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O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) situou-se nos 97,9 pontos, em setembro, numa subida de 2,1% face a agosto e de 5% comparativamente com o valor registado no mesmo mês de 2019.

Esta evolução ficou a dever-se, sobretudo, aos preços dos óleos vegetais e dos cereais. Concretamente, nos cereais, as cotações subiram 5,1% face a agosto e 13,6% face a setembro de 2019. O maior aumento deu-se ao nível do trigo, mas os preços do milho, sorgo e cevada também aumentaram. Já os do arroz desceram.

Por seu turno, o preço dos óleos vegetais cresceu 6% em setembro, alcançando o valor mais elevado em oito meses, devido ao aumento das cotações dos óleos de palma, de girassol e de soja.

Carne em queda, lacticínios estabilizados

Já o índice de preços da carne diminui 0,9% face a agosto, em parte devido à decisão da China de reduzir as importações de carne de porco da Alemanha, após terem sido detetados casos de peste suína africana em javalis selvagens.

No caso dos lacticínios, houve uma estabilização das cotações, que se mantiveram praticamente sem variações. Os incrementos moderados nos preços da manteiga, do queijo e do leite desnatado em pó foram compensados por uma queda nas cotações do leite inteiro em pó.

Por último, o índice de preços do açúcar diminuiu 2,6%.

Fonte: Grande Consumo

O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou ontem que o Conselho de Ministros adotou “oito decisões fundamentais” para “prevenir a expansão da pandemia”.

Na conferência de imprensa após a reunião, o Primeiro-Ministro sublinhou a obrigação de evitar sacrificar o que é essencial: “A capacidade do Serviço Nacional de Saúde de responder aos doentes COVID-19 mas também a toda a atividade assistencial não COVID; a necessidade de prosseguir, sem incidentes ou novas interrupções, as atividades letivas em todos os estabelecimentos de ensino; e evitar medidas que agravem a crise económica e social que ameacem o emprego e o rendimento das famílias.

António Costa referiu que em toda a Europa se tem vindo a verificar um agravamento progressivo e consistente da pandemia de Covid-19 desde meados de agosto. “Infelizmente, Portugal não é exceção e podemos classificar evolução como uma evolução grave”, disse.

O Primeiro-Ministro reiterou a importância dos comportamentos e responsabilidades individuais na contenção da pandemia, tal como em março e abril de 2020, e enumerou as oito medidas aprovadas na reunião do Conselho de Ministros:

1) Elevar o nível de alerta de situação de contingência para estado de calamidade em todo o território nacional, podendo o Governo adotar, sempre que necessário, medidas que se justifiquem para conter a pandemia, desde restrições de circulação a outras medidas que concreta e localmente venham a verificar-se justificadas;

2) A partir das 24.00 de hoje deixará de poder haver ajuntamentos na via pública de mais de cinco pessoas. Esta limitação aplica-se quer a outros espaços de uso público de natureza comercial ou na restauração;

3) Limitar os eventos de natureza familiar (como casamentos, batizados e outros) que sejam marcados a partir de 14 de outubro a um máximo de 50 participantes, sendo que todos terão de cumprir normas de afastamento físico e de proteção individual como o uso de máscara;

4) Proibir nos estabelecimentos de ensino, designadamente nas universidades e nos politécnicos, todos os festejos académicos e atividades de caráter não letivo ou científico, como cerimónias de receção de caloiros e outro tipo de festejos que impliquem ajuntamentos, que têm de ser evitados a todo o custo para não repetir circunstâncias que já se verificaram de contaminação em eventos desta natureza;

5) Determinar às Forças de Segurança e à ASAE o reforço de ações de fiscalização do cumprimento destas regras, quer na via pública quer nos estabelecimentos comerciais e de restauração;

6) Agravar até 10 mil euros as coimas aplicáveis a pessoas coletivas, em especial aos estabelecimentos comerciais e de restauração, que não assegurem o escrupuloso cumprimento das regras em vigor quanto à lotação e ao afastamento que é necessário assegurar dentro destes estabelecimentos;

7) Recomendar vivamente a todos os cidadãos o uso de máscara comunitária na via pública e a utilização da aplicação Stayaway Covid e a comunicação através da aplicação sempre que haja um teste positivo.

