Um suplemento que seja composto por um só elemento, como uma vitamina ou um mineral, é sempre só um suplemento. Um alimento é composto por várias moléculas que interagem umas com as outras e cujo efeito benéfico nas pessoas pode resultar desta combinação e não do nutriente específico. Não há evidência do resultado da suplementação com ómega 3 para a prevenção de doença cardiovascular, referiu Renata Barros, professora na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. “Ingerir um suplemento de ómega-3 não é o mesmo que comer peixe.” A suplementação alimentar foi um dos temas em discussão no XVII Congresso de Nutrição e Alimentação, em Lisboa.
Venha o cálcio, as vitaminas B6, B12, D, E e os multivitamínicos, venha o ácido fólico e o beta-caroteno, mas a verdade é que nenhum deles consegue demonstrar uma diminuição do risco de doença cardiovascular, sublinhou Renata Barros. Alguns até podem ter um efeito contrário e aumentar o risco ou trazer outros problemas para a saúde. Por exemplo, a suplementação com vitamina D e cálcio está associada a um aumento dos cálculos renais.
Perceber se estes suplementos têm algum efeito na prevenção de doenças e na melhoria de vida das pessoas que os tomam é de particular importância. Isto porque, segundo o Inquérito Alimentar e da Atividade Física 2015-2016, 26,6% da população portuguesa usa suplementos alimentares. A grande maioria destas pessoas procura suplementação com minerais (36,3%), multivitamínicos (36,2%) ou vitaminas (20, 8%).
Ainda assim, existem 22,5% das pessoas que tomam suplementos, que usam outro tipo de produtos. E no mercado nacional existem mais de 400 substâncias que pretendem ser usadas no controlo de peso e controlo metabólico, referiu Diana Teixeira, investigadora no Cintesis e na Universidade Nova de Lisboa.
Pegando nos suplementos mais comuns — a cafeína, a epigalocatequina galato presente no chá verde, o glucamanano (uma fibra solúvel) e os probióticos —, a conclusão parece ser clara e transversal: não há evidência científica que suporte a suplementação com estes produtos. Até podem ter as características para os efeitos a que se propõe, até podem resultar nos ensaios com ratos, até podem ter um significado estatístico, mas não têm um significado clínico. Por outras palavras, não resulta (ou o impacto mal se consegue medir).
Fonte: Observador
Sinal vermelho é para parar. Sobre isto não parece haver dúvidas. Portanto se vir um sinal vermelho nos alimentos que se prepara para comprar no supermercado, vai ficar pelo menos mais alerta. A Direção-Geral de Saúde apresentou, em 2016, um sistema de semáforo (com três cores) para classificar gorduras, açúcares e sal. Esta opção também foi avaliada pelo Ministério da Saúde francês, mas este país acabou por preferir uma classificação de cinco cores para os alimentos como um todo. O sistema, implementado há cerca de seis meses, foi apresentado esta sexta-feira no XVII Congresso de Nutrição e Alimentação, em Lisboa.
Michel Chauliac, que apresentou o Nutri-score em Lisboa, trabalha para o Ministério da Saúde francês e tem-se dedicado às políticas de nutrição há mais de 15 anos. Para o médico de saúde pública, o importante era que fosse criado um sistema gráfico simples, fácil de ler e fácil de entender. Isto porque, segundo referiu, os consumidores dedicam cinco segundos a decidir se vão comprar o alimento A ou o alimento B.
Já existiam outros métodos para ajudar os consumidores a interpretar a informação nutricional nos rótulos, como o sistema de semáforos proposto em Portugal, sistemas informativos sem cores, selos de recomendação ou selos de alerta. Para perceber qual o sistema mais apelativo para os consumidores: se algum destes sistemas usados noutros países, se os sistemas propostos pela indústria alimentar e pelos retalhistas ou se o sistema de cinco categorias (Nutri-score), foi feito um trabalho de investigação com 11.981 participantes.
O sistema Nutri-score mostrou não só ser o preferido dos consumidores, mas também trazia vantagens para as populações mais desfavorecidas e mais expostas a alimentos de pior qualidade nutricional. “Há 17 anos que sou responsável pela nutrição em França e nunca como agora tínhamos tomado uma decisão tão fortemente baseada em ciência”, disse Michel Chauliac durante a apresentação.
O sistema de cinco cores (e cinco letras, a pensar na população daltónica) vai de verde escuro (o melhor possível) até ao laranja/vermelho (o alimento a evitar). Para estabelecer a categoria, são considerados os pontos positivos do alimento, como a presença de fibras, proteínas e frutas e legumes, e os pontos negativos, como as calorias, gorduras saturadas, açúcares e sal. Estes critérios são adaptados consoante se fale de alimentos sólidos ou líquidos, tendo neste último caso uma particularidade: a única bebida que consegue atingir o nível máximo é a água, as restantes são na melhor das hipóteses categoria B/verde claro.
