O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) integra um projeto europeu que, financiado em mais de cinco milhões de euros, visa minimizar o impacto e o uso de pesticidas em vinhas e olivais.
Em comunicado, o instituto do Porto explica hoje que o projeto europeu NOVATERRA, do qual fazem parte quatro instituições portuguesas, pretende “garantir uma maior segurança alimentar, promovendo o acesso a alimentos saudáveis e minimizando o impacto do uso de pesticidas no ambiente”.
O projeto, liderado pelo Institut de Recerca i Tecnologia Agroalimentaries (IRTA), é constituído por 19 entidades de seis países (Espanha, Portugal, França, Itália, Grécia e Bélgica).
O NOVATERRA visa desenvolver e testar “um conjunto de estratégias integradas e sustentáveis” de técnicas economicamente viáveis através de casos de estudo em contexto de olivais e vinhas na região do Mediterrâneo.
No âmbito do projeto, o instituto do Porto vai desenvolver um “robô inovador” para realizar o controlo e manutenção da vegetação na linha e entre linha da vinha/olival, que depois será testado num piloto de larga escala temporal.
“Este piloto será realizado em duas áreas vitivinícolas da península ibérica, propriedades das empresas Sogrape Vinhos S.A. e da Terras Gauda”, acrescenta o INESC TEC.
Citado no comunicado, Filipe Neves dos Santos, investigador do INESC TEC, afirma que o uso de robôs como “alfaias inovadoras” vai permitir, entre outras questões, “reduzir o uso de produtos fitofarmacêuticos (pesticidas)” e “promover uma melhor qualidade do solo”.
O projeto será adaptado aos diferente solos e climas, permitindo que os agricultores melhorem as suas “estratégias de gestão” para proteger as vinhas da traça da uva, olho de pavão, mosca da fruta ou traça da oliveira.
Em Portugal, além do INESC TEC, integram o projeto o Instituto Politécnico de Bragança, a Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD) e a Sogrape Vinhos.
O projeto NOVATERRA é financiado em 4,8 milhões de euros no âmbito do programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia, sendo que o financiamento total aufere 5,5 milhões de euros.
Fonte: Sapo
Até 10 de maio estão abertas as inscrições para o prémio Ecotrophelia Portugal 2021, competição que desafia estudantes do ensino superior a refletir e criar produtos eco-inovadores.
Na prática, o prémio “visa o desenvolvimento de um produto alimentar inovador e sustentável a vários níveis, desde o conceito, formulação, produção, packaging, até aos planos de marketing, negócio e vendas, sem descurar as vertentes nutricional e sensorial”, lemos no site da iniciativa, dinamizada no nosso país pela PortugalFoods, associação que reúne entidades ligadas ao setor agroalimentar português.
O prémio de caráter internacional, realiza-se desde 2017 em Portugal, juntando-se ao grupo de 16 países que promovem a competição destinada a equipas multidisciplinares de dois a seis estudantes do ensino superior.
A edição de 2020 do prémio, “teve especial relevância para Portugal, uma vez que o projeto vencedor do concurso a nível nacional foi também o grande premiado europeu, entre os 13 países que estiveram a concurso”, lemos em comunicado. O produto em questão, um preparado fermentado, foi desenvolvido por duas alunas da Universidade de Aveiro.
No âmbito do desafio lançado pelo prémio resultou o “desenvolvimento de mais de 860 produtos alimentares eco-inovadores, dos quais mais de cem foram industrializados ou comercializados”, informa a PortugalFoods.
De acordo com o regulamento que acompanha o prémio, “a competição Ecotrophelia Portugal atribui três prémios monetários: Ecotrophelia Ouro: 2.000 euros, Ecotrophelia Prata: 1.000 euros, Ecotrophelia Bronze: 500,00 euros”.
“Com o objetivo de promover a iniciativa junto dos estudantes universitários portugueses, a PortugalFoods tem em curso um roadshow virtual pelas instituições de Ensino Superior, de norte a sul do país. Esta é uma ação de divulgação digital, com sessões a realizar em cerca de duas dezenas de estabelecimentos que desenvolvem conhecimento na área do setor agroalimentar nacional, em cidades como Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Covilhã, Lisboa, Beja e Faro”, sublinha o comunicado.
