A amostra é pequena - apenas 18 adultos saudáveis - para levar a uma mudança radical. Mas se os dados continuarem a acumular-se nesse sentido é bem provável que o leite gordo venha a ser considerado o melhor para a saúde do coração.
Num trabalho publicado no European Journal of Clinical Nutrition, em dezembro passado, cientistas dinamarquesas da Universidade de Copenhaga, dão conta de uma experiência feita ao longo de um mês e meio, a um grupo de 18 adultos. Divididos em dois grupos, cada um dos voluntários bebeu meio litro de leite por dia, ao longo de três semanas. Metade das pessoas tomou leite magro, a outra metade leite gordo. Ao fim desse período, mais três semanas de ingestão controlada, do outro tipo de leite.
As conclusões a que chegaram estão contra tudo o que tem sido recomendado, em particular aos doentes cardiovasculares: no período em que beberam leite gordo, os voluntários apresentaram níveis mais elevados de colesterol bom, ou HDL, enquanto o colesterol mau, ou LDL, não registou qualquer tipo de alteração.
Na verdade, um estudo anterior já tinha chegado a uma conclusão semelhante, mas referente aos efeitos do leite gordo no açúcar em circulação: leite gordo estava associado a menor risco de diabetes.
É muito provável que tenham de ser feitos mais estudos até que o paradigma de consumo de leite mude. Mas tudo parece indicar que afinal para se ser saudável há que preferir leite inteiro.
Fonte: Visão.sapo
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da sua Unidade Regional Sul - Unidade Operacional XI de Évora, realizou uma ação de inspeção, no dia 24 do passado mês de janeiro, a uma queijaria da zona onde foram apreendidos 33 mil queijos, em Rio de Moinhos, Borba (distrito de Évora).
A ação de fiscalização foi realizado no âmbito de serem verificados todos os requisitos legais de produtos alimentares e, constatou-se que a queijaria em questão estava a laborar em instalações "não licenciadas para o efeito e sem NCV - Número de Controlo Veterinário, emitido pela entidade competente, conforme é exigido, por lei, para a atividade de indústrias de produtos de origem animal", referiu a ASAE, em comunicado.
Desta ação resultou a instauração de um processo de contraordenação "por falta de licenciamento e falta de número de controlo veterinário".
Fonte: ionline.sapo
Há 14 doentes diagnosticados com legionella, no âmbito do surto com origem no hospital CUF Descobertas, em Lisboa. No espaço de 24 horas foi revelado o diagnóstico de três novos casos. A um número crescente de casos está associado um acréscimo de doentes nos cuidados intensivos.
O mais recente relatório da Direção-Geral da Saúde reportava três doentes nesta unidade. O relatório refere também que dos 14 casos, nove doentes são mulheres e que 12 têm mais de 50 anos. O hospital CUF Descobertas divulgou entretanto que "contactou 760 dos 800 doentes internados durante o período de 6 a 26 de janeiro.
Destes, 728 não apresentavam, à data, sintomas compatíveis com legionella. Os restantes 32 tinham sintomatologia e foram aconselhados a recorrer ao Atendimento Permanente". Acrescenta que destes, "25 já se deslocaram ao hospital CUF Descobertas e todos apresentaram análises negativas a legionella, à exceção do doente ontem internado".
O surto no hospital CUF Descobertas surgiu a 16 de janeiro, depois de, a 31 de outubro último, um outro surto, também em Lisboa, ter ocorrido no Hospital de São Francisco Xavier, provocando a morte de seis pessoas, entre 59 casos diagnosticados. Neste caso, as autoridades determinaram o fim do surto a 27 de novembro.
Fonte: Correio da Manhã
A roda dos alimentos dá muitas voltas: muitos dos que lá constam já conheceram dias de glória - eram tidos como essenciais - mas acabaram em desgraça porque foram apontados como causadores das mais diversas patologias. E há o inverso: alimentos proscritos que passaram a obrigatórios pelos seus alegados valores nutricionais de repente descobertos e aclamados. Exemplos não faltam. A carne vermelha é hoje atacada, a sardinha foi recuperada e o leite luta agora por ver clarificado o lugar que deve ocupar na mesa dos adultos (sobretudo estes).
Em que ficamos? Talvez a resposta mais honesta seja a de Walter Willett, presidente do Departamento de Nutrição da Harvard Public School e Professor de Medicina da Faculdade de Medicina de Harvard: “É um tema complexo, sobre o qual não temos todas as respostas”. O que não impede o especialista de defender que “podemos ser muito saudáveis sem sequer consumir laticínios”. Para Willett, é a pressão exercida pela indústria do sector - mais do que as evidências científicas a seu favor - que justifica a insistência na defesa do consumo de leite.
