A dieta mediterrânica é das mais cobiçadas do mundo e não é difícil perceber o porquê.
Inspirada nos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, a deita mediterrânica é muito mais do que um padrão alimentar, é um estilo de vida que dá prioridade aos alimentos saudáveis, aos alimentos cultivados perto de casa e ainda às refeições feitas em família.
De acordo com Direção-Geral da Saúde, a dieta mediterrânica assenta, fundamentalmente, nos seguintes pontos:
1 - "Consumo elevado de alimentos de origem vegetal (cereais pouco refinados, produtos hortícolas, fruta, leguminosas secas e frescas e frutos secos e oleoginosos)";
2 - "Consumo de produtos frescos , pouco processados e locais, respeitando a sua sazonalidade";
3 - "Utilização do azeite como principal gordura para cozinhar ou temperar alimentos";
4 - "Consumo baixo a moderado de lacticínios";
5 - "Consumo frequente de pescado e baixo e pouco frequente de carnes vermelhas";
6 - "Consumo de água como a bebida de eleição e baixo e moderado consumo de vinho a acompanhar as refeições principais";
7 - "Realização de confeções culinárias simples e com os ingredientes nas proporções certas";
8 - "Prática de atividade física diária";
9 - "Fazer as refeições em família ou entre amigos, promovendo a convivência entre as pessoas à mesa".
Mencionada pela primeira vez em meados dos anos 50 do século passado, a dieta mediterrânica tem conseguido um estatuto que nenhuma outra dieta conseguiu e possivelmente vai conseguir alcançar. E não é difícil perceber o porquê, não fosse toda a essência mediterrânica uma fonte de saúde por excelência.
De acordo com a revista norte-americana Men's Health, são seis as principais razões para se manter fiel à dieta mediterrânica, um estilo de vida que, infelizmente, os portugueses parecem estar a dar cada vez menos valor (e os elevados níveis de obesidade dos dias de hoje são prova clara disso).
Eis porque a alimentação mediterrânica é uma boa aposta:
Melhora a saúde do coração, uma vez que faz do peixe e das gorduras saudáveis protagonistas, oferecendo antioxidantes e ácidos gordos ómega 3 que atuam como escudos protetores do órgão vital;
O cérebro não irá envelhecer tão depressa, visto que os ácidos gordos ómega 3 e as vitaminas do complexo B que marcam presente nos alimentos que compõe esta dieta já se mostraram mais do que eficazes na hora de estimular a saúde cerebral, atuando mesmo como travão para o declínio cognitivo e desenvolvimento de Alzheimer;
A visão fica melhorada e tudo à boleia dos excelentes níveis de antioxidantes das frutas e vegetais - que são a base da alimentação;
O risco de vários tipo de cancro é reduzido e graças ao poder que este tipo de alimentação tem em reforçar o sistema imunitário e promover o peso saudável;
A saúde renal fica também melhorada, não só pelo maior consumo de água, mas também pelo simples facto de os alimentos processados não serem uma constante no dia a dia.
Fonte: ANILACT
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penela recusou que a situação de emergência que levou esta terça-feira 18 utentes da instituição aos hospitais de Coimbra tenha tido origem numa intoxicação alimentar. "Não há intoxicação alimentar nenhuma, foi um foco gripal mais complicado por se tratar de uma população idosa e débil, como são os utentes do lar. Lamento o alarmismo que se gerou em redor disto", disse à agência Lusa Fernando Antunes.
O provedor da Misericórdia de Penela informou que 18 utentes da instituição foram transportados ao hospital por apresentarem sintomas de vómitos e diarreia, após uma utente "com várias patologias e também uns vómitos" ter sido avaliada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) na instituição, depois da médica de família da doente ter indicado que devia ir ao hospital. "O INEM, e bem, aproveitou para fazer o despiste de alguns sintomas de vómitos e diarreias [noutros utentes do lar] e transportou 18 para Coimbra.
No total, são 21, porque desde sábado já outros três tinham ido ao hospital com os mesmos sintomas, foram medicados para a gripe e regressaram", adiantou Fernando Antunes. "Estamos expectantes e crentes de que a maioria [dos utentes transportados aos hospitais de Coimbra] vai regressar hoje, depois de medicados como os outros", sustentou.
Embora argumente que não é médico, o provedor da instituição, ex-autarca de Penela e antigo deputado à Assembleia da República, reafirmou "a certeza" que de não se tratou de uma intoxicação alimentar.
