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O Conselho de Ministros aprovou ontem, 15 de Março, um decreto-lei que determina que autos de contra-ordenação levantados pela não limpeza de terrenos ficam sem efeitos se, até 31 de Maio, o responsável proceder à gestão de combustível a que está legalmente obrigado.

O primeiro-ministro António Costa tinha dito ontem de manhã que é fundamental insistir na limpeza das matas para evitar incêndios no Verão, adiantando que “não haverá coimas aos proprietários se a limpeza de matas estiver concluída até Junho”.

Linha de crédito

O Conselho de Ministros aprovou ainda o decreto-lei que cria uma linha de crédito para financiamento das despesas com redes secundárias de faixas de gestão de combustível, prevista no Orçamento do Estado para 2018.

O decreto-lei define os procedimentos tendo em vista a atribuição de subvenções reembolsáveis aos municípios, destinadas a financiar as despesas em que estes incorram com a gestão de combustível nas redes secundárias, em substituição dos proprietários e outros produtores florestais que incumpram o dever decorrente do n.º 2 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho.

Fonte: Agroportal

“Alguém, por favor, me aponte um ser humano no mundo inteiro que queira beber água com plástico.” As palavras são de Erik Solheim, o norueguês que dirige o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, e que comentava assim o último estudo conhecido sobre a presença de microplásticos na água.

Os resultados - 90% da água engarrafada de todo o mundo tem vestígios de plástico — já levaram a Organização Mundial de Saúde a tomar uma posição: vai rever os potenciais riscos para a saúde humana de beber água contaminada com microplásticos.

Esta nova investigação analisou o conteúdo de 259 garrafas de 11 marcas diferentes. As garrafas vêm de diferentes lotes e de nove países: Estados Unidos, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Líbano, Quénia e Tailândia. Apenas 17 garrafas não tinham quaisquer vestígios de microplásticos.

Os resultados são ainda mais alarmantes do que os do estudo que analisou água da torneira de todo o mundo. Em setembro de 2017, uma equipa de investigadores concluiu que 83% das amostras de água potável recolhidas em cinco continentes tinham vestígios de plástico. Os dois estudos foram levados a cabo pela Orb Media, uma organização de jornalistas sem fins lucrativos sediada em Washington.

Agora, a OMS — que ainda não tem provas de que a ingestão de micropartículas de plástico pode ser prejudicial para a saúde humana — quer rever o seu conhecimento sobre esta matéria. A grande questão, como explicou um especialista da OMS à BBC, é saber quais as consequências de se passar uma vida inteira a comer e a beber plástico.

No final de fevereiro, um outro estudo publicado na revista científica “Frontiers in Marine Science”, concluía que três em cada quatro peixes de zonas remotas no Oceano Atlântico tinham microplásticos no estômago e no intestino. E estes fazem parte da dieta alimentar de outros peixes como o atum e o peixe-espada que, ao serem ingeridos por humanos, trazem os microplásticos para a nossa cadeia alimentar.

“Quando pensamos na composição do plástico, quando pensamos se existem toxinas ou não nessa composição, quando pensamos até que ponto é que podem ser nocivos e o que é que as suas partículas fazem ao corpo humano… Bom, não existe ainda pesquisa suficiente para nos dar resposta”, explicou Bruce Gordon, responsável pelo trabalho da OMS que envolve água e saneamento a nível mundial. “Normalmente temos aquilo a que chamamos um limite de segurança, mas para defini-lo precisamos de perceber se estas coisas são perigosas e se existem na água em concentrações que possam ser perigosas.”

Um estudo mais antigo, divulgado no início de 2016 pelo Fórum Económico Mundial, apontava para que em 2050 houvesse mais plástico do que peixes nos oceanos, se a utilização deste material a nível mundial se mantivesse.

