Foi publicada a Decisão de execução (UE) 2018/638 da Comissão que estabelece medidas de emergência para evitar a introdução e a propagação na União do organismo prejudicial Spodoptera frugiperda.
Esta praga constitui uma ameaça a várias culturas em particular para o milho e sorgo, e face à crescente ameaça da possibilidade de entrada no território da União Europeia foi aprovada a decisão agora publicada que visa essencialmente a implementação, por todos os Estados membros, de medidas excecionais de controlo à importação com entrada em aplicação em junho do corrente ano.
Fonte: DGAV
A Comissão responde hoje às preocupações expressas pelos cidadãos numa iniciativa de cidadania europeia bem-sucedida, apresentando uma proposta para melhorar a transparência dos estudos científicos no domínio da segurança alimentar.
A proposta, que também tem em conta o balanço de qualidade sobre a legislação alimentar geral realizado pela Comissão, que data de 2002 e, por conseguinte, requer uma atualização, deverá:
* Dar aos cidadãos um maior acesso às informações apresentadas à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) sobre as aprovações relativas à cadeia agroalimentar;
* Dar a possibilidade à Comissão de solicitar estudos adicionais e;
* Envolver mais estreitamente os cientistas dos Estados-Membros nos procedimentos de aprovação.
O Primeiro Vice-Presidente da Comissão, Frans Timmermans, declarou: «Estamos hoje a dar resposta às preocupações dos cidadãos no intuito de melhorar a transparência sobre a tomada de decisões, proporcionar um melhor acesso às informações pertinentes e assegurar que uma avaliação dos riscos científica e fiável permanece no centro do processo de decisão neste domínio sensível que é a segurança alimentar.»
Vytenis Andriukaitis, Comissário europeu responsável pela Saúde e a Segurança dos Alimentos, declarou que: «A avaliação científica dos riscos realizada na UE em matéria de segurança alimentar é uma das mais rigorosas do mundo. Estamos agora a torná-la ainda mais forte através de regras de transparência mais claras e de uma comunicação eficaz dos riscos ao longo de todo o processo. Com esta reforma, os cidadãos terão acesso imediato aos estudos científicos que apoiam os pedidos de autorização. Apelo aos Estados-Membros e ao Parlamento Europeu para que transformem rapidamente esta proposta em legislação, de forma a que possamos apresentar resultados aos cidadãos antes das eleições europeias do próximo ano».
A Comissão propõe uma revisão específica do Regulamente relativo à legislação alimentar geral, em conjunto com a revisão de oito atos legislativos setoriais, a fim de os tornar conformes com as regras gerais e reforçar a transparência em matéria de OGM´s, aditivos para a alimentação animal, aromatizantes de fumo, materiais em contacto com géneros alimentícios, aditivos alimentares, enzimas e aromas alimentares, produtos fitofarmacêuticos e novos alimentos.
Elementos essenciais da proposta:
* Assegurar uma maior transparência, permitindo aos cidadãos acesso automático e imediato a todas as informações relacionadas com a segurança apresentadas pela indústria no processo de avaliação dos riscos;
* Criar um registo europeu comum de estudos encomendados, para garantir que as empresas que requerem uma autorização apresentam todas as informações pertinentes e não omitem estudos desfavoráveis;
* Permitir que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos solicite estudos adicionais, a pedido da Comissão e financiados pelo orçamento da UE;
* Requerer a consulta das partes interessadas e do público sobre os estudos apresentados pela indústria para apoiar os pedidos de autorização dos produtos;
* Aumentar a participação dos Estados-Membros na estrutura de governação e nos painéis científicos da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos;
* Reforçar a comunicação dos riscos aos cidadãos, com ações comuns para fortalecer a confiança dos consumidores, promovendo a sensibilização e a compreensão do público e explicando de uma melhor forma os pareceres científicos expressos pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, bem como a base das decisões em matéria de gestão dos riscos.
Fonte: ANILACT
Comer muita massa, pão e arroz foi associado à chegada da menopausa um ano e meio mais cedo do que a idade média das mulheres no Reino Unido, de 51 anos.