"Servimos 220 refeições por dia em várias valências, também no apoio domiciliário, não é só no lar e toda a gente come da mesma comida. Lamento o alarmismo causado por quem disse isso lá para o CDOS [Comando Distrital de Operações de Socorro], mas temos a certeza de que é a gripe que anda por aí", frisou.
Numa primeira informação, o CDOS de Coimbra informou que 23 utentes do lar da Santa da Casa da Misericórdia de Penela tinham apresentado sintomas de uma intoxicação alimentar e até às 14h30 desta terça-feira apenas nove deles tinham sido transportados para os hospitais de Coimbra.
Os restantes continuavam a ser analisados pelas autoridades médicas, no local. "Tudo indica que seja intoxicação alimentar", disse a mesma fonte. Cerca das 17:30, o CDOS atualizou a informação, indicando que 20 utentes foram transportados aos hospitais por meios do INEM e dos bombeiros de Penela, Condeixa-a-Nova e Miranda do Corvo, num total de 18 operacionais e dez viaturas.
Fonte: Correio da Manhã
De acordo com o artigo 4º do Decreto-lei nº 148/2008 de 29 de Julho alterado pelo Decreto-lei nº 314/2009 de 28 de Outubro, a introdução de medicamentos veterinários no mercado nacional depende da autorização do Diretor-Geral de Alimentação e Veterinária.
Qualquer substância, ou associação de substâncias, apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em animais ou dos seus sintomas é um medicamento veterinário, que carece de autorização e registo da DGAV para que seja comercializado e utilizado em território nacional. A comercialização de medicamentos veterinários em território nacional com desrespeito pelas normas relativas à autorização de introdução no mercado a que se referem os artigos 4.º a 32 constitui contraordenação punível com coima de acordo com o artigo 114º do mencionado Decreto.
Os medicamentos veterinários que estão registados e autorizados em Portugal para a espécie-alvo “Abelhas” são os seguintes: lista dos medicamentos veterinários registados e autorizados em Portugal para Abelhas.
Fonte: DGAV
A BRC Global Standards publicou o rascunho da 8ª edição do "BRC Global Standard Food Safety".
Trata-se de uma organização responsável pela proteção do consumidor e de marcas, através da gestão da qualidade, segurança e de critérios operacionais, garantindo que os produtores cumprem as suas obrigações legais, de forma a beneficiar e proteger o consumidor final.
Fonte: Qualfood
Portugal volta a abster-se na votação europeia para renovar a licença do glifosato por mais cinco anos. A informação foi confirmada à RTP pelo Ministério da Agricultura, no dia em que os Estados-membros voltam a tentar chegar a acordo quanto ao prolongamento da licença do polémico herbicida.
"Tendo em conta que os estudos existentes não são conclusivos, o Governo português mantém uma posição de reserva, abstendo-se. Por outro lado, Portugal já proibiu o uso de glifosato nos espaços públicos. Além de que este produto não tem aplicação direta sobre os alimentos", explicou o Ministério da Agricultura à RTP.
No último mês, os representantes dos 28 Estados-membros da União Europeia já falharam por duas vezes um acordo sobre a renovação da licença de glifosato.
A decisão voltou recentemente a ficar suspensa na reunião de peritos do Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal tendo sido adiada para a passada segunda.
Em junho de 2016, a Comissão Europeia propôs o prolongamento da licença de utilização do glifosato por quinze anos, o prazo máximo permitido pelo direito comunitário.
Os protestos não se fizeram esperar em várias partes do mundo contra o uso deste herbicida, já considerado “provavelmente cancerígeno” pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Comissão Europeia acabou por adiar a decisão por um período de 18 meses, que terminará a 15 de dezembro próximo.
No passado dia 9 de novembro, os representantes dos 28 Estados-membros da União Europeia voltaram a falhar um acordo sobre a renovação da licença de glifosato. Acontece que nem a proposta da Comissão Europeia de prolongar a licença por dez anos, nem a mais recente, por cinco anos, reuniram suficiente apoio dos Estados-membros.
"A maioria dos Estados-membros (14) apoiou a proposta da Comissão, tendo havido nove votos contra e cinco abstenções" na reunião de peritos do Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, revelou na altura a Comissão Europeia, não tendo por isso, mais uma vez, havido uma maioria qualificada.
Foram 14 os Estados-membros que votaram a favor da nova proposta, incluindo a Dinamarca, o Reino Unido, Irlanda, Espanha, Hungria, Eslovénia, Eslováquia, Finlândia, Estónia, Letónia, Suécia, Lituânia, República Checa e os Países Baixos.
