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A roda dos alimentos dá muitas voltas: muitos dos que lá constam já conheceram dias de glória - eram tidos como essenciais - mas acabaram em desgraça porque foram apontados como causadores das mais diversas patologias. E há o inverso: alimentos proscritos que passaram a obrigatórios pelos seus alegados valores nutricionais de repente descobertos e aclamados. Exemplos não faltam. A carne vermelha é hoje atacada, a sardinha foi recuperada e o leite luta agora por ver clarificado o lugar que deve ocupar na mesa dos adultos (sobretudo estes).

Em que ficamos? Talvez a resposta mais honesta seja a de Walter Willett, presidente do Departamento de Nutrição da Harvard Public School e Professor de Medicina da Faculdade de Medicina de Harvard: “É um tema complexo, sobre o qual não temos todas as respostas”. O que não impede o especialista de defender que “podemos ser muito saudáveis sem sequer consumir laticínios”. Para Willett, é a pressão exercida pela indústria do sector - mais do que as evidências científicas a seu favor - que justifica a insistência na defesa do consumo de leite.

Com “quantidades interessantes de vitaminas e minerais”, como refere o site do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), o leite de vaca é rico em cálcio, vitamina B12, vitamina D e fósforo. Ninguém contesta. Mas Willet deita por terra o argumento de que o seu consumo regular previne a osteoporose e as fraturas. “Há estudos cujas conclusões contrariam esta convicção”, afirma num dos seus artigos.

Para o nutricionista Pedro Graça, diretor do PNPAS, o valor nutricional do leite é inquestionável. “A maioria da evidência científica sustenta que o risco para a saúde é baixíssimo comparando com as vantagens”, afirma, destacando um outro aspeto que considera importante: “É um produto alimentar com uma boa relação qualidade/preço, que garante uma alimentação equilibrada acessível a todas as bolsas”.

Na opinião do nutricionista, “a correta substituição deste alimento por outros exige conhecimento, tempo de investigação e, muitas vezes, requer gastar mais dinheiro”, sendo difícil encontrar um substituto tão equilibrado nutricionalmente. “As opções traduzem-se facilmente em produtos com mais açúcares”, remata.

Mas há quem não tenha dúvidas em dizer que o leite não deve ser consumido. Teresa Gomes Mota, cardiologista, é perentória: “Não o recomendo a ninguém, a menos que esteja em causa alguém com especial carência de cálcio”. E acrescenta: “É sabido que o leite veicula gordura animal, que está associada ao aumento de aterosclerose [está na base das doenças arteriais mais comuns]”.

A cardiologista confessa que neste capítulo do leite ainda se sente “sozinha” entre a classe médica, meio onde o tema não é debatido como julga que devia ser. No seu caso, e no plano pessoal, seguir uma dieta vegetariana obedece também a princípios éticos e de respeito pela sustentabilidade ambiental, mas essa consciência apenas complementa o que considera válido do ponto de vista alimentar: “A dieta mediterrânica é reconhecidamente a que tem mais benefícios para a saúde”. “Talvez se chegue lá”, confia, porque com a formação e reconhecimento dos nutricionistas, os médicos passaram a confiar-lhes mais essa área da alimentação. Mas Teresa Gomes Mota teme que seja longo o caminho a fazer. “Os médicos estão muito concentrados na prescrição de medicamentos. Associar uma recomendação de dieta a um doente requer tempo e o Serviço Nacional de Saúde não o proporciona”, mesmo quando se tem consciência de que há problemas que melhoram ou se curam através da alimentação.

Se a pessoa é intolerante à lactose - e a lactose é um dos principais argumentos usados em desfavor do leite, até porque a capacidade de a digerir vai diminuindo com a idade -, deixar de consumir leite de vaca tem efeitos imediatos, diz Teresa Gomes Mota. O mesmo acontece com os valores do colesterol, que baixam, ainda que existam outros efeitos benéficos que só se ganham com o tempo, sublinha.

E é difícil convencer um consumidor habitual a desistir do leite? “Aceitam com alguma facilidade. Custa mais convencer um doente a deixar de comer queijo, mesmo sendo este um alimento ainda com mais gorduras concentradas.”

