As escolhas alimentares das mulheres têm um impacto elevado no seu bem-estar emocional e isso reflete-se de forma mais óbvia do que nos homens.
Esta é a conclusão de um novo estudo realizado por investigadores americanos, que afirmam que, para o sexo feminino, há maior necessidade de nutrientes na sua dieta alimentar que consiga suportar o bem estar emocional. Já os homens são mais propensos a ter uma boa saúde mental até que surjam deficiências nutricionais na sua alimentação.
O estudo analisou dados retirados de inquéritos feitos a mais de 500 pessoas em várias redes sociais, 48% deles eram homens e 52% mulheres. Relativamente às mulheres, os investigadores encontraram ligação entre o bem estar positivo e o consumo de uma dieta mediterrânica, que se baseia na ingestão de alimentos naturais e não processados, legumes, leguminosas e frutas, bem como em saladas com azeite e vinagre.
Já em relação aos homens, embora tenha sido descoberto que as escolhas alimentares afetam menos o seu bem-estar emocional, o estudo identificou uma relação entre o sofrimento psicológico e o consumo de uma dieta ocidental, rica em carnes processadas e fritos.
De acordo com Lina Begdache, professora no Departamento de Estudos de Saúde e Bem-estar da Universidade de Binghamton, em Nova Iorque, a maior conclusão deste estudo é que as mulheres precisam, naturalmente, "de um espectro maior de nutrientes para conseguirem ter bom humor, relativamente aos homens".
Estes resultados podem, segundo a pesquisadora, ser explicados pela forma como homens e mulheres se alimentavam no passado. "Machos e fêmeas tinham responsabilidades físicas e emocionais diferentes que podem ter exigido diferentes necessidades de obter energia e diferentes preferências alimentares", conta Lina ao The Independent.
Apesar destas diferenças de género no que diz respeito à alimentação e ao bem-estar emocional, é importante, segundo a investigadora, seguir um estilo de vida saudável, assim como uma dieta completa para promover a saúde mental, no geral, e isto serve tanto para os homens como para as mulheres.
Fonte: Visão
A entidade correspondente à ASAE do Koweit fez uma descoberta inesperada numa das peixarias do país: peixes com olhos artificiais para melhorar o seu aspeto. A prática tinha como objetivo fazer passar os peixes em exposição por mais frescos do que na realidade era o seu estado.
Para melhorar o visual dos peixes, os proprietários substituíam os olhos já mortiços por bolas de plástico que lhes abrilhantavam o aspeto. No entanto, os elementos do organismo responsável pela vigilância do comércio não consideraram essa melhoria como positiva, nem saudável, e encerraram o estabelecimento de imediato.
A notícia surgiu no jornal árabe Al Bayan, que descreveu a prática da loja e logo surgiram nas redes sociais fotografias de alguns exemplares adulterados, comprovando que o seu novo aspeto era muito mais sedutor que o dos peixes com olhos naturais e, por isso mesmo, mais caros.
Ao tomarem conhecimento da nova forma de vender desta peixaria, as autoridades do Ministério do Comércio destacaram uma brigada para inspecionar a peixaria e agirem em conformidade, encerrando o estabelecimento.
Fonte: Diário de Notícias
A Roménia enfrenta a pior epidemia de peste suína africana conhecida na Europa desde o final da II Guerra Mundial, com centenas de milhares de animais ameaçados, grandes perdas económicas e milhares de empregos destruídos.
A epidemia no país já fez soar os alarmes em vários países da região, como a Bulgária, Áustria, Hungria, República Checa e Eslováquia, onde, embora a situação esteja sob controlo, se teme um possível contágio através de javalis, noticiou a agência de notícias Efe.
A Roménia, um dos países mais pobres da União Europeia, detetou nos últimos dois meses mais de 780 surtos de peste suína africana em dez províncias no leste e sudeste do território, nas áreas fronteiriças com a Ucrânia e a Bulgária.
De acordo com a Autoridade Nacional de Saúde Veterinária e Segurança Alimentar (ANSVSA), pelo menos 210 mil suínos terão de ser abatidos nos próximos dias. Para já, cerca de 90 mil porcos foram já abatidos para evitar a propagação da doença.
