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A APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição elaborou, em parceria com a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), o “Guia de Boas Práticas na Distribuição de Produtos Biológicos Alimentares”, com o objectivo de contribuir para a melhoria do sistema de distribuição dos produtos biológicos alimentares, para bem da cadeia e do consumidor.

Este documento destina-se a todos os operadores da área da distribuição que recepcionam, armazenam, transportam e expõe em loja produtos biológicos alimentares.

Neste guia, que será disponibilizado em diversas plataformas, são abordados os temas relativos à produção biológica, à certificação que lhe está associada e à utilização de indicações referentes a este tipo de produção, na rotulagem e na publicidade, bem como às regras de controlo nas várias etapas, desde a recepção à exposição em loja dos produtos biológicos alimentares.

Saiba mais sobre o guia aqui.

Fonte: Agroportal

No Japão, investigadores da Universidade de Hiroshima utilizaram uma ferramenta de edição do genoma (TALEN) para retirar a parte dos ovos responsável pela proteína ovomucoide que causa a maioria das reações alérgicas. Os ovos não estão no mercado, por enquanto só existem em laboratório.

As pessoas que desenvolvem alergia aos ovos têm agora a esperança de um dia poderem consumir este alimento. Na Universidade de Hiroshima, no Japão, uma equipa de investigadores liderada por Ryo Ezaki usou moléculas TALEN, uma tecnologia que permite editar com precisão o DNA, para criar galinhas cujos ovos não produzem a proteína da clara responsável pela maioria dos casos de alergia. A ferramenta de edição do genoma designada TALEN pode ser comparada a tesouras moleculares, sendo capazes de reconhecer sequências específicas de letras do DNA e cortá-las com uma alta precisão.

Os ovos não alergénicos não estão à venda. Por enquanto, só existem em laboratório. “Para serem usados na alimentação, é preciso avaliar primeiro a sua segurança”, salientou Ryo Ezaki num comunicado sobre o estudo.

O estudo foi recentemente publicado no jornal científico Food and Chemical Toxicology.

Saiba mais aqui.

Fonte: CiB - Centro de informação de biotecnologia

Com objetivo de estabelecer um eficaz combate à fraude alimentar, no âmbito da comunicação de risco do Plano Operacional de Práticas Fraudulentas na Área Alimentar (POFAA) da ASAE, elaborado de acordo com o previsto no nº2 do artigo 9º do Regulamento (EU) 2017/625, a ASAE irá divulgar trimestralmente, um boletim informativo relativo à fraude alimentar. Este periódico está inserido numa abordagem de divulgação de resultados operacionais nesta temática bem como numa análise de vulnerabilidade da cadeia alimentar com caracterização da(s) fase (s) da cadeia alimentar. Por temática de intervenção, são referenciadas as situações detetadas pela ASAE e suspeitas de práticas fraudulentas, tendo em conta os critérios de cariz operacional de fraude alimentar estabelecidos pela União Europeia.

Os Serviços Veterinários Oficiais (SVO) da Itália, detetaram a presença do vírus da peste suína africana (PSA) em javalis e suínos, no Sul na região da Calábria, a 800 km da zona infetada mais perto (Lazio, Roma). Esta região era considerada livre de PSA. Nos dias 11 e 12 de maio foram notificados pelos SVO de Itália, através do ADIS, 4 focos de PSA em javalis encontrados mortos nos municípios de Reggio Di Calabria e um foco de PSA numa exploração de suínos, no município de Africo, ambos na região da Calábria. 

Atendendo a este agravamento da situação epidemiológica da PSA na Europa e no mundo, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) emitiu a nota informativa n.º 2/2023/PSA que tem como objetivo sensibilizar todos os intervenientes para que reforcem as medidas preventivas de forma a evitar a introdução do vírus da PSA em território nacional, bem como de relembrar que é obrigatória a notificação de qualquer suspeita ou ocorrência de PSA em suínos e javalis.

Em caso de deteção de javalis mortos em espaços naturais deverá ser reportada a ocorrência na aplicação ANIMAS – Notificação Imediata de Mortalidade de Animais Selvagens, acessível em: https://animas.icnf.pt

A informação sobre o ANIMAS está disponível no portal da DGAV e no vídeo sobre a ANIMAS – Plataforma – YouTube.