8) Apresentar à Assembleia da República uma proposta de lei, com tramitação de urgência, para impor a obrigatoriedade do uso da máscara na via pública (nos momentos em que há mais pessoas) e da utilização da aplicação Stayaway Covid em contexto escolar, profissional e académico, nas Forças Armadas, nas Forças de Segurança e no conjunto da Administração Pública».

Importância do comportamento individual

António Costa afirmou que o sucesso do combate a esta pandemia está dependente do comportamento individual, que foi decisivo para estancar a evolução em março e abril de 2020, e referiu que as faixas etárias mais jovens têm «uma perceção errada de um alegado menor risco dos efeitos da Covid-19.

“Esse menor risco é ilusório. Primeiro porque a contração do vírus é um risco para o próprio e um enorme risco de transmissão aos outos. O dever é de nos protegermos e de, indiscutivelmente, proteger os outros: quem connosco vive, os nossos pais, os nossos avós, os nossos colegas de trabalho, os amigos, os colegas de escola”, acrescentou.

O Primeiro-Ministro disse ainda que a ciência ainda não conhece suficientemente este vírus, “designadamente as sequelas que pode deixar na saúde de cada infetado”. “Nesse desconhecimento não podemos desvalorizar o risco futuro para a saúde de cada um de nós”, afirmou.

“Vençamos o cansaço pela determinação que temos de ter para ganharmos esta maratona, que é longa e que só terminará quando houver um tratamento eficaz ou uma vacina suficientemente difundida para assegurar a imunização comunitária e motivemo-nos no que tem de ser uma prioridade muito clara: preservar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde, assegurar que as atividades letivas vão prosseguir ao longo do ano letivo sem interrupções ou incidentes, e que não temos de tomar nenhuma medida que agrave a crise económica e social e que tem consequências muito pesadas no emprego e no rendimento das famílias”, reiterou.

Fonte: DGS

As vendas da GoodAfter, o primeiro supermercado ‘online’ português de produtos próximos ou fora da data preferencial de consumo, cresceram 250% na Península Ibérica desde o início da pandemia, disse à Lusa uma das fundadoras do projeto.

Segundo Chantal Camps de Gispert, nos quatro anos de atividade da GoodAfter – a plataforma foi lançada em 2016 por uma ‘start up’ do Porto – foram já vendidas mais de 225 toneladas de produtos, num total de 200.000 unidades de 8.000 referências, para os mercados de Portugal e Espanha, onde a empresa atua.

Em entrevista à agência Lusa, no âmbito do Dia Mundial da Alimentação, que se assinala na sexta-feira, a cofundadora da empresa explicou que a plataforma comercializa, com descontos até 70% sobre o preço médio, bens alimentares e não-alimentares que estão perto ou fora do fim do prazo de consumo preferencial, mas “com total garantia de segurança alimentar”.

“Hoje os portugueses têm uma maior consciencialização para o desperdício alimentar e uma noção da total segurança do que é consumir produtos que se encontram no limite, ou ultrapassam, a data de consumo preferencial”, disse Chantal Gispert.

Com a crise pandémica, afirmou, disparou a procura dos consumidores nos dois países onde a GoodAfter opera, estando a empresa “completamente sob pressão, com milhares de encomendas”, desde o mês de março, o que se traduziu num crescimento de 250% das vendas durante os meses da pandemia.

“Hoje essa pressão continua e deve-se também à crise económica, já que oferecemos três coisas numa só: qualidade, combate ao desperdício e preço”, salientou, avançando que a plataforma conta atualmente com mais de 7.000 clientes, metade dos quais “fidelizados”.

