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Trioza erytreae - zona demarcada

  • Monday, 13 August 2018 10:00

A DGAV atualizou o mapa bem como a lista de Freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante a Trioza erytreae.

Fonte: DGAV

Na hora de comprar produtos alimentares, as mulheres são quem mais refere ter preocupações com nutrição e dieta, segundo os resultados do estudo TGI da Marktest.

O estudo TGI da Marktest contabiliza, na vaga de julho de 2018, 5 milhões e 351 mil portugueses que referem ter preocupações com nutrição/dieta quando compra produtos de alimentação, o que representa 62.5% dos residentes no Continente com 15 e mais anos.

A classe social e o género são as variáveis que apresentam maior heterogeneidade de opiniões.

Enquanto 3 em 4 portugueses das classes mais altas refere estas preocupações quando compra produtos alimentares, apenas 57.4% dos indivíduos das classes mais baixas o indica.

Também entre os dois sexos há diferenças assinaláveis: enquanto 57.1% dos homens mostra ter estas preocupações, entre as mulheres a taxa sobe para 67.3%.

Entre as regiões e as classes etárias há menos diferenças de opinião.

Os dados do TGI mostram ainda que os animais criados ao ar livre, as marcas brancas ou a as frutas e vegetais orgânicos são os tipos de alimentos mais procurados pelos consumidores.

Fonte: ANILACT

Praia saudável - praia segura

  • Friday, 10 August 2018 11:06

COMO TER UMA ALIMENTAÇÃO SEGURA E SAUDÁVEL EM PLENA PRAIA?

Nos dias verão, a praia é o local de eleição para um grande número de pessoas; ideal para conviver, relaxar e até para partilhar refeições.

Os princípios para uma alimentação saudável e equilibrada não devem ser esquecidos. Lembre-se de optar por refeições e snacks práticos e com riqueza nutricional, procurando variar e escolher alimentos característicos desta época.

Para além de uma alimentação variada e equilibrada, é fundamental que a sua alimentação seja também segura. Nesta altura, devido às elevadas temperaturas, favoráveis ao crescimento de microrganismos, o risco de intoxicação alimentar é superior, uma vez que os alimentos ficam mais suscetíveis à deterioração.

Desta forma:

Mantenha os alimentos à sombra, longe da exposição solar direta;

Prefira alimentos que não se alterem com o calor como o pão, conservas, frutos oleaginosos e algumas frutas e hortícolas previamente lavados;

Se optar por alimentos mais perecíveis (iogurtes, queijo, alguns tipos de frutas como melancia, melão, meloa, pêssego, cerejas… ) deve acondicioná-los numa geleira ou mala térmica colocando placas frias para manter a refrigeração;

Prepare os alimentos preferencialmente no próprio dia. Lave previamente as mãos e utensílios, não devendo utilizar os mesmos materiais para diferentes géneros alimentícios, quer em cru ou confecionado;

Lave os alimentos frescos em casa e transporte-os numa caixa fechada;

Se não for possível levar consigo uma mala térmica ou geleira, não deve transportar para a praia: molhos (ex.: maionese ou natas), marisco, lacticínios (principalmente iogurtes e queijo fresco), quiches, empadas, folhados, gelatina e produtos de pastelaria com cremes;

Um alimento contaminado é muitas vezes difícil de ser identificado apenas pela sua cor, aspeto, cheiro ou sabor. A melhor forma de o evitar é adotando medidas gerais de prevenção.

Fonte: Nutrimento

A DGAV publicou o Esclarecimento Técnico n.º 8/2018 relativo à Rotulagem de géneros alimentícios.

O presente esclarecimento visa dar indicações sobre as menções “data de durabilidade mínima” e “ data limite de consumo” que devem constar na informação obrigatória sobre géneros alimentícios.

Fonte: DGAV

Um caso: antes da descolagem, os passageiros de um avião são avisados que no voo está uma menina alérgica ao amendoim. Um viajante incauto decide abrir uma lata de amendoins nas alturas e a criança entra em choque anafilático. A mãe, enfermeira e precavida, aplica-lhe uma injeção de adrenalina e evita o pior.

Outro caso: um miúdo aleija-se na testa numa brincadeira no recreio da escola. De imediato, vão buscar gelo que esteve colado a peixe no congelador. A testa da criança fica bastante vermelha, há uma reação, tem de ir ao hospital. Descobrem que a criança é alérgica ao peixe. Duas situações reais que poderiam não ter tido um final feliz.

