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Edital n.º 47 da Língua Azul, de 4 de maio de 2018, determina o fim do período sazonalmente livre de vetor, com as consequentes alterações às regras de movimentação animal.

Mantém-se uma única zona de restrição, para o serotipo 1 da língua azul, que abrange a totalidade do território de Portugal Continental, mantendo-se em vigor as medidas para controlo deste serotipo.

A vacinação obrigatória do efetivo ovino reprodutor adulto e dos jovens destinados à reprodução tem sido a medida adotada para controlar a doença nas zonas onde se verificaram indícios de circulação viral nos últimos anos, aconselhando-se ainda a vacinação dos restantes animais das espécies sensíveis, como forma de proteger os animais e fornecer as necessárias garantias sanitárias para trocas comerciais seguras, quer no mercado interno, quer para trocas intra-comunitárias, quer para exportação.

Fonte: DGAV

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou 12 processos de contraordenação e apreendeu alguns produtos, principalmente arroz, no valor total de 1.200 euros, numa operação que visou a venda de alimentos a granel.

"Foram fiscalizados 51 operadores económicos, tendo sido instaurados 12 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações irregularidades na comercialização de arroz", refere a ASAE em resposta a perguntas da agência Lusa.

As irregularidades encontradas pelos técnicos da ASAE nas vendas a granel de arroz respeitam à falta de cumprimento dos requisitos sobre acondicionamento, denominação ou rotulagem e ainda das exigências gerais e específicas de higiene e inexistência de processos baseados nos princípios do HACCP (regras de segurança alimentar ou análise de perigos e pontos críticos de controlo).

A ASAE salienta que na 'Operação Granel' "foram efetuadas apreensões, nomeadamente cerca de 200 quilogramas de arroz, bem como produtos aperitivos, açúcar e mel, face aos incumprimentos verificados num montante que rondou os 1.200 euros".

A associação de defesa do ambiente Quercus foi contactada por alguns comerciantes que transmitiram preocupação e descreviam ações de fiscalização da ASAE a alimentos vendidos a granel, ou seja, não embalados, tendo como resultados processos por incumprimento, que podem levar ao pagamento de multas.

Carmen Lima, da Quercus, disse à Lusa que, quando se pretende reduzir o consumo de embalagens, principalmente de plástico, "a penalização da comercialização de produtos a granel levanta dúvidas".

Recordou que já existem regras para a venda de vários bens a granel, mas alguns não são abrangidos, como o arroz.

A ASAE salienta estar "atenta às alterações dos hábitos dos consumidores e das tendências dos mercados" e, por isso, realizou a operação de fiscalização, tendo como principal objetivo a verificação das condições de comercialização de produtos vendidos a granel, de modo a garantir a segurança alimentar e o cumprimento dos requisitos legais em causa.

Esta prática comercial, que visa essencialmente a redução do desperdício alimentar, explica a autoridade, poderá ser efetuada em sistema 'self-service', em alguns casos com recurso a dispensadores, e devem estar garantidos procedimentos específicos para a manutenção das condições de higiene dos recipientes e utensílios que contactam com os alimentos.

"De um modo geral, a legislação específica para os géneros alimentícios não restringe a sua comercialização no âmbito da venda a retalho, à forma de pré-embalado", aponta a ASAE.

No entanto acrescenta que "existem alguns géneros alimentícios para os quais este tipo de comercialização se encontra proibida ou restringida, carecendo de requisitos especiais, como é o caso do arroz, do açúcar ou do café, chicória e cevada".

Fonte: Sapo Lifestyle

O Ministério da Saúde quer voltar a pegar no tema do excesso de sal, podendo vir a avançar com novas propostas de lei. Segundo notícia do DN, o gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Saúde admite alargar o raio de ação do chamado Imposto Especial de Consumo (IEC) — mesmo tendo em conta que essa hipótese já foi chumbada no debate do Orçamento de Estado deste ano.

Esta posição surge como reação a um estudo publicado na revista da Ordem dos Médicos que analisou o impacto do IEC nas bebidas açucaradas. A conclusão desse trabalho mostra que houve uma redução de consumo na ordem das 5630 toneladas de açúcar, só em 2017.

Apesar de não haver qualquer compromisso de calendário para a apresentação da nova medida, a equipa de Adalberto Campos Fernandes confirma que tem um grupo de trabalho a fazer “uma avaliação mais profunda do impacto do IEC” e que os resultados obtidos por essa task force serão tidos em conta na elaboração do Orçamento de Estado para 2019.