“Queremos despertar e consciencializar as pessoas para a alteração de comportamentos e de hábitos ambientais e mais saudáveis, permitindo, desta forma, através de uma mudança de mentalidades e de comportamentos, a redução do volume de resíduos alimentares e melhorar a alimentação e a saúde das pessoas”, salienta a responsável.

Os fornecedores da GoodAfter vão desde os próprios fabricantes dos produtos aos distribuidores, supermercados ou pequenas mercearias, já que “todos eles têm problemas de validade, linhas descontinuadas/obsoletas ou produtos sazonais”.

A maior parte da mercadoria é adquirida em Portugal, mas a empresa tem também fornecedores em países como Espanha, França, Itália e Holanda.

Os produtos comercializados no ‘website’ da GoodAfter incluem desde bens alimentares, como enlatados, conservas e outros, a produtos não alimentares como champôs, amaciadores, ou produtos de limpeza, trabalhando a plataforma com marcas como a Renova, Jerónimo Martins, Reckitt, Henkel, Cerealis, Nicola, Condi e Nobre.

A plataforma logística do supermercado ‘online’ localiza-se no Hipercentro Areosa, no Porto, onde é feito o armazenamento e o ‘picking’ dos produtos, sendo a partir daqui feitos os envios para Portugal (responsável por 70% das vendas) e para Espanha.

Os custos de transporte (a cargo do comprador) são de 3,95 euros em Portugal e de 4,95 euros em Espanha, sendo o envio gratuito em encomendas iguais ou superiores a 49 euros.

Em Portugal continental as entregas são feitas em um a dois dias úteis, enquanto para Espanha se realizam nos dois ou três dias úteis seguintes à realização da encomenda.

A operar com a aprovação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o parecer positivo da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a GoodAfter explica não comercializar produtos que se encontram fora do prazo de consumo, mas bens com data de consumo preferencial, até à qual as marcas asseguram a perfeita qualidade do mesmo (diferença entre “consumir até” e “consumir de preferência até”).

“A partir desse limite, os produtos podem ser consumidos e comercializados de forma legal, uma vez que a segurança alimentar não é colocada em causa, e podem ser vendidos a preços substancialmente inferiores, originando assim uma elevada poupança nas faturas dos consumidores”, esclarece.

Assumindo-se como “uma solução manifestamente ‘verde’”, este projeto de origem portuguesa aponta como objetivos reduzir o desperdício alimentar, os resíduos e a poluição decorrentes da sua eliminação e conta atualmente com uma equipa de oito pessoas no Porto.

Fonte: Sapo24
 

Foi publicado hoje, em DRe, a Portaria 243/2020 que implementa procedimentos e medidas de proteção fitossanitária, adicionais, destinadas à erradicação no território nacional da bactéria de quarentena Xylella fastidiosa.

Na sequência da identificação da presença da bactéria de quarentena Xylella fastidiosa (Wells et al.) pela primeira vez no território nacional em janeiro de 2019 na freguesia de Avintes, concelho de Vila Nova de Gaia, foi de imediato estabelecida uma zona demarcada e tomadas as medidas previstas na legislação comunitária tendo em vista a sua erradicação no território nacional.

Face à evolução da doença na União Europeia, dos conhecimentos científicos e da experiência adquirida, as referidas medidas foram revistas pelo regulamento de execução Regulamento de Execução (EU) n.º 2020/1201, importando a sua operacionalização pela presente portaria. 

O documento pode ser consultado aqui.

Fonte: DRe/Qualfood

Dentro de duas semanas, o Parlamento Europeu irá votar as emendas que obrigam produtos como as salsichas vegan ou hambúrgueres vegetais a ter outra denominação que não uma associação à carne e proíbe termos como “alternativa ao queijo”. Contudo, esta proposta não está a ser bem aceite pelos consumidores. A iniciativa promovida pela ProVeg Internacional para travar a proibição já conseguiu reunir mais de 100 mil assinaturas.

