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  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência dos Computadores da Universidade do Porto vão desenvolver um novo método com base em algoritmos para ter mais sucesso nas ações de fiscalização.

Este é um dos projetos do governo que aposta na ciência dos dados e na inteligência artificial para melhorar a Administração Pública. O trabalho vai demorar cerca de ano e meio.

O investigador Luís Reis vai liderar a investigação para encontrar este algoritmo que cruze as várias e enormes bases de dados da ASAE e explica que a meta é "desenvolver modelos que permitam uma seleção mais inteligente das empresas a fiscalizar".

O objetivo do governo é criar um novo modelo matemático de análise de risco que permita à ASAE ter maior sucesso na deteção de empresas infratoras, algo que como sublinha o investigador do Laboratório de Inteligência Artificial seria impossível sem o recurso aos computadores.

O Secretário de Estado Adjunto e do Comércio também destaca o potencial do trabalho que está a ser feito pela Universidade do Porto.

Fonte: TSF

A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária acaba de publicar o Relatório de controlo de resíduos de pesticidas em produtos de origem vegetal, referente ao ano de 2016. E conclui que excederam os limites máximos de resíduos (LMR) 6 amostras de produtos vegetais, ou seja, 1,67% do total.

Daquelas amostras, foram consideradas como sendo infracções ao LMR 3 amostras (0,83% do total das amostras de produtos vegetais). Todas de origem nacional.

No global, os dados obtidos permitiram concluir que 54,3% das amostras de produtos vegetais, apresentavam resíduos inferiores ao LMR (195 amostras) e que 44% (158 amostras) não apresentavam resíduos.

Presença de pesticidas a diminuir

O número de amostras com resíduos excedendo o LMR foi de 2,8 % em 2015, 3,9% em 2014, 5,9% em 2013, 3.9% em 2012 e 2.8% em 2011. Nos anos anteriores representou 2,1%, 3,5%, 5,9%, 2,1% e 2,3% das amostras analisadas, respectivamente em 2015, 2014, 2013, 2012 e 2011.

Quanto à origem, e com referência aos dados aglutinados respeitantes ao controlo de resíduos em produtos de origem animal e vegetal, tal como reportados pela EFSA — European Food Safety Authority, cerca de 87% do total das amostras analisadas em 2016 (incluindo baby food e produtos de origem animal) eram de proveniência nacional, 12% eram provenientes da União Europeia,1% de países terceiros e 0.5% de origem desconhecida.

As 6 excedências aos LMRs ocorreram em amostras de produtos vegetais de origem nacional.

As 11 amostras de cereais (não transformados), não apresentavam resíduos (5 analisadas pela Neotron para pesquisa de AMPA, glifosato e glufosinato de amónio, 1 pelo LRVSA Madeira e 5 pelo LRP).

Foram analisadas 9 amostras de farinha (7 amostras de cereal transformado analisadas pelo Neotron, e 2 amostras analisadas pelo LRVSA Madeira) que também não apresentavam resíduos.

Risco para o consumidor?

A DGAV esclarece no relatório que ‘excedência’ não é sinónimo de ‘infracção’ porque ao resultado obtido na análise se deve associar o valor da incerteza do método, o qual foi definido a nível comunitário como sendo 50% do valor encontrado.

É considerada infracção quando a excedência associada à incerteza ultrapassa o valor do LMR.

Também refere o relatório que os LMR “não são apenas valores seguros para o consumidor, tanto quanto os conhecimentos técnicos e científicos disponíveis no momento o permitem afirmar”.

Com efeito, para além daquele requisito indispensável, o LMR é “também o valor de resíduos mais baixo possível que se encontra associado a práticas fitossanitárias autorizadas nas culturas. Em consequência deste último critério, a eventual transgressão de um LMR, se bem que ilegal, e como tal punida por lei, não se traduz necessariamente em risco para o consumidor”.

Pode consultar o relatório completo aqui.

Fonte: Agroportal

A juntar à recente notícia de abertura de mercado para carne fresca de bovino, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) congratula-se com a notícia de que Portugal também está habilitado a exportar produtos à base de carne de bovino para o Chile.

Conforme informação transmitida pelas autoridades chilenas, os operadores interessados em exportar estes produtos para o Chile devem ser previamente registados na Base de Dados do Serviço Agrícola e Pecuário Chileno (SAG).