Segundo o artigo “Fiscalidade ao serviço da Saúde Pública”, que foi publicado na edição de abril da Ata Médica Portuguesa, o consumo de açúcar através das bebidas abrangidas pelo IEC (refrigerantes, bebidas energéticas, concentrados e águas aromatizadas) reduziu em 15%, um valor superior ao alcançado entre os anos de 2013 e 2016.

São estes resultados animadores — “com um impacto importante principalmente junto dos mais jovens e dos grupos mais desfavorecidos” — que dão alento a uma nova investida contra o sal. “Pela sua base científica robusta, também a implementação de um IEC dirigido aos alimentos com excesso de sal (rejeitada pelo Parlamento no âmbito da Lei do Orçamento do Estado para 2018), continua a apresentar-se, na perspetiva do Ministério da Saúde, pertinente, dado os efeitos nefastos do excesso de sal na dieta dos portugueses”, explicou ao DN fonte do gabinete do secretário de Estado Fernando Araújo .”A evidência científica defende que as medidas fiscais se encontram entre os instrumentos mais eficazes na alteração dos hábitos alimentares pelos consumidores, a curto prazo”, refere a mesma fonte.

A equipa do ministro Adalberto Campos Fernandes está ainda a preparar um acordo com a industria alimentar que pretende diminuir os teores de sal, açúcar e gorduras nos alimentos consumidos em Portugal até 2021.

Fonte: Observador

É cancerígena? Tem propriedades prejudiciais para a saúde? Aumenta o peso? As dúvidas sobre a carne vermelha parecem aumentar à medida que mais estudos vão sendo feitos.

Em 2015, por exemplo, a Agência Internacional para a Investigação do Cancro, da Organização Mundial de Saúde, alertou para os riscos cancerígenos da carne vermelha. A nutricionista Cláudia Penedo esclarece, em entrevista à Notícias Magazine, os mitos e verdades deste alimento.

Que malefícios tem a carne vermelha?

Em 2015, a Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro, da Organização Mundial de Saúde (OMS), disse que a carne vermelha é «provavelmente» cancerígena para o ser humano. Além disso, apresenta também um teor elevado de gordura saturada, que aumenta o colesterol LDL – chamado «mau colesterol» -, responsável a longo prazo pela deposição de gordura nas artérias, que consequentemente aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

A carne vermelha é essencial para o ser humano?

A carne continua a ser considerada importante para a dieta humana e para uma alimentação diversificada uma vez que apresenta um elevado valor proteico, vitamínico e mineral. Ao observar a roda dos alimentos, no guia que transmite as orientações para uma alimentação saudável, identificamos logo a presença da carne vermelha num dos sete grupos representados.

Nas dietas mais rigorosas para perda de peso é aconselhado o abandono da carne vermelha?

O aumento do peso/gordura corporal não se deve exclusivamente à ingestão de um determinado alimento. O recomendado é reduzir, por precaução no que à saúde diz respeito, o consumo de carne vermelha, como vaca, porco, cabrito, borrego, no máximo a 500g por semana. No entanto, ainda não está totalmente definida qual a quantidade que tem riscos para a saúde. Se apreciar o sabor da carne vermelha não deve prescindir de a comer, deve apenas optar por fazê-lo com moderação.

Há cada vez mais restaurantes de carne maturada. É prejudicial?

O processo de maturação da carne permite melhorar as características organoléticas – relacionadas com o estado do alimento – e sensoriais, como o sabor, a suculência e, sobretudo, a maciez. O processo deve-se à degradação das proteínas miofibrilares da carne, através da ação de enzimas endógenas, presentes no próprio músculo. Durante o processo de maturação ocorre a perda de água e de proteínas presentes no alimento mas o teor de gordura saturada não é significativamente alterado, sendo que se mantêm os possíveis riscos associados à sua ingestão.

O paciente deve escolher partes específicas da carne para conseguir ter uma alimentação mais equilibrada?

Sim, o paciente deve não só optar por uma ingestão moderada como também pela escolha de partes do animal com menor teor de gordura.

Há, de facto, indícios que possa ser prejudicial para a saúde comer apenas carne e legumes nas refeições principais?

Não existe evidência científica de que possa ser prejudicial para a saúde. No entanto, pelo facto de restringir os alimentos ricos em hidratos de carbono, esta dieta pode, numa fase inicial, induzir a estados de fadiga, falta de vitalidade e alterações de humor.

