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A Comissão Europeia publicou hoje o seu relatório de 2022 da Rede de Alerta e Cooperação. O relatório revela que se registou um aumento significativo da atividade de fraude agroalimentar durante o ano, continuando o Sistema de Alerta Rápido para Alimentos para Consumo Humano e Animal (RASFF) a ser a rede mais ativa. No total, foram transmitidas 4361 notificações através do RASFF relacionadas com riscos sanitários ligados a géneros alimentícios ou alimentos para animais. Além disso, foram também comunicadas 2554 notificações de assistência e cooperação administrativa ou de incumprimento da legislação da União Europeia relativa à cadeia agroalimentar que não apresentam um risco sanitário imediato, tendo sido ainda notificados 600 casos suspeitos de fraude.

O número mais elevado de notificações (990) esteve relacionado com resíduos de pesticidas em frutas e produtos hortícolas, o que representa uma queda acentuada de 20 % em comparação com 2021. Entre as suspeitas de fraude, as notificações mais frequentes estavam relacionadas com a circulação ilegal de cães e gatos, num total de 276, sendo que mais de metade das notificações envolviam animais provenientes de fora das fronteiras da UE. Os animais de companhia eram frequentemente acompanhados por certificados sanitários falsificados, passaportes da UE emitidos ilegalmente com informações falsas sobre a origem ou resultados laboratoriais anti-rábicos falsificados. Este último aspeto é particularmente preocupante no caso de animais provenientes de países onde a raiva continua a estar disseminada.

A Rede de Alerta e Cooperação da UE é composta por membros da rede do Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais (RASFF), da rede de Assistência e Cooperação Administrativa (AAC) e da Rede de Fraude Agro-Alimentar (FFN).

Aceder ao Relatório de 2022 aqui.

Fonte: Comissão Europeia

Os novos dados do Marine Stewardship Council (MSC), uma organização sem fins lucrativos, que se dedica a acompanhar e a certificar a sustentabilidade das pescas em todo o Mundo, mostram que acabar com a sobrepesca permitiria obter mais alimento dos oceanos, numa quantidade suficiente para alimentar milhões de pessoas que actualmente estão privadas desta fonte de proteína, ajudando ainda a prevenir problemas de saúde graves e potencialmente fatais.

“O peixe e o marisco são dos alimentos mais ricos em nutrientes e vitaminas, correspondendo já a um quinto das necessidades diárias de proteínas de mais de 3 mil milhões de pessoas em todo o Mundo”, realça a organização em comunicado de imprensa.

E adianta que estudos recentes sugerem que, “se todas as pescarias do Mundo fossem geridas de forma sustentável, seria possível pescar mais 16 milhões de toneladas de peixe e marisco por ano. Esta quantidade adicional, juntamente com os 96 milhões de toneladas de pescado selvagem previstos para 2030, poderiam evitar carências de ferro em 4 milhões de pessoas e carências de vitamina B12, em 18 milhões de pessoas”.

“Desta forma, seria também possível contribuir para a redução dos casos de anemia, um problema de saúde pública mundial que afecta quase metade das crianças com menos de cinco anos e 40% das mulheres grávidas, a nível global”, refere o mesmo comunicado.

Por outro lado, refere que “o aumento do pescado poderia também contribuir para eliminar as carências de zinco em mais de dois milhões e meio de pessoas e de cálcio em 24 milhões, ao mesmo tempo que impulsionaria o consumo de vitamina A em cinco milhões de pessoas. A deficiência de vitamina A é, por si só, a principal causa de cegueira evitável em crianças”.

Apoio à pesca sustentável

O MSC alerta que, para usufruir dos reais benefícios dos alimentos “azuis”, estes devem ser “considerados no centro das estratégias alimentares nacionais delineadas pelos governos, através da promoção de medidas que garantam o reconhecimento e o apoio à pesca sustentável, assim como o acesso a produtos do mar ricos em nutrientes, especialmente nas economias emergentes”.