À medida que mais e mais estudos vão sendo divulgados e que a opinião pública toma conhecimento da dimensão do problema do plástico e da poluição que provoca quer em terra quer nos oceanos, as populações vão olhar para a OMS à procura de respostas. nos oceanos

“O público está preocupado”, argumentou Bruce Gordon. “As pessoas querem saber se a ingestão de plástico as vai deixar doentes no curto e no longo prazo”, disse, defendendo que é para a OMS que se voltaram em busca de conselhos.

O estudo

Ao longo da investigação da Orb Media, foram encontradas vários tipos de plástico na água engarrafada analisada. O mais comum foi o polipropileno, material usado para fazer as tampas das garrafas, seguindo-se o nylon e o PET (polietileno tereftalato), o material mais utilizado para fazer garrafas devido à sua resistência.

As (conhecidas) marcas analisadas já contestaram estes resultados, garantindo que os seus produtos respeitam as normas de segurança do mercado.

À frente do estudo, que está disponível no site da Orb Media, esteve Sherri Mason, umas das mais conhecidas investigadoras de microplástico e que já liderara a equipa que estudou a água canalizada.

Os microplásticos são pequenas partículas de plástico com tamanhos máximos que variam entre 1 e 5 milímetros, consoante os investigadores. Hoje em dia são um dos principais poluentes dos oceanos e estão presentes em cosméticos, produtos de higiene pessoal como os exfoliantes, roupas de fibras sintéticas e em muitos outros objetos utilizados no dia a dia.

Devido ao seu tamanho não são filtrados pelas redes de tratamento e acabam nos oceanos, acabando por entrar na cadeia alimentar dos humanos, como alertou recentemente a Quercus, quando desafiou os portugueses a aderirem ao seu desafio 40 dias sem plástico.

O objetivo desta iniciativa é alertar para o perigo da poluição provocada por plástico, um material que demora entre 200 a 400 anos a desaparecer do meio ambiente, segundo a associação ambientalista.

Fonte: Observador

Toxinas Marinhas - Os 5 Venenos do Oceano

  • Thursday, 15 March 2018 11:18

As toxinas marinhas têm origem nos microrganismos nativos de ecossistemas aquáticos. Este tipo de compostos acabam por chegar ao trato gastrointestinal humano através de processos de concentração e bioacumulação em espécies consumidas pelo Homem, como moluscos, crustáceos e vários peixes. A ingestão de toxinas marinhas pode provocar intoxicações alimentares, assim como uma panóplia de manifestações neurológicas e gastrointestinais acompanhadas de outros sintomas.

Ciguatoxina

A ciguatera é a doença causada pela ingestão desta toxina que se bioacumula em peixes de águas rasas.

Saxitoxina

Paralytic shellfish poisoning (PSP) é uma doença de origem alimentar que resulta da ingestão de saxitoxina bioacumulada ao longo da cadeia alimentar, produzida por cyanobactérias de água doce ou dinoflagelados de água salgada.

Brevetoxina

Neurotoxic shellfish poisoning (NSP) é a doença causada pela ingestão desta toxina, considerada como uma versão menos grave de PSP. A brevetoxina também é produzida por um dinoflagelado e a doença normalmente advém do consumo de moluscos.

Tetrodotoxina

A tetrodotoxina (TTX) deverá ser a toxina marinha mais conhecida, produzida pelo peixe balão.

Histamina

O consumo desta toxina resulta no síndrome escombroí­de, muitas vezes confundido com uma reação alérgica ao peixe. Normalmente a histamina é produzida em peixes da famíla Scombroidiae devido a transporte e armazenamento impróprio.

Fonte: Foodworld

Em comunicado divulgado esta terça-feira, a ASAE refere que desencadeou uma ação de fiscalização dirigida a uma indústria de produtos da pesca, localizada no concelho de Ílhavo, com o objetivo de verificar as condições de produção e transformação de produtos da pesca congelados.

Durante esta ação, realizada pela brigada especializada das indústrias, foram apreendidos 13.770 quilos de bacalhau congelado, eviscerado e descabeçado, sem ter sido feito o aviso prévio à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.

