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O consumo de carne de caça tem vindo a crescer em Portugal, com as suas qualidades a serem reconhecidas por cozinheiros de referência, segundo avança a Associação Nacional de Proprietários Rurais de Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPC).

No âmbito de uma ação promovida na Feira Nacional da Agricultura, que decorreu em Santarém, a ANPC destacou as "propriedades únicas" da carne de caça, "que vão além do sabor e da versatilidade como podem ser trabalhadas", referindo o facto de ser "de origem 100% sustentável, criada em plena natureza, com menos gordura saturada e colesterol e, por isso, melhor para o organismo".

Em média, nos últimos três anos foram caçados cerca de 65.000 javalis e 10.000 veados por época de caça, suficientes para preparar mais de 13,5 milhões de refeições, a que se acrescenta a carne vinda de outras espécies cinegéticas - perdiz, tordo, pombo-bravo, galinhola (três milhões de animais por época de caça), que se traduz em mais de cinco milhões de refeições, afirma uma nota da ANPC.

A Associação avança ainda que o consumo de carnes de caça "traz claros benefícios, também ambientais, fornecendo uma alimentação com uma pegada de carbono claramente reduzida", salientando que também a fundação mundial para a vida selvagem World Wildlife Foundation (WWF) "defende a caça sustentável", tal como a resultante de uma gestão cinegética baseada em boas normas, que segundo a ANPC, "permite apresentar à sociedade um tipo de carne com qualidades organolépticas excecionais, com claros benefícios para a saúde".

Fonte: Sábado.pt

O Governo está a negociar com a indústria agro-alimentar e com o sector da distribuição a redução voluntária e faseada, ao longo de três anos, do sal, açúcar e gorduras num cabaz de produtos que considera mais relevantes e acredita que vai conseguir um acordo em breve. Se o acordo se concretizar, fica posta de lado a hipótese de insistir, nos próximos tempos, na taxação de produtos com excesso de sal, uma proposta que foi chumbada em Novembro passado.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, adiantou esta sexta-feira à TSF que espera chegar a um acordo, até ao final deste mês ou início do próximo, sobre os produtos a abranger nesta forma de auto-regulação da indústria.

Recorde-se que foi o PSD, em conjunto com o CDS-PP e graças à abstenção do PCP, que chumbou em Dezembro passado a proposta de taxação de produtos com elevado teor de sal que o Governo pretendia consagrar no Orçamento do Estado para 2018. A ideia era alargar o imposto especial de consumo aplicado a bebidas açucaradas a vários produtos com excesso de sal. O “imposto batata frita”, como ficou conhecido, previa uma taxa adicional em determinados produtos com mais do que 1 grama de sal por cada 100 gramas, e renderia cerca de 30 milhões de euros por ano.

A proposta foi eliminada mas a questão do sal não foi esquecida, entretanto. O que o Governo pretende, agora, é conseguir que a indústria faça o caminho não só da redução do sal, mas também do açúcar e das gorduras, gradualmente, sem a sujeitar a impostos suplementares, monitorizando o processo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já definiu os valores máximos de açúcar, sal e gorduras em relação a uma série de categorias de alimentos – como os cereais de pequeno-almoço, as bolachas e refeições embaladas, entre outros. Em relação ao sal, genericamente a OMS recomenda o consumo máximo de cinco gramas (o equivalente a uma colher de chá rasa) por dia para um adulto e três gramas para uma criança, mas em Portugal a média de consumo atinge o dobro. “Se conseguirmos esses objectivos ambiciosos, não serão necessários novos impostos no orçamento”, alega agora Fernando Araújo.

Ao mesmo tempo, o Governo está a avaliar a hipótese de avançar com novos escalões na tributação das bebidas açucaradas, depois de o chamado “imposto Coca-Cola” ter tido “um enorme sucesso”, assinalou. Um estudo sobre o impacto desta taxa concluiu que contribuiu para uma redução de consumo de 5630 toneladas de açúcar no ano passado.