Com “quantidades interessantes de vitaminas e minerais”, como refere o site do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), o leite de vaca é rico em cálcio, vitamina B12, vitamina D e fósforo. Ninguém contesta. Mas Willet deita por terra o argumento de que o seu consumo regular previne a osteoporose e as fraturas. “Há estudos cujas conclusões contrariam esta convicção”, afirma num dos seus artigos.
Para o nutricionista Pedro Graça, diretor do PNPAS, o valor nutricional do leite é inquestionável. “A maioria da evidência científica sustenta que o risco para a saúde é baixíssimo comparando com as vantagens”, afirma, destacando um outro aspeto que considera importante: “É um produto alimentar com uma boa relação qualidade/preço, que garante uma alimentação equilibrada acessível a todas as bolsas”.
Na opinião do nutricionista, “a correta substituição deste alimento por outros exige conhecimento, tempo de investigação e, muitas vezes, requer gastar mais dinheiro”, sendo difícil encontrar um substituto tão equilibrado nutricionalmente. “As opções traduzem-se facilmente em produtos com mais açúcares”, remata.
Mas há quem não tenha dúvidas em dizer que o leite não deve ser consumido. Teresa Gomes Mota, cardiologista, é perentória: “Não o recomendo a ninguém, a menos que esteja em causa alguém com especial carência de cálcio”. E acrescenta: “É sabido que o leite veicula gordura animal, que está associada ao aumento de aterosclerose [está na base das doenças arteriais mais comuns]”.
A cardiologista confessa que neste capítulo do leite ainda se sente “sozinha” entre a classe médica, meio onde o tema não é debatido como julga que devia ser. No seu caso, e no plano pessoal, seguir uma dieta vegetariana obedece também a princípios éticos e de respeito pela sustentabilidade ambiental, mas essa consciência apenas complementa o que considera válido do ponto de vista alimentar: “A dieta mediterrânica é reconhecidamente a que tem mais benefícios para a saúde”. “Talvez se chegue lá”, confia, porque com a formação e reconhecimento dos nutricionistas, os médicos passaram a confiar-lhes mais essa área da alimentação. Mas Teresa Gomes Mota teme que seja longo o caminho a fazer. “Os médicos estão muito concentrados na prescrição de medicamentos. Associar uma recomendação de dieta a um doente requer tempo e o Serviço Nacional de Saúde não o proporciona”, mesmo quando se tem consciência de que há problemas que melhoram ou se curam através da alimentação.
Se a pessoa é intolerante à lactose - e a lactose é um dos principais argumentos usados em desfavor do leite, até porque a capacidade de a digerir vai diminuindo com a idade -, deixar de consumir leite de vaca tem efeitos imediatos, diz Teresa Gomes Mota. O mesmo acontece com os valores do colesterol, que baixam, ainda que existam outros efeitos benéficos que só se ganham com o tempo, sublinha.
E é difícil convencer um consumidor habitual a desistir do leite? “Aceitam com alguma facilidade. Custa mais convencer um doente a deixar de comer queijo, mesmo sendo este um alimento ainda com mais gorduras concentradas.”
NÃO CONFUNDIR CONSCIÊNCIA AMBIENTAL COM A QUESTÃO NUTRICIONAL
Rosalina Silva, consultora de Orientação Alimentar e Estilo de Vida no Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP), também sublinha as vantagens de abandonar o consumo de leite. “Problemas respiratórios, acne ou as típicas queixas alérgicas vulgares na primavera e outono melhoram rapidamente ao eliminar o consumo do leite de vaca. As suas gorduras não interessam. É como costumamos dizer aqui no Instituto: o leite materno é feito para bebés e o de vaca para bezerros, com as qualidades que lhes são necessárias para crescer no primeiro ano de vida. Aos adultos o leite não traz benefícios.”
A consultora do IMP acrescenta ainda que “o leite pode acidificar o sangue, que pela necessidade natural de voltar a ficar alcalino vai buscar cálcio onde existirem reservas. Se não as temos - e as dietas mais tradicionais não as garantem - perdemos cálcio”, não o ganhamos.
É preferível tomar ao pequeno-almoço um creme de arroz ou flocos de aveia com sementes de sésamo, por exemplo, diz Rosalina Silva, lembrando que há muitas outras opções para garantir o que é dado pelo leite. “Ainda por cima, o leite é habitualmente tomado com chocolate ou café, produtos que inibem a absorção do cálcio.”
Pedro Graça chama a atenção para a tendência de se confundirem os dois planos - a consciência ambiental e a discussão meramente assente na questão nutricional. “São coisas diferentes. Reduzir o consumo de carne e continuar a beber leite é uma boa opção alimentar. Tudo o que posso dizer, à luz do que a ciência sabe atualmente, é que beber leite é bom”, conclui.
Fonte: Expresso
A DGAV actualizou o folheto relativo Epitrix papa e E. cucumeris na cultura da batateira em Portugal.
Fonte: DGAV
O óleo alimentar tradicionalmente usado para a confeção de fritos é um produto de origem vegetal que, quando mal reaproveitado, acaba por se converter num agente de forte contaminação do meio ambiente.
