigação dos departamentos de Alimentação e Nutrição e de Doenças Infeciosas do Instituto Ricardo Jorge.

De acordo com o estudo, o tratamento térmico inadequado, abusos tempo/temperatura e ocorrência de contaminações cruzadas continuam a ser os fatores que mais contribuem para a ocorrência de surtos de toxinfeções alimentares.

Esta é a principal conclusão do estudo do Instituto Ricardo Jorge que analisou dados de 20 surtos de toxinfeção alimentar ocorridos em Portugal em 2015, tendo sido afetadas 421 pessoas, das quais 96 foram hospitalizadas.

De 2010 a 2015 foram registados 62 surtos, que resultaram em 1.485 intoxicações e 171 hospitalizações.

Segundo a investigação laboratorial de surtos de toxinfeções alimentares, não foram reportados óbitos.

Em 2015, a força da evidência dos surtos foi forte em oito casos e fraca em 12, sendo que esta distinção está relacionada com a suspeita “forte” ou “fraca” dirigida a determinado veículo alimentar.

O agente causal e/ou suas toxinas foram identificados em 50 por cento dos surtos, nomeadamente toxina botulínica tipo B, C. perfringensSalmonella EnteritidisListeria monocytogenes serogrupo IVb, E. coli verotoxigénica não-O157, Enterotoxina estafilocócica tipo A e Shigella sonnei.

O local onde os alimentos foram consumidos ou onde ocorreu uma ou mais etapas finais de preparação foi identificado em 90 por cento dos surtos: 75 por cento em locais públicos (instituições, residenciais, cantinas/bares de escolas, colégios, infantários, creches, restaurantes, hospitais, lares de idosos) e 25 por cento em casa, ou seja todos os doentes envolvidos pertenciam ao mesmo agregado familiar.

Em 2014, o agente etiológico causal foi identificado em 52% dos surtos reportados pelo INSA e em 71% do total de surtos reportados pela European Food Safety Authority (EFSA).

De acordo com o estudo, considera-se um surto de toxinfeção alimentar uma doença infeciosa ou tóxica que afeta dois ou mais indivíduos, causada, ou que se suspeita ter sido causada, pelo consumo de género(s) alimentício(s) ou água contaminados por microrganismos, suas toxinas ou metabolitos.

Embora as toxinfeções alimentares sejam causa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, podem ser prevenidas pela minimização dos fatores que estão na sua origem.

O Departamento de Alimentação e Nutrição, em parceria com outros Departamentos do Instituto Ricardo Jorge e em colaboração com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, notifica anualmente à EFSA os dados dos surtos ocorridos em Portugal.

Deste modo, ao abrigo da Diretiva 2003/99/CE, a EFSA analisa os dados enviados pelos Estados-Membros e prepara um relatório anual, em colaboração com o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC), de modo a gerar evidência científica que permita a otimização dos sistemas de segurança alimentar implementados, assim como os programas de educação para a saúde, minimizando o impacte humano, económico e social destas doenças na Europa.

Fonte: TVI24

A intolerância alimentar consiste na dificuldade em digerir determinadas substâncias presentes nos alimentos. Não é o mesmo que alergia, pois é muito mais leve e não traz risco de morte.

Ainda assim pode trazer muito desconforto e é um problema muito comum. Como geralmente há muitas dúvidas sobre este tema o site M de Mulher falou com a Dra. Maria Julia Carvalho, especialista que revela algumas coisas a saber sobre a intolerância alimentar:

1. Sintomas mais comuns de intolerância alimentar: Diarreia e/ou prisão de ventre, dor e distensão abdominal, cólicas, ruídos intestinais aumentados, flatulência, náuseas e/ou vómitos. Que não são imediatos e podem aparecer até 72 horas após a ingestão do alimento.

2. Alimentos que geram mais intolerância: A intolerância à lactose é a mais comum. Mas, mariscos e peixes, morango, chá, café, chocolate, glutamato monossódico, tomate, espinafre, ovos, especiarias, pimenta, banana, e outros também podem originar sintomas de intolerância. Corantes, aromatizantes, conservantes intensificadores de sabor também podem provocar sintomas de intolerância alimentar.

3. Intolerância vs Alergia alimentar: A especialista explica que a principal diferença é o tipo de resposta que o organismo tem quando entra em contacto com o alimento. Na alergia há uma resposta imunológica, o organismo cria anticorpos, como se o alimento fosse um agente agressor. Já na intolerância, há uma dificuldade na digestão de determinado alimento, levando a sintomas principalmente gastro-intestinais. A intolerância pode afetar qualquer pessoa, sendo mais comum em crianças maiores e jovens adultos, as alergias alimentares são mais comuns na infância e têm um caráter genético, podendo surgir em vários membros da mesma família.

4. É possível deixar de sofrer de intolerância alimentar com o passar do tempo? A Dra. Maria Julia Carvalho conta que apesar de alguns casos poderem ser transitórios, geralmente não há ‘cura’, já que o problema é referente à falta de uma enzima que a pessoa em questão não produz.