NÃO CONFUNDIR CONSCIÊNCIA AMBIENTAL COM A QUESTÃO NUTRICIONAL

Rosalina Silva, consultora de Orientação Alimentar e Estilo de Vida no Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP), também sublinha as vantagens de abandonar o consumo de leite. “Problemas respiratórios, acne ou as típicas queixas alérgicas vulgares na primavera e outono melhoram rapidamente ao eliminar o consumo do leite de vaca. As suas gorduras não interessam. É como costumamos dizer aqui no Instituto: o leite materno é feito para bebés e o de vaca para bezerros, com as qualidades que lhes são necessárias para crescer no primeiro ano de vida. Aos adultos o leite não traz benefícios.”

A consultora do IMP acrescenta ainda que “o leite pode acidificar o sangue, que pela necessidade natural de voltar a ficar alcalino vai buscar cálcio onde existirem reservas. Se não as temos - e as dietas mais tradicionais não as garantem - perdemos cálcio”, não o ganhamos.

É preferível tomar ao pequeno-almoço um creme de arroz ou flocos de aveia com sementes de sésamo, por exemplo, diz Rosalina Silva, lembrando que há muitas outras opções para garantir o que é dado pelo leite. “Ainda por cima, o leite é habitualmente tomado com chocolate ou café, produtos que inibem a absorção do cálcio.”

Pedro Graça chama a atenção para a tendência de se confundirem os dois planos - a consciência ambiental e a discussão meramente assente na questão nutricional. “São coisas diferentes. Reduzir o consumo de carne e continuar a beber leite é uma boa opção alimentar. Tudo o que posso dizer, à luz do que a ciência sabe atualmente, é que beber leite é bom”, conclui.

Fonte: Expresso

A DGAV actualizou o folheto relativo Epitrix papa e E. cucumeris na cultura da batateira em Portugal.

Fonte: DGAV

O óleo alimentar tradicionalmente usado para a confeção de fritos é um produto de origem vegetal que, quando mal reaproveitado, acaba por se converter num agente de forte contaminação do meio ambiente.

Clique aqui para ler a publicação na íntegra.

Fonte: RTP Notícias

O restaurante em Veneza que cobrou 1143 euros a um grupo de turistas japoneses por uma refeição de quatro bifes, um prato de peixe grelhado, dois copos de vinho e água foi multado em 20.000 euros, segundo os meios de comunicação locais.

O jornal La Nuova Venezia indica que as autoridades locais descobriram falhas na saúde, segurança e higiene alimentar, bem como infracções comerciais que incluem problemas na descrição precisa dos bens. No entanto, não levaram ao encerramento do Osteria da Luca.

Os quatro homens japoneses apresentaram queixa na polícia depois de terem regressado a Bolonha, onde estudam culinária italiana, mostrando como prova o talão do cartão de crédito. O presidente da Câmara de Veneza, Luigi Brugnaro, prometeu esta semana, pelo Twitter, que iria “examinar cuidadosamente este episódio”, e que “se este incidente vergonhoso” fosse confirmado, tudo iria fazer para “castigar os responsáveis”.

Uma inspecção semelhante no restaurante próximo Trattoria Casanova, que cobrou a três mulheres, do mesmo grupo de turistas, a quantia de 350 euros por três pratos de massa com marisco, não revelou irregularidades, informa o La Nuova.

O grupo de acção local Gruppo 25 Aprile vê este incidente como mais uma prova do risco que os turistas correm de serem enganados em Veneza e levou a queixa dos quatro japoneses à polícia, indica o jornal britânico The Guardian. “Defendemos os moradores, e quem põe em causa o bom-nome de Veneza prejudica todos os venezianos”, referiu Marco Gasparinetti, porta-voz do grupo.

A uma conhecida cadeia de hoteis ofereceu na passada semana uma estadia ao grupo de japoneses num hotel de luxo como compensação. “A associação nota que este episódio causou graves danos à imagem da cidade”, disse Vittorio Bonacini, presidente da associação. “Decidimos oferecer aos quatro turistas, que tiveram uma experiência tão infeliz, uma estadia de duas noites num hotel de quatro ou cinco estrelas”, rematou.

