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As unidades de abate e salas de desmancha de animais biológicos devem cumprir todos os requisitos legais aplicáveis aos produtos que preparam e à sua atividade. Aqui incluem-se os requisitos em matéria de instalações produtivas, equipamentos, instalações do pessoal, higiene geral e proteção de alimentos da contaminação ou deterioração, entre outras.

As operações de abate e desmancha de animais biológicos, são operações de preparação na acepção da alínea i) do art.º 2 do Regulamento (CE) n.º 834/2007, sendo os operadores que se dedicam ao abate e desmancha de animais produzidos em MPB, também operadores (preparadores) da cadeia de abastecimento de produtos biológicos.

Nota - Abate e desmancha de animais biológicos

Lista de unidades de abate e salas de desmancha

Fonte: DGADR

Os kebabs estão a salvo na União Europeia. Por apenas três votos, o Parlamento Europeu chumbou na última quarta-feira a proposta da Comissão de Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar que pretendia vetar a proposta da Comissão Europeia de permitir a utilização de fosfatos para a preservação da carne, o que colocaria em risco o negócio de kebabs no espaço comunitário. A proposta tinha de ser aprovada por maioria absoluta, ou seja 376 votos, mas apenas 373 eurodeputados votaram a favor no plenário de Estrasburgo.

Com esta decisão a Comissão Europeia pode assim autorizar, como era sua intenção, a utilização de ácido fosfórico — fosfatos — di-, tri- e polifosfatos (E 338-452) como aditivos alimentares em “espetadas verticais giratórias congeladas de carne” de carneiro, borrego, vitela, vaca ou aves de capoeira.

Ainda não estava legislada essa permissão e a Comissão Europeia fez recentemente uma proposta no sentido de integrar os kebabs no grupo de alimentos nos quais podem ser utilizados fosfatos. Opinião diferente tiveram os deputados que tratam destes assuntos no Parlamento Europeu.

A comissão que trata da segurança alimentar aprovou (32 votos a favor e 22 contra), a 28 de novembro, uma resolução em que pretendia travar essa proposta da comissão. Os eurodeputados justificavam a decisão com estudos científicos que relacionam a utilização deste tipo de aditivos com o aumento dos riscos de problemas cardiovasculares e solicitavam que se esperasse por uma avaliação científica da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, que deveria ocorrer até finais de 2018. Havia uma outra razão: os aditivos de fosfato, justificam os deputados da comissão, podiam fazer com que a carne retivesse água, o que poderia resultar em carne pesando artificialmente mais e fosse vendida a um peso mais caro. Os kebabs ficavam assim em perigo, caso plenário validasse a resolução da comissão.

No entanto, o resultado ditou outra coisa: a proposta obteve 373 votos a favor, 272 contra e 30 abstenções, ficando a três votos da maioria necessária. A Comissão sempre disse que os fosfatos não afetam a saúde do consumidor e que legislar o uso de fosfatos — até agora um pequeno número de produtos, como salsichas e hambúrgueres — é importante para quem tem negócios de kebab na Europa.

O kebab, um prato culturalmente originário da Turquia, popularizou-se na década de 1970, como comida de rua, em Berlim. Hoje, há mais de 200 mil pessoas a trabalhar em restaurantes de kebabs em toda a Europa. Só no Reino Unido são vendidos todos os dias 1,3 milhões de kebabs, segundo dados do jornal The Guardian.

Apesar de não ter sido vetada a legalização do uso da, tal como qualquer outro aditivo permitido no mercado único da UE, caso sejam levantados problemas de saúde — por exemplo, nesse estudo da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) previsto para finais de 2018 — a autorização deverá ser reconsiderada.

Fonte: Observador

A zona de confeção de alimentos do Hospital das Caldas da Rainha foi encerrada na passada quinta-feira pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica por falta de condições e inconformidades detetadas, divulgou a ASAE.

A "suspensão de laboração" das zonas de confeção de refeições do Hospital de Caldas da Rainha foi determinada na sequência de uma ação de fiscalização "no âmbito da Segurança Alimentar", confirmou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica quando questionada pela Agência Lusa.

Numa resposta por escrito, a ASAE explicou ainda que a suspensão teve por base a "falta de condições estruturais do local, bem como a deteção de outras inconformidades", tendo aquela entidade efetuado "diligências junto da Direção do Hospital no sentido de acautelar que fossem garantidas as refeições aos doentes".

