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A Unidade de Controlo Costeiro da GNR apreendeu quinta-feira, na Gafanha da Nazaré, Ílhavo, distrito de Aveiro, mais de duas toneladas de bacalhau e paloco, anunciou aquela autoridade.

Em comunicado, a GNR explica que a apreensão ocorreu no "âmbito de uma fiscalização a um armazém de transformação de bacalhau", onde foram "detetadas várias passadeiras que continham as espécies expostas ao ar livre, sem respeitar as normas de higiene e conservação".

De acordo com a legislação em vigor, citada no comunicado, "a armazenagem de géneros alimentícios deve cumprir as condições adequadas de modo a evitar a sua deterioração ou contaminação, sendo proibida a sua secagem" através daquele método.

A nota acrescenta que o pescado foi apreendido por não se verificarem as condições de higiene necessárias e para garantir a proteção da saúde pública.

Fonte: Diário de Notícias

Ter de deixar o cão ou gato em casa porque vai jantar fora vai deixar de ser uma imposição. O Parlamento aprovou, na sexta-feira, a entrada de animais em espaços fechados de restauração. "A lei ainda vai ser discutida na especialidade, mas o empresário é que vai decidir se quer ou não aceitar animais e depois vai ter de se decidir quais os animais que podem entrar e em que condições", sublinhou o deputado do CDS-PP Nuno Magalhães, ao DN. Ponto assente é o de que em momento algum seja comprometida a higiene alimentar. "Vão ter que ter uma espécie de dístico onde fica claro que aceitam a entrada de animais", aponta o deputado.

"Em abstrato parece-me uma coisa correta, parece que vai haver a hipótese dos donos de restaurantes poderem ou não aceitar animais dentro do seu estabelecimento. Parece-me uma lei acertada, mas também é preciso que haja bom senso dos tutores dos animais", alerta Jorge Cid, bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV).

O especialista aconselha ainda "bom senso". "Também é preciso respeitar o lazer, a sensibilidade e o descanso das pessoas que podem querer de estar num sítio lúdico e não serem incomodadas - e isso é válido para os animais, como para as crianças ou até outros adultos que não se saibam comportar." Para Jorge Cid, o essencial é que "os animais se comportem". "Quem viaja um bocado vê em todo o lado, no metro e restaurantes, os animais e como estes se comportam. Em Portugal, ainda estamos um bocadinho longe para que essas situações sejam pacíficas, não temos ainda uma canicultura muito desenvolvida", aponta. Se os animais não se souberem comportar o melhor é não serem aceites nos restaurantes.

Outro ponto que o médico veterinário sublinha é a limitação de movimentos dos animais. "Não podem andar à solta, os mais pequenos podem estar dentro das transportadores. Para os maiores vai depender do bom senso e se eles forem educados."

Para as regras a estipular na especialidade, Nuno Magalhães considera que "a proposta d'Os Verdes, como base de trabalho, é a mais completa". "Define cuidados básicos, que o animal deve estar com trela, acompanhado pelo dono ou as restrições aos animais na lista dos perigosos." No fundo, "o que pode mudar é que alguém que queira abrir um negócio com esta abertura o possa fazer" e esta liberdade "junta-se ao bem-estar animal" de não ficar à porta ou em casa à espera dos donos.

Fonte: Diário de Notícias

Segundo a ASAE, foram alvo das ações de fiscalização, um entreposto frigorífico em Montemor-o-Novo e uma indústria de preparação e transformação de produtos da pesca, no concelho de Viseu, sendo o objetivo das operações “garantir o cumprimento dos requisitos gerais em termos de Segurança Alimentar”.

Como resultado destas ações foram instaurados dois processos de contraordenação por falta de requisitos em géneros alimentícios e por se encontrarem prontos para serem introduzidos no mercado pescado congelado e marisco, cuja rotulagem omitia da lista de ingredientes os aditivos utilizados na sua vidragem, adianta a ASAE em comunicado.

Na sequência das fiscalizações, foram “apreendidas cerca de 21 toneladas de pescado congelado, num valor total que ronda os 64 mil Euros”.

As ações foram realizadas pela Unidade Regional do Sul da ASAE e pela brigada especializada de fiscalização das indústrias de produtos de origem animal da Unidade Regional do Centro.

A ASAE afirma no comunicado que “continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos e de forma a garantir a Segurança Alimentar dos produtos”.

Fonte: Sapo24

DGAV reconhecida pelo ICVV

  • Thursday, 12 October 2017 09:25

O Conselho de Administração do Instituto Comunitário de Variedades Vegetais (ICVV) deliberou, no passado dia 4 de outubro, o reconhecimento da DGAV como Organismo Oficial de Exame para a realização de exames de Distinção, Homogeneidade e estabilidade (DHE) de variedades de várias espécies de mirtilo, morangueiro, tomate, pimento, melão, melancia, uma espécie de couve, proteas e leucadendros, exames esses que suportam a atribuição de títulos comunitários de obtentor vegetal.