Fonte: Público

Trioza erytreae - zona demarcada

  • Tuesday, 30 January 2018 10:37

A DGAV atualizou o mapa bem como a lista de Freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante a Trioza erytreae.

Fonte: DGAV

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desencadeou, através da Unidade Regional do Centro, uma operação de fiscalização direcionada a estabelecimentos de restauração e bebidas, localizados em Coimbra, por forma a garantir a Segurança Alimentar, a Saúde Pública dos consumidores, bem como a legalidade das práticas comerciais.

Como resultado da ação foram fiscalizados 33 operadores económicos, que dispunham de uma oferta diversificada ao nível da restauração e de diversão noturna, tendo sido instaurados 15 processos de contraordenação e 1 processo-crime, por usurpação de direitos de autor, bem como detido 1 individuo pela suspeita da prática deste ilícito criminal.

Segundo fonte da ASAE, a situação ocorreu num bar de Coimbra “com espaço de dança”, onde era utilizada “música em ‘pens’ [dispositivos de armazenamento de memória], não respeitando a legislação, no âmbito da proteção dos direitos de autor”.

Entre as principais infrações contraordenacionais salientam-se a falta de requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de implementação do HACCP, a falta de controlo metrológico, a falta de manutenção de extintores e alguns incumprimentos relativos ao livro de reclamações.

Nesta ação foram ainda apreendidos uma balança e um contador de tempo, no valor de € 350,00.

Fonte: Notícias de Coimbra

Um plano alimentar saudável quer-se variado, equilibrado e nutritivo e os cereais são um dos elementos mais importantes para uma dieta amiga da saúde e da boa forma física.

Por serem ricos em vitaminas e minerais, os cereais oferece ao organismo uma boa parte dos micronutrientes necessários, contudo, o protagonismo recai quase sempre nas versões ainda integrais dos cereais, pois não são tão processadas e, por isso, apresentam um teor nutritivo mais elevado, de onde se destacam os bons níveis de fibra.

E foi a pensar na fibra e na importância que tem para a saúde e bem-estar que uma equipa da CSIRO – Commonealth Scientific and Industrial Research Organisation – decidiu desenvolver um novo tipo de cereal… e com 10 vezes mais fibra, conta o Deporte y Vida do jornal espanhol As.

Trata-se de uma espécie de trigo criada sem organismos geneticamente modificados, mas que tem por base um forte teor de amido resistente (que melhora a saúde digestiva, previne o cancro e também a diabetes tipo 2) e duas enzimas que melhoram a quantidade de fibra nos cereais e que se ‘perdem’ no trigo tradicional. Na prática, as técnicas usadas permitiram aumentar o teor de amilose do grão de trigo de cerca de 20% para 85% e os níveis de amido resistente em mais de 20%.

Fonte: Notícias ao Minuto

A DGAV procede à divulgação do Plano de Ação Nacional para o Controlo do inseto Dryocosmus kuriphilus, o qual foi revisto e atualizado pela Comissão de Acompanhamento, Prevenção e Combate à Vespa-das-galhas-do-castanheiro, criada pelo Despacho n.º 5696/2017, de 29 de junho de 2017, do Senhor Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Fonte: DGAV

Há pessoas com alergias alimentares graves que não pensam sequer em comer em restaurantes ou viajar: a simples abertura de uma lata de amendoins num avião em pleno ar poderia ser o suficiente para terem uma reacção alérgica. Tal como gostariam de dizer aos cozinheiros que não basta passar um pano numa faca anteriormente usada para cortar queijo e depois fatiar um pão para evitar a contaminação de um alimento, avisa Inês Pádua, doutoranda em Ciências do Consumo Alimentar em Nutrição, na Universidade do Porto (UP). “Mesmo não sendo o ideal, este tipo de situações talvez passe nos critérios sanitários dos estabelecimentos de restauração”, diz a nutricionista de 26 anos. Mas num doente com alergia alimentar ao leite e derivados "podem ter consequências muito graves ou até fatais".