Segundo a análise do MSC, 38 milhões de pessoas que carecem de ácidos gordos ómega 3 (DHA e EPA), presentes maioritariamente no peixe e no marisco, poderiam satisfazer as suas necessidades diárias se os oceanos fossem explorados de forma sustentável, o que contribuiria para reduzir as mortes por doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

As estimativas são da Aquatic Foods Composition Database (base de dados sobre a composição de alimentos provenientes do mar), que resulta da Golden Lab, Harvard T.H. Chan School of Public Health. Trata-se da base de dados mundial mais completa, com mais de três mil e quinhentas espécies de alimentos de origem aquática e centenas de nutrientes, criada para melhorar a compreensão em relação aos benefícios nutricionais dos alimentos “azuis”.

Organismo absorve melhor nutrientes do peixe e do marisco

Diz o mesmo comunicado que “dados recentes mostram também que o organismo absorve e utiliza melhor os nutrientes provenientes do peixe e do marisco do que os nutrientes dos vegetais e dos suplementos alimentares. No entanto, são diversos os desafios que o oceano enfrenta, com mais de um terço das populações mundiais de peixes exploradas de forma insustentável”.

Para o director executivo do MSC, Rupert Howes, “enfrentamos, actualmente, uma pressão sem precedentes sobre os sistemas de produção alimentar a nível global, impulsionada quer pelo aumento da população mundial, que se prevê chegar até aos 8 mil milhões de pessoas até 2030, quer pelos impactos potencialmente catastróficos das alterações climáticas. O peixe selvagem já desempenha um papel fundamental para reverter este cenário: fornece proteínas a milhares de milhões de pessoas e proporciona uma forma de produção natural de alimentos com baixas emissões de carbono, o que é difícil de superar”.

Realça ainda director executivo do MSC que “se mais pescarias em todo o Mundo forem geridas de forma sustentável, poderemos fornecer uma quantidade ainda maior dos nutrientes necessários para uma população em crescimento. Mas, para tal, exige-se uma acção urgente, uma vez que um terço das populações de peixes estão ameaçadas. Se conseguirmos fazer frente ao desafio da sobrepesca, estaremos a lutar contra a insegurança alimentar e a prevenir problemas de saúde. Os consumidores, os pescadores e as empresas já estão a apoiar esta mudança. Mas precisamos que os governos façam mais, garantindo a transformação urgente dos nossos sistemas alimentares à escala mundial”.

Esta análise, que faz parte do novo relatório sobre a importância dos produtos do mar capturados em estado selvagem para sustentar a população mundial em crescimento, é lançada pelo MSC para assinalar o mês de sensibilização para o papel vital dos oceanos na salvaguarda da saúde, segurança e na prosperidade das pessoas em todo o Mundo.

Fonte: Agricultura e Mar

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, publicou uma nova versão online da Tabela de Composição de Alimentos (TCA), documento de referência nacional para a composição de alimentos consumidos em Portugal. Esta edição contempla dados de 1330 alimentos e de 44 componentes/nutrientes (Energia, Macroconstituintes, Ácidos Gordos, Colesterol, Vitaminas e Minerais), dois dos quais (iodo e selénio) publicados pela primeira vez.

A nova versão (6.0) da TCA está disponível no site PortFIR, sendo possível descarregá-la em formato Microsoft Excel, bem como fazer pesquisas online através, por exemplo, de palavras-chave, grupos de alimentos, componentes ou lista alfabética e comparar alimentos.

A introdução de novos alimentos foi feita, principalmente, com base no Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (2015-2016), com relevância para o grupo dos laticínios (queijos) e leguminosas. As determinações analíticas dos componentes foram realizadas nos laboratórios do INSA, com base numa amostragem representativa do consumo atual da população portuguesa.

Foram ainda efetuadas diversas revisões (teores de alguns componentes, descrição dos alimentos, exclusão de alimentos atualmente não comercializados), e adicionadas partes edíveis a mais alimentos. Foi também realizada uma revisão dos alimentos existentes na TCA, quer relativamente à sua descrição quer ao teor dos respetivos componentes, bem como a exclusão dos produtos que já não existem no mercado.

