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Austrália - Surto de Listeria

  • Tuesday, 13 March 2018 10:44

Registou-se outro surto mortal de listeriose, mas desta vez na Austrália.

O produto em causa é a meloa e já de detetou e confirmou a quinta onde esta foi produzida, situada na zona de Riverina.

A NSW Food Authority (autoridade australiana responsável pela segurança alimentar) já está a trabalhar em conjunto com os produtores em questão de forma a detetar exatamente a fonte de contaminação.

No seguimento deste surto, 4 pessoas morreram e já foram confirmados 17 casos de listeriose causados pelo consumo de meloa.

Fonte: FoodWorld

Este suplemento segue a sub-divisão adoptada na 36ª edição integral. O período coberto por este suplemento termina em 31 de Dezembro de 2017.

Modificações

As modificações introduzidas são indicadas da seguinte forma:

«(add.)»: designa uma nova posição introduzida no catálogo comum;

«(mod.)»: designa uma modificação a uma posição já existente. As indicações referentes a esta posição no presente suplemento substituem as da 36.a edição integral;

«(del.)»: significa que a posição e todas as indicações que lhe dizem respeito são suprimidas do catálogo comum.

Pode consultar as alterações aqui.

Fonte: Agroportal

A Comissão Europeia autorizou a utilização de Bacillus subtilisDSM 29784 como aditivo em alimentos para frangos de engorda e frangas criadas para postura. A Adisseo France SAS é o detentor da autorização.

Segundo o Regulamento de Execução 2018/328 da Comissão, de 5 de Março de 2018, em 2003, foi apresentado um pedido de autorização de uma preparação de Bacillus subtilis DSM 29784.

Esse pedido foi acompanhado dos dados e documentos exigidos e refere-se à autorização de uma preparação de Bacillus subtilis DSM 29784 como aditivo em alimentos para frangos de engorda e frangas criadas para postura, a classificar na categoria de aditivos designada por “aditivos zootécnicos”.

Sem efeitos adversos

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos concluiu, no seu parecer de 4 de Julho de 2017, que a preparação de Bacillus subtilis DSM 29784, nas condições de utilização propostas, não tem efeitos adversos na saúde animal, na saúde humana nem no ambiente.

A Autoridade concluiu também que a preparação em causa tem o potencial de melhorar o desempenho zootécnico dos frangos de engorda. Esta conclusão pode ser alargada às frangas criadas para postura quando o aditivo é utilizado na mesma dose.

Fonte: Agroportal

Bertalan Mesko, o médico futurista, falou sobre o futuro da alimentação na Conferência Portugal Saudável. Ao DN, diz que a tecnologia já está a mudar a forma como nos alimentamos, podendo contribuir para escolhas mais saudáveis através de leitores de alimentos, robôs de conversação ou utensílios inteligentes. E isto "não leva necessariamente à perda de contacto entre as pessoas".

Vem a Portugal falar sobre a alimentação do futuro. O que podemos esperar da sua intervenção?

Vou falar sobre como as tecnologias do futuro irão afetar a forma como comemos e como devemos comer. O discurso dominante irá focar os aspetos sociais de comer num mundo excessivamente tecnológico.

Como é que a tecnologia está a alterar a forma como comemos?

Os leitores de alimentos conseguem dizer-nos o que comemos. A nutrigenómica usa os nossos dados genómicos para nos dizer qual a comida mais apropriada a cada um de nós. As apps para smartphones e os "chatbots" [robôs de conversação] permitem-nos encontrar as melhores alturas e formas para comer. Os utensílios inteligentes podem ajudar as pessoas com limitações a comer como qualquer outra pessoa. A lista é muito longa.

Como é que estas tecnologias funcionam?