Actualmente, só existe um escalão neste imposto - que é aplicado aos refrigerantes, bebidas energéticas, concentrados e águas aromatizadas - e o que se pretende é que bebidas com oito gramas de açúcar, por exemplo, "possam ser reformuladas" de maneira a "reduzir a tributação associada", explicou o governante.

Fonte: Público

Um restaurante de Chaves é alvo de um processo-crime por venda de javali capturado numa zona de caça de Trás-os-Montes onde já foi comprovada a presença de parasitas causadores da triquinelose (doença transmissível ao homem).

As peças de carne não tinham sido sujeitas à inspeção obrigatória por um médico veterinário. Numa fiscalização ao estabelecimento, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu 128 quilos de peças de carne, no valor de 600 euros, e instaurou o processo por comercialização de produtos anormais avariados e abate clandestino.

A operação da Unidade Regional do Norte da ASAE foi realizada apenas naquele estabelecimento devido à presença de carne imprópria para consumo, não só por não ter sido realizado o rastreio veterinário, mas também por os animais terem sido capturados de forma selvagem.

A presença do agente que provoca a triquinelose em javalis abatidos em zonas de caça localizadas em concelhos transmontanos originou a identificação daquela região como área de risco, pela Direção-Geral de Veterinária.

PORMENORES

Inspeção é obrigatória

As peças de caça selvagem devem ser encaminhadas para um estabelecimento aprovado para serem sujeitas a inspeção que inclui a pesquisa de iTrichinella(parasita), o que não aconteceu.

O que é a triquinelose?

É uma doença transmitida aos humanos através da ingestão de carne de porco, javali ou cavalo insuficientemente cozinhada. Pode originar dores abdominais e musculares, náuseas, vómitos, diarreia, edema nas pálpebras e insuficiência cardíaca.

Fonte: Correio da Manhã

Mais de metade da pesca em alto mar só é lucrativa porque recebe grandes subsídios dos governos, indica um estudo hoje divulgado que alerta para as altas somas de dinheiro dos contribuintes gastas numa “indústria destrutiva”.

O estudo foi feito pela National Geographic Society e outras entidades como a Sustainable Fisheries Group (SFG), da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, a organização internacional Global Fishing Watch, e o projeto Sea Around Us, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá.

Centrados na economia da pesca em alto mar, os participantes no trabalho concluíram que 54% da indústria pesqueira em águas internacionais não seria lucrativa na escala atual sem grandes subsídios governamentais.

Publicado ontem na revista científica Science Advances, o estudo revela que o custo global da pesca em alto mar variou entre os 6,2 mil milhões de dólares e os oito mil milhões de dólares em 2014 (entre 5,3 e 6,8 mil milhões de euros).

Os resultados da atividade variaram entre prejuízos de 364 milhões de dólares e lucros de 1,4 mil milhões de dólares (entre 311 milhões e 1,2 mil milhões de euros).

O alto mar, que não pertence a águas territoriais e zona económica exclusiva de nenhum Estado, cobre 64% da superfície dos oceanos e é dominado por um pequeno número de países, que recolhem a maior parte dos benefícios de pescar nessa zona partilhada internacionalmente.

Usando nomeadamente imagens de satélite os investigadores concluíram, mas palavras de Enric Sala, da National Geographic e principal autor do estudo, que "sem subsídios e trabalho forçado, a pesca não seria lucrativa em mais de metade das áreas exploradas no alto mar”.

Os investigadores combinaram sistemas de identificação automática e de monitorização de embarcações e conseguiram perceber o comportamento individual dos navios pesqueiros, a atividade de pesca e outras características de 3.620 embarcações, em tempo quase real. E depois combinaram as informações com dados globais do projeto Sea Around Us.

Do estudo conclui-se ainda que a pesca ocorre durante quase 10 milhões de horas por ano em 132 milhões de quilómetros quadrados (57%) do alto mar.