Pelas regras europeias, este sistema não é obrigatório, é apenas uma recomendação.
A vantagem deste sistema, segundo Michel Chauliac, é que não só a informação chega mais facilmente aos consumidores, como ajuda os profissionais de saúde a fazerem aconselhamento nutricional. Além disso, incentiva ajuda a indústria a melhorar os produtos. “Quem implementa o Nutri-score, se está no amarelo esforça-se por chegar ao verde”, referiu.
Fonte: Observador
A DGAV tornou pública a lista de operadores e estabelecimentosde materiais e objetos destinados a entrar em contacto com alimentos, registados junto desta Autoridade e abrangidos pelo Plano de Controlo dos Materiais em Contacto (PCMC).
É ainda disponibilizado um documento do registo online que faz prova de que os estabelecimentos estão abrangidos por um sistema de controlo oficial regular baseado no risco, coordenado pela Autoridade competente no âmbito da higiene e segurança alimentar.
Fonte: DGAV
Mais de 600 pessoas foram afetadas por surtos de intoxicação alimentar em cantinas e bares de escolas, cafés, restaurantes, hotéis e instituições com residência, obrigando à hospitalização de 13% destas, segundo dados do Instituto Ricardo Jorge relativos a 2016.
De acordo com uma investigação do departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), agora divulgada, em 2016, ano a que se referem os dados mais recentes, foram analisados 24 surtos que afetaram 629 pessoas, das quais 80 necessitaram de internamento hospitalar.
Segundo a investigação realizada, o tratamento térmico inadequado, abusos de tempo/temperatura, contaminações cruzadas e utilização de matérias-primas não seguras são os fatores que mais contribuem para a ocorrência de surtos de toxinfeções alimentares.
Lares e cantinas
Relativamente ao local onde os surtos tiveram origem, ou seja, o local onde os alimentos foram consumidos ou tiveram lugar as etapas finais de preparação, quase a totalidade (96%) ocorreram em sítios públicos, com elementos de “mais do que uma família”.
Os locais onde ocorreram mais surtos foram instituições com residência (36%), cantinas/bares de escolas, colégios, infantários ou creches (21%) e estabelecimentos do tipo restaurante/café/hotel (17%).
Amêijoas e outras mariscos
O INSA adianta ainda que um dos surtos identificados teve origem em “amêijoas colhidas em zonas onde era proibida a apanha de bivalves para venda e para consumo” e que o surto com o número mais elevado de casos de doença associados teve origem em “mariscos variados cozidos”.
De 2012 a 2016 foram investigados laboratorialmente 67 surtos que resultaram em 1.815 intoxicações e 236 hospitalizações.
Desde 2010 que não há registo de óbitos em consequência de surtos de toxinfeções alimentares.
O boletim destaca a necessidade de “alertar o mais cedo possível” a autoridade de saúde para que esta possa “liderar o processo de investigação epidemiológica e ambiental e tomar as medidas adequadas para se efetuar uma análise de causas”.
O documento admite que este estudo representa apenas uma fração do número real de intoxicações ocorridas em Portugal.
O Departamento de Alimentação e Nutrição, em parceria com outros Departamentos do Instituto Ricardo Jorge e em colaboração com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), notifica anualmente à European Food Safety Authority (EFSA) os dados dos surtos ocorridos em Portugal.
Fonte: TVI24
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) cobrou, nos últimos dois anos e meio, mais de um milhão de euros a estabelecimentos que violaram a lei de venda de bebidas alcoólicas a menores. Segundo o Jornal de Notícias desta quinta-feira, este valor traduziu-se em 1737 processos instaurados desde 2016.
"Tendo em consideração os processos concluídos e as decisões proferidas, foi determinada a aplicação de coimas num valor que corresponde a 390 mil euros em 2016, 637 mil euros em 2017 e 291 mil euros relativos a processos decididos já em 2018", disse ao jornal fonte da ASAE.
Os valores das contra-ordenações
Para um infractor singular que facilitou a venda e o consumo de bebidas alcoólicas a menores as coimas variam entre os 500 e os 3740 euros. Contudo, se o infractor for uma pessoa colectiva, os valores podem variar entre os 2500 e os 30 mil euros.
Além destes valores pré-estabelecidos, se estiver em falta um aviso visível da proibição de venda de álcool a menores, a contra-ordenação acresce entre 500 e 1500 euros (pessoa singular) e entre 1500 e 5500 euros (pessoa colectiva).
