A última década ficou marcada por mudanças significativas na estrutura económica, demográfica, social e tecnológica das famílias portuguesas. Essas mudanças tiveram um impacto significativo na forma como as famílias avaliam e concretizam as suas escolhas de consumo.
O novo consumidor é mais ponderado e racional nas escolhas que faz. Ajusta a sua dieta a objetivos de melhoria de qualidade de vida e saúde e procura soluções alimentares que lhe libertem tempo para se dedicar às atividades que mais valoriza. Por outro lado, está também mais consciente do impacto social e ambiental que gera com as suas escolhas, valorizando as empresas que refletem esta preocupação e estando até disposto a pagar mais pelos seus produtos ou serviços.
A transparência é, por isso, uma questão cada vez mais relevante e geradora de confiança para os consumidores, que exigem conhecer o tratamento dado aos produtos ao longo da cadeia de valor, para além dos valores e padrões éticos das empresas e do impacto que estas têm nas comunidades e no planeta.
Esta consciência é amplificada pela utilização das redes sociais, hoje a principal fonte de informação da maioria dos consumidores. As notícias polarizadoras sobre empresas e produtos, verdadeiras ou falsas, podem-se tornar rapidamente virais e as suas consequências, positivas ou negativas, são difíceis de prever.
Neste sentido, as empresas não devem ser neutras do ponto de vista ambiental, social e ético. A postura do “no harm” já não é diferenciadora aos olhos do consumidor, sendo vista como a condição mínima para entrada no mercado. Para escaparem à “armadilha da comoditização”, as empresas devem assumir, de forma ativa, posições concretas nos temas relevantes para os seus consumidores.
O consumidor não aceita ser um agente passivo nas comunicações de marketing das marcas. Quer “espreitar por trás da cortina” e conhecer as pessoas e os valores que gerem as empresas que produzem e distribuem os produtos que consome. Mantém-se atento à forma como as empresas tratam os seus fornecedores e colaboradores e é pouco tolerante a práticas que não reflitam a sua visão de uma empresa responsável.
Para se manterem relevantes, as empresas têm de saber reconhecer os valores que norteiam o seu público-alvo e garantir que a sua conduta converge com a sua promessa e posicionamento de marca. As empresas e cada um dos seus representantes, não devem ter receio de apoiar as causas próximas da organização e dos seus colaboradores. Devem ser, acima de tudo, transparentes e coerentes na prática dos princípios que as definem.
Fonte: ANILACT.pt
O que é a vitamina D e para que serve esta 'dádiva' solar
A vitamina D é um micronutriente de base lipossolúvel que se apresenta sob a forma de vitamina D2 - calciferol - e vitamina D3 - colecalciferol. O sol é a maior fonte de vitamina D, mas esta pode ainda ser encontrada em alimentos de origem animal (vitamina D3) ou em alimentos de origem vegetal (D2), embora a sua absorção pelo organismo seja menos eficiente do que a vitamina D obtida diretamente da luz solar.
De acordo com Inês Veiga, "as pessoas já estão sensibilizadas para a questão da deficiência [de vitamina D], o que as pessoas ainda não perceberam são as consequências que isso pode ter". A mais conhecida tem a ver com uma das principais funções da vitamina D que é a absorção do cálcio. Na prática, se tivermos baixos níveis de vitamina D no organismo, não conseguimos produzir uma hormona que se chama calcitriol, que é responsável pela absorção de cálcio, "aumentando o risco de osteoporose".
Mas esta não é a única patologia associada à falta de vitamina D. "Vários estudos mostram que as pessoas que carecem de vitamina D têm um risco aumentado de, por exemplo, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças infecciosas e li há pouco tempo um estudo interessante acerca da relação da deficiência de vitamina D no inverno com o risco de gripes. Faz-se muito vacinação para a gripe, mas o que as pessoas possivelmente precisavam de fazer era suplementação com vitamina D", diz, destacando que "há, de facto, uma associação importante entre a deficiência de vitamina D e o risco de doenças infecciosas, inclusivamente um risco acrescido de cancro".
