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As autoridades da Nova Zelândia preparam-se para mandar abater cerca de 150 mil vacas de forma a erradicar uma bactéria detetada, pela primeira vez no país, em julho do ano passado.

A bactéria, conhecida por Mycoplamas bovis, pode levar a que as vacas fiquem com doenças como mastite, pneumonia ou artrite. Não é considerada uma ameaça para a segurança alimentar mas pode levar a enormes perdas de gado nas quintas, isto num país que, devido ao seu isolamento, está fortemente dependente da agricultura.

O abate das 150 mil vacas, explica o Independent, irá custar centenas de milhares de dólares e, caso a medida seja bem sucedida, será a primeira vez que um país infetado por esta bactéria a consegue eliminar totalmente.

As autoridades planeiam abater todas as vacas em quaisquer quintas em que a bactéria tenha sido detetada, mesmo nos casos em que os animais estejam bem de saúde.

A carne da maioria das vacas abatidas poderá ser utilizada para alimentação, no entanto, muitos outros destes animais terão de ser enterrados nas quintas ou em locais apropriados.

Fonte: Notícias ao Minuto

Segundo o relatório, a pré-obesidade ou a obesidade estão na origem de pelo menos 12 tipos de cancro, mais cinco do que era referido há uma década. Ao cancro do fígado, ovários, próstata, estômago, boca e garganta (boca, faringe e laringe) juntam-se o cancro do intestino, mama, vesícula biliar, rins, esófago, pâncreas e útero.

Beber regularmente bebidas com açúcar aumenta o risco de obesidade. Ser fisicamente ativo pode ajudar a proteger contra três tipos de cancro (intestino, mama e útero) e ajuda a manter um peso saudável, salienta o relatório, que chama ainda a atenção para a importância de uma dieta rica em legumes e frutas e pobre em carnes vermelhas e processadas. Já o consumo de álcool está fortemente ligado ao risco de contrair seis tipos de cancro (estômago, intestino, mama, fígado, boca e garganta e esófago).

Consulte o relatório aqui.

Fonte: Nutrimento

69% dos consumidores portugueses afirmar ter uma alimentação saudável. A conclusão é do Observador Cetelem, que refere, no entanto, que apenas um terço confirma que quando compra mercearias mais de 50% dos produtos alimentares adquiridos são saudáveis.

Segundo o estudo, a maior preocupação e consciencialização dos portugueses com uma alimentação mais saudável é notória, sobretudo junto dos praticantes de exercício físico (90%). Os indivíduos entre os 25 e os 34 anos (76%) são, no entanto, os que mais expressam estas preocupações.

“Apesar desta vontade, entre o total de inquiridos no estudo, apenas 30% consideram que, na compra de mercearias, mais de 50% dos produtos vão de encontro a hábitos regrados. Mais uma vez, este dado é enfatizado junto dos praticantes de atividade física. Neste grupo, 51% dizem que mais de metade dos produtos comprados na mercearia são saudáveis e cerca 15% dos inquiridos que fazem exercício percecionam que mais de 75% das suas compras alimentares são benéficas para a saúde. A maior predisposição para uma vida saudável em todas as suas vertentes parece justificar esta discrepância”, refere o Observador Cetelem.

Supermercado e hipermercados são os preferidos dos consumidores com hábitos saudáveis

No que diz respeito à compra de produtos, 78% dos que consideram importante ter uma alimentação saudável optam pelos supermercados e hipermercados. Com valores mais baixos surgem as lojas especializadas neste género de produtos (16%), o comércio tradicional (11%) e as feiras ou mercados (10%). Os hiper e supermercados são também os formatos preferidos dos praticantes de exercício físico (89%).

Fonte: ANILACT

Um novo estudo publicado no “The Journal of Nutrition” mostrou que consumir uma porção de iogurte no início de uma refeição pode proteger o organismo da inflamação.

O estudo conduzido por investigadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, pretendeu descobrir se o iogurte exercia benefícios sobre a inflamação do organismo, anulando-a ou, pelo menos, diminuindo-a.

Num primeiro ensaio, so cientistas recrutaram 120 mulheres em fase de pré-menopausa, metade das quais obesas.

Metade das participantes receberam cerca de 350 mililitros diários de iogurte magro, durante nove semanas. A outra metade recebeu um alimento não lácteo. Como resultado, as participantes que tinham consumido iogurte evidenciavam uma redução significativa dos marcadores inflamatórios.

No segundo ensaio, durante nove semanas, as mulheres receberam uma refeição altamente calórica para exercer stress sobre o seu metabolismo. A refeição consistia num pequeno-almoço rico em gordura e hidratos de carbono com cerca de 900 calorias. Metade das participantes iniciaram a refeição com uma porção de iogurte e a outra metade com um alimento não lácteo.