Maioria qualificada
Estes países representam 36,95 por cento dos votantes. Nove Estados votaram contra, nomeadamente Bélgica, Itália e França. Os restantes cinco - Portugal, Alemanha, Polónia, Bulgária e Roménia - abstiveram-se.
Para a aprovação ou rejeição da proposta da Comissão Europeia é necessária uma maioria qualificada de 55 por cento dos estados-membros que representem 65 por cento da população da União Europeia.
Já a 25 de Outubro, a votação para alargamento da proposta de extensão do uso do glifosato por dez anos tinha sido suspensa devido à forte probabilidade de chumbo dos Estados-membros.Em março de 2015, a Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (IARC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o herbicida como “provavelmente carcinogénico para humanos”.
A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (AESA) fez uma recomendação considerando o glifosato seguro para utilização pública, mas alguns órgãos de comunicação como o The Guardian ou o Le Monde acusaram a agência de ter no relatório uma centena de páginas que parecem ter sido copiadas de um pedido de autorização de comercialização do produto, arquivado em 2012 pela Monsanto.
A controvérsia tem sido muita quanto à natureza carcinogénica do glifosato. É na agricultura que este herbicida é mais usado. Foi inventado nos anos 70, pela multinacional americana Monsanto.
Hoje em dia, só em Portugal, há mais de 20 marcas que comercializam glifosato. Na Europa, há mais de 300 herbicidas à base de glifosato de cerca de 40 empresas diferentes.
Fonte: RTP Notícias
“A paragem das embarcações decorre pelo período de 30 dias seguidos, a cumprir entre a data de entrada em vigor do presente diploma [hoje] e 30 de abril de 2018”, lê-se no Regulamento do Regime de Apoio à Cessação Temporária das Atividades de Pesca com Recurso a Artes de Cerco, publicado ontem em Diário da República através da PORTARIA N.º 363/2017.
A interdição abrange as embarcações licenciadas para operar com artes de cerco na zona 9, definida pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM), que tenham operado, pelo menos, 120 dias nos dois anos civis anteriores à data da apresentação do pedido de apoio, e também as que apresentarem em, pelo menos, um dos últimos 3 anos anteriores à data de apresentação da candidatura, um volume de descargas de sardinha não inferior a 5% do total de pescado descarregado.
O armador fica obrigado a informar a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos do período de paragem da embarcação, no prazo máximo de 48 horas após o seu início.
A cessação temporária de atividade da embarcação é comprovada mediante a entrega da licença de pesca na capitania pelo armador, até ao primeiro dia da paragem.
Na portaria, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, explica que o apoio à cessação temporária das atividades de pesca, por um período de 30 dias, é feito com o enquadramento da Regulamentação europeia que prevê um máximo de seis meses de paragem temporária durante o período total de vigência do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP).
Este ano, a pesca da sardinha teve um limite de capturas, em conjunto com outras limitações à pesca com interdição das atividades nos primeiros meses do ano, e restrições às capturas diárias.
“O limite de descargas foi atingido em final de outubro, determinando o encerramento da pesca da sardinha com artes de cerco”, afirma a ministra no diploma.
Dos apoios concedidos à paragem da atividade da pesca podem ser beneficiários os armadores e pescadores das embarcações licenciadas para operar com artes de cerco em 2017, caso a cessação da atividade ocorra integralmente no decurso deste ano, ou em 2017 e 2018, caso a cessação da atividade ocorra, total ou parcialmente, no decurso deste último ano.
As candidaturas podem ser apresentadas pelos armadores junto das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), no prazo de 15 dias úteis contados do início do período de paragem.
Fonte: Sapo24
O pão vai ficar mais caro a partir do próximo ano. O alerta é do presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte, António Fonte, que revela, ao Correio da Manhã, que o agravamento dos custos com os combustíveis forçará a uma subida dos valores de venda deste bem alimentar. Quanto? Em torno dos 20%.
“No início do ano que vem o pão terá, inevitavelmente, de aumentar. Não dá para aguentar mais esta situação“, diz António Fonte, presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte (AIPAN), sublinhando que “o que aí vem, em termos de agravamento dos custos de produção, não permite alternativa”. O preço do pão está congelado desde 2011.
O presidente da AIPAN diz que o aumento “terá sempre de rondar os 20%”, de maneira a que os industriais possam fazer face aos custos cada vez mais elevados. Entre os custos que levam a esta revisão dos preços está a subida dos combustíveis, nomeadamente o gasóleo, mas também os agravamentos previstos para a eletricidade, gás, isto além da subida do salário mínimo.