Foram identificados locais de pesca perto do Peru, Argentina e Japão que são dominados por frotas de pesca à lula da China, Taiwan e Coreia do Sul. Na pesca de arrasto foi registada muita atividade no noroeste do Atlântico e são também importantes as atividades das frotas de pesca de atum no Pacífico central e ocidental. Em termos gerais as capturas andam à volta dos 4,4 milhões de toneladas por ano.

“Em muitos locais do alto mar os subsídios estão a sustentar a pesca em níveis além do que seria economicamente racional”, disse Christopher Costello, do SFG, considerando que com reformas e subsídios direcionados era possível poupar dinheiro e reconstituir os recursos pesqueiros.

No documento também se sugere que as empresas de pesca podem estar a pescar mais do que dizem, ganhando mais dinheiro enquanto pressionam os governos para terem mais subsídios.

“Mesmo que alguma pesca no alto mar seja lucrativa a pesca da lula e a pesca de arrasto não fazem sentido sem subsídios. Os governos estão a canalizar enormes quantias dos contribuintes para uma indústria destrutiva”, conclui Enric Sala.

Fonte: Sapo24

Ainda não há uma data prevista para a implementação da medida, mas o Governo garante que está para breve.

Os supermercados nacionais vão ter unidades de recolha de plástico usado, que vão converter o peso entregue pelo consumidor em senhas de desconto. A medida faz parte do pacote de iniciativas do Governo para reduzir o impacto da poluição causada por estes resíduos, que será apresentado esta quinta-feira.

Os planos foram divulgados ao Diário de Notícias pelo secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, e são parte do trabalho feito pelo grupo de trabalho sobre plásticos, que assinalou ainda o ano de 2021 para a implementação de um sistema mais alargado de incentivos.

O Governo vai ainda assinar protocolos com três organizações que estão no centro da indústria do plástico, sendo estas a Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente, a Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes não Alcoólicas e a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.

“Ao contrário de outros poluentes, este está mais dependente dos produtos de uso pessoal do que das grandes indústrias, por exemplo”, disse Carlos Martins. “É por isso que vamos lançar uma grande política de educação ambiental e sensibilizar a população para este problema específico.”

Por agora não existe uma data específica para ver este programa de trocas implementado, com o secretário de Estado a afirmar apenas que arrancará “a breve trecho”. Segundo dados do Eurostat, Portugal contribui com 370 toneladas anuais para o desperdício de plásticos global, ou seja, uma média de 31 quilos por pessoa.

Fonte: sapo.pt

Dieta Paleo: Prós e Contras

  • Thursday, 07 June 2018 09:12

Nos últimos anos surgiu uma dieta revolucionária que visa retornar às origens do ser humano. É a dieta paleolítica, também conhecida como a dieta da Idade da Pedra, quando os primeiros homens eram caçadores-coletores e estavam totalmente conectados à natureza. Outros especialistas preferem chamá-la de “nutrição evolutiva” para ir mais além do conceito “paleo”, lançada pelo seu impulsor, o Dr. Loren Cordain.

Esta dieta tem seus defensores e detratores, embora a maioria dos especialistas considere um bom ponto de partida para se manter magro, forte e com energia sempre que se esquiva do dogmatismo. A dieta paleo baseia-se no consumo de frutas, vegetais, nozes e sementes, peixes e frutos do mar, carnes magras e gorduras saudáveis. Os alimentos a serem evitados são produtos lácteos, legumes, cereais, alimentos processados, açúcares, amidos e álcool.

Quando você conhece a lista de produtos que não devem ser ingeridos, é fácil adivinhar onde está a grande controvérsia desse método de nutrição. Nossas mães e avós nos ensinaram, durante anos, que os legumes são excelentes para o desenvolvimento físico e mental, o que também pode ser estendido aos cereais e aos produtos lácteos. No entanto, os defensores desta dieta apontam que ambos os alimentos têm mais contras do que prós, por isso devem ser evitados.