"A vitamina D tem funções em todo o organismo, não é apenas importante para absorção de cálcio, todas as células do nosso organismo têm recetores de vitamina D, portanto, o papel dela é muito mais abrangente do que a calcificação do osso", frisa.
Segundo a nutricionista Ana Teresa Macário, a vitamina D em doses corretas pode ainda "contribuir para o estímulo do nosso sistema imunitário e existem estudos que relacionam a deficiência de vitamina D com estados depressivos".
Por se tratar de uma vitamina que requer o acesso à exposição solar e por se tratar de uma vitamina com um tremendo impacto na saúde óssea, existem algumas pessoas que encaixam nos ditos grupos de risco. É o caso dos idosos: "Temos uma população cada vez mais envelhecida, que não se expõe ao sol e que, adicionalmente, tem outra limitação: a partir dos 60 anos, a capacidade que a pele tem de produzir vitamina D reduz para 25%. Mesmo uma pessoa idosa que tenha o cuidado de andar na rua e de se expor ao sol, já só tem a capacidade de produzir 25% de vitamina D, comparativamente com o que produzia quando tinha 20 anos". Mas não só: grávidas, crianças, pessoas internadas, reclusos... "De uma forma geral, mesmo pessoas saudáveis e jovens que trabalhem num escritório com janelas correm o risco de carecer de vitamina D, porque a radiação solar não atinge diretamente a pele e não consegue produzir a vitamina D", alerta a farmacêutica.
Cansaço, ossos partidos, fraqueza muscular e gripes/constipações frequentes e 'fora de horas' são alguns dos indícios mais claros de que o organismo possui baixos níveis da vitamina do sol.
Quando a alimentação não chega para fazer frente à má exposição solar
"Temos diversas fontes de vitamina D, mas não são suficientes", começa por dizer-nos a nutricionista Ana Teresa Macário.
Embora a vitamina D esteja presente em alimentos como o queijo, o iogurte, o leite, o ovo, o salmão, o atum, a ostra e o cogumelo, a verdade é que o seu impacto no organismo fica aquém do desejado, embora a "biodisponibilidade da vitamina D" em alguns destes alimentos é "boa, porque também existe magnésio e fósforo e estes três minerais permitem uma maior absorção do cálcio nos ossos, que é a principal função da vitamina D".
Uma vez que se trata de uma vitamina lipossolúvel, acaba por "estar nesse tipo de alimentos com alguma gordura. Quem consome, por exemplo, leite magro, vai ter um menor aporte de vitamina D do que quem consome leite meio-gordo, por isso é que recomendamos o leite meio-gordo às crianças", frisa.
Por estar maioritariamente presente em alimentos de origem animal, a iminência de carência por parte dos vegetarianos é uma questão ainda não muito explorada por quem segue este padrão alimentar. De acordo com a nutricionista, "é possível obter vitamina D através de uma dieta vegetariana, mas é uma forma da vitamina, a D2, que é muito menos absorvida. É o calciferol, que é uma forma não ativa da vitamina D, existe, por exemplo, nos cogumelos. Há alimentos de origem vegetal que contêm vitamina D, mas não é uma vitamina D com biodisponibilidade como a vitamina D3, que é a forma ativa da vitamina".
Então, como é que se consegue assegurar a qualidade mínima de vitamina D quando se apanha pouco sol e não se consegue beneficiar totalmente da alimentação? Através da suplementação. Embora o Infarmed tenha alertado para um "anormal" consumo de vitamina D, a verdade é que a suplementação continua a ser a forma mais eficaz e segura de obter este nutriente fundamental para a saúde e bem-estar humano.