“Fundado em 2000 em França, o Prémio Ecotrophelia ganhou dimensão europeia em 2008 (formato “Champions League da inovação alimentar”) e, desde então, já promoveu internacionalmente 115 competições nacionais, mobilizando mais de 500 universidades e mais de 4000 estudantes”, adianta a PortugalFoods.
Fonte: Sapo
A Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição (AESAN), como coordenadora do projeto EuroCigua que visa caracterizar o risco de ciguatera na União Europeia, elaborou um vídeo científico sobre esta intoxicação emergente.
O vídeo agora lançado resume o Workshop Internacional EuroCigua, organizado pela AESAN e realizado em outubro de 2020, e também compila os principais resultados obtidos durante o projeto, bem como as conclusões alcançadas e ações futuras para continuar a investigação sobre ciguatera.
A ASAE participa neste projeto e, em parceria com a AECOSAN, tem a responsabilidade da estratégia global de Comunicação.
Pode aceder ao vídeo aqui.
Mais informações aqui.
Fonte: ASAE
O EuroCommerce, a Euro Coop e a Independent Retail Europe acordaram trabalhar num código de conduta para a cadeia de abastecimento do sector agroalimentar, de modo a incentivar a produção e consumo sustentáveis.
A colaboração vem no seguimento do anúncio, por parte da Comissão Europeia, do lançamento de um código de conduta, iniciativa que se inscreve na estratégia Farm to Fork e que verá a implementação de práticas sustentáveis ao longo da cadeia, de modo a produzir alimentos saudáveis e de mais elevada qualidade a preços acessíveis.
Alinhamento de estratégias
“Esta iniciativa representa uma oportunidade para o nosso sector destacar e desenvolver ainda mais as muitas iniciativas sustentáveis que os nossos membros têm vindo a implementar ao longo da Europa e de vários anos. Mas não podemos fazer tudo sozinhos e o código tem de reconhecer que apenas com a colaboração de todas as partes envolvidas na cadeia de abastecimento e das autoridades públicas podemos ser bem-sucedidos”, afirma Christian Verschueren, diretor geral do EuroCommerce.
Todor Ivanov, secretário-geral da Euro Coop, defende, por sua vez, que o código de conduta deve servir todos os envolvidos, do produtor ao consumidor.
O sector do comércio europeu tem vindo a trabalhar no sentido de aumentar a sustentabilidade da sua gama de produtos. As várias iniciativas assentam na colaboração com os fornecedores, no apoio aos produtores agrícolas na mudança para práticas mais sustentáveis e na oferta ao consumidor de produtos inovadores através das suas marcas próprias e das marcas de fabricante. “Estamos expectantes por esta colaboração conjunta para fazer deste novo código um sucesso, mas, de modo a podermos atingir os seus objetivos, estes devem estar alinhados com as ações e aspirações daqueles de quem se espera que os cumpram”, sublinha Else Groen, diretora geral da Independent Retail Europe. “Deverão alicerçar-se nas muitas iniciativas já desenvolvidas pelo sector do retalho e envolver compromissos voluntários para um objetivo comum”.
Relacionamento mais próximo
O EuroCommerce acrescenta que os retalhistas interagem com os consumidores e aceitam o seu feedback e escrutínio. Adicionalmente, o interface direto entre fornecedores e consumidores oferece, agora, novas oportunidades de mercado para os produtores sustentáveis. “Os retalhistas têm um relacionamento próximo com as suas comunidades. Trabalhamos de perto com fornecedores locais para lhes oferecer um ponto de venda para os alimentos saudáveis e de qualidade produzidos de modo sustentável e o acesso aos consumidores que os querem comprar. Pagamos um premium por essa qualidade, mas a alimentação sustentável não deveria ser um privilégio de apenas alguns. Ao gerar volumes, podemos também ajudar a tornar os produtos sustentáveis mais acessíveis a todos os consumidores”, reforça Todov Ivanov.
Fonte: Grande Consumo
A gripe aviária causou a morte de pelo menos 750 pelicanos no grande parque ornitológico de Djoudj, no norte do Senegal, de acordo com os resultados dos testes revelados esta sexta-feira pelas autoridades senegalesas.