A atualização da TCA é um trabalho permanente e realizado em linha com os alimentos consumidos pela população portuguesa, com a evolução dos métodos analíticos e de acordo com critérios de qualidade estabelecidos internacionalmente. Desde 2017 que o INSA publica atualizações da TCA anuais, cujo acesso é livre.

Fonte: INSA

As Nações Unidas definiram o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente no seguimento da Conferência de Estocolmo, em 1973, há 50 anos!

Esta efeméride tem por objetivo recordar que o tempo está a esgotar-se e que vivemos tempos de emergência climática.

Em 2023, a ONU centra a sua comunicação no problema da poluição de plástico. Mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas todos os anos em todo o mundo, sendo apenas 10% reciclado. Estima-se que entre 19 e 23 milhões de toneladas acabam em lagos, rios e mares anualmente. Os microplásticos encontram o seu caminho para alimentos e para a água que os seres humanos e os animais consomem, bem como para o ar que todos respiramos.

Neste dia, a abordagem da poluição ambiental sensibiliza os governos e outras partes interessadas para a importância de ampliar e implementar ações que ajudem a resolver esta crise.

Regulamento (UE) 2022/1616 da Comissão Europeia, de 15 de setembro de 2022, relativo aos materiais e objetos de plástico reciclado destinados a entrar em contacto com os alimentos, retificado em 21 de setembro de 2022, tem sido divulgado pela DGAV, enquanto Autoridade Nacional, no âmbito dos planos de controlo de materiais em contacto com os alimentos.

Celebre o Dia Mundial do Meio Ambiente e junte-se à DGAV nesta mobilização mundial para ações transformadoras com vista à proteção do meio ambiente.

Assista ao vídeo das Nações Unidas.

Fonte: DGAV

O consumo de ovo, leguminosas e peixe gordo está abaixo do recomendado nas creches, de acordo com um estudo de uma associação de Braga, coordenado cientificamente pela Faculdade de Ciências de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP).

Segundo o estudo, hoje divulgado, da Associação Cultural e Recreativa de Cabereiros (Braga), cofinanciado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), nos almoços "verificou-se o défice da oferta de leguminosas (menos de uma vez por semana) e de ovo como principal fonte proteica (menos de duas vezes por mês)", no segmento dos 9 aos 11 meses de idade.

O relatório, realizado no âmbito do projeto C2S - Creche com Sabor e Saúde, avaliou 18 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que apoiam 850 crianças nos distritos de Braga, Porto, Viseu, Coimbra e Leiria, refere também que foi detetada "a presença de sopa com proteína animal mesmo quando já era oferecido prato completo".

Já dos 12 aos 36 meses, "destacou-se o baixo recurso ao ovo como principal fonte proteica (menos de duas vezes por mês), ao peixe gordo (menos de uma vez por mês) e a métodos de confeção como ensopados, caldeiradas e jardinagens (menos de uma vez por mês)".

"No que diz respeito aos lanches oferecidos, apurou-se que todas as instituições ofereciam alimentos ricos em açúcares simples e gorduras tais como leite com chocolate, cereais de pequeno-almoço, pães de leite e bolachas", pode ainda ler-se no documento.

O estudo detetou ainda que, apesar da quantidade por pessoa (capitação) estar "de acordo com o recomendado", foi "facilmente percetível o excesso da capitação relativa ao fornecedor de hidratos de carbono e ao défice da capitação de hortícolas".

Até aos 11 meses, a fruta foi oferecida "em excesso", mas a partir do primeiro e segundo ano de vida, "a porção dada ao almoço estava correta, se considerarmos que as crianças comem três vezes fruta por dia".

"Nas instituições avaliadas durante uma semana, mais de 80% colocam sal na sopa a partir dos 6 meses e todas o fazem a partir dos 9 meses", refere ainda o estudo.

