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Há um novo paradigma no que respeita o consumo fora de casa, também designado mercado Out-of-Home. De acordo com a Kantar Worldpanel, vivemos tempos de forte procura e exigência por parte dos consumidores portugueses, que obrigam as marcas e negócios a mudarem as suas estratégias. Eis as cinco principais tendências no campo alimentar:

1 – Preferência por opções mais saudáveis e gourmet. Os consumidores querem poder escolher aquilo que comem, não só em termos de sabor e combinações mas também relativamente à origem dos alimentos, por exemplo. Querem alternativas aos alimentos processados, ainda que continuem a acreditar que a comida “fora de casa” é, regra geral, menos saudável do que aquela que confeccionam nos seus próprios lares;

2 – Modificação de itens nos menus de refeição. Os mesmos menus de há 10 anos não funcionam com os consumidores de hoje. Segundo a Kantar Worldpanel, uma conhecida cadeia de fastfood é um bom exemplo na restauração que soube introduzir novas opções, nomeadamente sopas, leguminosas e frutas, acompanhando os desejos do público;

3 – Aumento de soluções de negócio ligadas ao serviço de alimentação. Os super e hipermercados perceberam que conseguem competir com o canal Horeca na área das refeições ao apostar em novos serviços, como é o caso da expansão do take-away e da criação de espaços eat-in. Como consequência, os restaurantes e cafés tradicionais estão a perder quota;

4 – Inclinação para cozinhas globais, étnicas e éticas. A globalização chegou em força às cozinhas e aos estômagos dos portugueses. Cada vez mais, os portugueses mostram-se interessados e disponíveis para explorar novos conceitos gastronómicos e para almoçar e jantar em espaços que apresentem uma preocupação com a sustentabilidade. Restaurantes para veganos e celíacos são alguns exemplos;

5 – Serviços com principal foco de atracção de Millennials. A última tendência apontada pela Kantar Worldpanel está relacionada com a forma como o canal Horeca encontrou para continuar relevante, especialmente aos olhos dos mais jovens. Uma das mais populares envolve a utilização de plataformas intermediárias como por exemplo, as que fazem entregas ao domicílio.

Fonte: Marketeer

Não é de agora a notícia de que a comida processada e embalada em plástico representa um perigo para a saúde. Mas é de agora a mensagem que um grupo de médicos da Academia Americana de Pediatria decidiu espalhar pelas famílias de todo o mundo. Pedem eles que se limite o uso de embalagens de plástico, se diminua a ingestão de carne processada durante a gravidez e se consuma mais frutas e vegetais do que alimentos processados. Com estas medidas, consegue-se que as crianças estejam menos expostas aos químicos utilizados pela indústria alimentar, que se podem relacionar com problemas de saúde, como a obesidade. Com estas declarações, os pediatras aliam-se a outros profissionais que já vieram pôr em causa alguns aditivos químicos, por interferirem com o sistema hormonal, a ponto de poder afetar um equilibrado desenvolvimento infantil.

Os químicos que geram maior preocupação aos pediatras são os nitratos e nitritos, utilizados como conservantes em produtos à base de carne, como os enchidos. Mas também os ftalatos, que se adicionam ao plástico para o tornar mais maleável, ou o bisfenol, usado na liga de metal das latas. E ainda os compostos perfluorados e os percloratos, ambos presentes nos materiais das embalagens de comida. Todos eles são químicos importantes e estudados para garantir a integridade da comida, o seu transporte seguro e um correto armazenamento, quando não se ultrapassam os níveis adequados de exposição.

As crianças, porém, estão mais vulneráveis aos seus possíveis efeitos nocivos, porque, por norma, ingerem uma quantidade maior de comida, quando se estabelece a relação com o seu peso. Ao mesmo tempo, o sistema metabólico e outros órgãos vitais ainda estão em maturação. Muitos destes aditivos acabam por interferir no sistema hormonal por imitação ou bloqueio das ações responsáveis pelo desenvolvimento cerebral, dos órgãos sexuais e das funções metabólicas.

Ao mesmo tempo que os pediatras alertam as famílias para estes potenciais perigos, um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, detetou dezenas de ácidos orgânicos no sangue de mulheres grávidas, em quem experimentavam um novo teste sanguíneo. Um deles é o bisfenol, conhecido também por ser um disruptor hormonal - pode interferir com o normal desenvolvimento do feto.