Este reconhecimento mantém a DGAV na lista dos Organismos de Exame oficiais reconhecidos por aquela instituição comunitária.

Fonte: DGAV

Pesquisadores chilenos encontraram, na Antártica, uma série de microrganismos com os quais conseguiram desenvolver uma enzima que serve para tirar a lactose do leite, um processo importante para os intolerantes a este açúcar, sobretudo nos países do Cone Sul.

Após pesquisar a impressionante adaptação de vários microrganismos que vivem na Antártica, pesquisadores da Universidade de Santiago conseguiram desenvolver uma enzima "altamente eficiente em tirar a lactose do leite em baixa temperatura", de acordo com os resultados da pesquisa dirigida pelo doutor Renato Chávez, apresentada na passada terça-feira.

A habilidade de tirar a lactose do leite em baixa temperatura (10 graus Celsius) cria a possibilidade de melhorar e ampliar o leque de produtos derivados do leite disponíveis no mercado, como leite em pó e doce de leite, bem como de acelerar a fermentação dos queijos.

"Essa enzima, utilizada a 10 graus Celsius, apresenta uma capacidade de tirar a lactose do leite aproximadamente 2,6 vezes maior do que a usada comercialmente. Este resultado permite projetar um importante impacto na eficiência do processo produtivo", explicou Chávez.

A intolerância à lactose é uma condição genética particularmente comum em países do Cone Sul, da África e da Ásia, onde os habitantes começaram a consumir leite muito mais recentemente do que nas nações europeias, cujas populações já desenvolveram adaptações genéticas.

No Chile, onde o leite foi introduzido por colonizadores espanhóis, mais de 40% das crianças e jovens apresentam intolerância à lactose, ou falta da enzima da lactase, que metaboliza e digere o açúcar do leite.

Ao consumir leite ou outros produtos lácteos, quem padece de intolerância a este açúcar apresenta sintomas como diarreia e inchaço abdominal.

Fonte: anilact.pt

A má qualidade do ar causa a morte prematuramente de 400 mil cidadãos da União Europeia (UE) por ano, alerta o último relatório da Agência Europeia do Ambiente (EEA, na sigla em inglês) divulgado esta quarta-feira.

Só em Portugal 6.630 pessoas terão morrido prematuramente em 2015 devido à má qualidade do ar, nomeadamente às partículas em suspensão, dióxido de azoto e o ozono, de acordo com os dados do relatório.

O documento, “A qualidade do ar na Europa, relatório de 2017”, com dados referentes a 2015, indica que a maior parte das pessoas que vivem nas cidades da União Europeia está exposta a má qualidade do ar. O transporte rodoviário, a agricultura, a produção de energia e as fábricas e as famílias são os maiores emissores de poluentes na Europa.

Os resultados do relatório assentam em dados oficiais de mais de 2.500 estações de monitorização em toda a Europa indicando que houve uma ligeira melhoria da qualidade do ar, resultado de políticas dos Estados e de novas tecnologias.

No entanto as altas concentrações de poluição atmosférica continuam a ter um impacto significativo na saúde dos europeus, como poluentes como as partículas em suspensão, o dióxido de azoto ou ozono a serem os mais preocupantes.

Segundo o documento, a concentração de partículas poluentes foram responsáveis por 428.000 mortes prematuras em 41 países europeus em 2014, dos quais cerca de 399.000 estavam na União Europeia (UE).

A má qualidade do ar tem também impactos económicos significativos, aumentando os custos na área da saúde, reduzindo a produtividade dos trabalhadores e danificando os solos, as culturas, as florestas e os cursos de água.

“Como sociedade não podemos aceitar os custos da poluição atmosférica”, disse o diretor executivo da EEA, Hans Bruyninckx, segundo o qual é possível melhorar a qualidade do ar com políticas ousadas e investimentos inteligentes em transportes não poluentes e energia e agricultura mais limpas.

De acordo com o relatório, 7% da população urbana da UE foi, em 2015, exposta a níveis de partículas poluentes em suspensão acima do valor máximo. Se forem tidas em conta diretrizes mais restritivas da Organização Mundial de Saúde (OMS) foram expostos 82% dos habitantes das cidades.

Depois, ainda segundo o mesmo documento, 9% da população urbana da UE foi exposta a níveis de dióxido de azoto acima do valor limite (78.000 pessoas em 41 países terão morrido por isso em 2014), e 30% exposta a níveis de ozono (ao nível do solo) acima do valor referência (95% segundo os valores da OMS). Mais de 14.000 pessoas terão morrido por isso em 2014, em 41 países europeus.

Fonte: Agroportal

Foi publicado no Jornal Oficial da União Europeia o guia de higiene da ESSA para a produção de rebentos e sementes para germinação (2017/C 220/03).