5. Ferramentas que o podem ajudar a perceber se é intolerante: Se desconfia que é intolerante a algo, analise se existem comidas específicas que espoletam os sintomas. Manter um diário alimentar pode ser bastante útil, pois com as anotações, será fácil identificar os alimentos em comum nos dias em que a indisposição surge. Outra técnica eficaz é, aos poucos, excluir os alimentos suspeitos da dieta até se livrar do mal-estar. Depois, reintroduza-os, um a um, para saber qual deles desencadeia os sintomas. Infelizmente, destaca a especialista, ainda não há um teste científico com eficácia 100% comprovada que aponte as intolerâncias, mas há alguns exames que podem ajudar.

6. O médico a procurar: Gastroenterologista ou um médico de clínica-geral, dependendo do caso. Se suspeitar de alergia, recomenda-se o acompanhamento de um alergologista.

7. Tratamento: Ao contrário da alergia alimentar, em que é essencial banir totalmente o alimento que causa a alergia, em quase todas as intolerâncias é possível mantê-lo no menu em pequenas porções. Para isso é preciso ir usando o método tentativa erro até descobrir o limiar de aceitação do organismo e evitar ultrapassá-lo. À exceção da intolerância ao glúten, em que a restrição total é obrigatória, e nos casos de deficiência congénita da lactose, em que é preciso banir o leite e derivados da dieta.

Fonte: Notícias ao minuto

Roda dos alimentos mediterrânica em vídeo

  • Wednesday, 15 February 2017 15:25

A nova Roda dos Alimentos Mediterrânica interativa já pode ser consultada por todos.

Pode aceder ao vídeo completo online aqui.

Fonte: Nutrimento

ASAE apreende quase duas toneladas de queijo

  • Tuesday, 14 February 2017 15:18

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, procedeu, através da brigada especializada de fiscalização das indústrias de produtos de origem animal da Unidade Regional do Centro, a uma ação de fiscalização dirigida a uma indústria de fabrico de queijo, no concelho de Nisa, por forma a garantir o cumprimento dos requisitos gerais em termos de Segurança Alimentar.

Como resultado desta ação, foi instaurado um processo de contraordenação e apreendidos 1.708 Kg de queijo curado, por falta de requisitos, num valor aproximado de € 15.200.

Esta Autoridade irá continuar a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos e de forma a garantir a Segurança Alimentar dos produtos.

Fonte: ASAE

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou nesta quarta-feira que registou em 2015 um aumento de não conformidades nas amostras de géneros alimentares recolhidas, na sua maioria relacionadas com a rotulagem.

Numa apresentação no seminário "O controlo dos géneros alimentícios colocados à disposição do consumidor", promovido pela Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS), Maria Manuel Mendes, da divisão de Riscos Alimentares da ASAE, sublinhou que o aumento de não-conformidades registado nas análises realizadas em 2015 respeita na sua maioria a problemas na informação disponível na rotulagem, sendo os valores relativos a questões relacionadas com segurança alimentar "muito baixos".

A ASAE faz recolhas para análise desde 2007, tendo realizado até 2015 um total de 16.656 amostras, com as situações de não-conformidade a descerem desde 2011, disse.

Os dados relativos a 2015 mostram uma subida em relação a 2014, com 146 das 1776 amostras realizadas a apresentarem-se não conformes com o que é exigido pela legislação, em 62% dos casos por informação incorrecta aos consumidores e nos restantes por inconformidades microbiológicas e químicas.

Maria Manuel Mendes referiu que das 1800 análises realizadas anualmente pela ASAE, no âmbito do Plano Nacional de Colheita, 1300 são para controlo microbiológico e químico de 13 grupos de géneros alimentares e 500 para verificar se o que está dentro da embalagem corresponde ao que aparece no rótulo.

A técnica da ASAE afirmou que nos casos em que a rotulagem induz o consumidor em erro, os responsáveis são alvo de processos de contra-ordenação, sendo as práticas fraudulentas e de falsificação, de "vender gato por lebre", consideradas crime económico.

Se nos primeiros casos o produto se pode manter no mercado desde que haja correcção no rótulo, no segundo os produtos são retirados do mercado, salientou.

Como exemplos, Maria Manuel Mendes apontou casos como a embalagem rotulada como contendo azeite virgem quando na verdade tinha adicionados outros óleos ou o queijo de cabra que na realidade tinha sido confeccionado com leite de ovelha.

No seminário foi ainda apresentado o resultado do estágio de uma aluna da ESAS, Inês Lourenço, que analisou dados das 5620 amostras recolhidas pela ASAE entre 2013 e 2015, tendo concluído que apenas 276 apresentavam não-conformidades, apontando para uma "diminuição clara das situações de fraude, devido a um controlo alimentar mais apertado".

Fonte: Público

No mês de fevereiro, decorre mais um período obrigatório de Declarações de Existências de Galinhas Poedeiras, conforme Aviso da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, publicado neste portal. A declaração de existências poderá ser efetuada diretamente pelo produtor através do endereço de internet https://avidec.dgav.pt, ou em alternativa em qualquer departamento dos Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais (DSAVR).

Fonte: DGAV