A boa notícia é que se torna fácil evitar o contacto com estes compostos potencialmente nocivos. O pediatra Leonardo Trasande, o líder deste alerta aos pais, recomenda que se evite a comida de lata, pois assim "reduz-se eficazmente a exposição ao bisfenol em geral". Ao fugir-se dos alimentos processados e embalados escapa-se também aos ftalatos.

De uma forma mais prática, aconselham a que se dê preferência à fruta e legumes frescos ou congelados, se evite as carnes processadas, especialmente durante a gravidez, não se aqueça comida ou bebida em embalagens de plástico no micro-ondas, nem se as lave na máquina, e se opte por alternativas como o vidro. Afinal, nem parece assim tão difícil...

Fonte: Visão

Esta publicação apresenta uma descrição das principais atividades realizadas no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção-Geral da Saúde em 2017/2018 (primeiro semestre de 2018) bem como das atividades planeadas para o ano de 2018/2019.

O documento está dividido em três grandes capítulos. Em primeiro lugar descrevem-se dados sobre consumo alimentar, estado nutricional e situação de insegurança alimentar da população portuguesa tratados no último ano. De seguida, apresentam-se as principais atividades desenvolvidas no âmbito dos desígnios definidos para o ano de 2017. Por último, apresentam-se as principais atividades que se pretendem desenvolver durante.

Consulte aqui o documento "Alimentação Saudável - Desafios e Estratégias 2018".

Fonte: DGS.pt

A Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural divulga a “Nota orientadora” que foi publicada relativa à condução de veículos agrícolas e que pretende esclarecer sobre a habilitação legal exigida aos condutores e operadores destes veículos.

A nota orientadora resultou da articulação entre entidades que compõem o Grupo de Trabalho criado pelo Despacho nº 295/2017, publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 4 — 5 de Janeiro de 2017, designadamente a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e a Direcção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e pretende definir a habilitação legal exigida aos condutores e operadores de veículos agrícolas, quer na via pública (competência da GNR e da PSP), quer no interior das explorações (competência da ACT).

A formação exigida para os condutores e operadores de veículos agrícolas detentores de cartas de condução das categorias B, C e D, designa-se Condução e Operação com o Tractor em Segurança (COTS).

O referido curso deve ser ministrado por entidades formadoras certificadas setorialmente pelo Ministério da Agricultura, Floresta e Desenvolvimento Rural (MAFDR) e reconhecido nos termos determinados na regulamentação a aplicar para a área da mecanização agrícola e condução de veículos agrícolas, disponível no sítio da Direcção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR).

Fonte: Agroportal

Come fruta com casca?

  • Tuesday, 24 July 2018 10:01

O uso de cera de abelha em vários produtos alimentares está a causar polémica entre alguns consumidores, relata a DECO. Este aditivo alimentar é permitido pela União Europeia (UE) e pode ser usado como agente de revestimento ou de transporte de corantes, espessante e estabilizador.

No entanto, existem indicações de que este aditivo possa conter substâncias suscetíveis de causar reações alérgicas. Produtos de confeitaria como o chocolate, ou aperitivos, frutos secos, bem como tratamento de superfície, em citrinos, melões, maçãs, peras, pêssegos e ananases, são alguns dos alimentos onde esta cera pode ser colocada.

Os indivíduos mais sensíveis devem, assim, informar-se junto do médico sobre os riscos do consumo, até porque esta cera não sai com a lavagem. A Deco aconselha por isso que a fruta seja descascada.

Fonte: Jornal Económico

A DGAV – Direção-Geral de Alimentação e Veterinária acaba de aprovar um novo produto fitossanitário para o controle dos ácaros (conhecido por cinzeiro) na cultura da bananeira.

Assim, para debelar esta praga, foi autorizado a utilização do Envidor estando a Secretaria Regional de Agricultura e Pescas da Madeira a aguardar pelo Ministério de Agricultura de mais dois produtos fitofarmacêuticos para controle de ácaros e de tripes.

“Pragas que se não forem controladas podem resultar em perdas para os agricultores”, refere fonte do Executivo madeirense.