Destes montantes, 60% do dinheiro reverte para o Estado e 25% para a ASAE. Os restantes 15% são para a entidade fiscalizadora.
Em fiscalizações, a ASAE instaurou, em 2016, 167 processos de contra-ordenação e 211 em 2017. Só este ano já foram instaurados 27 processos.
Fonte: Sábado
A Comissão Europeia acaba de renovar a aprovação da substância activa forclorfenurão na composição dos produtos fitofarmacêuticos.
Segundo o Regulamento de Execução 2018/679 da Comissão, de 3 de Maio de 2018, a aprovação da substância activa forclorfenurão, tal como estabelecida na parte A do anexo do Regulamento de Execução (UE) n.o 540/2011, expira em 31 de Outubro de 2018.
Entretanto, foi apresentado um pedido de renovação da aprovação da substância dentro do prazo previsto. O requerente apresentou os processos complementares exigidos e o pedido foi considerado completo pelo Estado-membro relator.
Restrições
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos realça que a avaliação do risco para a renovação da aprovação do forclorfenurão baseia-se num número limitado de utilizações representativas que, no entanto, não restringem as utilizações para as quais os produtos fitofarmacêuticos que contêm forclorfenurão podem ser autorizados. Assim, é adequado não manter a restrição à utilização como regulador de crescimento de plantas.
Fonte: Agroportal
São vários os cientistas, nutricionistas e outros profissionais ligados à área da alimentação e saúde que apontam as inúmeras vantagens do chocolate negro, preferido entre os vários tipos de chocolate por quem procura uma rotina alimentar equilibrada.
É o que conta com menos açúcar, além de melhorar as propriedades antioxidantes e melhorar os níveis de inflamação, humor e memória, como garante um estudo lançado no mês passado.
A par das vantagens já conhecidas, um novo estudo refere que há também vantagens a nível da visão, nomeadamente na claridade visual, que aumenta, e na sensibilidade ao contraste. Tais aspetos foram verificados apenas duas horas após o consumo do chocolate e por comparação ao consumo de chocolate de leite.
Tendo este sido o primeiro estudo sobre o tema, e porque as melhorias verificadas foram de curta duração, os autores da investigação apontam ser necessários novos estudos que analisem a influência que tais variações têm no desempenho real.
Fonte: Notícias ao Minuto
A PORVID - Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira, da qual a ADVID - Associação Desenvolvimento da Viticultura Duriense é fundadora e vogal da Direcção, publicou recentemente o Catálogo de Clones Seleccionados.
“Esta publicação representa um marco importante para a Associação e para o nosso sector, já que é a primeira vez que se publica um catálogo com os resultados do trabalho de selecção da videira, permitindo aos viveiristas, aos viticultores, aos enólogos e a todas as entidades da cadeia de valor do sector vitivinícola, obter informação objectiva sobre o valor cultural e tecnológico dos clones PORVID, por forma a habilitá-los a fazerem escolhas fundamentadas sobre os clones mais adequados para plantar nas novas vinhas”, afirma fonte da ADVID.
Metodologia testada em Portugal
Importa notar que a metodologia de selecção da videira utilizada foi totalmente desenvolvida, testada e validada em Portugal num esforço colectivo e partilhado por centenas de pessoas e entidades, públicas e privadas, ligadas ao sector vitivinícola nacional no decurso dos últimos 40 anos, onde se inclui a ADVID e os seus associados.
Trata-se de um trabalho pioneiro e único a nível mundial, “que muito nos deve orgulhar, diferenciando-se do que se faz internacionalmente, pela quantificação objectiva de ganhos genéticos, pelo controlo da interacção genótipo x ambiente, pela possibilidade de produzir selecções policlonais e por conservar a diversidade das castas, evitando a erosão genética e assim, protegendo o património ancestral e único das castas autóctones”, acrescenta a mesma fonte.
Pode descarregar o catálogo aqui.
Fonte: Agroportal
A ministra do Mar desvalorizou esta terça-feira o começo da pesca da sardinha em Espanha no início deste mês, que em Portugal foi adiado para dia 21 de maio, estimando que a proibição esteja a dar “resultados razoáveis”. No final de abril, um despacho publicado em Diário da República (DR), assinado pelo secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, anunciava que o prazo de proibição de pesca de sardinha, em vigor desde 11 de janeiro no seguimento dos compromissos de limites de captura de Portugal e Espanha, iria ser prolongado até 21 de maio.