É esta “falta de informação enorme”, geradora de uma “confusão global” à volta de uma doença que tem vindo a aumentar em crianças e jovens portugueses, que Inês decidiu começar a combater, logo no segundo ano do curso de Nutrição, em 2013, na Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto (FCNAUP).

Agora, licenciatura terminada e doutoramento com fim marcado para este ano (e em parceria com a Faculdade de Medicina da UP), a investigadora do Porto prepara-se para apresentar a segunda edição de um dos projectos da sua investigação: um curso, online e gratuito, direccionado aos profissionais nas escolas e estabelecimentos de restauração — mas aberto a toda a gente —, sobre como agir perante alergias alimentares.

A próxima edição deverá ser lançada entre Fevereiro e Março de 2018, com o apoio da Reitoria da UP. O objectivo é "ter uma comunidade informada" e dinamizar a aprendizagem através de vídeos animados de cinco minutos, que serão lançados aos pares, todas as semanas, durante um mês. Na primeira edição, inscreveram-se 695 pessoas das quais 400 concluíram o curso, então disponível na plataforma de e-learning da UP, um resultado que Inês assinala como "muito positivo".

“Além de haver falta de conhecimento e interesse pela área, nós percebemos que as pessoas não tinham noção do risco envolvido, nem tampouco da quantidade que era necessária para haver uma reacção”, constata. No fórum que criaram aquando da primeira edição do curso livre saltava, muito frequentemente, a mesma dúvida: “Mas afinal a partir de que limite é que há uma reacção alérgica?”.

Inês diz que “não pode haver sequer um contacto vestigial”. Por exemplo: “Uma criança alérgica ao peixe cai na escola e faz um hematoma. Os professores vão à arca buscar o gelo e se o gelo estava em contacto com o peixe, quando a criança o põe, vai ter uma reacção”, avisa. “Isto é quase anedótico, não é?” Em muitas situações pode parecer, mas a nutricionista avisa que não é por isso que não se deve ter cuidados. Até porque a segunda maior questão prende-se com o que fazer em situações de emergência. “O tratamento passa por uma administração atempada de adrenalina, que é dada por via intramuscular, como uma injecção”, explica. E isto assusta “um bocadinho os professores”, ri-se, mesmo que o dispositivo esteja preparado para ser um auto-injector.

Nas escolas, "os professores mostram preocupação com contra-indicações”, ou seja, com o que pode acontecer caso não se trate, afinal, uma reacção. Inês fala ainda de uma “certa desvalorização” da doença que acontece quando se confundem as alergias (associadas a um risco de vida) com as intolerâncias ou, no caso das crianças, a falta de vontade de comer um certo alimento.

A verdadeira dor de cabeça é a adolescência

“Temos sempre muito medo em relação às crianças”, confessa, “mas eu atrevo-me a dizer que não é o nosso maior problema”. As maiores dificuldades começam quando elas crescem e se tornam mais autónomas sobre as suas escolhas alimentares — opções que são muitas vezes influenciadas pelas dos colegas. “Existe a questão da integração e aceitação, de terem vergonha e quererem fazer o que os outros fazem”, refere.

Há estudos que mostram que há o dobro de casos de bullying nestas crianças e jovens, diz a investigadora, acrescentando que a violência às vezes ultrapassa a “intimidação e a exclusão” e chega a “pôr em causa a integridade física, quando existe o contacto forçado com um alimento a que o outro é alérgico”.

“É todo um cenário para o qual as escolas não estavam preparadas. E os restaurantes também”, constata. Entre os dois, considerados ambientes prioritários devido ao "papel central da alimentação", a jovem diz que, no âmbito do projecto, “foi mais difícil chegar à restauração”. E é também às mesas destes estabelecimentos que “as doses de exposição são maiores e, por causa disso, as reacções que ocorrem são também mais graves”.