"A suplementação deve ser recomendada por alguém especializado", diz Inês Veiga, revelando que "os médicos prescrevem muito doses mensais, de toma única num mês, mas o que vamos ter é uma mega dose de vitamina D e costumo comparar isso muito à água. O que é saudável é beber 1,5 litros por dia. Na vitamina D, o ideal era tomar 15 minutos de sol todos os dias do ano. Não faz sentido dizer às pessoas que se não gostam de beber água todos os dias, que podem beber 45 litros num dia por mês e depois não precisa de beber mais água. Não é fisiológico apanhar escaldões no verão e depois não apanhar mais sol no resto do ano. A suplementação deve ter uma dose diária equilibrada e ao longo de todo o mês, para se conseguir manter níveis equilibrados, níveis fisiológicos da vitamina D".
Cuidados a ter na hora de tomar um suplemento de vitamina D
"A estratégia mais comum é procurar um multivitamínico que também tenha vitamina D. Regra geral, os multivitamínicos têm doses muito baixas de vitamina D, têm quase sempre aquilo a que se chama de dose diária recomendada, mas esta dose é muito conservadora, baixa, são 200 unidades internacionais e não é suficiente, está comprovado que mesmo quando se faz uma ingestão mínima não se dá resposta às necessidades. Um multivitamínico poderia ser uma opção, mas não nos oferece doses adequadas", diz Inês Veiga.
Para a farmacêutica, o primeiro passo a dar é procurar um médico e pedir análises que permitam perceber os níveis de vitamina D (e outros micronutrientes) que se tem. Depois, há que encontrar, junto do médico e/ou farmacêutico, a dose mais indicada para a necessidade em questão, "não se devendo pecar nem por defeito, nem por excesso, porque há atualmente suplementos alimentares que têm mega doses de vitamina D, na ordem de 10 mil unidades internacionais, doses que são muito elevadas e que poderão fazer sentido numa situação em que a pessoa tem uma deficiência muito elevada, mas durante um período de tempo curto, um mês e depois recorrer a uma dose mais equilibrada. Diria que uma dose equilibrada, em que se consegue um bom compromisso entre um aporte adequado que não seja excessivo, será de 1500 unidades internacionais por dia".
Mas é preciso fazer ainda mais. Ao Lifestyle ao Minuto, Inês Veiga alerta também para a importância de "procurar no rótulo informação relativamente à dose de vitamina D, não tomar uma dose muito baixa ou elevada, procurar qual a forma de vitamina D e aquela que é mais ativa no organismo é a vitamina D3". Caso se trate de uma pessoa que segue um padrão vegetariano ou vegan, então "o que digo muitas vezes é para tomarem uma forma de vitamina D ativa, sem que seja de origem animal como aquela que é extraída da gordura da lã de ovelha, é que podem optar por uma forma sintética. Claro que o ideal será sempre optar uma forma natural, segura, tolerada, bem absorvida pelo organismo".
É também importante verificar a embalagem e perceber sob que forma se apresenta a vitamina D", pois, explica, "há comprimidos, há cápsulas, há granulados... mas tendo em conta que a vitamina D é uma vitamina que depende da gordura para ser absorvida, o ideal é que esta vitamina D se encontre dissolvida numa gordura, mas numa gordura boa, que seja saudável, como o azeite. Uma fórmula ideal é a cápsula mole de vitamina D dissolvida em azeite".
E qual o problema de muitos suplementos granulados, gotas ou pós para dissolver? "É que muitas vezes, para não terem mau sabor, as empresas adicionam aditivos, como edulcorantes, açúcar, aromatizantes para dar um sabor mais agradável. Não há necessidade disso, há cápsulas pequenas bem eficazes", refere.
Para Ana Teresa Macário, a questão de carência de vitamina D é delicada e a melhor forma de travar um possível agravamento da carência deste nutriente passa, sobretudo, pela prevenção e não pela procura de soluções.
"Atuar na prevenção, estar atentos principalmente aos grupos de risco, às pessoas idosas, crianças, grávidas, pessoas que não apanham sol. Já se fala muito sobre o tema hoje em dia, já existe mais informação e as pessoas podem esclarecer-se junto de um profissional de saúde, um médico, um nutricionista, um enfermeiro que saibam esclarecer, mas o quanto antes atuar é muito, muito importante. Quando existe uma osteoporose muito marcada, aí então é muito mais complicado podermos atuar e é muito simples, basta fazer a suplementação com vitamina D, uma cápsula por dia todo o inverno pode fazer toda a diferença anos mais tarde na prevenção da osteoporose", conclui.
