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Face à crescente popularidade e apreciação generalizada de gelados, a ASAE realizou diversas ações de fiscalização dirigidas a fabricantes de gelados e geladarias, com ou sem fabrico próprio, quer de forma industrial quer de forma artesanal.

Como balanço destacam-se 95 operadores económicos fiscalizados e 20 processos de contraordenação instaurados, registando-se como principais infrações o uso indevido de símbolos ou expressões, a inexistência de processo ou processos baseados nos princípios do HACCP, a falta de mera comunicação prévia, o incumprimento de normas de acesso a atividades comerciais, entre outras.

Foi ainda determinada a suspensão de atividade de um estabelecimento de fabrico de gelados, por violação dos deveres gerais da entidade exploradora.

A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos e de forma a garantir a Segurança Alimentar dos produtos disponibilizados aos consumidores.

 

Fonte: ASAE

Os consumidores atuais procuram cada vez mais produtos naturais com uma rotulagem limpa, sem aditivos e prontos a consumir. Por outro lado, os fabricantes precisam de prolongar o prazo de validade dos seus produtos frescos, garantindo a máxima segurança alimentar, com tecnologias que os ajudem a expandir o seu negócio para novos mercados, sem perder a qualidade do produto.

Assim, o Processamento de Alta Pressão (HPP), também conhecido como pasteurização a frio, é a técnica de ponta que responde a ambas as exigências do mercado. Esta tecnologia não térmica de conservação de alimentos apresenta-se como a melhor solução para as marcas de produtos hortícolas, bebidas e produtos de abacate, devido às múltiplas vantagens que oferece.

A Hiperbaric, líder mundial em tecnologia de alta pressão, organiza na quinta-feira, dia 26 de setembro, o webinar gratuito “Produtos vegetais com rótulo limpo e maior prazo de validade graças à tecnologia HPP”, em língua portuguesa, onde explicará como o Processamento de Alta Pressão se tornou o melhor aliado para as marcas que querem oferecer produtos de qualidade, seguros e frescos, com maior prazo de validade.

O HPP é a melhor solução para as marcas de vegetais. Entre as suas numerosas vantagens, esta tecnologia não térmica aumenta de 2 a 10 vezes o prazo de validade dos alimentos vegetais e permite oferecer um produto rotulado de forma limpa, mantendo intactas as suas propriedades nutricionais e organolépticas.

Juntamente com os especialistas em tecnologia alimentar da Hiperbaric, as empresas Jaguacy do Brasil, fabricante de produtos à base de abacate, e Sopas Graciete, sediada em Portugal, também participarão e explicarão as suas próprias histórias de sucesso e a forma como a tecnologia HPP as ajudou a crescer e a diferenciar as suas marcas no mercado.

Sopas Graciete, a primeira empresa de sopas refrigeradas RTE em Portugal

A Sopas Graciete foi a primeira empresa a oferecer sopas refrigeradas prontas a consumir em Portugal. Devido ao seu crescimento, chegaram a um ponto em que precisavam de expandir o seu negócio geograficamente e, ao mesmo tempo, continuar a garantir a frescura e autenticidade das suas receitas sem utilizar aditivos ou conservantes. A tecnologia de alta pressão a frio (HPP) surgiu como a única solução para prolongar o prazo de validade e manter o sabor e a qualidade caseiros das suas sopas.

A adoção da HPP em 2020 marcou um ponto de viragem importante para as Sopas Graciete. Ao estabelecer uma parceria com a Hiperbaric, o principal fabricante mundial de equipamentos HPP, conseguiu manter o sabor natural, a qualidade e o valor nutricional das suas sopas, oferecendo um prazo de validade de até 35 dias. Este avanço permitiu-lhes aumentar a sua presença em vários supermercados e cadeias de restaurantes em Portugal e expandir-se para além das suas fronteiras, em Espanha. Um dos destaques da expansão das Sopas Graciete é a parceria com a McDonald's Portugal. Desde 2014, fornecem à McDonald's duas das suas receitas, cumprindo os padrões de qualidade do gigante da restauração e permitindo que os seus clientes desfrutem da sua frescura e sabor tradicional.