O CM dá exemplo dos valores de venda que serão praticados no arranque do próximo ano. A carcaça passará, no próximo ano, a custar 16 cêntimos no Porto e 24 cêntimos em Lisboa, região onde o pão tem o preço mais elevado do país. Em Braga deve subir para os 13 cêntimos e em Coimbra para os 17. No Algarve, cada carcaça deverá passar a custar 20 cêntimos.
Fonte: ECO
A DGAV divulgou o Oficio Circular n.º 33/2017 referente à Publicação do Regulamento de execução (UE) 2017/2091 da Comissão de 14 de novembro de 2017 relativo à não renovação da aprovação da substância ativa iprodiona, em conformidade com o Regulamento (CE) nº 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à colocação dos produtos fitofarmacêuticos no mercado.
Fonte: DGAV
As padarias Fazer, na Finlândia, lançaram nesta quinta-feira o primeiro pão feito a partir de farinha de grilo. Não é de trigo nem de centeio, nem de alfarroba ou milho, mas de insecto. Há cinco países europeus que estão já a criar e a comercializar insectos para uso alimentar, diz a Reuters.
Segundo a empresa alimentar finlandesa este é o primeiro pão à base de insectos do mundo. É feito de farinha de grilos secos, bem como de farinha de trigo e sementes, e contém mais proteína que o pão de trigo normal. Cada pão contém cerca de 70 grilos e custa 3,99 euros, em comparação com os 2 a 3 euros que custa um pão de trigo normal na Finlândia. Por cá, pode comprar pão de trigo a 1 euro.
"Ele oferece aos consumidores uma boa fonte de proteína e também proporciona uma maneira fácil de se familiarizarem com alimentos à base de insectos", defende Juhani Sibakov, chefe de inovação nas Padarias Fazer, citado pela Reuters, acrescentando que a receita está a ser desenvolvida desde o Verão.
A necessidade de encontrar mais fontes de alimento e o desejo de tratar os animais com maior humanidade são duas das razões por que aumentou o interesse em usar insectos como fonte de proteína. Assim, este mês, a Finlândia juntou-se a outros cinco países europeus – Grã-Bretanha, Holanda, Bélgica, Áustria e Dinamarca – ao permitir que os insectos sejam criados e comercializados para uso alimentar.
Os consumidores não se queixam e, depois de experimentarem, dizem que não sentem diferença. "Tem sabor a pão", resume Sara Koivisto, uma estudante de Helsínquia, ouvida pela Reuters.
Para já, o pão só vai ser vendido em 11 lojas da Fazer, em Helsínquia, mas no próximo ano chegará a todo o país. A farinha é comprada na Holanda, no entanto, a panificadora espera, em breve, comprar os insectos a produtores locais. A Fazer é uma empresa familiar que, no ano passado, teve vendas de cerca de 1,6 mil milhões de euros, mas não avança quais as suas perspectivas para este novo produto.
A ingestão de insectos, ou entomofagia, é comum em grande parte do mundo. As Nações Unidas estimaram no ano passado que pelo menos dois mil milhões de pessoas comem insectos e mais de 1900 espécies são usadas para alimentação.
Nos países ocidentais, os insectos comestíveis ganham força em nichos de mercado, particularmente entre aqueles que procuram uma dieta isenta de glúten ou que desejam proteger o meio ambiente, porque os insectos agrícolas usam menos terra, água e alimentos do que a criação tradicional de animais como o gado bovino, suíno, caprino ou as aves.
Fonte: Público
No início de novembro, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou uma operação de fiscalização, a nível nacional, direcionada aos lares para idosos, com o objetivo de garantir as condições relativas à segurança alimentar.
Na sequência da ação da ASAE, foram fiscalizados 120 operadores económicos, tendo sido instaurado um processo-crime por géneros alimentícios impróprios para consumo e 16 processos de contraordenação.
De destacar ainda o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de inspeção periódica à instalação de gás e a falta de licenciamento para a atividade.
O comunicado enviado às redações dá ainda conta de que foram efetuadas duas detenções e determinada a suspensão da área de confeção de refeições de dois estabelecimentos por incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene.
Nesta ação, foram ainda apreendidos cerca de 380 kg de carne, no valor de 3.800 euros, por se encontrarem impróprios para consumo.
Fonte: Notícias ao Minuto
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