Fonte: Notícias ao Minuto
A “Riscos e Alimentos”, publicação de carácter semestral, é um meio de comunicação recente que a ASAE entendeu lançar, focado na avaliação e comunicação dos riscos.
Para consultar a edição mais recente, clique aqui.
Fonte: ASAE
Como denunciar?
Poderá remeter a informação para a ASAE via email (This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.) ou via telefone (217983600).
Como relatar um caso de Toxinfeção Alimentar?
Em caso de suspeita de toxinfeção alimentar deve informar imediatamente um profissional de saúde.
No contacto com a ASAE, deverá sempre indicar:
- Nº de pessoas afetadas
- Idades das pessoas afetadas
- Tipo de sintomas verificados nos queixosos (vómitos, dores de cabeça, diarreia, febre, secura na boca, náuseas, etc.)
- Quando é que os sintomas começaram?
- Local onde foram consumidos os alimentos (em casa, restaurante, cantina, etc.) e/ou local onde foram produzidos os alimentos
- Tipo de alimento(s) suspeito(s)
- Se for possível, guarde o que sobra dos alimentos/refeição suspeitos e/ou ingredientes usados e/ou respectivas embalagens
- Se houve pessoas hospitalizadas ou que recorreram a ajuda médica
- Se foram realizadas análises (de fezes, urina ou sangue) e eventuais resultados
Fonte: ASAE
Uma investigação de José Paulo Andrade, do Cintesis, divulgada no início da semana, concluiu que a alimentação tipicamente ocidental, rica em fritos, snacks salgados e carne vermelha em abundância, poderá estar associada ao aumento do risco de ter degenerescência macular da idade.
O investigador refere, em comunicado, que “a evidência científica actual mostra que os doentes com degenerescência macular da idade devem ser aconselhados a aumentar o consumo de vegetais de folha verde, a comer peixes gordos e a seguir o padrão alimentar mediterrâneo, que tem também benefícios noutras doenças”.
A degenerescência macular da idade (DMI), uma doença oftalmológica, é atualmente a principal causa de cegueira no mundo ocidental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo dados disponibilizados pelo Cintesis - Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, em Portugal, haverá cerca de 350 mil pacientes com DMI. Todos os anos surgem cerca de 45 mil novos casos da forma precoce da doença e cerca de 5 mil com a forma tardia.
O autor do estudo, para o qual contribuiu também a investigadora e oftalmologista Ângela Carneiro, da Universidade do Porto, salienta que “existe um risco menor de desenvolver DMI nos indivíduos que aderem à dieta mediterrânica, privilegiando o consumo de frutas, legumes, pão, frutos secos, azeite e peixe”.
O especialista considera que o papel dos profissionais de saúde na educação dos doentes pode e deve ser melhorado, de modo a reduzir a prevalência de DMI precoce, diminuir o número de casos de DMI avançada e, consequentemente, fazer baixar as despesas elevadas e em crescimento associadas ao tratamento desta doença.
A DMI é uma doença degenerativa que afeta progressivamente a zona central da retina (mácula) e a visão central, condicionando significativamente a autonomia e a qualidade de vida dos doentes.
O estudo, com o título “Nutritional and Lifestyle Interventions for Age-Related Macular Degeneration: a Review”, foi publicado na revista “Oxidative Medicine and Cellular Longevity”.
O Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde é uma Unidade de Investigação e Desenvolvimento (I&D) cuja missão é encontrar respostas e soluções, no curto prazo, para problemas de saúde concretos, sem nunca perder de vista a relação custo/eficácia.
Sediado na Universidade do Porto, o Cintesis detém polos em 8 instituições de Ensino Superior: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Aveiro, Universidade do Algarve, Universidade da Madeira, Instituto Superior de Engenharia do Porto e Escola Superior de Enfermagem do Porto. Coopera ainda com 18 institutos politécnicos.