A votação final terá lugar na semana de 19 de outubro. Os eurodeputados irão votar sobre as emendas 165 e 171 que procuram, respetivamente, restringir que os produtos de origem vegetal usem designações tipicamente associadas à carne e estender as restrições já existentes em termos relacionados com os lacticínios de origem animal.

Caso se converta em lei, isto poderá significar, por exemplo, que as salsichas e os hambúrgueres vegan passem a ter de denominar-se de tubos e discos de verduras e que, a par da proibição já existente para termos como “leite de soja” e “queijo vegan”, sejam também proibidas denominações como “estilo iogurte” e “alternativa ao queijo”.

Falsa confusão

De acordo com a ProVeg, existe evidência de que os consumidores não estão confundidos com a atual designação dos produtos vegetais, pelo que não faz sentido a União Europeia levar a cabo esta proibição.

A European Alliance for Plant Based Foods, entre cujos membros se incluem empresas como a ProVeg, Beyond Meat e Nestlé, entre outras, defende que ambas as emendas são contrárias à direção política progressista da União Europeia em relação à promoção de dietas baseadas em plantas, como estabelece o Pacto Verde Europeu e a estratégia Do Campo à Mesa.

Impactos para a indústria

De acordo com a ProVeg, entre os possíveis impactos da proibição proposta, está a necessidade de reetiquetar os produtos existentes sob o novo enquadramento legal. Isso criaria incerteza e incorreria em processos potencialmente custosos para as marcas que se considere terem interpretado a legislação incorretamente.

Por outro lado, seria necessária uma mudança de marca para garantir que os produtos possam atrair reter os consumidores que estão familiarizados com a etiqueta, a marca e a terminologia anteriores.

Fonte: Grande Consumo

Exportação de produtos lácteos para o Brasil

  • Wednesday, 14 October 2020 10:37

Foram restabelecidos os procedimentos para habilitação de novos estabelecimentos com vista à exportação de produtos lácteos para o Brasil, procedimentos que se encontravam suspensos pela autoridade competente brasileira desde Setembro de 2015.

Foi também levantada a suspensão da certificação de produtos lácteos provenientes de estabelecimentos da Região Autónoma dos Açores. 

Assim, quaisquer interessados deverão dirigir-se à Direção Regional de Alimentação e Veterinária com intervenção na área de localização do estabelecimento que pretenda esta habilitação/certificação.

Fonte: DGAV

Cerca de 20% dos alimentos produzidos na Europa acabam em aterros ou são usados para alimentar gado, o que custa à economia 140 mil milhões de euros por ano.

Otimizar a produção alimentar

Para evitar o desperdício, uma fábrica holandesa, em Veghel, transforma as cenouras danificadas em produtos para aperitivos ou ingredientes para fazer sumo. A produção é ajustada em função da oferta e da procura. "Estamos a tentar otimizar a produção das duas indústrias: o que vai para o mercado de alimentos frescos e o que vai para o mercado de ingredientes. Tentamos usar todos os ingredientes. Com os vegetais, fazemos sumo, e, com isso, obtemos polpa e tentamos usar também essas fibras", explicou Gerbrand van Veldhuizen, diretor da vanRijsingengreen.

A euronews visitou a fábrica holandesa Surplus Food Factory onde os subprodutos baratos da indústria alimentar são usados como matéria-prima.

"Estes bocados de tomate são rejeitados pelos fabricantes de hambúrgueres. Nós usamo-los para fazer molhos e sopas saborosas. Também usamos cenouras que são grandes demais para a indústria e para o comércio de retalho”, disse Bob Hutten, diretor da fábrica holandesa.

Ao usar vegetais danificados, muitas vezes considerados sem valor, a fábrica holandesa aumentou a faturação e contratou novos trabalhadores.