Nas horas que se seguiram à refeição, durante a digestão da mesma, as mulheres que tinham consumido iogurte exibiam uma redução significativa dos marcadores de endotoxinas, uma toxina inflamatória.

Nas participantes obesas, os níveis de glicose após o consumo da refeição desceram mais rapidamente no grupo do iogurte, o que demonstra igualmente um melhor metabolismo da glicose.

Os investigadores concluíram que o consumo de cerca de 250 mililitros de iogurte de baixa gordura antes de uma refeição poderá ser uma estratégia viável para melhorar o metabolismo depois da refeição e ajudar a reduzir o risco de doenças metabólicas e cardiovasculares, lê-se no estudo.

Fonte: ANILACT

A Comissão Europeia renovou a aprovação da propizamida como substância candidata a substituição. E retira a restrição de utilização desta substância activa exclusivamente em herbicidas.

Refere o Regulamento de Execução 2018/755 da Comissão, de 23 de Maio de 2018, que a avaliação do risco para a renovação da aprovação da propizamida baseia-se num número limitado de utilizações representativas que, no entanto, não restringem as utilizações para as quais os produtos fitofarmacêuticos que contêm propizamida podem ser autorizados. Por conseguinte, é adequado retirar a restrição de utilização exclusivamente como herbicida.

Candidata a substituição

No entanto, a Comissão considera que a propizamida é uma substância candidata a substituição por ser uma “substância persistente e tóxica”, uma vez que o “tempo de meia vida em água doce é superior a 40 dias e que a concentração sem efeitos observados a longo prazo em organismos de água doce é inferior a 0,01 mg/l”.

Regulamento de Execução (UE) 2018/84 da Comissão prorrogou o período de aprovação da propizamida até 31 de Janeiro de 2019 a fim de permitir a conclusão do processo de renovação antes da data de termo da aprovação da substância.

No entanto, dado que se tomou uma decisão sobre a renovação antes desta nova data de termo da aprovação, o presente regulamento deve aplicar-se a partir de 1 de Julho de 2018.

Fonte: Agroportal

Não têm a melhor das famas mas a verdade é que não param de chegar ao mercado, sobretudo lá fora, novos alimentos modificados geneticamente, sempre a pensar nas necessidades e nas exigências dos consumidores dos tempos que correm. Uns são alegadamente melhores para a saúde, outros apresentam um sabor mais intenso e, no meio das muitas novidades, ainda há outros que se conservam por mais tempo.

Nos EUA, em novembro do ano passado, uma marca começou a comercializar embalagens de fatias de maçãs que nunca escurecem. Outra das novidades são as batatas que também não ficam com manchas negras, mesmo depois de apertadas. Para além disso, são também mais saudáveis. Quando são fritas, produzem menos acrilamida, uma substância suspeita de provocar cancro, do que as batatas convencionais.

Trigo com níveis de glúten que as pessoas com doença celíaca podem consumir é outra das novidades em desenvolvimento. Há, pelo menos, dois grupos em todo o mundo que estão a modificar os genes deste cereal para que as proteínas do glúten possam passar a ser ingeridas por quem sofre desta patologia. Um novo trigo transgénico está também a ser testado clinicamente em Espanha, devendo chegar ao mercado nos próximos anos.

O ananás que promete vir a fazer furor

Alguma vez lhe passou pela cabeça provar um ananás cor de rosa? A Food and Drug Administration, o regulador de saúde norte-americano, deu, em dezembro de 2016, luz verde para a produção deste fruto mas, um ano e meio depois, ainda não chegou ao mercado. A cor deve-se à acumulação de licopeno, o pigmento que torna o tomate vermelho, que foi manipulado geneticamente para substituir o amarelo tradicional.

Para além de ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, esta substância previne as doenças cardíacas, combate o cancro da próstata e a infertilidade nos homens, reduz os efeitos de uma exposição solar excessiva na pele e ainda melhora a qualidade do cabelo. De acordo com quem já os provou, os ananases cor de rosa têm ainda a vantagem de ser ligeiramente mais doces e (ainda) mais aromáticos do que os tradicionais.

Rico em ómega-3, o óleo de colza, também apelidado de óleo de canola, é obtido a partir de uma variedade de couve-nabiça. Em 2007, foram cultivados 1.200 hectares de terreno nos EUA, produzindo-a através de inovadores processos de manipulação genética. Numa primeira fase, o plano é comercializá-lo como alimento para peixes e só depois, numa segunda fase, para consumo humano, em substituição de outros óleos.