Para informação adicional sobre a Peste Suína Africana consulte o Portal da DGAV.

Conheça o mapa com a distribuição espacial dos focos de PSA na Europa.

Fonte: DGAV

Um grupo de trabalho promovido pela Direção Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) e que integrou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) elaborou um conjunto de recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa.

De acordo com as conclusões do estudo realizado, o consumo de pescado tem benefícios para a saúde, mas algumas espécies têm um teor de mercúrio elevado que pode representar riscos associados ao desenvolvimento cognitivo, sendo por isso de evitar em grupos vulneráveis como as grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas.

Segundo os autores deste trabalho, o consumo de pescado, que inclui peixe, moluscos e crustáceos, tem benefícios para a saúde, diminuindo o risco de doença coronária e contribuindo para um adequado neuro-desenvolvimento do feto. Apesar disso, algumas espécies, como atum fresco (não o de conserva), cação, espadarte, maruca, pata roxa, peixes-espada e tintureira, contêm elevado teor de mercúrio, o que pode representar riscos para a saúde, designadamente ao nível do desenvolvimento cognitivo, devendo por isso ser evitadas por grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas. Para estes grupos vulneráveis, a recomendação dos especialistas é o consumo de pescado entre 3 a 4 vezes por semana, sendo que para a população em geral o consumo de pescado deverá ser mais frequente, até 7 vezes por semana.

No entender dos investigadores, o consumo de pescado continua a ser essencial, sendo necessário fazer as escolhas certas relativamente às espécies e à frequência do seu consumo. Sardinha e cavala são algumas das opções a privilegiar, uma vez que têm menos mercúrio e maior teor de ácidos gordos ómega-3, que contribuem para um melhor desenvolvimento cognitivo nas crianças e para a prevenção de doença cardiovascular nos adultos. Espécies como abrótea, bacalhau, carapau, choco, corvina, dourada, faneca, lula, pescada, polvo, raia, redfish e robalo são outras das opções que apresentam, geralmente, valores baixos de mercúrio.

As recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa foram definidas tendo por base a frequência de consumo dos portugueses, obtida através do inquérito nacional IAN-AF. Os dados relativos ao teor de mercúrio foram, por sua vez, determinados através de amostras colhidas e analisadas no âmbito do controlo oficial e de diferentes estudos científicos, sendo posteriormente integrados numa avaliação de risco-benefício associado ao consumo de pescado pela população portuguesa. A investigação que fundamenta estas recomendações foi publicada no British Journal of Nutrition e contou com investigadores de todas as instituições nacionais envolvidas, podendo o resumo ser consultado através deste link.

Fonte: DGAV

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou, entre o final do dia 16 e durante o dia 17 de maio, uma operação de fiscalização direcionada às condições de transporte de mercadorias em circulação (bens alimentares e não alimentares) nas principais vias de acesso aos grandes centros urbanos, industriais, mercados abastecedores e zonas fronteiriças.

No âmbito desta operação, realizada em 51 locais em todo o território continental, com empenhamento de cerca de 160 inspetores, foram verificadas as condições higiosanitárias de transporte, o controlo de temperatura, o acondicionamento e a rotulagem dos géneros alimentícios, bem como a documentação de acompanhamento dos mesmos, tendo sido ainda verificadas, as mercadorias em trânsito não alimentares e a sua conformidade com a regulamentação aplicável.

Como resultado da ação, destaca-se o seguinte: foram fiscalizados 2.485 operadores económicos, tendo sido registados 3 processos-crime por usurpação de Denominação de Origem Protegida (DOP) em fruta, venda, circulação de produtos contrafeitos e exploração de jogos de fortuna ou azar.

Foram ainda instaurados 30 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações, a falta de condições e higiene em transporte de géneros alimentícios, a falta de controlo metrológico, a falta de rotulagem em géneros alimentícios, a falta de número de operador de hortofrutícolas, a colocação no mercado de produtos de origem animal fabricados na Comunidade por estabelecimentos não registados ou não aprovados, o transporte de moluscos bivalves vivos (ostras) em incumprimento das regras sanitárias, entre outras.