A versatilidade da tecnologia HPP como chave para o desenvolvimento de novos produtos

Graças à sua versatilidade, a HPP permite processar sopas tanto em grandes formatos habitualmente utilizados no sector da restauração como em embalagens individuais mais adequadas à comercialização refrigerada. A versatilidade da tecnologia não se fica por aqui, tendo também impulsionado o desenvolvimento de novos produtos pela Sopas Graciete, como a sua nova gama de sumos HPP. A empresa continuará a tirar partido de todas as possibilidades oferecidas pela alta pressão. Vasco Vieira, fundador da Sopas Graciete, declarou: “para o futuro, estamos empenhados em promover uma cultura de inovação contínua e em explorar todas as oportunidades potenciais que a tecnologia HPP pode oferecer.

Por seu lado, a Jaguacy é especializada em produtos de abacate do Brasil para todo o mundo e é um dos principais produtores e exportadores do país. Para além das suas plantações, oferece produtos tratados com a tecnologia HPP, como polpa de abacate congelada e guacamole, “tornando-se o melhor aliado para a exportação e para a criação de oportunidades comerciais em novos mercados”, explica Julia Falanghe, diretora da Jaguacy.

Como funciona a tecnologia HPP

A HPP é um método não térmico (5°C - 20°C) de conservação de alimentos e bebidas, baseado na utilização de alta pressão isostática transmitida de forma uniforme e instantânea pela água durante alguns minutos. Obtém um efeito equivalente ao da pasteurização, só que sem a utilização de calor, e tem muitas vantagens, como a frescura, as bebidas de qualidade superior e o prolongamento do prazo de validade. Dependendo da aplicação e da receita de HPP, é possível prolongar o prazo de validade das bebidas de seis semanas a três meses e, nalguns casos, até mais.

“Esta tecnologia tornou-se particularmente popular no setor das bebidas e no segmento dos sumos premium, uma vez que permite que os produtos mantenham os seus atributos de recém-espremidos”, explica a Dra. Carole Tonello, especialista em microbiologia e segurança alimentar e vice-presidente da Hiperbaric. “Naturalmente, outras bebidas, sopas de legumes, bebidas probióticas e fermentadas ou leite não lácteo também beneficiam das suas vantagens. Há muito poucos produtos que não possam ser processados por HPP”.

Muitas empresas estão a utilizar a HPP para desenvolver produtos seguros e minimamente processados que são visivelmente mais frescos do que se tivessem sido processados com outras tecnologias. Algumas fazem-no porque podem dar uma nova vida a alimentos com um aspeto imperfeito, em vez de terem de rejeitar o produto. No entanto, a maioria destas empresas opta por esta tecnologia porque pode chegar a mercados mais alargados, sem ter de modificar as suas receitas ou utilizar conservantes e tecnologias que possam comprometer a qualidade dos seus produtos.

Alta Pressão, um grande aliado da indústria

A indústria alimentar enfrenta três grandes desafios: o desperdício alimentar, a insegurança alimentar e a utilização maciça de plásticos não recicláveis nas embalagens. O processamento a alta pressão (HPP) da HIPERBARIC, especialista mundial em equipamentos industriais que integram esta tecnologia, surge como um dos principais porta-estandartes desta luta.

Neste contexto, o processamento de alta pressão posicionou-se como o principal aliado da indústria alimentar. A tecnologia de processamento a alta pressão da Hiperbaric é capaz de prolongar o prazo de validade dos alimentos, destruir bactérias causadoras de doenças como a listeria e a salmonela e permitir a utilização de embalagens de plástico recicláveis. Especificamente, este método consiste em submeter os alimentos, depois de embalados, a uma pressão de 6000 bar durante um máximo de três minutos, inativando assim os microrganismos responsáveis pela deterioração dos alimentos e preservando as caraterísticas nutricionais do produto fresco.

Carole Tonello, especialista em microbiologia e segurança alimentar e vice-presidente da Hiperbaric, confirma o importante papel da alta pressão contra os vírus alimentares e recorda que esta tecnologia também permite “o desembarque seguro de certos produtos noutros países, preservando as suas qualidades intactas”.

Tonello afirma que a alta pressão “inativa os agentes patogénicos e os microrganismos responsáveis pela deterioração, cumprindo os requisitos das autoridades alimentares”. O especialista em microbiologia afirma que a tecnologia vai ao encontro das aspirações dos consumidores e da indústria alimentar, oferecendo “produtos mais saudáveis, inovadores, com baixa pegada de carbono e sustentáveis”.