Para o secretário Regional de Agricultura e Pescas da Madeira, Humberto Vasconcelos a autorização de novos produtos é uma solução que vai de encontro à necessidade dos produtores.

Encontrar uma solução para a praga

“Sabemos da importância que a cultura da bananeira tem para os agricultores e para a Região. Mal foi identificado esta situação a Direção Regional desenvolveu esforços para encontrar uma solução de modo a que os produtores consigam preservar os seus rendimentos”, salienta o governante.

Este esforço da Secretaria Regional de Agricultura e Pesca em encontrar novos produtos surge após a retirada do Rufast Advance que foi proibido para utilização.

A banana é uma das culturas mais importante da Região da Madeira com grandes impactos económicos. Em 2017 foram processadas cerca de 22 mil toneladas de banana.

Fonte: Agroportal

Ladoeiro quer DOP para a melancia

  • Monday, 23 July 2018 10:00

A Melancia do Ladoeiro vai avançar para um processo de qualificação com Denominação de Origem Protegida (DOP), para certificar a sua origem, autenticidade e qualidade. Anúncio feito pelo presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, durante o evento “Saberes e Tradições da Beira Baixa”, que decorreu de 13 a 15 de julho no Ladoeiro.

“A Melancia do Ladoeiro é hoje uma marca registada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e agora queremos que seja um produto certificado com DOP”, afirmou Armindo Jacinto, explicando que o objetivo é “dar aos produtores e consumidores todas as garantias da origem e características desta melancia”, protegendo-a de falsificações.

Registe-se que Denominação de Origem Protegida é a designação regulamentada pela União Europeia para proteger os nomes dos produtos cuja produção, elaboração e transformação ocorrem numa região delimitada, com um saber-fazer devidamente reconhecido e verificado.

Armindo Jacinto salienta que a Melancia do Ladoeiro, emblemática da Campina de Idanha, é reconhecida “pela sua qualidade, nível de brix [que mede a doçura da fruta] e dimensão”, que resultam das condições edafoclimáticas excecionais em que é produzida.

Apesar do ano atípico do ponto de vista climatérico, na presente campanha os produtores estão a obter resultados positivos, tendo sido comercializadas dezenas de toneladas de melancia no evento “Saberes e Tradições da Beira Baixa”.

Fonte: Agroportal

Foi assinado na passada semana em Tóquio um acordo de livre comércio entre o Japão e a União Europeia, que, entre outras coisas, permitirá que os vinhos portugueses entrem no mercado japonês sem a necessidade do pagamento de tarifas.

Esta parceria histórica, que facilita a entrada de bens naquele país asiático, abarca ainda produtos alimentares como queijos, carne de vaca e carne de porco.

O Japão é um importante mercado para a exportação de vinhos portugueses, sendo que em 2017 Portugal vendeu ao Japão 6,2 milhões de euros em vinho, pagando-se uma taxa média de 12,9%.

O Japão é o 17.º parceiro comercial de Portugal fora da União Europeia, com as exportações portuguesas a atingirem 146 milhões de euros, segundo dados da Comissão Europeia.

De acordo com aquela entidade, o acordo é o maior pacto económico alguma vez negociado pela UE e criará um dos maiores blocos comerciais do Mundo, abrangendo 600 milhões de consumidores.

O acordo de liberalização comercial deverá entrar em vigor a partir do segundo semestre de 2019.

Fonte: Agroportal

A revista francesa “60 Milhões de Consumidores“ lançou recentemente um alerta sobre os produtos que não contêm glúten e chamou a atenção dos franceses que adotaram uma alimentação sem esta proteína.

Ao contrário do que se imagina, grande parte dos alimentos industrializados sem glúten contém mais gordura, açúcar, sal, aditivos químicos e são mais calóricos do que os produtos convencionais.

A moda do “glúten free” conquistou os consumidores franceses há vários anos. Aconselhada a celíacos – indivíduos intolerantes à proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e aveia -, passou a ser adotada também por pessoas que acreditam nas virtudes dietéticas de se alimentar sem glúten.

No total, segundo a revista francesa “60 Milhões de Consumidores”, 5 milhões de franceses deixaram de consumir glúten na França, embora apenas 1% da população seja celíaca.