Foram apreendidos 23.146 Kg de géneros alimentícios, designadamente moluscos bivalves vivos, laranjas, morangos, mirtilos, batatas, produtos à base de carne, cerca de 30 litros de vinho e ainda outros produtos não alimentares, tais como 470 artigos de vestuário, 7 equipamentos de registo e controlo de temperatura e 19 máquinas de jogo, tudo num valor global de 32.400,00 Euros.

A ação contou ainda com a colaboração da PSP e da GNR no âmbito das suas competências.

Fonte: ASAE

Na sequência do sucesso dos últimos dois anos, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e os seus parceiros nos Estados-Membros da UE lançam a terceira edição da campanha #EUChooseSafeFood. Em 2023, a campanha será a maior de sempre, expandindo-se de modo a incluir 16 países.

A campanha #EUChooseSafeFood destina-se a ajudar os cidadãos a pensar de forma crítica sobre as escolhas que fazem diariamente em matéria alimentar. Fornece informações práticas e de fácil acesso aos consumidores, desde ajuda para ler os rótulos dos alimentos e compreender os aditivos, até conselhos sobre a preparação e o armazenamento dos alimentos. A campanha abrange muitos temas relacionados com a alimentação e, este ano, incidirá em sugestões que os consumidores podem seguir para garantir uma boa higiene alimentar em casa, como reduzir o desperdício alimentar e o que está a ser feito em toda a UE para combater as doenças de origem alimentar.

A EFSA trabalha com a ASAE, enquanto seu Ponto Focal Nacional que articula com as demais autoridades responsáveis pela segurança alimentar, e, com cientistas de toda a Europa para garantir que os alimentos sejam seguros, saudáveis, de fácil acesso e sustentáveis. A campanha #EUChooseSafeFood estabelece a ligação entre a ciência no domínio da segurança alimentar e os alimentos que acabam nos nossos pratos, capacitando os consumidores para fazerem melhores escolhas alimentares. Estamos muito motivados por verificar que a campanha está a ganhar cada vez mais força, acrescentando parceiros a cada nova edição“, afirmou Filipa Melo de Vasconcelos, subinspetora-Geral da ASAE.

A campanha dirige-se principalmente aos cidadãos europeus com idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos, centrando-se nos jovens pais e nas pessoas com interesse na segurança alimentar e na ciência. Destaca o papel dos cientistas europeus que trabalham em conjunto para proteger os consumidores dos riscos relacionados com a alimentação.

Confiança no sistema de segurança alimentar da UE

Nos dois primeiros anos da campanha, a #EUChooseSafeFood teve um impacto positivo na sensibilização e compreensão dos consumidores em matéria de segurança alimentar na UE. A proporção de pessoas expostas às mensagens da campanha que lembraram que as decisões de segurança alimentar são baseadas na ciência aumentou de 2 em 10, em 2021, para 4 em 10, em 2022.

Os níveis de confiança no sistema de segurança alimentar da UE também melhoraram entre as pessoas que tiveram contacto com a campanha: em 2022, 70% dos cidadãos declararam confiar na UE e nos governos nacionais no que diz respeito à segurança alimentar, o que representa um aumento de 10% em relação a 2021.

16 países da Europa

O lançamento da campanha #EUChooseSafeFood marca o ponto de partida para iniciativas que serão lançadas a nível da UE e a nível nacional em 16 países da Europa. Nas próximas semanas e meses, os governos e as autoridades responsáveis pela segurança alimentar de toda a UE lançarão atividades e eventos orientados para os seus públicos nacionais, sob a égide do #EUChooseSafeFood.

Os 16 países que participam na campanha #EUChooseSafeFood 2023 são: Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, Chéquia, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e Macedónia do Norte.

Os interessados em apoiar a campanha são incentivados a visitar a página Web da #EUChooseSafeFood que contém uma série de informações traduzidas em todas as línguas oficiais da UE, sobre diferentes temas relacionados com a segurança dos alimentos.

Fonte: Grande Consumo

ASAE realiza operação no Algarve

  • Wednesday, 17 May 2023 10:32

Foram apreendidos oitenta quilos de bivalves sem documentação sanitária, em Castro Marim.

Foram apreendidos, esta quarta-feira de manhã, oitenta quilos de bivalves sem documentação sanitária, em Castro Marim, na sequência de uma operação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). 

O inspetor-geral da ASAE, em declarações à agência Lusa, disse que os trabalhos começaram pelas 18h00 de terça-feira e deverão acabar pelas 20h00 de hoje, envolvendo 160 inspetores.  