No entanto, também foi descoberto que uma dieta rica em peixe, leguminosas e feijão pode de facto atrasar o aparecimento da menopausa natural.
Os especialistas sublinham que a dimensão do peso das escolhas alimentares sobre a menopausa ainda não é completamente óbvia, mas que é real.
A pesquisa foi publicada no periódico Epidemiology & Community Health. Os cientistas envolvidos entrevistaram 914 mulheres sobre os seus hábitos alimentares.
Uma dieta rica em leguminosas, que inclui ervilhas, feijões, lentilhas e grão-de-bico, atrasou a menopausa em um ano e meio, em média.
Já ingerir muitos carboidratos refinados, particularmente arroz e massa, foi relacionado à chegada da menopausa um ano e meio mais cedo.
Os pesquisadores levaram em consideração outros fatores, como o peso, a história reprodutiva e o uso de terapia de reposição hormonal (TRH), mas nesta primeira fase do estudo não consideraram fatores genéticos, que também podem influenciar a chegada da menopausa.
O estudo não pôde provar qualquer relação de causa, mas oferece algumas possíveis explicações por trás das descobertas. Por exemplo, as leguminosas contêm antioxidantes, capazes de prolongar a menstruação.
O ómega-3, presente nos peixes mais gordos, também estimula a capacidade antioxidante do organismo.
Em contrapartida, os hidratos de carbono refinados aumentam o risco de resistência à insulina, o que pode interferir na atividade das hormonas sexuais - e aumentar os níveis de estrogénio. O que por sua vez pode elevar a quantidade de ciclos menstruais, fazendo com que a quantidade de óvulos no corpo feminino acabe mais rapidamente.
A co-autora do estudo, Janet Cade, professora de epidemiologia nutricional, disse que: "Uma compreensão clara de como a dieta afeta o início da menopausa natural será muito benéfica para as mulheres que já estão em risco de menopausa precoce ou que têm um histórico familiar de certas complicações relacionadas à menopausa".
Convém salientar que as mulheres que passam pela menopausa mais cedo têm um maior risco de desenvolverem osteoporose, doenças cardíacas e vários tipos de cancro.
Fonte: Notícias ao Minuto
Cada português consome, em média, mais de 51 litros de vinho por ano, o que faz do país o maior consumidor de vinho per capita do mundo. Os dados são da Organização Internacional da Vinha e Vinho (OIV) e revelam que nas exportações de vinho quem lidera são os espanhóis, cujo consumo de vinho per capitaé metade do consumido em terras lusitanas (25 litros por pessoa por ano)
A OIV indica ainda que em 2017, a nível mundial, o consumo de vinho fixou-se nos 243 milhões de hectolitros, mais um milhão do que no ano anterior. Os Estados Unidos da América lideram no consumo total de vinho, com 32,6 milhões de hectolitros, seguindo-se França (27 milhões), Itália (22,6 milhões) e Alemanha (20,2 milhões). Já Portugal registou um consumo total de vinho de 4,5 milhões de hectolitros em 2017.
Do lado da produção porém os números têm estado em queda: em 2017, foram produzidos 250 milhões de hectolitros de vinho, uma quebra de 8,6% face ao ano anterior que, segundo a OIV, está relacionada com as “condições atmosféricas adversas”.
Itália, França, Espanha e EUA produziram cerca de metade do total de vinho produzido no mundo no ano passado, com Itália a liderar o ranking com um total de 42,5 milhões de hectolitros produzidos e Portugal na 11ª posição com a produção de 6,6 milhões de hectolitros de vinho.
Importa ainda referir que, de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho, Portugal foi o 9º maior exportador de vinho em 2017, com 3 milhões de hectolitros vendidos, um valor que representa um aumento face a 2016, ano em que Portugal vendeu 2,8 milhões de hectolitros.
Fonte: Agroportal
O queijo de São Jorge é um dos produtos agrícolas protegidos no âmbito do novo acordo comercial entre a União Europeia e o México.