"Apurou-se ainda que este bacalhau foi congelado depois de ter sido adquirido no seu estado fresco, para ser escalado e salgado, sem rótulos e sem documentos, não sendo demonstrada a sua rastreabilidade", refere a mesma nota.

A ação teve ainda como resultado a instauração de um processo de contraordenação à empresa em causa.

Fonte: Jornal de Notícias

Reduza o consumo de sal

  • Wednesday, 14 March 2018 10:39

De 12 a 18 de março, celebra-se a semana da consciência global sobre o sal, promovida pela WASH e que em Portugal teve o apoio da Ordem dos Nutricionistas na qual são apresentadas 5 medidas para que o consumo máximo diário por pessoa não exceda os 5g (uma colher de chá) de sal.

O sal, quando consumido em excesso pode aumentar o risco de aparecimento e/ou progressão de diversas doenças como cancro, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e sobrecarga renal.

No âmbito do PNPAS destacamos o manual “Ervas aromáticas – Uma estratégia para a redução do sal na alimentação dos Portugueses” e o podcast “Como reduzir o consumo de sal”.

Para facilitar a identificação e interpretação da quantidade de sal presente nos produtos alimentares sugerimos a consulta do “descodificador de rótulos”.

Fonte: Nutrimento

Novo escândalo alimentar na Bélgica

  • Wednesday, 14 March 2018 10:18

As autoridades belgas já encerraram uma fábrica de processamento de carne na sequência de um novo escândalo alimentar. Em causa está carne fora de prazo a qual estaria a ser exportada para o sul da Europa. Vários supermercados suspenderam a venda de produtos de carne e o ministério federal da agricultura já retirou a licença de operação à fábrica em causa.

Entrevistado pelo canal de televisão pública belga, RTBF, uma testemunha anónima, "Bruno", explica que o prazo de validade da carne havia sido prolongado por um ano cabendo-lhe a si alterar a data de consumo e a data de consumo limite nos rótulos dos produtos. O escândalo veio a público na quinta-feira passada depois de irregularidades terem sido descobertas num carregamento de carne que teria como destino o Kosovo.

Na semana passada, uma pesquisa revelou a falsificação de informações na data de congelamento da carne e a não-conformidade de mais de 50% dos produtos controlados.

Fonte: msn.com

A Comissão Europeia lançou esta terça-feira um Centro de Conhecimento para melhorar a qualidade dos alimentos e reforçar a luta contra a fraude alimentar, anunciou hoje o executivo comunitário. O Centro de Conhecimento, uma rede constituída por peritos internos e externos da Comissão Europeia, irá dar apoio aos responsáveis políticos da União Europeia e às autoridades nacionais, partilhando e facultando o acesso a conhecimentos científicos actualizados em matéria de fraude alimentar e de qualidade dos alimentos, e será gerido pelo Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia.

Em comunicado, a Comissão Europeia salienta que as preocupações com possíveis fraudes alimentares e com a qualidade dos alimentos minam a confiança dos consumidores e prejudicam toda a cadeia de abastecimento alimentar na Europa, desde os agricultores aos retalhistas. "Os casos recentes de fraude alimentar atingiram produtos como azeite, vinho, mel, peixe, produtos lácteos, carne e aves de capoeira. Além disso, os consumidores podem ser expostos a práticas comerciais desleais, em especial no que se refere aos produtos alimentares disponíveis nos diferentes mercados, com diferenças significativas na sua composição, mas com uma embalagem similar", acrescenta a nota.