Para conhecerem os requisitos inerentes ao processo de registo, as empresas interessadas deverão contactar as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária da sua Região (DSAVR) ou aos serviços competentes das Regiões Autónomas (RA), a fim de conhecerem os requisitos de exportação, bem como, os procedimentos conducentes ao seu registo como operadores habilitados a exportar para o Chile.

Mais se informa que os operadores interessados deverão remeter toda a informação de registo à sua DSAVR até ao dia 23-03-2018.

Fonte: DGAV

A DGS lançou um manual que apresenta um conjunto de informações úteis sobre o valor nutricional, cuidados de utilização e receitas de quatro tipos de alimentos fornecedores de proteína na nossa alimentação. A proteína é um dos nutrientes essenciais na nossa alimentação podendo escassear em situações de dificuldade económica ou em certo tipo de dietas.

Adicionalmente, são também desenvolvidos temas como o valor nutricional dos vários alimentos presentes no manual e suas vantagens para a saúde, bem como algumas regras de boa utilização, maximizando o valor nutricional e evitando contaminações e desperdício.

Consulte o manual aqui .

Fonte: Nutrimento

Três chineses foram ontem detidos, no aeroporto de Faro, por contrabando de meixão vivo. Cerca de 50 quilogramas da chamada enguia europeia foram detetados pela alfândega e pela PSP, no interior de várias malas. De tão raro, o meixão chega a ser vendido a 1500 euros o quilo e na Ásia pode chegar aos 10 mil euros.

Fonte: SIC Notícias

Atualização limites contaminantes Qualfood

  • Tuesday, 27 February 2018 17:50

No seguimento da publicação do REGULAMENTO (UE) 2018/290, inserimos no Qualfood limites para o contaminante Ésteres glicidílicos de ácidos gordos expressos em glicidol.

Os ésteres glicidílicos de ácidos gordos são contaminantes dos produtos alimentares que estão presentes em níveis mais elevados em óleos e gorduras vegetais refinados. Os ésteres glicidílicos de ácidos gordos são hidrolisados em glicidol no trato gastrointestinal. A Autoridade concluiu que o glicidol é um composto genotóxico e cancerígeno.

É, por conseguinte, adequado estabelecer um teor máximo para a presença de ésteres glicidílicos de ácidos gordos nos óleos e gorduras vegetais colocados no mercado para o consumidor final ou para utilização como ingrediente em géneros alimentícios. Devido às preocupações de saúde relativas a lactentes, crianças de tenra idade e crianças jovens, é adequado estabelecer um teor máximo mais rigoroso para os óleos e gorduras vegetais destinados à produção de alimentos para bebés e de alimentos transformados à base de cereais destinados a lactentes e crianças jovens.

Faça login na sua conta Qualfood para consultar os limites.

Fonte: Qualfood

Como se de um presente de aniversário se tratasse pelos seus dez anos, o Banco Português de Germoplasma Vegetal, em Braga, vai enviar 100 quilos de sementes de milho para o Banco Mundial de Sementes, na Noruega. As sementes pertencem a uma das melhores colheitas nacionais da década de 70 da Beira Litoral.

Criado em 2008 pelo governo norueguês, o Banco Mundial de Sementes localiza-se no Ártico, nomeadamente nas ilhas de Svalbard, território norueguês. As instalações do Banco foram outrora uma mina de carvão, mas hoje albergam milhões de sementes a 150 metros de profundidade, para o caso de as fontes de alimento virem a escassear em caso de catástrofe de proporções mundiais. As sementes estão congeladas a 18 graus negativos e podem ser conservadas por centenas de anos. Não é por acaso que o governo norueguês o baptizou de “arca de noé” do século XXI.

Se o objetivo principal é salvaguardar o futuro alimentar da Humanidade, relembre-se que a “arca de noé” já teve de abrir as suas portas para ajudar a Síria a recuperar as suas plantações. No decurso da guerra civil, que arrasa o país desde 2011, o banco de sementes sírio, o “International Center for Agricultural Research in the Dry Areas”, transferiu uma parte significativa do seu depósito para Svalbard, mas anos depois o pior aconteceu: o centro foi destruído e as amostras de sementes que restavam perderam-se. Em 2015, o Banco Mundial respondeu ao pedido de ajuda sírio e transportou para a região de Aleppo cerca de 116 mil sementes para restaurar as colheitas e a criação de gado.

A criação do Banco Mundial de Sementes foi criado com a ajuda do Tratado Internacional sobre os Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agriculta, de 2001, que visa conservar a biodiversidade, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. O tratado já foi entretanto assinado e ratificado por 139 países.