Os numerosos exemplos de produtos comercializados em todo o mundo com HPP são um testemunho da sustentabilidade desta tecnologia. A HPP “elimina a necessidade de conservantes e contribui para o aumento do consumo de alimentos saudáveis”. A tecnologia permite que alimentos como o guacamole, “após 60 dias, mantenham o mesmo sabor do primeiro dia, e o prazo de validade do produto é prolongado até nove semanas desde a data de produção até à data de validade”, diz Tonello.

 

Fonte: iALIMENTAR

Maioria dos alimentos com aditivos

  • Friday, 11 October 2024 09:13

A DECO PROteste analisou 150 produtos alimentares para averiguar a existência de corantes e de intensificadores de sabor. A maioria contém aditivos.

O que têm em comum caldos, batatas fritas, noodles, delícias do mar, sopas desidratadas, rissóis e croquetes? Intensificadores de sabor, aditivos associados à "síndrome do restaurante chinês", devido ao uso do glutamato monossódico.

Os intensificadores de sabor visam realçar o sabor e o aroma dos alimentos, mas podem mascarar a falta ou a pobreza dos ingredientes utilizados. A DECO PROteste levou a cabo uma pesquisa em 150 alimentos de marca própria ou exclusiva dos supermercados, de 20 categorias, e só não encontrou estes aditivos em alimentos de duas marcas. Além destes aditivos, o estudo da DECO PROteste pesquisou corantes sintéticos e naturais. E porquê corantes e intensificadores de sabor? Devido aos seus possíveis efeitos adversos, bem como ao seu condão para enganar o consumidor.

Aditivos? Não, obrigado

Avisos sobre o risco de efeitos negativos na atenção e na atividade das crianças estão impressos em alguns rótulos, quando incluem os corantes E102, E104, E110, E122, E124 ou E129. Outras advertências estão relacionadas com o possível efeito laxante ou com a presença de sulfitos quando a concentração deste conservante é superior a 10 miligramas por litro ou por quilo. Serão os avisos suficientes quando há dúvidas quanto à segurança de algumas destas substâncias? Para agravar, os testes da DECO PROteste revelam que nem sempre a lei é respeitada.

Perante potenciais riscos, será que os aditivos são necessários? Sim, mas só em determinadas circunstâncias. Para preservar os alimentos e garantir a segurança alimentar, por exemplo. O que não se aplica aos intensificadores de sabor nem aos corantes.

Esteja atento: nem sempre o alimento mais vistoso e apetitoso é o mais saudável. Na dúvida, é melhor escolher alimentos naturais. Quanto mais colorido, transformado ou elaborado for um produto, maiores as probabilidades de conter vários aditivos. Leia o rótulo e opte por produtos com menos substâncias. E não se deixe enganar pela publicidade.

 

Fonte: DECO PROteste

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) confirmou que as plantas NGT (Novas Técnicas Genómicas) de categoria 1 não apresentam riscos adicionais em comparação com as que são produzidas através de melhoramento convencional, pelo que conclui que os regulamentos discriminatórios para as plantas derivadas de NTG são injustificados e contrários às provas científicas.

Consulte aqui a opinião científica da EFSA.

Fonte: DGAV

A pesca da raia-curva está proibida a partir das 00:00 de sexta-feira, após Portugal ter esgotado a sua quota de captura, anunciou a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

“[…] Está interdita a pesca, manutenção a bordo, transbordo e descarga de capturas da espécie […], a partir das 00:00 do dia 11 de outubro de 2024”, lê-se numa nota da DGRM.

A decisão teve por base o nível de descargas efetuadas pela frota portuguesa de raia-curva nas águas da união da subzona nove (águas Portuguesas).

A quota de pesca atribuída a Portugal já se encontra esgotada.

A DGRM é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa, que tem por objetivo o desenvolvimento da segurança e serviços marítimos, a execução das políticas de pesca e a preservação dos recursos.

Fonte: Sapo.24

Este tipo de embalagem evita que os produtos sequem, mantendo o seu sabor e o seu aspeto atrativo, o que também oferece maior comodidade ao consumidor.

O Multipeel é eficiente em termos de material e sustentabilidade e ajuda a reduzir o desperdício alimentar, mantendo os alimentos frescos durante mais tempo. Além disso, a tecnologia é compatível com estruturas recicláveis, reforçando o seu compromisso com o ambiente e reduzindo a sua pegada de carbono.