Os leitores de alimentos serão capazes de nos dizer quantos gramas de açúcar uma peça de fruta contém, ou qual a percentagem de álcool que uma bebida tem. A empresa Canadian TellSpec tenciona desenvolver um leitor de alimentos portátil que dê informação específica aos utilizadores sobre os ingredientes e os macronutrientes de um alimento. Um outro aparelho, o SCiO, produzido em Israel, usa uma tecnologia semelhante à do TellSpec, mas é desenhado para identificar o conteúdo molecular de alimentos, medicamentos ou até plantas. Ilumina o objeto; os sensores óticos detetam a luz refletida e o aparelho analisa o objeto, usando um algoritmo e uma base de dados em nuvem, que é constantemente atualizada. A ideia básica por trás da nutrigenómica consiste no facto de o nosso genoma revelar informação valiosa acerca das necessidades do nosso organismo, que devemos sinalizar e utilizar de forma a conseguirmos ter uma vida longa e saudável. Depois de sequenciar o ADN, uma app para smartphones poderá informar-nos qual a comida que devemos ingerir e a que devemos evitar a todo o custo. Como somos todos geneticamente diferentes, a nossa dieta deve ser personalizada.

Como é que a tecnologia pode ajudar a acabar com a subnutrição?

Soylent é um composto alimentar em pó para substituição de refeições, que misturado com a água contém os nutrientes necessários a um adulto médio. A empresa aconselha os consumidores a usá-lo como suplemento para as refeições tradicionais, até que encontrem o equilíbrio ideal entre o Soylent e a comida real. A empresa espera que o seu produto poupe tempo e esforço ao eliminar a necessidade de preparar todas as refeições. Isto poderia ajudar temporariamente as regiões onde a subnutrição é um assunto premente. Já o projeto "Cultured Beef" tem como objetivo criar carne artificial em laboratório. Os técnicos removem células do músculo da parte superior do membro anterior da vaca, alimentam as células com uma mistura de nutrientes numa placa de Petri e estas crescem no tecido do músculo. Poucas células iniciais poderão dar origens a toneladas de carne. O mundo inteiro pode ser alimentado com carne de células do músculo criada em laboratório.

Que impacto é que poderá ter na luta contra a obesidade?

A obesidade pode ser controlada com a ajuda de leitores de alimentos, informação nutrigenética e "chatbots", que nos motivam a uma dieta e estilo de vida melhores. Existem também muitas outras tecnologias neste sentido. É extremamente desafiante manter uma dieta saudável, portanto as pessoas irão encontrar a motivação de onde quer que ela venha. Há quem use redes sociais, chatbots ou sensores para medir dados acerca do seu estilo de vida.

Considera que há o risco de se perder a socialização à mesa?

Sim, o risco claramente existe. No entanto, no meu discurso, tentarei defender a ideia de que com mais tecnologias vão surgir melhores dietas, o que não leva necessariamente à perda de contacto entre as pessoas. Depende de nós.

Fonte: Diário de Notícias

Em comunicado a que a agência Lusa teve acesso, o Ministério da Agricultura e Florestas de Angola refere que em causa está a contaminação de carnes processadas prontas para o consumo, conhecidas como "Polony", produzidas na África do Sul.

Considerando o "risco que a listeriose representa para a saúde pública", o Instituto dos Serviços de Veterinária do Ministério da Agricultura e Florestas ordenou a "retirada imediata do mercado" destes produtos, bem como "a sua destruição".

É recomendado ainda aos consumidores que "devem prestar atenção às referências dos produtos e proceder à sua destruição imediata, caso os tenham adquirido", com aquele ministério a garantir que serão intensificadas as medidas de policiamento e controlo sanitário nos estabelecimentos comerciais e postos fronteiriços do país.

As autoridades da África do Sul anunciaram a 4 de março terem identificado a causa da epidemia de listeriose, que há um ano assola o país e que já provocou pelo menos 180 mortes, responsabilizando uma empresa alimentar no nordeste do país.

Dados do Instituto Nacional de Doenças Contagiosas sul-africano indicam que, desde janeiro de 2017, foram registados perto de 950 casos, o que torna a epidemia a maior jamais registada em todo o mundo.