Uma alergia alimentar não acontece apenas pela ingestão de um alimento. A inalação e o contacto com a pele também podem ser responsáveis pela alergia e causar sintomas como comichão, vermelhidão, dificuldades em respirar, pieira, distúrbios gastrointestinais, perda de consciência ou diminuição da pressão arterial.

O mundo das alergias alimentares tem surpresas, ratoeiras e perigos. Usar o mesmo óleo para fritar rissóis de camarão e de carne não é aconselhável. Uma fissura na fritura pode provocar complicações a quem é alérgico a marisco e come um rissol de carne. Usar a mesma água para cozer vários alimentos também não é recomendável. Nunca se sabe se na panela se misturam vegetais que, em contacto, podem causar alergias.

Tal como cortar pão com a mesma faca que cortou queijo. Um beijo ou a partilha de instrumentos de sopro podem desencadear problemas. E até há produtos não alimentares que podem causar alergias alimentares: “No contexto escolar e lúdico, determinados materiais como o giz, os lápis de cera ou os balões podem ser perigosos porque podem conter a proteína do leite. No caso do giz, quer pelo contacto com a pele, quer pela inalação do pó, pode ser desencadeada uma reação. Soprar um balão também pressupõe contacto com a boca, o que pode desencadear igualmente uma reação”, avisa Inês Pádua. E os cremes de banho que indicam que têm amêndoas, têm mesmo amêndoas.

Adrenalina + INEM

A alimentação mudou: menos vitaminas, menos minerais, menos ómega 3. Ao mesmo tempo, mais poluição, vidas mais sedentárias que não fortalecem o sistema imunitário, uso indevido e exagerado de antibióticos. O corpo acaba por reagir através da alimentação e as alergias aparecem. Como responder? Evitando o alergénio que provoca a reação.

E há ainda as confusões entre alergias e intolerâncias. Na primeira, o sistema imunitário entra em ação, na segunda os sintomas são sobretudo gastrointestinais, cólicas e diarreias. Ambas são reações a alimentos. Mas a primeira é mais perigosa.

“É comum encontrarmos pessoas que dizem ser alérgicas ao leite porque se sentem mal a beber leite, mas essas mesmas pessoas comem bolachas. Um verdadeiro alérgico ao leite não pode comer nada que tenha o mínimo vestígio de leite, o que inclui bolachas, biscoitos, uma migalha de bolo, o que quer que seja. Caso consuma estamos a falar de um risco de vida, não apenas de uma má disposição”, garante Inês Pádua. “Estes conceitos errados que se perpetuam em todo o lado, e que são quase uma moda, só retiram a devida importância à alergia, fazendo com que o problema seja desvalorizado.”

200 mil alérgicos

As alergias alimentares podem aparecer em qualquer idade, não avisam, e as reações podem ser completamente diferentes umas das outras. As alergias ao leite, ao ovo, à soja e ao peixe são mais comuns nas crianças. Nos adultos, as mais habituais são ao peixe, marisco e frutos secos.

Os dados indicam que 200 mil portugueses têm alergias alimentares, e que estas são a principal causa de anafilaxia de crianças até aos quatro anos. Estima-se que 17 milhões de europeus sofrem de alergia alimentar.

André Moreira, médico imunoalergologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, lançou um desafio aos alunos de Imunologia da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação, e assim nasceu um site de receitas à prova de alergias.

É uma plataforma interativa que permite selecionar receitas sem os ingredientes que não se quer incluir na refeição como leite, ovos, trigo, soja, frutos secos. Além disso, contém tabelas nutricionais e vídeos explicativos.

“Continua a existir muito desconhecimento sobre o que é, como se suspeita, como se diagnostica ou como se trata a alergia alimentar. Essa desinformação é potencialmente fatal porque a alergia alimentar pode matar nas situações mais graves”, alerta.

Fonte: Notícias magazine

Datas de fabrico e de caducidade aparentemente falsificadas levaram a Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC) a pedir para que fossem retirados de circulação ou verificada a proveniência de vários produtos portugueses

A posição está expressa numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa, em que a AADIC exorta as autoridades a pronunciarem-se "o quão breve possível", porque, adianta, "está em causa a vida de milhares de cidadãos que, em Luanda e não só, terão consumido esses produtos".

Nesse sentido, a AADIC "exige" um pronunciamento do Ministério do Comércio angolano sobre a quantidade de bens alimentares comercializados e/ou apreendidos, entre laticínios, papas e bebidas energéticas, cujas datas de fabrico e caducidade estão supostamente falsificadas.