O sistema Multipeel também se destaca pela sua versatilidade, uma vez que pode ser adaptado a diferentes necessidades de embalagem, tais como produtos que requerem barreiras especiais ou embalagens de grande volume que são frequentemente abertas e fechadas. Além disso, as películas Multipeel, tanto convencionais como recicláveis, são fáceis de processar em máquinas standard, garantindo uma elevada fiabilidade de produção e segurança do produto, contribuindo assim para uma solução de embalagem eficiente e sustentável.

 

Fonte: iALIMENTAR

O objetivo do projeto Polymeer é estabelecer uma cadeia de valor sustentável de base biológica para produtos bioplásticos. Através da conversão eficiente de grãos usados de cerveja (BSG, na sigla em inglês) húmida em materiais de elevado valor acrescentado, o projeto diversificará a gama de soluções inovadoras de materiais capazes de substituir os plásticos tradicionais.

O BSG tem potencial como matéria-prima para bioplásticos. No entanto, as aplicações atuais são limitadas pelas fracas propriedades mecânicas e pela falta de escalabilidade.

Hoje, os bioplásticos representam apenas 1,5% da produção mundial de plásticos e o crescimento previsto é insuficiente para satisfazer as necessidades do mercado. Por seu lado, o BSG é rico em fibras e proteínas e é maioritariamente utilizado como alimento animal de baixo valor ou descartado em aterros, contribuindo para problemas ambientais, explica a empresa em comunicado.

O Centro de Tecnologia de Plásticos (AIMPLAS) participa neste projeto que procura abordar estes desafios através do desenvolvimento de utilizações de elevado valor para o BSG em bioplásticos para substituir as matérias-primas de origem fóssil. Integra este projeto a fabricante de tecidos portuguesa Borgstena.

A Polymeer desenvolverá novos polímeros, copolímeros e misturas de polímeros de base biológica com base em BSG, explorando processos ecológicos e de minimização de resíduos, expandindo, assim, alternativas inovadoras aos plásticos tradicionais. O projeto recebeu um financiamento de 4,9 milhões de euros e envolve 14 parceiros, coordenados pela Università degli Studi di Perugia (UNIPG).

Os materiais serão submetidos a uma conceção química precisa para satisfazer um conjunto de propriedades para três aplicações específicas: películas de cobertura vegetal adequadas para utilização agrícola, têxteis para a indústria automóvel e películas de embalagens terciárias para fins industriais. Todos os produtos serão concebidos para serem reciclados e/ou biodegradados em ambientes específicos.

Ao longo dos seus 48 meses, desde 1 de setembro, o projeto centrar-se-á na otimização da conversão do BSG em blocos de construção de base biológica, criando bioplásticos de elevado desempenho que podem competir com os materiais convencionais. Irá também avaliar a sustentabilidade do ciclo de vida, a relação custo-eficácia e a escalabilidade destas soluções, ao mesmo tempo que envolve as principais partes interessadas para garantir a prontidão do mercado e a conformidade regulamentar.

Para atingir os ambiciosos objetivos do Polymeer nos próximos quatro anos, foi criado um consórcio internacional que inclui instituições académicas, centros de investigação e empresas de oito países: Itália (Università degli Studi di Perugia, Università degli Studi di Roma La Sapienza, Next Technology Tecnotessile -NTT, Birra Peroni), Bélgica (Bio-Base Europe Pilot Plant, Zabala Brussels, Normec OWS), Espanha (Lomartov, AIMPLAS), Croácia (Bio-mi), Países Baixos (Universiteit Twente), Portugal (Borgstena) e Dinamarca (Gate2Growth).

 

Fonte: iALIMENTAR

 

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) publicou novas orientações para a apresentação de pedidos de novos alimentos, que entrarão em vigor em fevereiro de 2025. As orientações aplicam-se a todos os pedidos de autorização de novos alimentos.

As orientações atualizadas refletem as alterações no quadro jurídico da UE para novos alimentos, que foi originalmente implementado em 2018, tendo em conta os últimos avanços na investigação e inovação alimentar, bem como a crescente variedade de pedidos de novos alimentos que a EFSA tem recebido nos últimos anos. As atualizações clarificam as definições e os requisitos de dados para os pedidos relativos a novos alimentos, centrando-se especialmente nos domínios científicos em que a EFSA detetou lacunas nos últimos seis anos.