A estratégia "Do prado ao prato"

A redução do desperdício é uma das metas da estratégia da Comissão Europeia intitulada Do Prado ao Prato, que faz parte do Pacto Ecológico Europeu.

"Gostaria de convidar pessoas de todos os países a virem aqui ver o que fazemos. Posso aconselhá-las e ajudá-las a identificar os problemas com base no que aprendi nesta fábrica, para que cada país possa ter este tipo de produção alimentar", acrescentou Bob Hutten.

A euronews falou com o coordenador do projeto europeu Refresh, que identificou as boas práticas no combate ao desperdício e avaliou a forma como os setores público e privado podem colaborar neste domínio.

"Constatámos que não há uma solução única. Os vários exemplos permitiram-nos elaborar uma espécie de esquema. Podemos ajudar qualquer país, com base no que aprendemos. Podemos ajudá-los a elaborar acordos entre as diferentes partes interessadas em cada cadeia de abastecimento", afirmou Toine Timmermans, coordenador do projeto Refresh.

"Os estudos mostram que cerca de 50 por cento dos consumidores europeus não conhecem bem o significado das datas de validade. Na Holanda, cerca de quinze por cento do que as pessoas deitam fora, em casa, deve-se à dificuldade em compreender os rótulos. Por isso, lançámos uma campanha para explicar a diferença de rotulagem. Quando está escrito 'consumir até tal data' significa que é preciso comer o alimento antes da data mencionada. No caso da menção "consumir de prefência antes de tal data' trata-se apenas de uma garantia de qualidade. O consumidor pode cheirar e provar para ver se o produto ainda está bom", explicou Toine Timmermans, coordenador do projeto Refresh.

"Estamos a trabalhar com a indústria para conceber um logotipo que seja muito claro para os consumidores, para distinguir os produtos que devem ser consumidos antes de uma determinada data dos outros. Estamos a trabalhar com a indústria nacional para ver se podemos apoiar ainda melhor os consumidores com uma rotulagem muito clara e com uma imagem que mostre bem o que significam as diferentes datas", acrescentou o responsável.

Tecnologia para reduzir desperdício nos restaurantes

As novas tecnologias também podem desempenhar um papel no combate ao desperdício. Uma startup holandesa desenvolveu uma câmara para restaurantes, que identifica o que vai para o lixo e fornece estatísticas detalhadas sobre o desperdício.

"Os restaurantes podem ver as perdas recorrentes e decidir comprar menos ou produzir menos certos alimentos para evitar o desperdício. Em média, cada câmara tem o potencial para economizar quatro mil quilos de alimentos por ano. Imagine o resultado se aplicarmos esta tecnologia em larga escala", disse Olaf van der Veen, presidente da Orbisk.

Muitos supermercados holandeses vendem por menos dinheiro produtos com prazo de validade curto. Outra estratégia para evitar o desperdício alimentar é comercializar pão congelado. "Agora há sempre pão disponível, de manhã cedo até à noite. É uma boa solução para todos: desperdiçamos menos pão e atendemos melhor o cliente", disse George Verberne, proprietário de um dos supermercados da rede Jumbo Verberne.

Fonte: Euronews

 

Os apicultores de Castelo Branco produziram 38 toneladas de mel na campanha de 2020 e, dos 73 lotes de mel recolhidos, metade pertence a produtores do concelho, divulgou esta segunda-feira o município.
“Num ano difícil para os apicultores, a Central Meleira de Castelo Branco continuou a prestar apoio ao desenvolvimento da atividade apícola, de forma a possibilitar a participação no mercado nacional e internacional dos apicultores da região”, comenta o presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, em comunicado publicado no ‘site’ do município.

Segundo os dados divulgados da Central Meleira de Castelo Branco, infraestrutura criada pelo município local, este ano foram produzidas 38 toneladas de mel, seis de cera processada e duas de pólen.