O primeiro acordo comercial entre a UE e o México foi assinado em 2000 e permitiu aumentar as trocas comerciais entre as duas regiões em cerca de 148%. Numa nota enviada às redações, a Representação da Comissão Europeia em Portugal sublinha que “apesar destes resultados positivos, ainda existia uma ampla margem para melhorar a relação comercial, o que o novo acordo está a tentar resolver, ao tornar virtualmente todo o comércio de mercadorias isento de direitos.”
Com o novo acordo, as exportações agrícolas da União Europeia deverão ser as principais beneficiárias, sobretudo quando em causa estão produtos como “as aves de capoeira, o queijo, o chocolate, as massas alimentícias e a carne de suíno.” Para além disso, este acordo comercial cria novas regras para simplificar e acelerar as formalidades administrativas e os controlos físicos dos serviços aduaneiros mexicanos.
Importa ainda referir que este documento pretende proteger 340 produtos alimentares e bebidas de imitação. Para além do Queijo de São Jorge, de Portugal, estão contemplados produtos como o queijo Comté, de França, o Szegedi szalámi, da Hungria, e as ameixas Magiun de prune Topoloveni, da Roménia.
“Isto significa que os produtores da UE de especialidades tipicamente europeias deixam de lutar contra imitações, e quando os consumidores comprarem esses produtos podem fazê-lo sabendo que estão a comprar o produto autêntico”, refere ainda a Representação da Comissão Europeia em Portugal.
Fonte: ANILACT
A larga maioria dos portugueses acredita que os produtos fitofarmacêuticos são concebidos com o objetivo de proteger as plantas e que, para que os alimentos sejam acessíveis, os agricultores devem ter a capacidade de combater infestantes, pragas e doenças. Esta é uma das conclusões de um estudo do Centro de Estudos Aplicados (CEA) da Universidade Católica Portuguesa, feito em parceria com a ANIPLA e divulgado recentemente. O inquérito tinha como principal objetivo aferir o conhecimento da população adulta sobre as realidades da produção agrícola.
Cerca de 85% dos inquiridos acredita que os produtos fitofarmacêuticos são concebidos com o objetivo de proteger as plantas das influências prejudiciais, incluindo insetos nocivos, infestantes, fungos e outros parasitas. Ao mesmo tempo, 61% concorda que, para manter os seus alimentos acessíveis, os agricultores devem ser capazes de combater infestantes, pragas e doenças recorrendo aos produtos fitofarmacêuticos.
Há ainda desconhecimento sobre o impacto do aumento da população mundial na produção e abastecimento de alimentos: 93% diz não saber que a produção alimentar terá de aumentar 60% até 2050 para responder às necessidades. Ao mesmo tempo, 82% desconhece que 40% das culturas agrícolas mundiais são perdidas todos os anos devido a pragas, doenças e infestantes. Sem o recurso a produtos fitofarmacêuticos, a percentagem pode duplicar.
Para a maioria dos portugueses, o preço dos produtos alimentares deve permanecer acessível, de forma a garantir que as famílias têm acesso a alimentos saudáveis e frescos. Fatores como as alterações climáticas e a falta de terra têm impacto direto no custo dos alimentos, sublinham os inquiridos.
Consulte aqui alguns dos principais resultados do estudo.
Fonte: Agroportal
É a engenheira alimentar Alexandra Costa que nos faz esta abordagem ao perturbante mundo dos alimentos em decomposição. Fungos, bactérias, parasitas vivem perto de nós, nos alimentos que se degradam.
Clique aqui para os conhecer.
Fonte: Sapo Lifestyle
Bacalhau que é paloco e vaca que é porco. Mel com açúcar. Queijo de cabra feito com leite de ovelha. Peixe com aditivos que retêm a água, tornando-o mais pesado. Estes são alguns (mas nem de perto os únicos) dos logros mais comuns nos alimentos. Estima-se que um em cada dez produtos seja afetado pela fraude alimentar, que gera lucros ao nível do tráfico de droga.
Clique aqui para ler a interessante reportagem publicada na revista Visão.