Como combater esses sintomas?

Esses sintomas são normalmente temporários e podem não ocorrer por carências nutricionais mas sim pela restrição. Mas existem outras fontes alimentares equivalentes que devem ser introduzidas na refeição principal, como o ovo, o peixe e o marisco.

Quais os conselhos que dá para quem come demasiada carne vermelha.

O ideal será limitar a ingestão a 500g por semana. No entanto, uma estratégia para reduzir os prováveis riscos para a saúde associados ao consumo de carne vermelha passa por ingerir diariamente alimentos protetores, como produtos hortícolas e a fruta. Isto porque apresentam um alto teor de vitaminas, minerais e fibras, nutrientes com potencial para reduzir o risco de doença cardiovascular e de alguns tipos de cancro.

Como deve ser feita uma alimentação equilibrada?

Uma alimentação equilibrada deve basear-se nos princípios da alimentação mediterrânica tradicional. Que é, essencialmente, caracterizada pelo predomínio dos produtos de origem vegetal, como a fruta, os produtos hortícolas, os cereais, os frutos oleaginosos e as leguminosas e ainda pelo consumo de azeite como principal fonte de gordura. Os laticínios também estão presentes neste padrão alimentar mas de forma moderada.

Deve também privilegiar-se o peixe, carnes brancas (frango, peru e coelho) e ovos em relação à carne vermelha, que deve ter um consumo baixo em frequência e quantidade.

E em relação a enchidos e açúcar?

O consumo de produtos de charcutaria, bem como de açúcar, deve ser limitado.

E como se devem confeccionar?

Para uma alimentação equilibrada é ainda fundamental não esquecer o tipo de confeção utilizada e privilegiar a que utilize menos gordura, como cozidos, grelhados, estufados, caldeiradas, jardineiras. Deve também reduzir o teor de sal, que pode ser substituído por especiarias, ervas aromáticas e/ou sumo de limão sem descurar o sabor dos alimentos.

Fonte: Notícias Magazine

Foi publicada a Decisão de execução (UE) 2018/638 da Comissão que estabelece medidas de emergência para evitar a introdução e a propagação na União do organismo prejudicial Spodoptera frugiperda.

Esta praga constitui uma ameaça a várias culturas em particular para o milho e sorgo, e face à crescente ameaça da possibilidade de entrada no território da União Europeia foi aprovada a decisão agora publicada que visa essencialmente a implementação, por todos os Estados membros, de medidas excecionais de controlo à importação com entrada em aplicação em junho do corrente ano.

Fonte: DGAV

A Comissão responde hoje às preocupações expressas pelos cidadãos numa iniciativa de cidadania europeia bem-sucedida, apresentando uma proposta para melhorar a transparência dos estudos científicos no domínio da segurança alimentar.

A proposta, que também tem em conta o balanço de qualidade sobre a legislação alimentar geral realizado pela Comissão, que data de 2002 e, por conseguinte, requer uma atualização, deverá:

* Dar aos cidadãos um maior acesso às informações apresentadas à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) sobre as aprovações relativas à cadeia agroalimentar;

* Dar a possibilidade à Comissão de solicitar estudos adicionais e;

* Envolver mais estreitamente os cientistas dos Estados-Membros nos procedimentos de aprovação.

O Primeiro Vice-Presidente da Comissão, Frans Timmermans, declarou: «Estamos hoje a dar resposta às preocupações dos cidadãos no intuito de melhorar a transparência sobre a tomada de decisões, proporcionar um melhor acesso às informações pertinentes e assegurar que uma avaliação dos riscos científica e fiável permanece no centro do processo de decisão neste domínio sensível que é a segurança alimentar.»

Vytenis Andriukaitis, Comissário europeu responsável pela Saúde e a Segurança dos Alimentos, declarou que: «A avaliação científica dos riscos realizada na UE em matéria de segurança alimentar é uma das mais rigorosas do mundo. Estamos agora a torná-la ainda mais forte através de regras de transparência mais claras e de uma comunicação eficaz dos riscos ao longo de todo o processo. Com esta reforma, os cidadãos terão acesso imediato aos estudos científicos que apoiam os pedidos de autorização. Apelo aos Estados-Membros e ao Parlamento Europeu para que transformem rapidamente esta proposta em legislação, de forma a que possamos apresentar resultados aos cidadãos antes das eleições europeias do próximo ano».