"Devem informar precisamente a sociedade em geral e os consumidores sobre quantos lotes foram comercializados, quantos foram apreendidos, onde exatamente possam estar e onde estavam a ser comercializados e os cuidados ou procedimentos que os consumidores devem ter", defende a Associação.

Segundo a AADIC, as práticas de falsificação de datas de fabrico e de caducidade não se ficaram somente por Luanda, sendo extensiva a todo território angolano, pelo que a associação apelou aos consumidores a "absterem-se de consumir os produtos enquanto o Ministério do Comércio não se pronunciar".

Entre os produtos englobados na lista da AADIC estão conhecidas marcas de leite, papas e cereais de pequeno almoço, bebidas energéticas, feijão, milho doce, ketchup, manteiga, caldos de carne e fraldas.

Nesse sentido, a AADIC apela também ao Ministério do Comércio angolano que explique quais os procedimentos que o consumidor deve seguir no caso de já ter consumido tais produtos ou se ainda deles dispuserem.

Na semana passada, a AADIC indicou ter apresentado uma queixa-crime junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola contra uma "rede criminosa" suspeita de falsificar datas de fabrico de bens alimentares, conforme noticiou a Lusa.

A suposta rede criminosa, adianta a Associação Angolana dos Direitos do Consumidor, integra cidadãos nacionais e estrangeiros que adulteram bens e produtos para as grandes superfícies comerciais.

Os alegados falsários, refere a AADIC, têm como preferência produtos ou bens com a designação "consumir de preferência antes de 24/01/2018 ou 08/2018", datas mais fáceis de adulterar.

Após a falsificação, acrescenta o documento, os produtos são vendidos em todas as cantinas e pequenas lojas espalhadas pela cidade de Luanda e ainda em restaurantes e casas noturnas, uma prática classificada pela AADIC como "crime de envenenamento".

Fonte: Visão

Há ideias preconcebidas como “as cozinheiras terem sempre as mãos lavadas por estarem sempre a mexer em água” ou “um alimento cair ao chão e ser ingerido em menos de cinco segundos” que são “completamente erradas”. Quem o diz é a professora Paula Teixeira, uma das investigadoras da Escola Superior de Biotecnologia (ESB), justificando assim o estudo que vai ser feito no sentido de conhecer os mitos alimentares dos portugueses e avaliar se esses “são assentes em pressupostos científicos”.

O estudo, que envolve cerca de dez investigadores e professores da ESB, da Universidade Católica Portuguesa, decorre até ao final do mês e visa recolher informações sobre os hábitos alimentares dos portugueses através de um inquérito online.

Se para Paula Teixeira, “algumas ideias não deixam margem para dúvidas de que são mitos”, outras precisam de ser “validadas cientificamente porque não há certeza”. Por exemplo: “Há também muitas pessoas que dizem que se os ovos são maus vão flutuar. É verdade que se o ovo for muito velho vai flutuar, mas um ovo pode estar contaminado com salmonela, que é o que causa problemas de segurança alimentar, e não flutuar. O ovo vai ao fundo.”

O estudo insere-se no projecto europeu SafeconsumE, uma iniciativa que envolve 11 países e que pretende, num prazo de cinco anos, “alterar comportamentos e dotar o consumidor de ferramentas que permitam implementar melhores práticas de segurança alimentar”, informa. O objectivo é construir uma plataforma online, no prazo de dois a três anos, para chegar “mais facilmente ao consumidor e o informe sobre as práticas de segurança alimentar”.

Paula Teixeira aponta que em países como a Noruega, a Alemanha, a França, a Roménia e a Hungria – que também estão envolvidos no estudo – há “alguns mitos que são comuns”. “É muito curioso porque, apesar de serem países com realidades diferentes, muitas das práticas e dos conhecimentos são transversais”, conclui.

Fonte: Público

Adoçantes com poucas ou nenhumas calorias podem ser uma alternativa segura aos produtos com açúcar e até contribuir modestamente para ajudar os doentes com diabetes a controlar a glicemia, concordam mais de 60 investigadores num artigo científico.