A doença é infecciosa e é transmitida com maior frequência aos seres humanos através de alimentos contaminados.

A listeriose é uma infeção bacteriana provocada pelo bacilo Listeria monocytogenes e figura entre as zoonoses - doenças transmitidas de animais para humanos - mais perigosas. Geralmente, causa febre, vómitos e diarreia e é tratada com antibióticos.

Os indivíduos mais suscetíveis, como idosos, recém-nascidos, mulheres grávidas ou pacientes com sistema imunitário enfraquecido, estão mais expostos às complicações, incluindo a meningites e septicemias.

Fonte: Diário de Notícias

A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco acaba de divulgar a Circular nº3/2018 de 8 de Março, na qual alerta para os perigos de doenças, designadamente de lepra nos pessegueiros, crivado, cilindrosporiose e moniliose nas cerejeiras e moniliose nas ameixeiras e amendoeiras.

Segundo o documento, as condições meteorológicas de chuva e temperaturas suaves são favoráveis para o desenvolvimento da lepra dos pessegueiros. Os pessegueiros são muito susceptíveis à lepra a partir do abrolhamento dos gomos foliares.

A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco aconselha tratamento preventivo contra esta doença com um dos produtos homologados. Após o abrolhamento não devem ser aplicados produtos à base de cobre devido ao risco de fitotoxicidade.

Cerejeiras

A circular aconselha o agricultor a acompanhar a evolução do estado fenológico da cultura de cerejeiras na sua parcela. Deve prevenir o aparecimento do crivado, cilindrosporiose e moniliose com um produto homologado.

No entanto, a partir do estado fenológico (C) botões visíveis, por risco de fitotoxicidade, não deve aplicar produtos cúpricos.

Ameixeiras e amendoeiras

Adianta o documento que nas ameixeiras e amendoeiras, o período de floração é uma fase de risco de infecção com moniliose, sobretudo se ocorrerem períodos de chuva persistente e de humidade relativa do ar elevada. À queda das pétalas deverá efectuar um tratamento com um produto homologado.

Psila da pereira

Quanto à psila da pereira, alerta a Circular que o combate é dificultado pela sobreposição de gerações por isso, é muito importante, reduzir as suas populações de Inverno.

No período invernal deverá efectuar a observação visual de 100 ramos aleatoriamente, de forma a registar se os adultos hibernantes presentes no pomar atingem o nível económico de ataque (5% ramos com adultos).

Quando efectuar tratamento, este deve realizar‐se em dias com sol, sem vento e temperaturas suaves.

Olho de Pavão do olival

A Estação de Avisos dedica-se ainda ao Olho de Pavão do olival, referindo que esta doença pode causar intensas desfoliações com consequências na diferenciação floral. No final do Inverno e início da Primavera é o período mais adequado para realizar um tratamento preventivo contra esta doença.

Manutenção do solo da vinha

Já na vinha, refere a Circular que a aplicação de herbicidas deve ser limitada à zona da linha das videiras, deixando nas bordaduras das parcelas uma zona com cobertura vegetal para evitar que, através do escorrimento, os resíduos dos herbicidas contaminem as águas superficiais.

Pode consultar a Circular nº3/2018 de 8 de Março aqui.

Fonte: Agroportal

Bruxelas congratula-se com medidas na área da promoção da saúde e prevenção da doença em geral. Comissão Europeia Bruxelas destaca medidas como a tributação das bebidas açucaradas, cujo impacto, diz o Governo, se traduziu na redução do consumo de açúcar, além de levar a indústria a produzir bebidas com menos açúcar.

Os portugueses consumiram menos 5.600 toneladas de açúcar no último ano, devido à taxa das bebidas açucaradas. O número é avançado pelo Ministério da Saúde, que dá conta que está a discutir com a indústria e a distribuição a reformulação de produtos alimentares com vista à redução dos teores de sal e açúcar. Bruxelas elogia Portugal na promoção da saúde e prevenção da doença em geral, destacando o exemplo da tributação do açúcar.