Fonte: Sol

Um novo estudo piloto provou a existência de uma ligação entre a dor crónica e o consumo de glutamato monossódico, um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes, encontrado naturalmente em alimentos como o tomate.

À medida que os cientistas estudam o glutamato, estão a adquirir informações sobre como o produto químico reage no cérebro e no corpo humano. No cérebro, o glutamato é um neurotransmissor comum que também pode atuar como excitotoxina, superestimulante e danificar ou matar células nervosas.

Embora seja um produto químico natural presente em alguns alimentos, como o molho de soja, o tomate e o queijo parmesão, o glutamato é mais comum como um aditivo alimentar.

Enquanto que nos Estados Unidos, é adicionado a muitos produtos alimentares e encontrado sob muitos nomes, no Quénia, a exposição das pessoas ao glutamato é apenas a partir de alguns alimentos que contêm glutamato monossódico, sendo a maior exposição proveniente de um tempero chamado Mchuzi Mix, usado na cozinha diária.

De acordo com o Sci-News, um estudo, levado a cabo no Quénia e publicado recentemente no Nutrition, tinha como principal objetivo testar se uma intervenção dietética poderia funcionar e até substituir a medicação sem receita médica para aliviar a dor.

Numa amostra de 30 participantes, a investigadora Kathleen Holton e os co-autores do estudo, testaram os efeitos da remoção de glutamato monossódico e do aumento da ingestão de água – ou uma combinação de ambos – em relação ao paracetamol.

Os participantes do estudo sentiram dor crónica por pelo menos três meses e em pelo menos três quadrantes do corpo. A maioria também sofria de outros sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça, fadiga, disfunção cognitiva e problemas do sono.

Os participantes foram divididos em quatro grupos. Como a desidratação está associada à dor de dor de cabeça, os autores consideraram esse fator no desenho do estudo.

Os que consumiam Mchuzi Mix, receberam um substituto do tempero sem glutamato monossódico. Aqueles que relataram baixa ingestão de água e nenhum glutamato, receberam água e aumentaram o consumo diário para oito copos. Já os que apresentavam baixo consumo de água mas consumiam glutamato monossódico, receberam água e especiarias substitutivas. O grupo de controlo foi administrado com paracetamol.

O grupo que removeu o glutamato monossódico da sua dieta e consumiu mais água relatou melhorias significativas nos seus sintomas, assim como o grupo que recebeu acetaminofeno.

“Este estudo piloto sugere a necessidade de um ensaio clínico em larga escala, uma vez que a mudança na dieta pode ser uma opção efetiva no tratamento da dor crónica a baixo custo, em os países em desenvolvimento”, sugere a investigadora.

Fonte: ZAP.aeiou

Trioza erytreae - zona demarcada

  • Tuesday, 27 February 2018 10:24

A DGAV atualizou o mapa bem como a lista de Freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante a Trioza erytreae.

Fonte: DGAV

É proibida a introdução na União Europeia (UE) a partir de países fora da UE de carne e seus produtos para consumo próprio, uma vez que estes produtos podem ser veículo de doenças animais com impacto devastador, como é o caso da Peste Suína Africana, doença esta que afeta todas as espécies suínas e cuja ocorrência nesta data em determinados países fora da UE vem reforçar a indispensável colaboração de todos os intervenientes, incluindo dos viajantes, no sentido da prevenção da entrada desta doença a partir desses países fora da UE.

Se trouxer na sua bagagem carne e seus produtos saiba que:

Pode entregá-los à Alfândega, para serem destruídos, sem ser sujeito a qualquer penalização.

Caso assim não proceda e os produtos sejam detetados pela Alfândega, para além dos produtos serem apreendidos e destruídos, será objeto de uma coima ou processo jurídico.

Meios de informação ao seu dispor

Todas as entidades intervenientes, oficiais e outras, para além da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, poderão prestar-lhe a informação necessária, nomeadamente a Autoridade Tributária e Aduaneira, as agências de viagem, as transportadoras aéreas de pessoas e mercadorias, as empresas de handling nos aeroportos e os serviços postais.

Exemplos dos meios de informação disponíveis:

Vídeo

Poster

Prospeto

Nota: Igualmente se viajar de países da UE afetados pela Peste Suína Africana (Estónia, Itália, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa e Roménia) não traga este tipo de produtos. Ajude a proteger a saúde dos nossos animais.

Fonte: DGAV