Falando numa audição na comissão parlamentar de Agricultura e Mar, no seguimento de um requerimento do PCP, Ana Paula Vitorino disse que, em Portugal, “o setor entendeu que devia haver uma dilação [do prazo] e isso não representa mais ou menos quota”. Contudo, em Espanha, já é possível pescar sardinha desde o dia 1 de maio, situação que a governante considerou tratar-se apenas de “opção estratégica”.
“Eles começaram a pescar mais cedo e, por isso, a quota acaba mais cedo”, acrescentou. Ainda assim, Ana Paula Vitorino questionou: “É melhor pescar quando a sardinha está mais pequenina e magrinha ou quando ela está mais gordinha e valiosa?”. De acordo com a ministra do Mar, o alargamento em Portugal visa, desde logo, “reservar as possibilidades de captura para junho e julho, de forma a valorizá-la, por ser o período com maior interesse por parte dos consumidores”.
Assim, o prazo será alargado até 20 de maio, sendo que a pesca desta espécie de peixe continuará limitada entre 21 de maio e 31 de julho. A situação foi abordada na comissão de Agricultura e Mar pela deputada centrista Patrícia Fonseca. “Se as decisões são conjuntas, porque é que Espanha já pode pescar”, questionou a eleita do CDS-PP.
Na ocasião, a ministra do Mar deu conta de que as ações de fiscalização relativamente à proibição de captura “estão a ser feitas cada vez mais em tempo real e de forma efetiva”. Em funcionamento desde o dia 26 de abril, em Portugal, está ainda o cruzeiro científico, instrumento que visa avaliar a evolução do ‘stock’ da sardinha e de outras espécies como a cavala e o biqueirão. “Temos apenas indicações, que não são científicas, são perceções, e a perceção que existe é que os resultados são razoáveis e vão ao encontro da ambição de todos nós”, declarou Ana Paula Vitorino.
Ressalvando que estes resultados ainda terão de ser “apresentados de forma científica”, a governante apontou que o Governo “está convencido de que se conseguirá salvar a sardinha com sustentabilidade”. “O que se pretende é que possamos continuar a contar com esta espécie porque tem a ver com a nossa gastronomia, com as nossas comunidades piscatórias e com a atividade da pesca e com a indústria conserveira”, adiantou. O assunto foi debatido a pedido do PCP, para, segundo o deputado João Dias, clarificar “informações contraditórias”.
Fonte: Observador
O potássio, cuja ingestão é facilitada por vários alimentos da dieta mediterrânica, pode ajudar a prevenir a hipertensão arterial e problemas como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), associados a um elevado consumo de sal, salienta um trabalho agora lançado pela DGS.
O manual "A importância do potássio e da alimentação na regulação da pressão arterial" resulta de uma produção conjunta do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável e do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares da Direção-Geral de Saúde (DGS) e contou com a participação de vários especialistas. Dirige-se a profissionais de saúde e da educação, bem como todos os consumidores que querem investir e saber mais sobre a sua saúde.
Através de exemplos práticos, incluindo receitas, ensina a aumentar de forma equilibrada o potássio na alimentação, apontando a tradicional dieta mediterrânica que, pelas suas características e alimentos, como feijão, grão, favas, ervilhas, nêsperas, damascos, espinafres ou amêndoas, pode ajudar a uma melhor ingestão de potássio.
Trata-se de sensibilizar para "a utilização deste modo de comer tradicional na prevenção da doença cardiovascular e, em particular, na possibilidade de podermos juntar prazer e tradição à mesa ajudando a prevenir um dos principais problemas de saúde em Portugal", refere a DGS em comunicado.
O manual teve a participação de especialistas da DGS, da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto e da Universidade Nova de Lisboa.
A hipertensão arterial afeta cerca de 36% da população adulta e está associada a diversas doenças e situações clínicas, como o AVC, que é, em Portugal, umas das principais causas de morte e de incapacidade, segundo a DGS.
Entre os principais fatores de risco apontados pelos especialistas para a mortalidade prematura está a alimentação incorreta, com destaque para o consumo excessivo de sal (cloreto de sódio), que, entre os portugueses, é quase o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
O novo guia vem chamar a atenção para um outro mineral presente na alimentação - o potássio -, que pode "exercer um efeito compensatório de proteção cardiovascular", já que "quanto maior a desproporção entre a ingestão destes dois sais minerais, maior o risco de sofrer um evento cardiovascular".
"É importante saber como aumentar o consumo de potássio e reduzir o consumo de sódio", uma tarefa facilitada pela informação e conselhos do manual.
O efeito do potássio na redução da pressão arterial em doentes hipertensos através do aumento da sua ingestão alimentar "está hoje comprovado", segundo a DGS, e poderia ser muito útil, principalmente em pessoas com consumos elevados de sal.
Fonte: Diário de Notícias
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