Já quanto às condições higienossanitárias, "avaliaram-se 23 unidades através da ferramenta criada para o efeito, tendo-se apresentado, em média, 23,5% de não conformidades (NC)", especialmente nos domínios de 'atividades de monitorização e verificação' (45,3% de NC) e 'armazenamento em temperatura ambiente' (37,0%).

Como o estudo incluiu uma dimensão de intervenção após o diagnóstico, "verificou-se uma melhoria na percentagem de conformidades na avaliação dos planos de ementas de 15,5%, tendo em conta a avaliação inicial (70,3%) e final (80,7%)".

"Conclui-se que todas as instituições parceiras melhoraram a sua oferta alimentar, a nível da refeição de almoço", refere o estudo.

Também na dimensão higiossanitária se verificou uma melhoria "de 24,1% no número de NC, tendo em conta a avaliação inicial (23,4%) e final (17,8%)".

O relatório ilustra, "pela primeira vez, a realidade relativa ao ambiente em torno da oferta alimentar das creches portuguesas", e os resultados serão agora convertidos em linhas de orientação para alimentação saudável dos 0 aos 3 anos em contexto de creche, segundo a FCNAUP.

Fonte: Sapo.pt

O estudo, desenvolvido em simultâneo em Portugal, Noruega e Reino Unido, foi promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e os dados nacionais são apresentados esta quinta-feira pela DGS, no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

A Direção Geral de Saúde (DGS) alerta esta quinta-feira para um estudo que dá conta que mais de 80% dos anúncios a alimentos ou refrigerantes vistos nas redes sociais, em telemóveis ou tablets, por crianças entre os 3 e 16 anos são de produtos não saudáveis.

De acordo com o estudo promovido pela (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, desenvolvido com o apoio da Região Europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS), as crianças do sexo feminino, com idades entre os 13 e os 16 anos, e de contextos socioeconómicos mais baixos, são as mais expostas.

No topo das categorias que mais são promovidas para crianças (29,9%) estão os refrigerantes, seguidos das refeições pré-preparadas ou prontas a consumir (19,3%), chocolates (8,6%), bolos (6,5%) sumos e néctares (5,6%).

Já no que toca ao tipo de plataforma, a rede social Instagram ocupa uma posição de destaque no canal da publicidade, representando mais de metade dos anúncios (56%). Seguem-se o YouTube e o TikTok, com 17,5% e 14,5%, respetivamente, e, com menor representatividade, o Twitter, com 6,4%, e o Facebook, com 5,6%.

De acordo com a DGS, a propósito do conteúdo analisado, destacam-se, ainda, algumas possíveis estratégias de adaptação à legislação portuguesa que restringe a publicidade alimentar dirigida a crianças, apostando em anúncios que apenas fazem referência à marca, sem que seja identificado um produto alimentar específico, e em sistemas de verificação de idade para aceder a conteúdos.

O estudo, desenvolvido em simultâneo em Portugal, Noruega e Reino Unido, foi promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e os dados nacionais são apresentados esta quinta-feira pela DGS, no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Crianças foram expostas a mais de 18 mil anúncios

O estudo-piloto, que acompanhou um grupo de 44 crianças entre os 3 e 16 anos entre 28 de fevereiro do ano passado e 20 janeiro deste ano, permitiu igualmente identificar algumas estratégias de adaptação das marcas às restrições à publicidade alimentar dirigida a menores de 16 anos, que continuam a permitir a exposição das crianças ao marketing alimentar.

De acordo com os dados recolhidos, que indicam que em 30% dos casos os proprietários do aparelho são os pais e em 70% as crianças, há sistemas de verificação de idade para aceder aos conteúdos dos websites de algumas marcas de alimentos e bebidas e aumentaram os anúncios que apenas fazem referência à marca, sem que seja identificado um produto alimentar específico.

Durante o ano, as crianças estudadas foram expostas a 18.469 anúncios quando usavam os smartphones ou tablets, 8% (1.476) dos quais a alimentos e bebidas. Destes, 37% são de marcas independentes da indústria alimentar, 24% de aplicações de entrega de refeições e 11% de supermercados.