Toranjas com antocianina e bananas com provitamina A

No Uganda, uma variedade de bananas com provitamina A está a ser testada, podendo ser comercializada a partir de 2021. A falta desta substância a partir da qual o organismo pode formar uma vitamina pode provocar cegueira. Em fase de desenvolvimento está também uma variedade de toranja com maiores quantidades de antocianina, um pigmento vegetal benéfico. A data de comercialização ainda não foi avançada.

Outra das novidades é pão branco de alta fibra, produzido com trigo manipulado geneticamente. Depois de apurarem o método que o permite, um grupo de investigadores conseguiu introduzir-lhe um gene que produz farinha branca com três vezes mais fibra dietética que a farinha branca tradicional. Em fase de desenvolvimento, há mais tempo, está também uma variedade de arroz que reduz a deficiência de vitamina A.

Fonte: Sapo LifeStyle

O álcool faz mal a muitos órgãos, sobretudo ao fígado, mas não mata neurónios. Como referido no livro Cem Mitos Sem Lógica (de Sara Sá e de Pedro Ferreira), “em 1993, na revista Lancet, dois médicos relatam o estudo feito em 11 homens alcoólicos e em outros 11 com baixo consumo de bebidas com álcool. Feita a autópsia, não encontraram diferenças significativas na quantidade de neurónios, num grupo relativamente ao outro.

Havia, no entanto, uma perda relevante de substância branca – células da glia e axónios mielíticos, cuja principal função é alimentar os neurónios – nos alcoólicos, o que pode explicar a perda de funções nos casos mais graves”. Convém ainda deixar claro que o excesso de álcool está na origem de problemas de saúde vários, sendo considerado, pela Organização Mundial de Saúde, uma ameaça à Saúde Pública. O consumo diário máximo recomendado é 30 gramas para as mulheres, e 40 a 50 para os homens.

Fonte: Visão

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária disponibiliza informação relativa à ocorrência de agentes zoonóticos em animais, em Portugal Continental, no período compreendido entre 2014 e 2017.

A informação compilada no documento “Zoonoses em Portugal Continental 2014-2017“ permite não só avaliar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos serviços de sanidade animal da DGAV, bem como contribuir para a reflexão sobre os resultados obtidos, quanto à evolução das doenças objeto desta análise.

Fonte: DGAV

A sacarose, açúcar vulgar, é composta por dois açúcares simples, a glicose e a frutose.

A glicose é necessária, mas o organismo pode produzi-la.

A frutose é o açúcar da fruta, mas não é necessária e só em grandes quantidades pode ser metabolizada.

Quando em excesso, quando as reservas de glicogénio no fígado estão completas, o excesso de frutose transforma-se em gordura, podendo dar origem ao fígado gordo ou, em linguagem mais técnica, esteatose hepática não alcoólica. É difícil ter uma “overdose” de frutose através da ingestão regular e moderada de fruta, mas a verdade é que ela também está presente em bolos, gelados, refrigerantes, gelatinas, molhos, alimentos pré-confecionados e tantos e tantos outros alimentos processados. Se a sua alimentação se baseia neste tipo de alimentos, poderá vir a desenvolver fígado gordo. Como tem um poder adoçante maior do que a sacarose, apesar de ter o mesmo valor calórico, permite que se use menor quantidade para conseguir a mesma doçura. O problema é mesmo a frutose escondida e o seu uso generalizado em produtos processados para lhes melhorar a textura, sabor ou estabilidade, e muitas vezes sob outros nomes comerciais como xarope de milho ou sacarose, por exemplo.

Enquanto a glicose estimula o pâncreas a produzir hormonas para regular o nível de açúcar no sangue (glicemia), a frutose, absorvida diretamente pelo fígado, não é controlada por mecanismos de autorregulação hormonal, mas não provoca picos de açúcar tão acentuados, sendo por isso mais indicada em alimentos para diabéticos. Mas não pode, nem deve, por esse motivo, ser consumida de modo livre e arbitrário como se de água se tratasse.

A frutose, naturalmente presente na fruta e alguns vegetais, é sempre acompanhada de outros nutrientes importantes para a saúde como antioxidantes, vitaminas, sais minerais, fibras alimentares e água e é por isso e nesta forma que deve ser ingerida.

O mel, milagroso adoçante?

De uma forma geral, e uma vez que o açúcar vulgar apenas fornece calorias vazias, o mel, que contém outros nutrientes como enzimas, antioxidantes, vitaminas e minerais, poderá ser uma boa alternativa. Não obstante, como é “mais pesado”, uma colher de mel tem um pouco mais de calorias do que uma colher de açúcar, sendo, no entanto, mais digerível e com um índice glicémico ligeiramente menor.