"Até cerca das 8h30, foi apenas detetada uma infração no Algarve, em Castro Marim. Uma apreensão de 80 quilos de bivalves sem documentação" disse Pedro Gaspar, explicando que a operação visa verificar as condições de higiene e segurança alimentar das mercadorias em circulação e a deteção de "eventuais ilícitos relacionados com as mercadorias em trânsito, com consequências diretas para o consumidor final".

"Até cerca das 8h30 tinham sido fiscalizados em todo o país entre 300 a 400 operadores. Esta operação desenrola-se em mais de 50 pontos do território nacional e começou pelas 18h de ontem [terça-feira] nos principais pontos de entrada no nosso território, ou seja, em Caia, Vilar Formoso e Valença", referiu.

"O que se pretende é controlar o transporte de mercadorias alimentares e não alimentares, mas com maior incidência no alimentar na medida em que havendo infração é suscetível de maior impacto no consumidor. Falamos do nível de temperatura em que os bens circulam no interior dos veículos, os frescos e as regras de higienização e transportabilidade", continuou.

Fonte: Nascer do Sol - Sapo.pt

A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) emitiu o seu parecer científico sobre o que é necessário fazer para melhorar o bem-estar das vacas leiteiras, patos, gansos e codornizes. Este parecer surge no âmbito da revisão da legislação europeia do bem-estar animal.

Segundo explicado em comunicado, uma das principais áreas de melhoria é o alojamento dos animais. No caso das vacas leiteiras, a evidência científica mostrou que amarrar permanentemente vacas em estábulos prejudica o bem-estar, sendo necessário evitar esta prática. No entender da EFSA, cada animal deve ter acesso a um espaço interior total – incluindo uma área para se deitar – de, pelo menos, nove metros quadrados.

Outras recomendações para as vacas leiteiras incluem:

  • Acesso a pastagens com áreas drenadas e com sombra;
  • Monitorização regular de claudicação, mastite e distúrbios metabólicos;
  • Utilização de escovas em todos os sistemas de alojamento em que as vacas estão soltas, de forma a permitir que estas consigam comportar-se naturalmente;
  • Se forem alojadas em cubículos, as vacas devem dispor de espaço individual e de material de cama suficientemente espesso.

Já no caso dos patos, gansos e codornizes é recomendado evitar a utilização de gaiolas. Além disso, este tipo de alojamento deve ser evitado durante o período de sobrealimentação para a produção de foie gras, uma vez que tem impacto significativo no bem-estar das aves. A prática de alimentação excessiva não estava abrangida no âmbito desta avaliação e, por isso, não foi considerada.

Finalmente, a EFSA recomenda que as aves disponham de mais espaço e de compartimentos enriquecidos com altura suficiente para permitir que uma pessoa entre neles para inspecionar os animais.

Outras recomendações:

  • As aves aquáticas terem acesso a água em espaço aberto para tomar banho ou mergulhar a cabeça;
  • As codornizes japonesas devem dispor de áreas e material fino para banhos de poeira;
  • A existência de pavimentos sólidos com cama e materiais rugosos que permitam às aves explorar e procurar alimentos;
  • Instalações de nidificação para aves poedeiras.

Fonte: Vida Rural

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje uma nova Guideline sobre a utilização de edulcorantes, que recomenda que a substituição de açúcares livres por edulcorantes não deve ser considerada como uma estratégia para controlar o peso corporal e reduzir o risco de doenças crónicas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje uma nova Guideline sobre a utilização de edulcorantes, que recomenda que a substituição de açúcares livres por edulcorantes não deve ser considerada como uma estratégia para controlar o peso corporal e reduzir o risco de doenças crónicas.

Esta recomendação é baseada nos resultados de uma revisão sistemática da evidência científica disponível que sugere que a utilização de edulcorantes não confere nenhum benefício a longo prazo na redução da gordura corporal, quer em adultos quer em crianças. Os resultados da revisão sistemática que suportam esta recomendação da OMS também sugerem que se podem verificar efeitos potencialmente indesejáveis  do uso prolongado de edulcorantes, em particular um risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

Use of non-sugar sweeteners: WHO guideline

Health effects of the use of non-sugar sweeteners: a systematic review and meta-analysis

Fonte: Nutrimento