Dois meses depois da Organização Mundial de Saúde (OMS), é agora a Comissão Europeia a reconhecer o conjunto de iniciativas que têm vindo a ser adotadas pelo Ministério da Saúde, no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença. Entre as quais está a tributação do açúcar cujos resultados superaram as melhores expectativas do Governo, levando a uma redução do consumo calculada em 5.600 toneladas de açúcar, revela um comunicado do ministério da Saúde que dá conta de uma carta endereçada ao secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, onde são feitos os elogios.

O responsável da Comissão Europeia pela área da Saúde Pública, John F. Ryan, destaca, com “apreço”, as políticas vanguardistas que o Governo português tem implementado na área da saúde pública e prevenção da doença em geral. É ainda dado “destaque positivo” à atuação nos campos da nutrição e atividade física.

Depois da implementação de medidas como a tributação das bebidas açucaradas ou a alteração da disponibilidade alimentar nas instituições do SNS, o responsável da Comissão Europeia vem sublinhar que Portugal adotou e implementou políticas, em benefício dos cidadãos, “fortemente suportadas pela evidência científica” e identificadas pela OMS.

De facto, segundo o Executivo, os resultados da tributação sobre as bebidas açucaradas superaram as melhores expectativas do Governo, levando à redução para metade do consumo das bebidas mais açucaradas (com mais de oito gramas por 100 mililitros). Além de se traduzir num encaixe de 80 milhões de euros para o pagamento das dívidas do Serviço Nacional da Saúde (SNS) e de levar a indústria a produzir bebidas com menos açúcar.

O aplauso de Bruxelas surge numa altura em que o Governo já sinalizou que o objetivo de tornar a alimentação dos portugueses mais saudável vai agora ser retomado através de um acordo que o Ministério da Saúde está a preparar com a indústria agroalimentar, com vista à reformulação de produtos.

Alimentos como cereais, refrigerantes, batatas fritas, sopas prontas a consumir, bolachas, iogurtes, leite com chocolate ou tostas deverão ser reformulados no seguimento deste acordo, explicou Fernando Araújo, adiantando que no acordo ficarão definidas as responsabilidades das partes que, no caso da indústria, será produzir alimentos com menos quantidades de sal e açúcar.

Fonte: ANILACT

Os consumidores apresentaram no ano passado 373.331 queixas no Livro de Reclamações, mais 15% face a 2016, incluindo as registadas por via electrónica, que passaram a estar disponíveis só em Julho, revelam dados do Ministério da Economia.

Tendo em conta apenas as reclamações apresentadas em papel, que abrangem 22 entidades reguladoras e mais de 100 sectores da economia, o crescimento do número de reclamações foi de 8% face a 2016, para 350.324 queixas, mostra o balanço de 2017 a que a Lusa teve acesso.

Este número tem vindo a crescer gradualmente: nos últimos três anos, o número de reclamações no livro físico cresceu 21% em 2015, 7% em 2016 e 8% em 2017.

Já na versão electrónica, disponível desde 1 de julho de 2017 e até 31 de Dezembro de 2017, registaram-se um total de 23.007 reclamações.

Segundo o secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Alexandre Ferreira, a evolução “reflecte uma tendência de os consumidores estarem mais conscientes dos seus direitos e da forma como os podem exercer”.

Além disso, tal como no ano passado, o crescimento do número de reclamações “decorre do aumento do número de transacções relacionadas com o bom estado da nossa situação económica”, acrescentou o governante em declarações à Lusa.

Para Paulo Alexandre Ferreira, o acesso ao Livro de Reclamações ‘online’ a partir de Julho permitiu ainda “um maior acesso” ao direito dos consumidores a reclamarem.