Até 2014, antes da entrada em vigor de um regulamento da União Europeia, que estava em período de ajuste desde 2011, era apenas obrigatório que as informações sobre alergénios constassem nos alimentos pré-embalados. Agora “a lei estende-se aos alimentos que se vendem avulso e aos menus” e, desde então, que, por exemplo, “no Reino Unido há funcionários de restaurantes a serem acusados de homicídios por negligência”, diz.

Inês não conhece casos como estes em Portugal, até porque acredita que os portugueses com alergias alimentares não frequentam restaurantes, ou com medo de uma listagem de ingredientes incompleta ou de contaminação cruzada, “propícia em cozinhas pequenas onde há muita agitação, partilha de bancadas e de utensílios”.

Nas crianças portuguesas, a investigadora destaca a prevalência de alergias a leite e ovo, enquanto na idade adulta o mais normal é ao peixe, marisco e frutos secos como a noz e o pinhão. Foi com estes alimentos em mente que o orientador de estágio da doutoranda, André Moreira, propôs um trabalho, que continua em desenvolvimento, aos alunos da unidade curricular de Imunologia, numa colaboração entre a FCNAUP e a FMUP: um site de “receitas sem alergias”. A proposta era que os estudantes desenvolvessem e compilassem “receitas adaptadas para crianças com alergias alimentares”, variadas, para serem apresentadas numa plataforma interactiva, que pode ser consultada pelo público em geral desde Maio último, com vídeos que mostram os vários passos a seguir.

Há receitas culinárias de brownies de alfarroba, bolachas alternativas às famosas Oreo, leite-creme sem ovos ou leite, chocolate ou pizza — todas com os ingredientes, restrições e avaliação nutricional (valor energético e macronutrientes) discriminados. Porque na "regra central da nutrição que defende o nem sempre nem nunca", as alergias alimentares não são excepção.

Fonte: Público

Um plano alimentar vegetariano é aquele que faz dos alimentos de origem vegetal protagonistas. O consumo de carne e de peixe é totalmente excluído, mas o ovo-lacto-vegetarianismo permite a inclusão de ovos e produtos lácteos na alimentação diária. Quando se trata de um plano alimentar isento de todo e qualquer produto de origem animal, então estamos perante o veganismo.

Por ser um tipo de alimentação com cada vez mais seguidores e por serem já vários os estudos que apontam o dedo ao impacto negativo da carne e do peixe na saúde humana (sendo que no caso do peixe o grande pecado é a forma como é produzido), o vegetarianismo capta cada vez mais a atenção da ciência, que tem estudado o efeito de uma dieta vegetal não só na saúde humana, como também na saúde do ambiente.

No que diz respeito ao impacto do vegetarianismo na saúde dos seus seguidores, existem alguns riscos – como a carência de vitamina B12 -, mas existem também muitos benefícios e a verdade é que estes ultrapassam qualquer risco.

Tal como destaca o Deporte y Vida, que recorreu às mais recentes investigações na área da nutrição, seguir uma dieta vegetariana melhora a pressão arterial e reduz consideravelmente o risco de morte e tudo graças à exclusão de um dos maiores inimigos da saúde atual: a carne vermelha (apontada pela Organização Mundial da Saúde como potencialmente cancerígena). Além disso, as pessoas que seguem uma dieta vegetariana tendem a adotar um estilo de vida mais saudável, em que os alimentos processados são escassos e a prática de exercício físico é uma constante. E qual o resultado de todos estes fatores juntos? Os vegetarianos vivem até mais quatro anos.

Deste modo, as pessoas que seguem uma alimentação vegetariana correm um menor risco de ter cancro e de sofrer de qualquer tipo de patologia cardiovascular e diabetes. Por atuar como um escudo protetor, a alimentação vegetariana pode ajudar no tratamento de algumas doenças, como o cancro e a diabetes tipo 2.

Uma vez que os alimentos de origem vegetal tendem a não interferir de forma tão intensa com o sistema hormonal como a carne faz (à exceção da soja, cujos efeitos ainda estão a ser analisados cientificamente), o humor fica melhorado e os sentimentos depressivos são menores.

Fonte: Notícias ao Minuto