A Comissão propõe uma revisão específica do Regulamente relativo à legislação alimentar geral, em conjunto com a revisão de oito atos legislativos setoriais, a fim de os tornar conformes com as regras gerais e reforçar a transparência em matéria de OGM´s, aditivos para a alimentação animal, aromatizantes de fumo, materiais em contacto com géneros alimentícios, aditivos alimentares, enzimas e aromas alimentares, produtos fitofarmacêuticos e novos alimentos.

Elementos essenciais da proposta:

* Assegurar uma maior transparência, permitindo aos cidadãos acesso automático e imediato a todas as informações relacionadas com a segurança apresentadas pela indústria no processo de avaliação dos riscos;

* Criar um registo europeu comum de estudos encomendados, para garantir que as empresas que requerem uma autorização apresentam todas as informações pertinentes e não omitem estudos desfavoráveis;

* Permitir que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos solicite estudos adicionais, a pedido da Comissão e financiados pelo orçamento da UE;

* Requerer a consulta das partes interessadas e do público sobre os estudos apresentados pela indústria para apoiar os pedidos de autorização dos produtos;

* Aumentar a participação dos Estados-Membros na estrutura de governação e nos painéis científicos da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos;

* Reforçar a comunicação dos riscos aos cidadãos, com ações comuns para fortalecer a confiança dos consumidores, promovendo a sensibilização e a compreensão do público e explicando de uma melhor forma os pareceres científicos expressos pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, bem como a base das decisões em matéria de gestão dos riscos.

Fonte: ANILACT

Comer muita massa, pão e arroz foi associado à chegada da menopausa um ano e meio mais cedo do que a idade média das mulheres no Reino Unido, de 51 anos.

No entanto, também foi descoberto que uma dieta rica em peixe, leguminosas e feijão pode de facto atrasar o aparecimento da menopausa natural.

Os especialistas sublinham que a dimensão do peso das escolhas alimentares sobre a menopausa ainda não é completamente óbvia, mas que é real.

A pesquisa foi publicada no periódico Epidemiology & Community Health. Os cientistas envolvidos entrevistaram 914 mulheres sobre os seus hábitos alimentares.

Uma dieta rica em leguminosas, que inclui ervilhas, feijões, lentilhas e grão-de-bico, atrasou a menopausa em um ano e meio, em média.

Já ingerir muitos carboidratos refinados, particularmente arroz e massa, foi relacionado à chegada da menopausa um ano e meio mais cedo.

Os pesquisadores levaram em consideração outros fatores, como o peso, a história reprodutiva e o uso de terapia de reposição hormonal (TRH), mas nesta primeira fase do estudo não consideraram fatores genéticos, que também podem influenciar a chegada da menopausa.

O estudo não pôde provar qualquer relação de causa, mas oferece algumas possíveis explicações por trás das descobertas. Por exemplo, as leguminosas contêm antioxidantes, capazes de prolongar a menstruação.

O ómega-3, presente nos peixes mais gordos, também estimula a capacidade antioxidante do organismo.

Em contrapartida, os hidratos de carbono refinados aumentam o risco de resistência à insulina, o que pode interferir na atividade das hormonas sexuais - e aumentar os níveis de estrogénio. O que por sua vez pode elevar a quantidade de ciclos menstruais, fazendo com que a quantidade de óvulos no corpo feminino acabe mais rapidamente.

A co-autora do estudo, Janet Cade, professora de epidemiologia nutricional, disse que: "Uma compreensão clara de como a dieta afeta o início da menopausa natural será muito benéfica para as mulheres que já estão em risco de menopausa precoce ou que têm um histórico familiar de certas complicações relacionadas à menopausa".

Convém salientar que as mulheres que passam pela menopausa mais cedo têm um maior risco de desenvolverem osteoporose, doenças cardíacas e vários tipos de cancro.

Fonte: Notícias ao Minuto

Cada português consome, em média, mais de 51 litros de vinho por ano, o que faz do país o maior consumidor de vinho per capita do mundo. Os dados são da Organização Internacional da Vinha e Vinho (OIV) e revelam que nas exportações de vinho quem lidera são os espanhóis, cujo consumo de vinho per capitaé metade do consumido em terras lusitanas (25 litros por pessoa por ano)

A OIV indica ainda que em 2017, a nível mundial, o consumo de vinho fixou-se nos 243 milhões de hectolitros, mais um milhão do que no ano anterior. Os Estados Unidos da América lideram no consumo total de vinho, com 32,6 milhões de hectolitros, seguindo-se França (27 milhões), Itália (22,6 milhões) e Alemanha (20,2 milhões). Já Portugal registou um consumo total de vinho de 4,5 milhões de hectolitros em 2017.