Legumes, cereais e produtos lácteos: proibidos

Vamos começar pelos legumes. Os partidários desta dieta indicam que não são uma boa fonte de proteínas, que são difíceis de digerir (e, portanto, não permitem a absorção correta de nutrientes) e que contêm níveis elevados de fitatos e lectinas que são prejudiciais para nossa saúde.

Quanto aos cereais, a principal crítica dos defensores da dieta paleo é que eles contêm glúten, um rastro que nenhum sistema digestivo humano pode digerir e que, em algumas pessoas, causa alergia. Além disso, trata-se de um alimento com poucos minerais e vitaminas, contêm um alto índice glicêmico (excesso de açúcar) e favorecem não consumir outras fontes de carboidratos mais saudáveis.

E os produtos lácteos, o outro grande inimigo dos defensores desta “nutrição evolutiva”, são perseguidos pela indigestão causada pela lactose, o aumento da insulina que gera e o mais surpreendente para os não iniciados: sendo pobres em magnésio e vitamina C não favorecem a absorção de cálcio. É por isso que aqueles que promovem esse tipo de dieta – que causa furor entre os praticantes de crossfit – acreditam que a única maneira de fortalecer os ossos é através do exercício físico.

As pessoas que seguem esta dieta garantem que evitam os picos de hiperglicemia e hipoglicemia (reduzindo o risco de diabetes), previnem doenças autoimunes, têm menos probabilidade de sofrer problemas cardiovasculares, perdem peso, saciam a fome comendo menos quantidades, dormem melhor, reduzem as inflamações (com e sem lesões) e melhoram a condição da pele. Tudo isso graças a comer menos produtos químicos, açúcares, gorduras nocivas e sais.

O que pensam os detratores da dieta paleo?

Agora que você já conhece a posição dos defensores da dieta paleolítica, é hora de saber o que pensam seus detratores. Existe uma grande corrente de especialistas que, não só questiona a eficácia deste sistema de nutrição, como o considera prejudicial para a saúde. O alto consumo de carne e a renúncia aos carboidratos são os principais fatores utilizados pelos críticos para recusar esse tipo de dieta.

Um estudo da Universidade de Chicago apoia a tese dos críticos, demonstrando cientificamente que o desenvolvimento do cérebro humano – e, portanto, o cerne da evolução – foi produzido graças ao consumo de grandes quantidades de amido e carboidratos presentes nos cereais.

A equipe de pesquisadores liderada pela Dra. Karen Hardy aponta que a substituição da dieta vegetariana por outra mais intensiva no consumo de cereais foi fundamental para os seres humanos, especialmente quando estes foram cozidos, permitindo que o amido fosse transformado em glicose, servindo como gasolina para as crescentes necessidades energéticas dos homens das cavernas.

“Até agora foi dada muita atenção ao papel que a proteína animal e a culinária desempenharam no desenvolvimento do cérebro humano nos últimos dois milhões de anos, enquanto a importância dos carboidratos, principalmente na forma de alimentos ricos em amido, foi totalmente negligenciada”, explicou a Dra. Hardy na apresentação do estudo.

Não é o único trabalho académico que questiona a dieta paleo. Outro estudo, publicado pela Universidade de Sydney, revela que dietas com baixo teor de proteínas e alto teor de carboidratos aumentam os níveis da hormona FGF21 no organismo, aos quais são atribuídos vários efeitos positivos na saúde, entre eles contribuir para a longevidade.

Fonte: thedailyprosper.com

A Câmara Municipal de Olhão e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) promovem, no próximo dia 11 de junho, uma ação informativa sobre o tema «Moluscos e Bivalves – Normas de Comercialização».

A iniciativa, marcada para a biblioteca municipal José Mariano Gago, às 15:00 horas, destina-se a esclarecer os consumidores, os empresários da restauração e os comerciantes em lotas, feiras e mercados, acerca das normas de comercialização de moluscos e bivalves.

“Com esta sessão pretende-se dar uma visão prática das principais questões que se colocam às empresas no que diz respeito aos aspetos legais relacionados com a intervenção da ASAE neste âmbito”, salienta a autarquia olhanense.