As orientações atualizadas deverão ajudar a simplificar o processo de candidatura, tornando os requisitos mais claros e reduzindo a possibilidade de faltarem informações.

Poderá consultar informação mais detalhada sobre a apresentação de pedidos de novos alimentos nos guias elaborados pela EFSA:

Guidance on the scientific requirements for an application for authorisation of a novel food in the context of Regulation (EU) 2015/2283

Guidance on the scientific requirements for a notification and application for authorisation of traditional foods from third countries in the context of Regulation (EU) 2015/2283

Guidance on scientific principles and data requirements for the safety and relative bioavailability assessment of new micronutrient sources

 

Fonte: DGAV

Cuvetes de madeira: a revolução natural no embalamento de alimentos

Com o crescente foco em sustentabilidade e a busca por alternativas ecológicas no setor alimentar, as cuvetes de madeira 100% naturais estão a redefinir o conceito de embalamento para frutas, alimentos congelados e preparados para o forno. Estas cuvetes inovadoras, feitas a partir de madeira sem qualquer adição de químicos, oferecem uma solução prática e ecológica para os desafios do armazenamento e preparo de alimentos, mantendo as suas propriedades intactas.

Porquê escolher cuvetes de madeira?

As cuvetes de madeira trazem uma série de vantagens únicas quando comparadas às suas congéneres plásticas ou de alumínio. Além de serem uma alternativa ecológica, as cuvetes de madeira:

- São 100% naturais: produzidas com madeira proveniente de florestas geridas de forma sustentável, sem adição de qualquer tipo de produto químico. Isso garante que não haja risco de contaminação alimentar e assegura que os alimentos preservem a sua frescura e sabor.

- Resistência extrema: projetadas para suportar tanto temperaturas elevadas no forno como baixas temperaturas no congelador, sem perder as suas propriedades. A resistência à humidade e a sua durabilidade tornam-nas ideais para armazenar e cozinhar uma ampla variedade de alimentos.

- Manutenção da qualidade alimentar: ao contrário de outros materiais, a madeira não altera as propriedades dos alimentos. Isso significa que frutas, legumes, pratos preparados e até alimentos congelados mantêm o sabor, a textura e os nutrientes quando armazenados ou preparados nas cuvetes.

- Sustentabilidade em primeiro lugar: a madeira é um recurso renovável e biodegradável, o que faz das cuvetes uma escolha ecologicamente responsável. Numa era em que os consumidores exigem cada vez mais soluções sustentáveis, optar por embalagens de madeira demonstra um compromisso com o meio ambiente e a redução de resíduos.

Contribuindo para um futuro sustentável

O setor alimentar está a atravessar uma transformação significativa, com a crescente procura por produtos que não apenas atendam às necessidades de qualidade e segurança alimentar, mas que também contribuam para a preservação do meio ambiente. As cuvetes de madeira representam um passo importante nessa direção, oferecendo uma solução completa, desde a produção e armazenamento até o consumo final, sem comprometer o planeta.

Além disso, os consumidores estão mais informados e exigentes. As escolhas que fazem no supermercado refletem uma preocupação crescente com o impacto ambiental das suas compras. Ao oferecer produtos embalados em cuvetes de madeira, as marcas podem criar uma conexão mais profunda com esses consumidores, transmitindo uma mensagem de responsabilidade ecológica e inovação.

O impacto no mercado

Para os produtores alimentares e de congelados, a embalagem é um elemento crucial na apresentação dos produtos. As cuvetes de madeira, com o seu aspeto natural e orgânico, ajudam a criar uma imagem premium e ecológica, que ressoa com o público moderno, cada vez mais consciente do impacto ambiental das suas escolhas.

Nota para o futuro

Num mercado cada vez mais competitivo, onde a inovação e a sustentabilidade são os principais motores de crescimento, as cuvetes de madeira apresentam-se como uma solução robusta, prática e amiga do ambiente. Seja para frutas frescas, alimentos prontos para cozinhar ou produtos congelados, estas garantem a integridade dos alimentos, ao mesmo tempo que reduzem o impacto ambiental.