“Antes do surgimento da versão electrónica poderia haver um conjunto de consumidores que por indisponibilidade de tempo ou por incapacidade de se deslocarem à loja física, não reclamavam havendo matéria para o fazer”, afirmou o secretário de Estado.

Os dados mostram que, em papel, a entidade de controlo de mercado que mais reclamações recebe continua a ser a ASAE, com 171.183 queixas em 2017, mais 12.972 do que em 2016, visto ser a entidade que abrange o maior número de sectores de actividade.

Segue-se a ANACOM, regulador das telecomunicações, com 60.040 reclamações, mais 5.900 do que em 2016, sem contar com as 17.303 efectuadas no livro de reclamações electrónico. Já a Entidade Reguladora da Saúde registou 58.149 reclamações em papel no ano passado (apenas mais 166 do que em 2016), enquanto a AMT -- Autoridade da Mobilidade e dos Transportes recebeu 16 mil (mais 1.429 face a 2016) e a ERSE, regulador da energia, 11.660 (mais 89 do que em 2016, sem contar com as 4.983 reclamações electrónicas).

Os dados mostram ainda que a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) registou 9.425 reclamações (mais 50% do que no ano anterior) e o Banco de Portugal 9.002 queixas (mais 10% do que em 2016).

Por sua vez, o livro de reclamações electrónico está disponível apenas para os serviços públicos essenciais, ou seja, para as comunicações electrónicas e serviços postais (ANACOM), energia (ERSE) e águas e resíduos (ERSAR).

Paulo Alexandre Ferreira adiantou que, “a partir de 1 de Julho, cumprindo o que está previsto na lei, o livro electrónico será alargado a outros sectores de actividade fiscalizados pela ASAE”. Porém, o governante não quis revelar quais as novas actividades abrangidas.

O governante admitiu que há a percepção de que, por vezes, os consumidores não reclamam por considerarem que a sua queixa não terá a devida consequência e lembrou que para ultrapassar esta situação o Governo está “a trabalhar na reformulação dos procedimentos com o digital”.

O secretário de Estado lembrou que para incentivar o recurso a este meio de reclamação electrónico foi estabelecido na lei um prazo de 15 dias para o operador económico se pronunciar sobre o objecto da queixa do consumidor, “algo que não existe em papel”.

“Isso serve de incentivo para haver um desvio positivo das reclamações em papel para as electrónicas quando isso é possível, para os sectores em causa”, acrescentou.

Segundo Paulo Alexandre Ferreira, “o facto de a reclamação ser elaborada na versão electrónica significa um maior controlo por parte das entidades reguladoras relativamente ao que são os ‘timings’ legais durante os quais o operador económico deve responder e um maior acompanhamento na qualidade dessa resposta”.

No caso da ASAE, é de esperar um acréscimo nos números de queixas dos consumidores, com a inclusão da entidade no livro de reclamações electrónico a partir de Julho de 2018.

Para já, o livro de reclamações electrónico está disponível apenas para os sectores das águas e resíduos (ERSAR), telecomunicações e serviços postais (ANACOM) e energia (ERSE).

Na energia, o livro de reclamações electrónico teve um peso de 30% sobre o total das reclamações apresentadas em 2017, em apenas seis meses de actividade. Nos serviços postais o peso no total foi de 22%, enquanto nas águas atingiu 15%.

Durante os seis meses de existência, o livro de reclamações electrónico contou com quase meio milhão de visualizações (467.876).

Outra das novidades da versão ‘online’ é que permite, além das reclamações, que os consumidores façam “pedidos de informação” que, totalizaram 2.298 no mesmo período.

Fonte: Dnotícias.pt

Através de uma simples análise química das conchas e dos tecidos dos bivalves, uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA) descobriu ser possível confirmar exatamente a origem geográfica dos organismos comercializados. O teste, de forma rápida, barata e segura, promete facilitar o combate ao comércio ilegal que anualmente coloca no mercado mundial milhões de toneladas de bivalves com risco para a saúde pública. Na Galiza, onde estão alguns dos maiores produtores de bivalves, já estão de olho no ‘detetive’ de bivalves da UA.