Mas, devido à moda, muitos substituem ocasionalmente alguns produtos convencionais – como pães, bolos, biscoitos e massas – pelos “glúten free” – prática realizada por quase 34% dos consumidores da França.

O grande problema é que, na tentativa de se assemelhar aos produtos convencionais, boa parte dos industrializados “glúten free” são extremamente transformados.

“Em vez da farinha de trigo, os fabricantes utilizam frequentemente a farinha de arroz, associada à fécula e amidos. Mas, para substituir o glúten, que dá elasticidade à massa e textura aos produtos, incorporam aditivos para dar volume e maciez – os quais poderíamos evitar”, ressalta a revista.

A equipa da “60 Milhões de Consumidores” analisou a composição de vários produtos sem glúten na França, comparando-os às suas versões convencionais.

Um dos casos mais alarmantes é os dos biscoitos sem glúten da francesa Gerblé, que contêm oito aditivos químicos a mais que os cookies convencionais da mesma marca.

Já o pão sem glúten da Mon Fournil, conta com três aditivos prejudiciais à saúde e torna-se 40% mais calórico que o pão “normal”, devido à maior quantidade de açúcar e sal, utilizados para acentuar o gosto.

Dieta sem glúten não é aconselhada a todos

Em entrevista à RFI, a nutricionista Magda Santos lembra que retirar completamente ou parcialmente o glúten da alimentação não é uma boa ideia. A nutricionista aconselha uma dieta sem esta proteína apenas em caso de doença celíaca ou a quem desenvolveu alergia ou sensibilidade ao glúten.

“Apenas 1% das pessoas precisam realmente de uma dieta completamente sem glúten, que é difícil de ser cumprida e extremamente cara”, salienta.

Magda Santos sublinha que eliminar essa proteína da alimentação não é necessariamente prejudicial à saúde, mas foi uma ideia imposta pela indústria agro-alimentar, que encontrou um nicho de mercado importante quando começou a produzir industrializados sem glúten.

“O grande problema é que, nos últimos anos, as empresas começaram a alterar a composição dos produtos para melhorá-los, já que o glúten dá textura e elasticidade aos alimentos”, sustentou.

A nutricionista ressalta que no último congresso da Sociedade de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica, em Praga, no ano passado, foi apresentado um estudo importante sobre alimentos industrializados sem glúten.

A pesquisa comparou 1.300 produtos sem essa proteína e seus equivalentes convencionais. “A conclusão geral é que os produtos com glúten têm realmente mais gordura saturada, açúcar e baixo teor proteico”, afirmou.

Como evitar o glúten e o “glúten free”

Tanto para os celíacos como para aqueles que querem evitar ingerir estas substância e ter uma alimentação mais saudável, a dica da nutricionista é, primeiramente, ler os rótulos das mercadorias para saber o que realmente se está a consumir.

Apesar de reconhecer que há alguns produtos “glúten free” de boa qualidade, Magda Santos aconselha a pessoas a evitar esse tipo de alimento sempre que puderem.

A principal recomendação da nutricionista, no entanto, não é segredo para ninguém: preparar as suas refeições utilizando ingredientes naturais. “Adaptar e equilibrar a alimentação é muito mais eficaz do que qualquer dieta da moda”, conclui.

Fonte: zap.aeiou

Este ano deverão ser produzidas 116 mil pipas de Vinho do Porto, menos duas mil do que na campanha anterior. Os dados são do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), que acaba de publicar as suas previsões para a vindima de 2018.

Esta é a primeira vez que a produção de Vinho do Porto regista uma quebra desde 2011, altura em que foram produzidas 85 mil pipas.

Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, sublinha que “tendo em conta o contexto das vendas e a valorização de stocks, há uma ligeira diminuição do valor estabelecido para o benefício, em relação ao ano passado. O resultado desta reunião transmite a estabilidade entre a produção e o comércio, sempre com o objetivo comum da proteção das Denominações de Origem Porto e Douro.”

O IVDP diz ainda que, em 2017, as empresas produtoras de Vinho do Porto registaram uma quebra nas exportações em volume (-0,9%), mas um aumento em valor (+1,2%), com o preço a fixar-se nos 4,84 euros por litro, num total de 312,2 milhões de euros em vendas ao exterior. O Vinho do Porto representa cerca de 40% das exportações nacionais de vinhos.

Fonte: Agroportal