Fonte: Visão
Da mesma família dos feijões, o amendoim é uma fonte de fibras e um verdadeiro aliado da boa forma física. Rico em gorduras boas como o ómega-3, esta leguminosa ajuda a diminuir a inflamação do organismo, a proteger o coração contra doenças cardíacas e auxilia no funcionamento regular do intestino.
De acordo com a nutricionista Cyntia Maureen, esse alimento tão popular é composto por vitaminas e minerais, incluindo vitamina E e vitaminas do complexo B, e pode ser consumido de diversas formas.
A especialista sublinha quais são os principais benefícios do amendoim:
Perda de peso
Por conter uma combinação de três macronutrientes – gordura, proteína e hidratos de carbono – essa leguminosa contribui para uma refeição completa. “Ela ativa o centro cerebral que controla a nossa saciedade, retardando a fome”, afirma a nutricionista.
Prevenção da diabetes
De acordo com a pesquisa que foi publicada no periódico científico American Medical Association, se o alimento for ingerido, pelo menos durante cinco vezes por semana, uma quantidade de duas colheres de sopa de manteiga de amendoim, o mesmo pode auxiliar na redução do risco de desenvolvimento de diabetes em quase 30%.
Proteção contra vários tipos de cancro
Devido à presença de algumas substâncias como os fitoesteróides, resveratrol, ácido fítico e ácido fólico, o amendoim pode ajudar na prevenção do cancro do cólon, que é o terceiro cancro mais comum do mundo e também um dos mais letais. Os seus efeitos benéficos também afetam positivamente outros tipos de tumores (prevenção e tratamento).
Proteção do sistema nervoso
Esta leguminosa é uma excelente fonte alimentar para garantir o suprimento adequado de vitamina B3, também conhecida como niacina. “O consumo regular dessa substância pode ajudar na proteção contra o aparecimento de doenças como a demência, o Alzheimer e o declínio cognitivo geral que surge com o avanço da idade”, conclui Cyntia Maureen.
Fonte: Notícias ao Minuto
Os Estados-membros da União Europeia aprovaram, nesta sexta-feira, uma proposta que proíbe o uso ao ar livre de inseticidas danosos para as abelhas, anunciou a Comissão Europeia.
O Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, onde estão representados todos os Estados-membros, deu luz verde à proposta de restrição do uso de três substâncias prejudiciais para as abelhas conhecidas como neonicotinóides: imidacloprid, clotianidina e tiametoxam.
Os neonicotinóides são quimicamente semelhantes à nicotina e são usados para proteger as plantas dos insetos. Estas substâncias afectam o sistema nervoso central dos insetos, podendo causar paralisia e até a morte – a resolução europeia advém de um estudo científico que prova que os neonicotinóides representam uma ameaça para as abelhas. A sua utilização será agora proibida a não ser em estufas onde não haja exposição de abelhas aos produtos.
As abelhas são animais importantes para a sustentabilidade do planeta, sobretudo por serem espécies polinizadoras, tanto para as colheitas como para as árvores de fruto, por exemplo. Mas não só. Estima-se que as abelhas – insetos com seis patas, quatro asas e cinco olhos –polinizam um terço de tudo o que comemos, mas também assumem um papel vital na preservação dos ecossistemas do planeta. Os dados da Associação Britânica de Apicultores dizem que além das seis mil toneladas de mel que produzem anualmente, as abelhas contribuem ainda com 400 milhões de libras (cerca de 456 milhões de euros) para a economia.
A mesma associação elenca o uso de pesticidas como uma das principais ameaças para as abelhas, a par da perda de habitats, das pestes, das alterações climáticas e da competição com outras espécies.
A proposta será formalmente aprovada por Bruxelas nas próximas semanas e entrará em vigor no final do ano. A Comissão Europeia refere no site em que foi apresentada a proposta que a protecção das abelhas é importante já que diz respeito à “biodiversidade, produção alimentar e ambiente”. É ainda mencionado que este assunto é “uma prioridade” para o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Estas restrições vêm juntar-se a várias outras que tinham sido já anunciadas em 2013, altura em que a comissão pedia a restrição do uso de fipronil, precisamente por representar perigo para alguns tipos de abelhas.
Fonte: Público
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