"Infelizmente, a Roménia e a Europa estão a enfrentar a mais séria doença animal desde a II Guerra Mundial", alertou o presidente da ANSVSA, Geronimo Branescu, na semana passada.
O medo de um contágio, principalmente através de animais selvagens, levou a vizinha Bulgária a erguer uma cerca de arame ao longo dos seus 133 quilómetros de fronteira terrestre com a Roménia, para impedir a passagem de javalis.
Na semana passada foram detetados sete porcos com a peste na Bulgária, no município de Tutrakantsi, a cem quilómetros da fronteira com a Roménia.
Fonte: Jornal de Notícias
No âmbito do Plano de contingência para o controlo de Tecia solanivora, a DGAV procedeu à publicação e divulgação do folheto ALERTA Tecia solanivora, contendo informação essencial sobre uma das pragas mais destrutivas da cultura da batateira, que tanto ataca a batata no campo como armazenada.
Mais uma vez se chama a atenção para o facto de terem já sido registados focos deste inseto nas regiões da Galiza e Astúrias.
Fonte: DGAV
O diploma que estabelece o novo regime jurídico da venda e consumo de bebidas alcoólicas na Região Autónoma dos Açores, aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa a 17 de Julho, foi publicado em Diário da República. O diploma entra em vigor 30 dias após a sua publicação, ou seja, a 28 de Setembro.
Este diploma, proposto pelo Governo dos Açores, estabelece as regras relativas à disponibilização, venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos ao público no arquipélago, revogando o anterior regime constante do Decreto Legislativo Regional n.º 14/2008/A, de 11 de Junho, e está enquadrado no Plano de Acção para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool, para o período 2018-2020.
O Plano de Acção apresenta um conjunto de intervenções que pretendem ser transversais e aplicadas ao longo de todo o ciclo de vida, da gravidez ao idoso, e em diferentes contextos relacionais, como seja na comunidade, na família, na escola ou a nível laboral.
Restrição da acessibilidade de menores às bebidas alcoólicas
A restrição da acessibilidade de menores às bebidas alcoólicas, prevista no n.º 1 do artigo 3.º do Decreto Legislativo Regional, não configura uma medida isolada, mas integra-se numa visão global do fenómeno do consumo de álcool nos Açores, contribuindo enquanto factor protector da saúde e inibidor de consumo precoce e nocivo, envolvendo e responsabilizando os progenitores em acções de sensibilização obrigatória sempre que esta proibição não seja respeitada, nos termos do artigo 13.º do diploma.
Além da não disponibilização, venda e consumo de bebidas alcoólicas em alguns espaços, designadamente em cantinas e bares de estabelecimentos de saúde e de ensino, passa a ser obrigatório, nos eventos de acesso limitado em que se comercializem bebidas alcoólicas, a utilização de meios de controlo de acesso diferenciados para menores, designadamente pulseiras de cor distinta, de modo a facilitar a actividade comercial, bem como a de fiscalização.
Consciencializar todos os operadores económicos
Pretende-se, deste modo, consciencializar todos os operadores económicos para uma prática comercial responsável nos sectores de actividade onde ocorra a venda e disponibilização de bebidas alcoólicas, refere uma nota de imprensa do Executivo açoriano.
“O desafio da redução de problemas ligados ao consumo de álcool e a promoção de hábitos de vida saudáveis que garantam ganhos em saúde no futuro são tarefas colectivas, que exigem persistência e congregação de esforços, no alcance dos objectivos pretendidos, apostando na complementaridade de acções”, acrescenta a mesma fonte.
Fonte: Agroportal
A DGAV disponibilizou um resumo de divulgação sobre a implementação do plano de importação dos géneros alimentícios de origem não animal e materiais destinados a entrar em contacto com alimentos no ano 2017.
Para consultar a publicação, clique aqui.
Fonte: DGAV
Comer vegetais, tais como couve e brócolos pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de cancro do cólon numa idade mais avançada, alerta uma pesquisa conduzida por investigadores do Francis Crick Institute, em Londres.