O Centro de Conhecimento sobre a Fraude Alimentar e a Qualidade dos Alimentos irá coordenar as actividades de fiscalização do mercado, por exemplo, em matéria de composição e propriedades organolépticas dos alimentos fornecidos com a mesma embalagem e marca em vários mercados da União Europeia. A rede irá ainda operar um sistema de alerta precoce e informação para a fraude alimentar: através do acompanhamento dos meios de comunicação social e da disponibilização destas informações ao público em geral; operando uma ligação entre os sistemas de informação dos Estados-membros e da Comissão; gerando conhecimentos específicos a cada país; fazendo, entre outras coisas, o levantamento das competências e infra-estruturas laboratoriais nos Estados-membros.

O novo Centro de Conhecimento sobre a Fraude Alimentar e a Qualidade dos Alimentos foi lançado na terça-feira, em Estrasburgo, pelo Comissário da Educação, Cultura, Juventude e Desporto, que tutela o Centro Comum de Investigação, Tibor Navracsics, na presença do vice-presidente responsável pela União da Energia, Maroš Šefcovic, e a Comissária responsável pela Justiça, Consumidores e Igualdade de Género, Vêrá Jourová.

"A qualidade dos alimentos que consumimos é importante para todos nós, e dado que a fraude alimentar é um crime transnacional, a UE tem um papel claro a desempenhar na resposta a este problema. O lançamento do Centro de Conhecimento sobre a Fraude Alimentar e a Qualidade dos Alimentos é um passo importante. O Centro ajudará a proteger a integridade da cadeia alimentar da UE e a salvaguardar a qualidade dos produtos alimentares, gerando um valor acrescentado claro para os europeus", defendeu Navracsics, citado em comunicado.

Fonte: Público

 Comissão Europeia não aprovou a substância activa extracto de Reynoutria sachalinensis na utilização de pesticidas. O pedido de autorização tinha sido feito no Reino Unido.

Refere o Regulamento de Execução 2018/303 da Comissão, de 27 de Fevereiro de 2018, que, por carta de 16 de Outubro de 2017, a empresa em questão retirou o seu pedido de aprovação do extracto de Reynoutria sachalinensis.

Devido à retirada do pedido, o extracto de Reynoutria sachalinensis não deve ser aprovado.

Fonte: Agroportal

Uma colher que se "aplica" no telemóvel associada a uma aplicação que projeta animações em 3D é a proposta de uma marca de papas infantis para pôr fim à luta diária de muitas famílias à hora das refeições. Mas a ideia não é consensual.

Para solucionar as dificuldades que alguns pais enfrentam na hora de dar de comer ao seu bebé, a empresa em questão apresentou a colher "NutriSpoon" como a solução para a hora da refeição ser divertida, tanto para os pais como para os filhos.

A "NutriSpoon" é uma colher cujo cabo que habitualmente se pega com a mão tem um encaixe para introduzir o telemóvel. Há ainda uma aplicação móvel ("app") que se pode instalar e usar para projetar imagens em 3D na hora de comer. A ideia é substituir o habitual "aviãozinho" - movimentar a colher em direção à boca do bebé ao mesmo tempo que ele se distrai - por imagens digitais que são projetadas. A "app" tem quatro tipos de animações a três dimensões que, refere o anúncio, vai deixar o bebé "de boca aberta".

Igualmente de "boca aberta", mas de espanto e indignação, ficaram muitos dos que viram o vídeo promocional na passada quinta-feira e depressa divulgaram nas redes sociais comentários incrédulos de que o produto era mesmo verdadeiro.

Fonte: Jornal de Notícias

Austrália - Surto de Listeria

  • Tuesday, 13 March 2018 10:44

Registou-se outro surto mortal de listeriose, mas desta vez na Austrália.

O produto em causa é a meloa e já de detetou e confirmou a quinta onde esta foi produzida, situada na zona de Riverina.

A NSW Food Authority (autoridade australiana responsável pela segurança alimentar) já está a trabalhar em conjunto com os produtores em questão de forma a detetar exatamente a fonte de contaminação.

No seguimento deste surto, 4 pessoas morreram e já foram confirmados 17 casos de listeriose causados pelo consumo de meloa.

Fonte: FoodWorld