A aplicação usada no estudo, que foi instalada nos aparelhos das crianças (70%) ou dos pais (30%), recolhe dados relativos ao título do anúncio (apenas anúncios pagos), descrição do seu conteúdo, anunciante, data e hora da exposição, duração da visualização do anúncio (no caso do YouTube), bem como a plataforma através da qual a exposição ao anúncio ocorreu.

Fonte: Renascença

ASAE no combate ao abate clandestino

  • Wednesday, 31 May 2023 13:24

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), na sequência de uma troca rápida de informações comunitárias e de uma investigação no âmbito do combate a ilícitos criminais contra a saúde pública, designadamente abate clandestino, realizou através da Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional XI/Évora, uma operação de fiscalização num entreposto frigorífico com venda a retalho ao público consumidor, no distrito de Portalegre.

Da ação resultou, a instauração de 1 processo-crime pela prática do crime contra a saúde pública de abate clandestino, tendo sido apreendidos 48 cabritos, com o peso total de 271,00 Kg.

Após exame pericial efetuado por Médico Veterinário oficial, apurou-se ainda que, caso houvesse consumo humano de carne proveniente destes animais, esse facto constituiria um perigo para a saúde pública.

O valor total da apreensão ascendeu a 4.150,00 Euros.

A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores.

Fonte: ASAE

Foi publicado o E-book das «Normas técnicas necessárias ao exercício da Produção Integrada. Culturas vegetais»

Este trabalho desenvolve-se no âmbito do estipulado pelo Decreto-Lei n.º37/2013, que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 256/2009, no qual a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) em articulação com a DGAV – Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e o INIAV, IP., estabelecem os princípios, orientações e normas técnicas necessárias à Produção Integrada.

Aceda aqui ao Ebook.

Fonte: DGAV

A APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição elaborou, em parceria com a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), o “Guia de Boas Práticas na Distribuição de Produtos Biológicos Alimentares”, com o objectivo de contribuir para a melhoria do sistema de distribuição dos produtos biológicos alimentares, para bem da cadeia e do consumidor.

Este documento destina-se a todos os operadores da área da distribuição que recepcionam, armazenam, transportam e expõe em loja produtos biológicos alimentares.

Neste guia, que será disponibilizado em diversas plataformas, são abordados os temas relativos à produção biológica, à certificação que lhe está associada e à utilização de indicações referentes a este tipo de produção, na rotulagem e na publicidade, bem como às regras de controlo nas várias etapas, desde a recepção à exposição em loja dos produtos biológicos alimentares.

Saiba mais sobre o guia aqui.

Fonte: Agroportal

No Japão, investigadores da Universidade de Hiroshima utilizaram uma ferramenta de edição do genoma (TALEN) para retirar a parte dos ovos responsável pela proteína ovomucoide que causa a maioria das reações alérgicas. Os ovos não estão no mercado, por enquanto só existem em laboratório.

As pessoas que desenvolvem alergia aos ovos têm agora a esperança de um dia poderem consumir este alimento. Na Universidade de Hiroshima, no Japão, uma equipa de investigadores liderada por Ryo Ezaki usou moléculas TALEN, uma tecnologia que permite editar com precisão o DNA, para criar galinhas cujos ovos não produzem a proteína da clara responsável pela maioria dos casos de alergia. A ferramenta de edição do genoma designada TALEN pode ser comparada a tesouras moleculares, sendo capazes de reconhecer sequências específicas de letras do DNA e cortá-las com uma alta precisão.

Os ovos não alergénicos não estão à venda. Por enquanto, só existem em laboratório. “Para serem usados na alimentação, é preciso avaliar primeiro a sua segurança”, salientou Ryo Ezaki num comunicado sobre o estudo.

O estudo foi recentemente publicado no jornal científico Food and Chemical Toxicology.

Saiba mais aqui.

Fonte: CiB - Centro de informação de biotecnologia