Chamado "consenso ibero-americano", publicado recentemete na revista Nutrients, o artigo é assinado por 67 especialistas em áreas que vão da nutrição à toxicologia, de 43 organizações e universidades, incluindo as universidades portuguesas de Coimbra, Porto, Lusófona, Hospital de Santa Maria, Politécnico de Bragança e Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

As conclusões saíram de um encontro internacional realizado o ano passado em Lisboa, em que os especialistas confirmaram a segurança deste tipo de adoçantes, que podem ser usados em "programas de controlo da diabetes e contribuir para um melhor controlo glicémico nos doentes, embora com resultados modestos", lê-se nas conclusões do artigo.

"Alimentos e bebidas com adoçantes com poucas ou sem calorias poderiam ser incluídos nas linhas orientadoras das opções alternativas aos produtos com açúcares simples", acrescentam.

O pediatra Sérgio Velho de Sousa, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, ressalvou que os açúcares nos alimentos têm "outras funções para além da adição do sabor doce" e que nem sempre se pode "eliminá-los ou substituí-los totalmente sem afetar a sua qualidade e estabilidade".

O investigador defende "um diálogo com os fabricantes de alimentos e bebidas" pela necessidade de reduzir "o consumo de açúcares adicionados" ou até substituí-los total ou parcialmente "pelos adoçantes sem ou de baixas calorias".

O tamanho das porções também deveria ser reduzido, defendeu.

Os especialistas que subscrevem o consenso defendem ainda que os consumidores devem ter "acesso fácil a informação rigorosa e de qualidade, transparente e de fácil compreensão" para este e outros aspetos da nutrição.

Fonte: ANILACT

De acordo com uma análise norte-americana recente, levada a avante pelo Centro de Controlo e de Prevenção de Doenças (CDC), entre 2009 e 2015 mais de 100 mil pessoas terão sido afetadas por surtos de doenças provocados por alimentos contaminados. E entre eles há um em particular que se destaca...

E qual foi o alimento que mais pessoas doentes deixou? O frango. Esta carne foi confirmada pela CDC como sendo a causa de mais de três mil (cerca de 12%) daqueles casos.

Porco e produtos hortícolas alcançaram a segunda e terceira posição pela número de doenças provocadas, ambos com mais de 2,500 casos registados, ou cerca de 10% cada.

Entre 2009 e 2015, e de acordo com aquele relatório, foram registados 5,760 surtos, os quais resultaram em 100,939 doenças, 5,699 hospitalizações, e 145 mortes.

Cerca de metade desses surtos de envenenamento alimentar foram atribuídos à contaminação por norovírus, seguida pela salmonela, listeriose e E.coli – que ao todo foram responsáveis por 82% dos internamentos hospitalares e de óbitos.

O que deve fazer

Para se proteger da ocorrência de intoxicações alimentares, a CDC recomenda que cozinhe sempre e prolongadamente o frango e a carne em geral, ingerindo esses alimentos bem passados. A carne das aves deverá ser cozinhada à temperatura de 145 graus centígrados e a carne vermelha a 160 graus. A CDC alerta ainda para que coloque as respetivas sobras prontamente no frigorífico.

Deverá também escorrer os sumos da carne embalada, já que esses líquidos em particular poderão conter salmonela.

Finalmente, mantenha as carnes cruas separadas de quaisquer outros alimentos na sua cozinha, e use tábuas diferentes para as cortar e preparar que deverão ser lavadas extensivamente após serem utilizadas. Ah… e claro, lave sempre as mãos!

Fonte: Notícias ao Minuto

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) informou esta segunda-feira que apreendeu 5.705 litros de azeite e 17.500 rótulos, num valor de cerca de 21.000 euros, no âmbito do combate à comercialização ilegal de azeite.

Nos últimos dois meses, através da Unidade Regional do Centro, foram realizadas diversas ações de fiscalização nos concelhos de Coimbra, Vila Nova de Poiares, Lousã, Mira, Cantanhede, Nelas e Viseu no quadro do combate à distribuição e comercialização ilegal de azeite, tendo sido instaurado um processo crime e 12 processos de contraordenação, refere a ASAE em comunicado.

O processo-crime foi instaurado por falsificação de azeite (mistura de óleos com azeite) e os 12 processos de contraordenação foram instaurados devido a infrações contraordenacionais por utilização indevida da menção "tradicional" induzindo o consumidor em erro e por ausência de declaração nutricional na rotulagem obrigatória.

Durante as ações, dirigidas a embaladores e retalhistas, foi detetado azeite que ostentava a menção "tradicional" sem a devida autorização obrigatória e reconhecimento pela entidade competente (Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural) como "alimento com características tradicionais" ou "obtido com métodos de produção tradicional", lê-se ainda no comunicado.

Fonte: Correio da Manhã