“Recebemos hoje os resultados das análises. É, de facto, gripe aviária tipo A H5N1, portanto gripe aviária”, disse o coronel Bocar Thiam, diretor-geral dos parques nacionais, à agência de notícias AFP.
A informação foi confirmada pelo ministro do Ambiente, Abdou Karim Sall, na rádio privada RFM.
Um dos responsáveis do parque havia descartado a gripe aviária, pois, segundo a autoridade, não afetaria espécies que se alimentam de peixes como os pelicanos. Análises aprofundadas realizadas para o Ministério da Pecuária afirmaram o contrário.
As carcaças e resíduos de pelicanos mortos foram imediatamente destruídos e o acesso ao parque proibido ao público- “Mas “teremos que fortalecer as medidas” para evitar a propagação da doença, disse Thiam à AFP.
O Senegal abateu mais de 40.000 aves no início do ano após o surgimento no final de 2020 de um surto numa quinta privada em Thiès (oeste), onde cerca de 60.000 aves morreram nas semanas anteriores, de acordo com o ministério da Pecuária. Segundo as autoridades, esse surto já está extinto.
O Senegal, desde 2005, após a epidemia mundial da gripe aviária, encerrou as suas fronteiras aos produtos avícolas para evitar a contaminação, mas não conseguiu evitar o contrabando de países vizinhos, segundo as autoridades.
O vírus da gripe aviária também se está a espalhar em vários países europeus, incluindo a França, onde mais de dois milhões de animais de criação, principalmente patos, foram abatidos em dezembro na tentativa de conter a sua disseminação.
O Parque Djoudj, perto de Saint-Louis, é uma das principais atrações do Senegal para os entusiastas do turismo verde. Existem quase 400 espécies de pássaros, ou mais de três milhões de indivíduos.
Fonte: Greensavers
Um ano após a saída formal do Reino Unido da UE, a 31 de janeiro de 2020, o país começa finalmente a sentir as consequências do ‘Brexit’, que poderão agravar-se se a Escócia realizar um referendo sobre a independência.
Mesmo finalizado um acordo que facilita o comércio sem quotas nem tarifas, têm-se multiplicado as queixas de empresas com os atrasos e custos das novas barreiras, como a necessidade de controlos sanitários, preenchimento de formulários e apresentação de declarações de importação e exportação.
Pescadores da Escócia são alguns dos que estão a sentir o impacto do atrito sentido nas fronteiras, com as exportações de peixe e marisco como salmão, ostras e lagostins a estragarem-se dentro dos camiões e sem chegar a tempo aos clientes no continente europeu, sobretudo França, Bélgica e Espanha, onde antes eram descarregados no espaço de 24 horas.
Tendo em conta que as pescas era uma das principais atividades que seriam beneficiadas pelo ‘Brexit’, o Governo britânico criou um fundo de 23 milhões de libras (26 milhões de euros) para cobrir os prejuízos e apoiar as empresas a ajustarem-se aos novos processos de exportação.
Na Irlanda do Norte, vários grandes supermercados sofreram interrupções no fornecimento que resultaram em prateleiras vazias de alguns produtos alimentares devido à burocracia que implica transportá-los de Inglaterra, já que a região britânica ficou alinhada com as regras do mercado único.
Numa carta conjunta, os presidentes de grupos como a Tesco, Sainsbury’s, Asda e Marks & Spencer escreveram ao governo alertando para o risco de continuarem a ser registadas “perturbações significativas” devido ao sistema “inviável”, exigindo uma solução a longo prazo.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, alegou “problemas de adaptação” e continua a insistir nas “oportunidades” que existem fora da UE, mas para as empresas estas vantagens não são imediatas.
“Não são só problemas de adaptação, esta é a nova realidade a que a indústria tem de se habituar. (…) Vão existir custos adicionais no futuro próximo e isso afeta a nossa competitividade e coloca pressão nos construtores para aumentar a produtividade”, disse o presidente da Associação de Produtores e Comerciantes do Setor Automóvel (SMMT), Mike Hawes.
Politicamente, as relações com a UE deixaram de estar no topo da agenda política, ultrapassada pela pandemia de covid-19 e a crise económica e social que provocou no Reino Unido.
Até o Partido Trabalhista, liderado pelo pró-europeu Keir Starmer, admite que será difícil renegociar com Bruxelas.