Há muita literatura que sugere propriedades medicinais e milagrosas para o mel, mas outra tanta que a contraria ou não valoriza os seus efeitos sobre a saúde. Com um teor de açúcar elevado, deve usar-se com muita cautela e parcimónia tal como outros açúcares refinados.

Os adoçantes são seguros? Em que quantidades?

Os adoçantes ou edulcorantes podem ser naturais ou artificiais, isto é, sintetizados em laboratório e têm a vantagem de terem um valor calórico muito reduzido ou nulo.

Enquanto a sacarina, os ciclamatos e o aspartame são produzidos laboratorialmente com possíveis efeitos deletérios sobre a saúde segundo alguns estudos, a stevia, é um adoçante natural proveniente de uma planta da América do Sul com um poder adoçante cerca de 200 vezes superior ao do açúcar e sem calorias e por isso muito utilizado em produtos alimentares processados e dirigidos a pessoas que querem perder peso. Normalmente é identificado nos rótulos alimentares como aditivo com o código E960. Este código significa que esta substância foi aprovada pela EFSA, Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, e também pela FDA americana, mas desde que respeitado o seu consumo de forma segura e que preconiza 4 mg/ kg de peso/dia.

Como existe em inúmeros alimentos processados, e apesar do seu baixo teor em calorias e da sua menor probabilidade de causar cáries dentárias, é importante que o consumo de stevia seja esporádico até porque não há muitos estudos sobre os seus efeitos no organismo. Alguns deles, reconhecem que, em doses superiores às recomendadas, o efeito destes adoçantes também pode ser muito pernicioso para a saúde. Também pode interagir com alguns medicamentos, sendo por isso necessária uma especial atenção se está a fazer alguma medicação. Por isso, mesmo a stevia é desaconselhada durante a gravidez e nos primeiros tempos de vida. Mesmo o mel é desaconselhado durante o primeiro ano de vida por conter uma toxina que pode causar o grave botulismo infantil.

Em resumo, qualquer que seja a substância usada para “adoçar” a sua vida o melhor é preferir os adoçantes naturais, consumidos esporadicamente e em doses pequenas, não esquecendo que os alimentos processados são a maior fonte destas substâncias e que, também por conterem muitos outros aditivos sintéticos, devem, tanto quanto possível, ser evitados.

Fonte: educare.pt

A chave para a resolução do problema da falta de qualidade da alimentação escolar, no entender da bastonária, seria resolvida com a criação da figura do nutricionista escolar. O exemplo foi dado esta quarta-feira, em Amarante, onde a responsável foi apresentar publicamente o "Ver para Querer", um projeto piloto de intervenção alimentar que há um ano a Ordem do Nutricionistas está da desenvolver na Escola EB 2,3 de Amarante. O projeto já provocou "mudanças" no tipo de alimentos disponibilizados às crianças, alterou a decoração da cantina e dinamizou sessões de educação alimentar alertando para a importância de uma alimentação saudável.

"Aqui temos exemplo de uma escola que tem a cantina concessionada. A questão é uma forte consciencialização da importância de alimentação da escola, o envolvimento da comunidade escolar, pais incluídos e depois trabalhar diretamente as questões com as crianças envolvendo-as. Quando assim é elas respondem afirmativamente", disse, ao JN, Alexandra Bento.

Recorde-se que Portugal é o quinto país com mais crianças com sobrepeso na Europa, com uma em cada três a apresentar excesso de peso ou obesidade, e que a Ordem dos Nutricionistas tem vindo, continuamente, a alertar para a necessidade da criação da figura do nutricionista escolar.

Já em fevereiro deste ano, a Ordem apresentou uma proposta à Secretária de Estado Adjunta e da Educação, alertando para a necessidade de ter nutricionistas nas escolas para assegurarem a adequada alimentação servida às crianças, embora ainda não tenha recebido qualquer resposta até ao momento.

"Nós propomos 30 nutricionistas para todo o país. A medida custaria 500 mil euros ao Estado, mas os ganhos para a saúde seriam imensos", defende a bastonária.

Confrontado com a questão o diretor regional de Saúde do Norte, presente na ação, admitiu que "é fundamental" uma orientação na alimentação das escolas, dos doentes nutridos, dos diabéticos dos hipertensos. "Temos vindo a reforçar a colocação destes profissionais nos Centros de Saúde. Alguns não tinham nenhum, mas agora todos têm nutricionistas e faremos um trabalho de alargamento de profissionais nessa área, garantiu, Pimenta Marinho, sem, no entanto, se comprometer com a figura do "nutricionista escolar".

Fonte: Jornal de Notícias