“A ferramenta que desenvolvemos utiliza marcadores naturais, comos os elementos químicos ou os ácidos gordos, que estão presentes, respetivamente, nas estruturas calcárias ou nos próprios tecidos dos bivalves, e que registam as alterações ambientais dos ecossistemas em que os organismos vivem até à sua captura”, explica o investigador Ricardo Calado, autor do trabalho juntamente com Fernando Ricardo e Rosário Domingues.

Na posse dessas ‘impressões digitais’ os investigadores do Departamento de Biologia da UA, e consequentemente o sector aquícola e os órgãos fiscalizadores, conseguem perceber se a informação referente ao local de origem indicada pelos diferentes envolvidos na comercialização de bivalves é ou não verdadeira.

Toneladas apanhadas ilegalmente

Os bivalves alimentam-se por filtração de água, podendo por isso acumular microrganismos e toxinas presentes no meio ambiente. Estes, quando em níveis elevados, poderão causar graves intoxicações alimentares. Quando assim acontece, a captura é interditada pelas autoridades sanitárias.

Só em Portugal, alerta Ricardo Calado, “podemos estar a falar de alguns milhares de toneladas de bivalves por ano, nomeadamente ameijoa japonesa e berbigão, que são apanhadas e transacionadas de forma ilegal”.

Assim, determinar a origem geográfica dos bivalves e confirmar se foram ou não apanhados de forma legal é fundamental para salvaguardar a saúde pública e o interesse dos produtores e comerciantes cumpridores. Além disso, refere o biólogo, a ferramenta desenvolvida na UA “permite fazer um melhor controlo da exploração dos stocks de bivalves existentes”. A informação “pode igualmente beneficiar os produtores, uma vez que estes podem diferenciar o seu produto, agregando-lhe um maior valor económico”.

Fonte: i9 Magazine

Oito em cada dez adultos toma sempre o pequeno almoço, 2% nunca o faz e 1,6% toma apenas café ou chá. Estes são alguns dos dados que resultam do estudo sobre ‘Hábitos de pequeno almoço e diferenças na relação com a obesidade abdominal’, feito pela Fundação Espanhola da Nutrição.

Embora a amostra de estudo seja espanhola, o caso é tão grave quanto comum noutros países, dos quais Portugal não fica de fora, com uma alimentação e estilo de vida semelhante à espanhola.

Como preferência para a primeira refeição do dia estão alimentos como leite e outros lacticínios, seguido de cereais. Menos de metade da população tem em atenção a presença de proteína nesta refeição.

Mas a par do pequeno-almoço pouco nutrido, também a sua falta é uma realidade comum, principalmente nos jovens entre os 18 e os 29 anos, sendo o caso mais frequente nos homens.

Como refere Rosa María Ortega, diretora do grupo de investigação responsável pelo presente estudo, o pequeno almoço contribui em muito para a energia de cada indivíduo, representando 16,7% do consumo diário.

Um pequeno almoço rico em proteína, que lhe deixe saciado e evite que coma demasiado nas restantes refeições, é pois um meio de prevenir uma má alimentação ao longo do dia, que se baseia num consumo exagerado de calorias.

Além disso, saltar o pequeno almoço obriga o corpo a ir buscar energia à gordura acumulada, já que não houve ingestão de alimentos que permita ao organismo utilizar a glucose. Tal pode parecer positivo, uma forma de diminuir a gordura corporal como muitos defendem, contudo, quando tal acontece, ao almoçar o corpo já não carece dos nutrientes que ingere, embora sinta fome.

A par do risco de obesidade, os problemas da ausência de pequeno almoço passam por problemas nas artérias e um pequeno almoço completo e equilibrado ajuda a prevenir a diabetes de tipo 2.

Fonte: ANILACT