“Quer queiramos ou não, esse será o acordo que um novo governo trabalhista vai herdar e terá de fazer funcionar”, disse à BBC, acrescentando não existir “motivo para voltar a aderir à UE”.
Não é o que pensa a chefe do governo autónomo da Escócia, Nicola Sturgeon, que invoca o ‘Brexit’, a que a maioria dos escoceses se opõem, como argumento na campanha por um novo referendo à independência.
Em 2014, 55% escoceses votaram para permanecer no Reino Unido, mas uma sondagem publicada no domingo pelo jornal Sunday Times indicava que 49% dos escoceses são favoráveis à independência e 44% são contra, uma margem de 52% a 48% se forem excluídos os indecisos.
Sturgeon quer sair do Reino Unido e aderir à UE e a aproximação já começou, com negociações iniciadas esta semana com a Comissão Europeia para manter o programa de intercâmbio de estudantes Erasmus.
Fonte: Agroportal
Num comunicado, a Administração de Supervisão dos Mercados da cidade de Jinhua afirmou que a análise a um lote de carne suína importada do Brasil teve resultado positivo para a covid-19, na quinta-feira.
A carne, com um peso total de cerca de 16,3 toneladas, chegou ao porto de Xangai a 14 de janeiro, onde esteve em quarentena até 27 de janeiro.
Ao chegar a Jinhua, foi detetado novo coronavírus em duas amostras, uma do interior e outra do exterior das embalagens.
As autoridades isolaram o lote, desinfetaram o armazém e testaram 46 funcionários, tendo todos dado negativo. Ainda assim, 13 funcionários ficaram em isolamento, sob observação médica por terem tido um contacto próximo com a carne.
O lote foi enviado pela produtora alimentar brasileira BRF SA.
No final de novembro, a BRF anunciou que a China tinha autorizado um matadouro da empresa que processa carne suína e de frango em Lajeado, no Estado brasileiro de Rio Grande do Sul, a retomar as exportações para o mercado chinês, após uma suspensão devido a um surto de covid-19 entre o pessoal detetado em maio.
Este caso junta-se a vários outros ocorridos nos últimos meses.
Só em novembro, a China detetou o coronavírus em cinco lotes de carne congelada importada do Brasil, incluindo por três vezes em Wuhan, cidade do centro da China onde foram detetados os primeiros casos de covid-19.
A imprensa estatal chinesa tem também noticiado regularmente multas aplicadas a comerciantes que importaram, de forma ilegal, carne congelada vindo do Brasil.
O Governo chinês tem defendido os controlos anti-coronavírus de produtos importados que interromperam as importações de carne bovina, aves ou peixes oriundos do Brasil, Estados Unidos e vários países europeus.
A China respondeu por 56% das exportações brasileiras de carne suína em 2020, segundo dados do Ministério da Agricultura do Brasil.
Fonte: Visão
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) manteve, nas últimas semanas, no âmbito das suas competências, a realização de diversas ações de fiscalização com vista à verificação do cumprimento das medidas adicionais previstas no exercício de determinadas atividades económicas, com o intuito de conter a transmissão do vírus e diminuir a expansão da pandemia da doença COVID -19, durante o atual estado de emergência.
As ações, que decorreram a nível nacional, foram direcionadas a operadores económicos cuja atividade se encontra sujeita a novas regras de funcionamento, tendo como principal objetivos a verificação do cumprimento integral das regras de lotação, ocupação, permanência e distanciamento físico em espaços públicos e estabelecimentos comerciais, bem como o cumprimento da determinação de suspensão de determinados tipos de instalações, estabelecimentos e atividades.
Como resultado das ações identifica-se o seguinte: foram fiscalizados 520 operadores económicos, tendo sido instaurado 1 processo crime por desobediência e 32 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações a falta de cumprimento das regras de ocupação, permanência e distanciamento físico nos locais abertos ao público, a falta de cumprimento das regras relativas a restrição, suspensão ou encerramento de atividades e a falta do uso de máscaras ou viseiras para acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.
Foi determinada a suspensão de atividade em 5 estabelecimentos com atividade de restauração e bebidas e 1 estabelecimento de comércio a retalho pela falta de cumprimento das regras de ocupação, lotação e permanência no seu interior.
A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, para garantia do cumprimento das regras de saúde pública determinadas pela presente situação pandémica.