Fonte: Hipersuper

Portugal assume esta quarta-feira a presidência do Fórum Ibero-Americano de Agências Governamentais de Proteção do Consumidor (FIAGC) , no decorrer da conferência internacional digital sobre “Proteção do Consumidor e Cooperação Internacional”.

Incluindo 22 países e um universo superior a 640 milhões de consumidores, o FIAGC foi criado no âmbito do “Diálogo Euro-Latino-Americano de Consumidores para o Desenvolvimento e a Democracia”, em 2001. Portugal aderiu ao Fórum em 2006 e é representado pela Direção-Geral do Consumidor.

No contexto desta rede, foi acordada a realização de uma reunião anual de entidades governamentais responsáveis pela área da proteção do consumidor, visando consagrar um espaço multilateral especializado de análise, de discussão de políticas públicas de proteção ao consumidor e de partilha de conhecimento entre os países ibero-americanos.

Para assinalar o início da presidência portuguesa, depois de El Salvador, decorrerá uma conferência em formato digital, na quarta-feira, que conta com as participações do Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital de Portugal, Pedro Siza Vieira, e do Ministro do Consumo de Espanha, Alberto Garzón.

No programa, que visa debater os desafios da proteção do consumidor e a relevância das redes de cooperação europeias e internacionais, constam também o Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, os representantes das redes de cooperação em matéria de defesa do consumidor, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), da Comissão Europeia (DG Justiça), do Comité de Política do Consumidor da OCDE e da Consumers International.

Fonte: Hipersuper

A campanha da Too Good To Go já circula em outdoors em vários pontos das cidades de Lisboa e Porto e vem reforçar um dos compromissos da marca em Portugal – fomentar no consumidor o respeito pelos alimentos e um consumo mais consciente e responsável. “Leva as refeições a sério” é o apelo da Too Good To Go.

A narrativa gira em torno do papel incontornável que a comida, e principalmente as refeições, têm na nossa vida, e que vai muito além do nutricional. Não é possível distanciá-las das nossas emoções e memórias. O que é que um bom português fala ao almoço? Do jantar“, refere em comunicado.

“Come tudo até ao fim!” ou “Não brinques com a comida” são expressões que certamente já todos ouvimos. Apelos e conselhos de alguém que a dada altura da nossa vida, nos pedia respeito, pelo que nos era servido no prato. Somos um povo que se senta à mesa para celebrar, discutir ideias, entradas ou sobremesas, pratos que serão servidos naquele momento ou que já fizeram parte da ementa de momentos especiais, ou memoráveis. O que torna quase irónica a quantidade de alimentos que é desperdiçada em Portugal.

Desperdício alimentar

Em Portugal segundo o PERDA estima-se que por ano, os Portugueses deitam para o lixo um milhão de toneladas de alimentos, em média 132 quilos de comida por ano, por pessoa. Sendo que as famílias desperdiçam 324 mil toneladas.

A campanha, com o claim “Leva a Comida a Sério” desenvolvida pela dupla criativa M&F, conta com fotografia do fotógrafo Arlindo Camacho e realização de Gonçalo Sburgens. Um conceito simples e cativante que se desdobra em três retratos e três filmes de 30” para social media. Filmes que nos contam o que está por detrás de cada momento descontraído e informal que deu origem a cada um dos retratos da campanha. A ideia foca-se no respeito pelos alimentos e no bem-estar e conforto que estes nos possibilitam.

A marca relembra aos portugueses que através da aplicação Too Good To Go, estes podem dar uma segunda oportunidade a refeições e alimentos, enquanto ajudam a salvar o planeta. Porque a comida e o desperdício alimentar, são verdadeiramente, temas demasiado sérios para ignorar. E com apenas três simples passos, qualquer consumidor comum pode ajudar a acabar com o desperdício alimentar – Download, comprar, e ir buscar.

Fonte: Grande Consumo