O guia europeu, da autoria da European Sprouted Seeds Association (ESSA) [Associação Europeia de Sementes Germinadas], destina-se a fornecer instruções exaustivas sobre as práticas de higiene que devem ser seguidas para uma produção segura de rebentos e sementes para germinação e a disponibilizar essas informações aos produtores de rebentos estabelecidos em países europeus e não europeus.

Fonte: DGAV

Foi publicado no Jornal Oficial da União Europeia a Comunicação da Comissão relativa ao documento de orientação em matéria de gestão dos riscos microbiológicos na produção primária de frutos e produtos hortícolas frescos (FHP) (2017/C 163/01).

O código destina-se a ajudar os produtores a aplicarem de forma correta e uniforme os requisitos de higiene relativos à produção e ao manuseamento dos FHF.

Fonte: DGAV

Sal e Açúcar, dois inimigos do coração

  • Tuesday, 10 October 2017 09:34

Excesso de peso, Obesidade, Hipertensão arterial e Diabetes: 4 fatores de risco para a doenças cardiovascular ligados a comportamentos alimentares.

Já há quem designe o século XXI como “o século tamanho XXL”. A verdade é que, de acordo com os dados relativos ao consumo alimentar da população portuguesa, obtidos através do Inquérito Alimentar Nacional e relatado no relatório anual do consumo alimentar e do estado nutricional apresentado pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direção-Geral da Saúde, é possível concluir que o consumo de bolos, doces, bolachas, snacks salgados, pizzas, refrigerantes, néctares e bebidas alcoólicas representam cerca de 21% do consumo total. Ora, estes alimentos têm, invariavelmente, sal e açúcar em excesso!

No Dia Internacional da Alimentação, que se assinala a 16 de Outubro, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia alerta para a importância de monitorizar a ingestão de sal e açúcar na alimentação. Um dos grandes desafios da política alimentar e nutricional portuguesa, para os próximos anos, será devolver a tradição alimentar mediterrânica ou uma adaptação.

O programa nacional para as doenças cérebro-cardiovasculares destaca, como um dos objetivos a atingir em 2020, a redução do consumo de sal, 3-4% ao ano, durante os próximos 4 anos.

Impacto da redução do consumo de açúcar e sal na saúde cardiovascular:

Em Portugal, a obesidade infantil, apresenta números elevados face à media europeia, e a obesidade em idade adulta continua a aumentar, constituindo um dos principais problemas de saúde pública com o qual Portugal terá que lidar nos próximos anos.

Cerca de 14% das crianças portuguesas, entre os 7 e 9 anos de idade, são obesas. Nos adultos, a prevalência da obesidade é de 22%, a nível nacional, sendo superior no sexo feminino e com maior expressão nos indivíduos idosos. Relativamente ao excesso de peso, também designado de pré-obesidade, tem uma prevalência de 35%.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), reduzir a ingestão de açúcar para menos de 10% e ingerir menos de 5g de sal por dia, são hábitos alimentares que designam uma dieta saudável e que reduzem o risco de obesidade, de hipertensão, de diabetes e, consequentemente, de doença cardiovascular.

Além do sal (ou cloreto de sódio) que adicionamos à comida, há que ter em atenção que muitos dos alimentos que já têm um elevado teor de sódio. Por exemplo, por cada 100 gramas, o leite tem 50 miligramas de sódio, os ovos 80 e o pão 250. Os níveis de sódio elevados associam-se a um aumento do risco cardiovascular, sublinha a OMS.

Neste dia, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia deixa um desafio: Controle e monitorize o que come e bebe! Não deixe nas mãos de terceiros o que consome e escolha com cuidado os alimentos que compra para a sua casa e para a sua família”.

Fonte: dnotícias.pt

A ASAE — Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tem vindo a desenvolver, a nível nacional, desde o dia 1 de Janeiro de 2017, diversas acções de fiscalização no sector vitivinícola. Até ao momento, foram fiscalizados 405 operadores económicos e instaurados 10 processos de contra-ordenação e 22 processos-crime. As acções recaem sobre o trânsito de produtos vitivinícolas, declarações obrigatórias e controlos à actividade dos operadores económicos.

Aquela Autoridade destaca como principais casos de natureza contra-ordenacional a “falta de indicação do lote ou das indicações obrigatórias de rotulagem em produtos vitivinícolas, a inexistência de livros de registos para produtos enológicos, a rotulagem irregular, o exercício ilegal da actividade e a falta de estampilhas fiscais em aguardentes de vinho, bagaceiras e outras bebidas de natureza vitivinícola. mas também “a falta ou deficiente elaboração de contas correntes obrigatórias”.

Produtos falsificados

Explica a ASAE que as infracções de natureza criminal relacionam-se essencialmente com “a existência para venda de vinhos ou produtos vitivinícolas anormais (falsificados, corruptos, avariados, falta de requisitos) e a usurpação de denominação de origem ou de indicação geográfica”.

Desde Janeiro, foram apreendidos cerca de 108.000 litros de vinhos e aguardentes num valor total que ronda os 320 mil euros.

Fonte: Agroportal