Clique aqui para ler a publicação na íntegra.
Fonte: RTP Notícias
O restaurante em Veneza que cobrou 1143 euros a um grupo de turistas japoneses por uma refeição de quatro bifes, um prato de peixe grelhado, dois copos de vinho e água foi multado em 20.000 euros, segundo os meios de comunicação locais.
O jornal La Nuova Venezia indica que as autoridades locais descobriram falhas na saúde, segurança e higiene alimentar, bem como infracções comerciais que incluem problemas na descrição precisa dos bens. No entanto, não levaram ao encerramento do Osteria da Luca.
Os quatro homens japoneses apresentaram queixa na polícia depois de terem regressado a Bolonha, onde estudam culinária italiana, mostrando como prova o talão do cartão de crédito. O presidente da Câmara de Veneza, Luigi Brugnaro, prometeu esta semana, pelo Twitter, que iria “examinar cuidadosamente este episódio”, e que “se este incidente vergonhoso” fosse confirmado, tudo iria fazer para “castigar os responsáveis”.
Uma inspecção semelhante no restaurante próximo Trattoria Casanova, que cobrou a três mulheres, do mesmo grupo de turistas, a quantia de 350 euros por três pratos de massa com marisco, não revelou irregularidades, informa o La Nuova.
O grupo de acção local Gruppo 25 Aprile vê este incidente como mais uma prova do risco que os turistas correm de serem enganados em Veneza e levou a queixa dos quatro japoneses à polícia, indica o jornal britânico The Guardian. “Defendemos os moradores, e quem põe em causa o bom-nome de Veneza prejudica todos os venezianos”, referiu Marco Gasparinetti, porta-voz do grupo.
A uma conhecida cadeia de hoteis ofereceu na passada semana uma estadia ao grupo de japoneses num hotel de luxo como compensação. “A associação nota que este episódio causou graves danos à imagem da cidade”, disse Vittorio Bonacini, presidente da associação. “Decidimos oferecer aos quatro turistas, que tiveram uma experiência tão infeliz, uma estadia de duas noites num hotel de quatro ou cinco estrelas”, rematou.
Fonte: Público
A DGAV atualizou o mapa bem como a lista de Freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante a Trioza erytreae.
Fonte: DGAV
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desencadeou, através da Unidade Regional do Centro, uma operação de fiscalização direcionada a estabelecimentos de restauração e bebidas, localizados em Coimbra, por forma a garantir a Segurança Alimentar, a Saúde Pública dos consumidores, bem como a legalidade das práticas comerciais.
Como resultado da ação foram fiscalizados 33 operadores económicos, que dispunham de uma oferta diversificada ao nível da restauração e de diversão noturna, tendo sido instaurados 15 processos de contraordenação e 1 processo-crime, por usurpação de direitos de autor, bem como detido 1 individuo pela suspeita da prática deste ilícito criminal.
Segundo fonte da ASAE, a situação ocorreu num bar de Coimbra “com espaço de dança”, onde era utilizada “música em ‘pens’ [dispositivos de armazenamento de memória], não respeitando a legislação, no âmbito da proteção dos direitos de autor”.
Entre as principais infrações contraordenacionais salientam-se a falta de requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de implementação do HACCP, a falta de controlo metrológico, a falta de manutenção de extintores e alguns incumprimentos relativos ao livro de reclamações.
Nesta ação foram ainda apreendidos uma balança e um contador de tempo, no valor de € 350,00.
Fonte: Notícias de Coimbra
Um plano alimentar saudável quer-se variado, equilibrado e nutritivo e os cereais são um dos elementos mais importantes para uma dieta amiga da saúde e da boa forma física.
Por serem ricos em vitaminas e minerais, os cereais oferece ao organismo uma boa parte dos micronutrientes necessários, contudo, o protagonismo recai quase sempre nas versões ainda integrais dos cereais, pois não são tão processadas e, por isso, apresentam um teor nutritivo mais elevado, de onde se destacam os bons níveis de fibra.
E foi a pensar na fibra e na importância que tem para a saúde e bem-estar que uma equipa da CSIRO – Commonealth Scientific and Industrial Research Organisation – decidiu desenvolver um novo tipo de cereal… e com 10 vezes mais fibra, conta o Deporte y Vida do jornal espanhol As.
Trata-se de uma espécie de trigo criada sem organismos geneticamente modificados, mas que tem por base um forte teor de amido resistente (que melhora a saúde digestiva, previne o cancro e também a diabetes tipo 2) e duas enzimas que melhoram a quantidade de fibra nos cereais e que se ‘perdem’ no trigo tradicional. Na prática, as técnicas usadas permitiram aumentar o teor de amilose do grão de trigo de cerca de 20% para 85% e os níveis de amido resistente em mais de 20%.
Fonte: Notícias ao Minuto
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