Do lado da produção porém os números têm estado em queda: em 2017, foram produzidos 250 milhões de hectolitros de vinho, uma quebra de 8,6% face ao ano anterior que, segundo a OIV, está relacionada com as “condições atmosféricas adversas”.

Itália, França, Espanha e EUA produziram cerca de metade do total de vinho produzido no mundo no ano passado, com Itália a liderar o ranking com um total de 42,5 milhões de hectolitros produzidos e Portugal na 11ª posição com a produção de 6,6 milhões de hectolitros de vinho.

Importa ainda referir que, de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho, Portugal foi o 9º maior exportador de vinho em 2017, com 3 milhões de hectolitros vendidos, um valor que representa um aumento face a 2016, ano em que Portugal vendeu 2,8 milhões de hectolitros.

Fonte: Agroportal

O queijo de São Jorge é um dos produtos agrícolas protegidos no âmbito do novo acordo comercial entre a União Europeia e o México.

O primeiro acordo comercial entre a UE e o México foi assinado em 2000 e permitiu aumentar as trocas comerciais entre as duas regiões em cerca de 148%. Numa nota enviada às redações, a Representação da Comissão Europeia em Portugal sublinha que “apesar destes resultados positivos, ainda existia uma ampla margem para melhorar a relação comercial, o que o novo acordo está a tentar resolver, ao tornar virtualmente todo o comércio de mercadorias isento de direitos.”

Com o novo acordo, as exportações agrícolas da União Europeia deverão ser as principais beneficiárias, sobretudo quando em causa estão produtos como “as aves de capoeira, o queijo, o chocolate, as massas alimentícias e a carne de suíno.” Para além disso, este acordo comercial cria novas regras para simplificar e acelerar as formalidades administrativas e os controlos físicos dos serviços aduaneiros mexicanos.

Importa ainda referir que este documento pretende proteger 340 produtos alimentares e bebidas de imitação. Para além do Queijo de São Jorge, de Portugal, estão contemplados produtos como o queijo Comté, de França, o Szegedi szalámi, da Hungria, e as ameixas Magiun de prune Topoloveni, da Roménia.

“Isto significa que os produtores da UE de especialidades tipicamente europeias deixam de lutar contra imitações, e quando os consumidores comprarem esses produtos podem fazê-lo sabendo que estão a comprar o produto autêntico”, refere ainda a Representação da Comissão Europeia em Portugal.

Fonte: ANILACT

A larga maioria dos portugueses acredita que os produtos fitofarmacêuticos são concebidos com o objetivo de proteger as plantas e que, para que os alimentos sejam acessíveis, os agricultores devem ter a capacidade de combater infestantes, pragas e doenças. Esta é uma das conclusões de um estudo do Centro de Estudos Aplicados (CEA) da Universidade Católica Portuguesa, feito em parceria com a ANIPLA e divulgado recentemente. O inquérito tinha como principal objetivo aferir o conhecimento da população adulta sobre as realidades da produção agrícola.

Cerca de 85% dos inquiridos acredita que os produtos fitofarmacêuticos são concebidos com o objetivo de proteger as plantas das influências prejudiciais, incluindo insetos nocivos, infestantes, fungos e outros parasitas. Ao mesmo tempo, 61% concorda que, para manter os seus alimentos acessíveis, os agricultores devem ser capazes de combater infestantes, pragas e doenças recorrendo aos produtos fitofarmacêuticos.

Há ainda desconhecimento sobre o impacto do aumento da população mundial na produção e abastecimento de alimentos: 93% diz não saber que a produção alimentar terá de aumentar 60% até 2050 para responder às necessidades. Ao mesmo tempo, 82% desconhece que 40% das culturas agrícolas mundiais são perdidas todos os anos devido a pragas, doenças e infestantes. Sem o recurso a produtos fitofarmacêuticos, a percentagem pode duplicar.

Para a maioria dos portugueses, o preço dos produtos alimentares deve permanecer acessível, de forma a garantir que as famílias têm acesso a alimentos saudáveis e frescos. Fatores como as alterações climáticas e a falta de terra têm impacto direto no custo dos alimentos, sublinham os inquiridos.

Consulte aqui alguns dos principais resultados do estudo.

Fonte: Agroportal