No total, o centro agrega mais de 450 investigadores, em 16 grupos de investigação que trabalham em 4 grandes linhas temáticas: Investigação Clínica e Serviços de Saúde; Neurociências e Envelhecimento Activo; Diagnóstico, Doença e Terapêutica; e Dados e Método.
Fonte: Dnotícias.pt
Num artigo publicado na semana que passou na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o grupo de cientistas relata que criou 12 porcos saudáveis com cerca de 24% menos gordura corporal do que porcos normais.
De acordo com os cientistas, criaram os porcos fitness na esperança de proporcionar aos criadores animais menos caros de se criar e que sofram menos com o frio. “Este é um grande problema para a indústria de suínos”, diz Jianguo Zhao, do Instituto de Zoologia da Academia Chinesa de Ciências de Pequim, que liderou a pesquisa.
Os animais têm menos gordura corporal porque têm um gene que permite regular melhor as temperaturas corporais e assim queimar gordura. Isso poderia levar os agricultores a economizarem milhões de dólares em custos de aquecimento e alimentação, além de evitar que milhões de porcos sofram e morram por causa do frio.
“Podem manter a temperatura do corpo muito melhor, o que significa que poderiam sobreviver melhor ao clima frio”, disse Zhao numa entrevista. Outros cientistas dizem que este é um avanço significativo.
“Este é um documento tecnologicamente importante. Isso demonstra uma maneira de melhorar o bem-estar dos animais ao mesmo tempo que também melhora o produto desses animais – a carne”, diz R. Michael Roberts, professor do departamento de ciências animais da Universidade do Missouri, nos EUA, que editou o artigo para a revista científica.
Outros cientistas dizem que esperam que o gado geneticamente modificado acabe por se tornar mais aceitável tanto para os reguladores como para o público. “A população mundial deverá chegar a cerca de 10 mil milhões em 2050, e temos de usar abordagens genéticas modernas para nos ajudar a alimentar essa população em crescimento”, diz Chris Davies, professor associado na escola de Medicina Veterinária na Utah State University, também nos EUA.
Zhao diz que duvida que a modificação genética afete o sabor da carne dos porcos. “Uma vez que a raça de porcos que usamos neste estudo é famosa pela qualidade da carne, assumimos que as modificações genéticas não afetarão o sabor da carne“, acredita.
Os cientistas chineses criaram os animais usando uma nova técnica de edição de genes conhecida como CRISPR-Cas9. A técnica permite que os cientistas façam mudanças no ADN de forma muito mais fácil e precisa do que nunca.
Os porcos normais não possuem o gene UCP1, que a maioria dos outros mamíferos tem. O gene ajuda os animais a regular as temperaturas corporais em climas frios. Os cientistas colocaram uma versão do gene de ratos nas células de porco e usaram essas células para criar mais de 2.553 embriões de porco clonados.
Depois, os cientistas implantaram os embriões de porco clonados geneticamente modificados em 13 porcos fêmeas. Três das fêmeas ficaram grávidas, produzindo 12 leitões machos, informaram os cientistas.
Os animais foram abatidos quando tinham seis meses de idade para que os cientistas pudessem analisar os corpos. Zhao disse que os animais pareciam perfeitamente saudáveis e normais e pelo menos um macho acasalou, produzindo leitões também saudáveis, informou.
Fonte: ZAP.aeiou
A ministra do Mar vai propor à sua homóloga espanhola medidas, como a redução dos dias de pesca semanais, para a recuperação conjunta do ‘stock’ de sardinha, segundo um plano apresentado ao setor a que a Lusa teve acesso.
Um plano de ação/recuperação a médio prazo a acordar com Espanha figura entre as novas medidas de gestão para a pesca da sardinha para 2018 propostas na sexta-feira às organizações de produtores e aos sindicatos das pescas por Ana Paula Vitorino.
A concretizar-se, o acordo com Espanha vai ao encontro das reivindicações do setor para que o esforço de pesca, no âmbito da adoção de medidas de gestão do ‘stock’, seja igual para os dois países.