Os participantes terão oportunidade de apresentar dúvidas sobre casos concretos, às quais os oradores aconselharão sobre as melhores formas de proceder para o cumprimento da legislação em vigor.

A entrada é livre, mas limitada ao número de lugares do espaço.

A abertura da sessão estará a cargo da vice-presidente da Câmara Municipal de Olhão, Gracinda Rendeiro, e do sub-inspetor geral da ASAE, Fernando Santos Pereira, e a oradora será a inspetora-chefe, Elsa Trindade.

Fonte: região-sul.pt

A Organização Mundial de Saúde recuou no apelo que fez há dois anos para aumentar globalmente os impostos sobre bebidas açucaradas.

Em 2016, a OMS apelou às nações para taxarem as bebidas como refrigerantes e energéticas para combater a obesidade e a diabetes, estimando que um aumento de 20% no preço iria conter o consumo.

Agora, os peritos da organização afirmaram que havia "visões em conflito que não conseguiram ser resolvidas" em relação à imposição de impostos e afirmam que cada país tem de tomar a sua própria decisão.

Jack Winkler, um especialista em nutrição da Universidade Metropolitana de Londres, no Reino Unido, considerou que em plena epidemia de obesidade, o recuo da OMS é "particularmente absurdo".

A copresidente da comissão independente que fez o estudo, Sania Nishtar, afirmou que a maior parte dos 26 membros apoiava o imposto sobre o açúcar, mas um membro defendeu que a mensagem devia ser suavizada. A objeção era que se fizesse "uma recomendação forte", porque o membro da comissão, que não foi identificado, considera que não há dados suficientes para suportar tal recomendação.

Nishtar afirmou desconhecer a influência do ‘lobby’ dos refrigerantes sobre os comissários, apesar de a indústria se ter manifestado contra o imposto, que considera discriminatório e ineficaz por si só no combate à obesidade.

Assim, a OMS passou a dizer que "quando a relação com o setor privado não contribuir para atingir os objetivos de saúde pública, os governos devem usar os seus poderes legislativos e de regulação para proteger as populações", lê-se no relatório.

Jack Winkler indicou que no caso do Reino Unido, a aplicação do imposto levou os fabricantes a mudar os seus produtos e tornou mais barata a opção por produtos mais saudáveis.

"Quando a OMS não adota uma solução prática que também faz poupança, é particularmente absurdo", afirmou.

O professor de saúde pública europeia Martin McKee, da faculdade de higiene e medicina tropical de Londres, afirmou que a falta de consenso na comissão da OMS é "difícil de compreender", assinalando que se trata do primeiro relatório da comissão, que ainda pode mudar de ideias.

Em outubro de 2016, a OMS tinha declarado que um aumento do preço das bebidas açucaradas ajudaria a reduzir o sofrimento e salvar vidas, com números de obesidade que atingia 500 milhões de pessoas em 2014.

A tributação dos refrigerantes e das bebidas açucaradas começou, em Portugal, no início deste ano, depois de ter sido aprovada na lei do Orçamento de Estado, estimando o Estado arrecadar 80 milhões de euros este ano.

Nos Estados Unidos, a recomendação foi disputada pela indústria alimentar, que conseguiu travar impostos municipais sobre estes produtos em Nova Iorque, mas adotada em cidades como Filadélfia e Berkeley.

A organização internacional dos fabricantes de bebidas manifestou-se em 2016 contra o que considerou uma discriminação de certas bebidas apresentada como solução para um problema "real e complexo", a obesidade.

Fonte: ANILACT

A menopausa é um processo inevitável na vida de todas as mulheres e não é mais do que um processo biológico natural, em que ocorre a cessação da menstruação por 12 meses seguidos.

Habitualmente, surge entre os 45 e os 55 anos. Esta fase é então, marcada pelo fim do período fértil, momento em que os ovários deixam de produzir estrogénio e progesterona. Suores, redução da energia, ansiedade, complicações ósseas e alterações de humor são alguns dos sintomas da menopausa.