Para os produtores que procuram destacar-se num mercado cada vez mais competitivo, as cuvetes de madeira são uma oportunidade para inovar, mostrando ao público e aos parceiros comerciais que é possível aliar qualidade, praticidade e sustentabilidade num único produto.

 

Fonte: iALIMENTAR

A FAO publicou o relatório da Reunião Técnica de Prospetiva da Segurança Alimentar de 2023, juntamente com uma série de entrevistas em vídeo e uma infografia. O relatório explora três áreas de foco abordadas na reunião - produtos alimentares à base de plantas, fermentação de precisão e impressão 3D de alimentos.

A forma como produzimos alimentos exerce uma enorme pressão sobre os recursos naturais finitos do mundo e contribui para um terço das emissões antropogénicas globais de gases com efeito de estufa. Entretanto, o aumento da população mundial está a impulsionar a procura de uma maior produção alimentar, o que representa um desafio para nos mantermos dentro dos limites do planeta.

Para satisfazer a procura de alimentos e, ao mesmo tempo, fazer face aos impactos ambientais dos sistemas agrícolas, em especial da produção pecuária intensiva, há um interesse significativo em modelos alternativos de abastecimento alimentar. Estão a ser exploradas novas fontes alimentares, como produtos alimentares à base de plantas, insetos comestíveis e algas marinhas, e inovações como a fermentação de precisão e a impressão 3D de alimentos, incentivando dietas que promovam uma maior diversidade nas nossas fontes alimentares.

A FAO tem como objetivo apoiar os seus membros na preparação para a chegada de novos alimentos ao mercado, fornecendo informações suficientes para proteger a saúde dos consumidores e implementar práticas comerciais justas. Através de abordagens prospetivas, a FAO tem vindo a monitorizar este sector emergente e a avaliar as oportunidades e desafios que traz para os sistemas agroalimentares, especialmente no contexto da segurança alimentar.

“As considerações de segurança alimentar são fundamentais para o futuro sistema alimentar”

Numa série de vídeos gravados durante a reunião, os peritos debatem a segurança das novas fontes alimentares e dos novos sistemas de produção. “As considerações de segurança alimentar são fundamentais para o futuro sistema alimentar... As considerações de segurança alimentar já não serão apenas uma avaliação de risco, mas a inovação pode realmente ser aplicada para mitigar esse risco, de modo a que, coletivamente, trabalhemos em conjunto para obter alimentos seguros e nutritivos para o futuro sistema alimentar”, afirmou William Chen, Diretor do Centro de Segurança Alimentar "Future Ready" de Singapura.

Angela Parry-Hanson Kunadu, professora catedrática da Universidade do Gana, afirmou: “Acreditamos que a FAO, a OMS e o Codex criaram as bases ou os alicerces para que a segurança alimentar seja gerida corretamente, fornecendo informações de base científica, por exemplo, normas e orientações que estão livremente disponíveis para todos, utilizando estratégias baseadas em provas. E estas ferramentas ajudam as autoridades competentes e todas as partes interessadas, incluindo produtores, transformadores e o utilizador final, a compreender estes novos alimentos e a aplicar os princípios da análise de risco para identificar os riscos de segurança alimentar e geri-los adequadamente”.

relatório da reunião analisa as principais questões de segurança alimentar, caraterísticas nutricionais, aspetos ambientais e perceções do consumidor relacionadas com produtos alimentares à base de plantas que imitam alimentos derivados de animais, fermentação de precisão e impressão 3D de alimentos.

Cormac McElhinney, Diretor da Autoridade para a Segurança Alimentar da Irlanda, comentou que “grande parte da inovação nos próximos cinco a quinze anos será centrada no consumidor, com foco em novos alimentos, fontes alimentares, sustentabilidade, segurança alimentar e restrição das oportunidades de fraude alimentar, bem como na utilização de novas tecnologias de produção e transformação".

Alguns novos alimentos já estão no mercado e muitos outros estão a ser preparados. Para além dos aspetos nutricionais e de sustentabilidade dos novos alimentos, a segurança alimentar destes produtos é uma consideração importante. As preocupações com a segurança alimentar identificadas nos novos alimentos devem ser abordadas para orientar o desenvolvimento de normas relevantes e outras medidas de gestão da segurança alimentar necessárias para impulsionar o sector das novas fontes alimentares e sistemas de produção e incutir a confiança dos consumidores nestes produtos.

 

Fonte: FAO