O plano prevê a não autorização para o aumento do tamanho das embarcações com licença para a arte do cerco durante os próximos cinco anos, redução dos dias de pesca semanais e cessações temporárias da atividade, com o apoio do Estado ao pagamento aos pescadores de um a dois meses de salário.
Com vista a salvaguardar o crescimento de sardinhas juvenis, está também em discussão a redução para os 13 centímetros do calibre mínimo da sardinha a ser comercializada.
Outra das medidas poderá ser a redução, para a meia tonelada, do limite diário de capturas por embarcação, que está atualmente fixado entre 0,5 e 3,7 toneladas, consoante o seu tamanho.
Em paralelo, a tutela propõe avançar com um programa de investigação mais abrangente, que inclua também informação relativa aos diários de pesca e aos desembarques diários, além das campanhas de monitorização do recurso com observações a bordo.
O Ministério do Mar compromete-se também a desenvolver o projeto Sardinha2020, apresentado ao programa comunitário Mar2020, com o objetivo de traçar um plano de gestão para a pesca do cerco em função de experiências e estudos científicos.
Os estudos deverão chegar a resultados sobre o impacto das alterações climáticas, da pesca e de contaminações, como os microplásticos, no ‘stock’ e na distribuição geográfica das espécies pelágicas costeiras – sardinha, carapau, cavala e biqueirão – e sobre as taxas de mortandade, crescimento e reprodução em função de parâmetros como a disponibilidade alimentar dessas espécies.
Governo e setor das pescas estão também a discutir a possibilidade de manter as medidas já implementadas, como a não atribuição de novas licenças para as embarcações do cerco ou a restrição das capturas da sardinha a 10% do total de pescado a bordo para a pesca do arrasto.
Além disso, estão a dialogar para manter o defeso biológico durante quatro meses, proibir a pesca a menos de 20 metros de profundidade e de um quarto de milha da costa e limitar as capturas diárias entre março e abril.
Os parceiros deverão voltar à mesa das negociações na próxima semana, antes de Portugal vir a fechar com Espanha, com quem divide a quota de pesca da sardinha, a proposta a apresentar à Comissão Europeia.
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, admitiu, na sexta-feira, que os limites de captura de sardinha para Portugal e Espanha possam ultrapassar as 14 mil toneladas, quando em 2017 foram de 17 mil toneladas.
A 20 de outubro, o Conselho Internacional para a Exploração do Mar recomendou a suspensão da pesca da sardinha em Portugal e Espanha em 2018, mas apontou, contudo, vários cenários de limites de capturas, estabelecendo como máximo as 24.650 toneladas.
No dia seguinte, a Comissão Europeia informou que não proíbe a pesca da sardinha, mas recomenda às autoridades portuguesas que encarem com seriedade as quebras nos ‘stocks’ da espécie devidas à sobrepesca e ao aumento da poluição.
Fonte: Observador
A Comissão Europeia acaba de autorizar a utilização de uma preparação de Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1079 como aditivo em alimentos para frangos de engorda e espécies menores de aves de capoeira de engorda.
Explica o Regulamento de Execução 2017/1905 da Comissão, de 19 de Outubro de 2017 que o pedido dizia respeito à autorização de uma preparação de Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1079 como aditivo em alimentos para frangos de engorda e espécies menores de aves de capoeira de engorda, a classificar na categoria de aditivos designada por “aditivos zootécnicos”.
Reduz contaminação com Salmonella
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos concluiu, no seu parecer de 6 de Dezembro de 2016, que nas condições de utilização propostas, aquela preparação “não tem efeitos adversos na saúde animal, na saúde humana nem no ambiente e que, quando usada na alimentação de aves de capoeira, é eficaz na redução da contaminação das carcaças com Salmonella spp”.
A Autoridade considera que não é necessário estabelecer requisitos específicos de monitorização pós-comercialização.
Fonte: Agroportal
Nos dias de hoje em que se fala, maioritariamente, sobre hábitos de consumo, no qual está já comprovado que a Alimentação tem um peso considerável na nossa saúde, uma empresa de produção de aves explica porque os portugueses devem incluir nas suas refeições o Frango e, especificamente, o Frango do Campo.