De acordo com o estudo inédito, a ingestão daqueles vegetais reduz os índices de inflamação do intestino e do cólon, diminuindo assim a propensão de aparecimento da patologia fatal.
A pesquisa que foi publicada no periódico médico Immunity, explorou os benefícios para a saúde que resultam do consumo de um regime alimentar rico em indole-3-carbinol (I3C).
O I3C é produzido pelo corpo humano quando vegetais do género Brassica são digeridos pelo organismo.
Os vegetais da família das Brassicas incluem brócolos, couve-flor, couves de bruxelas, couve galega e couve em geral.
Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores estudaram roedores geneticamente modificados, os quais foram alimentados com uma dieta rica em I3C.
Apuraram que a presença de I3C era capaz de prevenir a inflamação do cólon e o desenvolvimento de cancro, devido à ativação da proteína denominada de receptor aril hidrocarboneto (AhR).
O primeiro efeito desse processo foi capaz de deter a inflamação do intestino, já que a AhR envia sinais às células imunitárias e epiteliais que revestem aquele órgão.
Dessa forma, os ratos mostraram uma menor propensão de desenvolverem cancro do cólon.
Gitta Stockinger, uma das investigadoras envolvidas naquela pesquisa, disse: “Estes resultados são bastante otimistas; é verdade que não podemos alterar os fatores genéticos que aumentam a probabilidade de surgimento desta doença, mas podemos provavelmente mitigar esses riscos ao adotar uma dieta apropriada e variada rica em vegetais”.
Fonte: Notícias ao Minuto
A fim de facilitar o acesso à lista de produtos fitofarmacêuticos autorizados em Portugal e que podem ser utilizados em modo de produção biológico, a DGAV passou a disponibilizar essa informação numa listagem em formato Excel.
Clique aqui para consultar o documento, atualizado em 24-08-2018.
Fonte: DGAV
A DGAV informa que entram em aplicação a partir de 14 de dezembro de 2019, as novas regras aplicáveis aos Passaportes Fitossanitários que devem acompanhar vegetais, produtos vegetais e outros objetos na sua circulação no território da União Europeia.
Consulte aqui o Ofício Circular n.º 29/2018.
Fonte: DGAV
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Alimentação e Nutrição, efetuou um trabalho com vista a determinação de iodo em lacticínios e bebidas vegetais consumidas em Portugal. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que os iogurtes apresentavam maiores concentrações de iodo, seguido do leite e das bebidas vegetais. Estas últimas apresentaram na sua maioria valores inferiores ao limite de quantificação.
Neste trabalho foram analisadas no total 41 amostras, 15 leites, 20 iogurtes e 6 bebidas vegetais recolhidas entre as marcas de maior aceitação pelo consumidor. A concentração de iodo em leites e iogurtes consumidos em Portugal é bastante similar, 18 e 20 µg/100 mL, respetivamente, enquanto que o valor médio obtido para o teor de iodo em bebidas vegetais foi de 1,2 µg/100 mL.
“Comparando os produtos lácteos com os produtos não lácteos, ou seja, as bebidas vegetais, observou-se uma grande variação no teor de iodo, tendo em conta que as bebidas analisadas não eram fortificadas em iodo, estes apresentavam concentrações muito inferiores às bebidas lácteas”, referem os autores nas suas conclusões. “Os resultados destacam que indivíduos e grupos de população com dietas restritas em produtos lácteos podem ter em risco o aporte diário de iodo”, acrescentam.
O iodo é indispensável para a saúde, pois é necessário na síntese, sendo parte da estrutura química, de hormonas tiroideias. Estas são fundamentais para o desenvolvimento de vários órgãos, com especial importância para o cérebro, para o crescimento das crianças e para regular funções tão importantes como a frequência cardíaca e temperatura corporal. A deficiência em iodo é a causa mais comum da deficiência cognitiva.
“Análise comparativa do teor de iodo em lacticínios e bebidas vegetais consumidas em Portugal” foi publicado no Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto e que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa. Para consultar o artigo de Inês Delgado, Inês Coelho, Marta Ventura, Sara Rodrigues, Marta Ferreira, José Armando L. da Silva e Isabel Castanheira, clique aqui.
Fonte: INSA
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