Os estrogénios, para além de atuarem no sistema reprodutor, também participam em outras atividades do nosso organismo, tais como:

- Atuam no metabolismo lipídico, diminuindo os níveis de LDL e aumentando a produção de HDL;

- Influenciam a distribuição da gordura corporal (diminuição da atividade lipolítica no tecido adiposo abdominal e da ação da lípase lipoproteíca no tecido adiposo fémuro-gluteal);

- Ajudam a evitar a perda de cálcio nos ossos (maior tensão muscular, agravamento do catabolismo da cartilagem, progressão das lesões de artrose, desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, perda de massa óssea) – O estrogénio é responsável pela fixação de cálcio nos ossos;*

- Em défice, podem gerar alterações de humor, como estados de depressão;

- Estimulam a formação de colagénio (importante constituinte da pele).

Deste modo, constatamos que o défice destas hormonas acarreta repercussões a nível físico, psíquico e emocional. Os problemas mais associados à menopausa são o excesso de peso, osteoporose e desequilíbrio no metabolismo dos lípidos.

A alimentação na menopausa deve incluir este tipo de alimentos

- Alimentos ricos em isoflavonas: soja e derivados (bebida, iogurte, granulado, etc.), leguminosas (feijão, grão de bico, lentilhas, ervilhas, favas, etc), sementes de linhaça;

- Alimentos ricos em cálcio: leite, iogurte, queijo, sardinha, salmão, legumes de cor escura, como espinafres, nabiças, couves e brócolos.

- Alimentos ricos em vitamina A: cenoura, batata-doce, manga, espinafres;

- Alimentos ricos em Ómega 3: peixe, frutos secos e sementes;

- Alimentos ricos em vitamina D: leite meio-gordo, margarina, ovos. Contudo, a vitamina D pode ser obtida através da pele, quando exposta ao sol. É importante a ingestão de alimentos ricos em vitamina D na absorção de cálcio;

- Alimentos ricos em zinco e magnésio: cereais integrais, nozes, frutas e legumes. Estes são necessários na absorção de cálcio e vitamina D.

Por sua vez, tanto a cafeína como o álcool devem ser evitados (porque aumentam a excreção urinária de cálcio e zinco). A água é fundamental (durante a menopausa as mucosas tendem a ficar desidratadas, sendo necessário um reforço hídrico).

Nesta fase, é importante a mulher reaprender a comer, uma vez que o seu metabolismo tende a abrandar e consequentemente, as suas necessidades energéticas diminuem. Como tal, a alimentação que realizava até então poderá tornar-se excessiva. Paralelamente a estes aspetos, também ocorre um aumento do apetite e um aumento da apetência para alimentos de elevada densidade energética, o que contribui para o aumento de massa gorda.

Fonte: Sapo LifeStyle

Um atraso na formação de aplicação de pesticidas para uso profissional levou as autoridades a permitirem a compra daqueles produtos sem cartão de aplicador, mas exigindo a apresentação da declaração da entidade formadora.

As acções de formação do 2º Módulo de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos tiveram um atraso nos procedimentos administrativos, pelo que não será possível emitir atempadamente os certificados de formação necessários para a emissão dos cartões de aplicador, explica o Despacho conjunto n.º 1/2018, da DGADR — Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural e da DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária.

Medida transitória

Uma vez que estes factos não são imputáveis aos formandos, “deve ser providenciado um formalismo que assegure a possibilidade de todos aqueles que, tendo realizado esta formação, disponham de um modo de identificação que lhes faculte o uso profissional de fitofármacos”, refere o Despacho.

Assim, com carácter transitório, e enquanto não forem disponibilizados os cartões de aplicador, poderão adquirir e aplicar fitofármacos de uso profissional todos aqueles que dispuserem de declaração emitida pela entidade formadora, comprovativa de frequência na formação.

Fonte: Agroportal