O Frango do Campo é um frango de crescimento lento e natural, criado no campo, ao ar livre, segundo métodos de inspiração tradicional, que nos remetem ao imaginário dos frangos caseiros dos nossos avós. A sua produção é certificada e respeita o ambiente e o bem-estar animal. O frango do campo tem a vantagem de ser a combinação perfeita entre a tradição, a garantia na matéria da segurança alimentar e a qualidade do produto. Numa altura em que os alimentos saudáveis são cada vez mais valorizados, sem dúvida que os frangos do campo são uma ótima opção pois, além dos inúmeros benefícios nutricionais, apresentam, igualmente, um sabor inquestionável e distintivo.
O que distingue o frango do campo?
O frango, produzido desta forma, apresenta um sabor e textura inconfundíveis, sendo seguros, saudáveis e sensorialmente ricos. Todo o processo de criação, abate e transformação, assim como o produto final, são acompanhados e certificados por um organismo de controlo.
Podemos salientar como sendo as suas principais características:
- É uma espécie de frango de crescimento lento
- A sua densidade de produção, que é extremamente baixa
- A sua alimentação, baseada quase exclusivamente em cereais
- O ter um acesso obrigatório a parques exteriores amplos ao ar livre, cobertos de vegetação.
- O facto de viverem ao ar livre, como antigamente, permite que circulem à vontade e que cresçam lentamente e de forma natural
- O seu tempo de vida, que é por norma superior a 81 dias
Os benefícios
O frango, produzido desta forma, apresenta um sabor e textura inconfundíveis, refletindo-se na qualidade da carne que é de elevada qualidade. Nutricionalmente, os valores de proteína são uma das principais atrações deste alimento, além da reduzida quantidade de gorduras saturadas. São, por isso, uma opção cheia de vantagens a todos os níveis.
São estas características que diferenciam este modelo de criação, legitimando como tal a sua identificação com o frango tradicional de outrora, criado no ambiente da aldeia, alimentando-se de grãos, ervas e tubérculo.
Qual o futuro para estas produções?
As quotas de mercado tenderão a crescer na proporção direta do prestígio e confiança que a imagem de marca dos produtos detém.
Neste capítulo, especial atenção deve ser prestada ao consumidor, alertando-o sobre os distintivos que garantem a genuinidade do produto e informando-o sobre as suas reais características. A este propósito convém salientar que a maior parte dos consumidores têm uma boa impressão da qualidade do frango do campo, mas desconhece em parte as condições de produção e fiscalização em que essa mesma qualidade se baseia.
Podemos estar assim otimistas quanto ao crescimento em Portugal das vendas do Frango do Campo, desde que não se tente impingir ao consumidor gato por lebre.
Fonte: Shoppingspirit
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou sete processos de contra-ordenação e determinou a suspensão da actividade de quatro operadores económicos da área do pescado, no âmbito de uma acção de fiscalização a lotas, realizada em Outubro.
Desta operação de fiscalização aos operadores económicos a operar como grossistas nos armazéns e entrepostos de pesca localizados no espaço das lotas, resultou ainda a apreensão de 300 quilos de pescado e um equipamento de pesagem, tudo num valor aproximado de três mil euros.
A acção desenvolveu-se em todo o território continental, tendo como principal objectivo a "verificação do cumprimento da legislação em vigor na prossecução da segurança alimentar, da saúde pública e das práticas comerciais leais a montante do retalho, numa fase inicial da cadeia alimentar visando majorar a segurança da mesma e a confiança do consumidor nos géneros alimentícios", refere a ASAE em comunicado.
Assim, foram fiscalizados 68 operadores económicos do Minho ao Algarve, tendo sido instaurados sete processos de contra-ordenação e determinada a suspensão da actividade de quatro operadores económicos. As principais infracções detectadas foram o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de Número de Controlo Veterinário e a falta de higiene do gelo.
Fonte: Público.pt
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