Fonte: ASAE
O vinho do Porto “Vintage 2017” da Niepoort foi considerado o Melhor Vinho Fortificado do Mundo, no concurso Best Wine of the World 2021.
O concurso teve como base a plataforma de informações sobre vinhos Tastingbook.com. Ao todo, foram mais de 3 milhões os votos recebidos. Após este período de votação, apenas os 100 vinhos mais votados, organizados em seis categorias diferentes, disputaram as finais, que decorreram em dezembro de 2020. Nestas, os vinhos foram avaliados e classificados duas vezes através de provas cegas pelo júri de profissionais da Tastingbook.com.
As seis categorias principais dividiram-se entre Melhor Vinho Tinto, Melhor Vinho Branco, Melhor Vinho Rosé, Melhor Vinho Espumante, Melhor Champagne e Melhor Vinho Fortificado. Os restantes vencedores podem ser vistos aqui.
Fonte: Agroportal
O projeto “O Mercado”, de venda na internet de produtos hortofrutícolas iniciado em dezembro de 2020 em Valongo, já vendeu 540 cabazes a mais de 200 famílias, anunciou ontem a câmara, acrescentando a cooperativa terem superado as expectativas.
Resultado de uma parceria entre a autarquia de Valongo e a Cooperativa dos Produtores Agrícolas local, os cabazes são entregues semanalmente no Apeadeiro de Susão, à terça-feira, e em Ermesinde, na loja da cooperativa, à quinta-feira, junto à estação do comboio, no regresso das pessoas dos seus empregos, lê-se no comunicado do município.
Em ambos os casos a entrega das encomendas feitas em https://saude.cm-valongo.pt/pages/674 ocorre entre as 17:30 e as 19:00, acrescenta.
Destaca a autarquia que os cabazes estão disponíveis em duas versões: o “Família” — com uma variedade de cinco produtos que podem pesar até cinco quilogramas, com o preço de cinco euros, e o “Super Família”, que contém até sete variedades e nove quilogramas de peso, que custa oito euros, sendo sempre acompanhados por dicas e receitas saudáveis.
“Começou logo acima do que tínhamos estimado. Na primeira semana de dezembro entregámos mais de 70 cabazes quando o esperado eram entre 20 e 30. Atualmente registamos cerca de 30% de novos pedidos por semana”, relatou à Lusa o presidente da cooperativa, José Luís Dias.
Com cerca de 200 famílias a fazer encomendas regulares, o produtor explicou que os cabazes “não sempre iguais”, explicando dessa forma a “flutuação nos pedidos”.
“Já tivemos dias em que houve dificuldade em dar resposta aos pedidos porque no inverno a horticultura é mais fraca. Neste momento escoamos tudo o que produzimos. Vamos ver a partir de março ou abril, com mais produto disponível, se vamos continuar a ter uma adesão forte”, acrescentou.
Parte integrante do Plano de Ação da Saúde para o biénio 2019/2020 da autarquia, o projeto “O Mercado” pretende “promover a disponibilidade de hortofrutícolas, de produção local, fomentando a inclusão de produtos da época na dieta semanal das famílias”, destaca a nota de imprensa.
O Mercado está a ser “um sucesso e a superar as expectativas, sobretudo depois de o país ter entrado em janeiro no segundo confinamento”, vincou o presidente da câmara, José Manuel Ribeiro, citado pelo comunicado.
“É um projeto que tem três grandes virtudes: coloca na mesa dos valonguenses mais frutas e mais legumes frescos do que era habitual, é um processo totalmente digital na encomenda e até ao momento da entrega do cabaz e tem um preço muito acessível, possibilitando o acesso a todos os extratos socioecónomicos, precisamente para incutir novos hábitos que, a seu tempo, também irão beneficiar a economia local e a qualidade de vida da população”, acrescentou o autarca.
“Temos um protocolo de três anos com a câmara para a venda dos produtos, que não só é para cumprir como acredito que vamos além disso”, disse o responsável da autarquia.
No projeto estão envolvidos 22 produtores de Valongo, Gondomar e Paredes.
As encomendas continuarão a ser entregues nos locais habituais durante o estado de emergência ditado pelo combate à propagação da covid-19, garante a câmara.
Fonte: Agroportal
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