Na sequência da suspensão do funcionamento da zona de confeção de refeições, "a alimentação para os doentes, acompanhantes e funcionários do hospital foi assegurada por uma empresa certificada", disse à Lusa Filomena Cabeça, vogal do Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), onde se integra o Hospital das Caldas da Rainha.

De acordo com a mesma responsável, a falta de "condições estruturais" que levaram à suspensão prendem-se com "o chão, as paredes e a cobertura do edifício", problemas que haviam já sido identificados em fiscalizações "ainda no tempo da anterior administração".

Segundo Filomena Cabeça, o CA do CHO "fez já uma adenda ao protocolo com o SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais) para que estas questões fossem intervencionadas", o que obteve em setembro "o visto do Tribunal de Contas".

Ainda assim, a administração não avança previsões sobre quando arrancará a obra que possibilitará que as refeições voltem a ser confecionadas no Hospital das Caldas da Rainha.

O Hospital das Caldas da Rainha integra o Centro Hospitalar do Oeste, juntamente com as unidades de Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estevão das Galés e Venda do Pinheiro).

Fonte: Jornal de Notícias

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) assinaram esta quarta-feira, no Porto, um protocolo para vigiar o cumprimento da lei na produção e comercialização do produto.

Em colaboração no terreno há já três anos, as duas instituições optaram por dar “uma roupagem institucional”, conforme classificou o inspetor-geral da ASAE, João Gaspar, em declarações à agência Lusa, transformando a colaboração num protocolo válido por um ano. Para o presidente da comissão, Manuel Pinheiro, o documento hoje assinado visa “gerar valor para os agricultores da região”, explicando que este vinho é único no mundo e “produzido apenas com as uvas dos cerca de 18 mil agricultores da região”, mas, também, “dar segurança ao consumidor”.

“O Vinho Verde é garantido por um selo de origem e o consumidor deve poder ter a certeza que o vinho verde é proveniente dessa região”, que se estende por todo o noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho, acrescentou. Para Manuel Pinheiro, a articulação entre a CVRVV e a ASAE permite juntar duas vocações diferentes, “a de certificar o produto e a ASAE a garantir o cumprimento da lei, dentro do que são as regras de produção e de origem”.

Elogiando o poder passar a “trabalhar em conjunto de uma forma mais estruturada” do que aquela que vinha sendo feita, o presidente da comissão citou a “partilha de informação, seja na criação de equipas conjuntas de trabalho, e as ações de formação, para conhecer melhor o funcionamento do negócio, incentivando ainda mais os agentes a cumprirem a lei” como as mais-valias do acordo alcançado. Admitindo também o “combate à economia paralela”, Manuel Pinheiro lembrou ser o “vinho um produto muito ligado ao território, que gera riqueza e postos de trabalho em 48 concelhos da região demarcada”, invocando a lei quando diz “que a riqueza deve ser investida na região, através do pagamento das uvas aos produtores”.

Para o inspetor-geral da ASAE, tanto o vinho como o azeite “têm sido matéria de preocupação e de atuação daquela entidade ao longo dos anos em termos de inspeção”, assumindo disponibilidade para “assegurar a qualidade do produto, a leal concorrência dos operadores e, consequentemente, a defesa do consumidor”. “Em 2014 criámos brigadas específicas para o turismo, prevendo que podia vir por aí algum ‘boom’ turístico como, aliás, se veio a verificar, ultrapassando até nossas expectativas. Em 2017 criámos brigadas específicas para os vinhos, prevendo que vá ser cada vez mais um produto de valor económico no mercado nacional e internacional pelo que interessa acautelar a sua autenticidade”, disse.

O protocolo é válido por um ano e a desejada pela ASAE “otimização dos meios verifica-se quer a nível laboratorial, como também a nível das sinergias e troca de experiências”, elencou o inspetor-geral, vincando que a “ASAE tem também um laboratório de bebidas vitivinícolas, pelo que poderá haver um interface interessante com a comissão”. “A experiência anterior ganha agora uma roupagem institucional e vai ter, certamente, nota positiva ao longo do ano”, disse João Gaspar, enquanto o presidente da comissão Manuel Pinheiro argumentou que, para a região demarcada, o “protocolo com a ASAE é uma vitória para dar resposta a uma necessidade de controlo”, dando como exemplo disso as castas Loureiro e Alvarinho, cuja “notoriedade” obriga a cada vez mais este aconteça.

Fonte: Dinheiro Vivo

As fraudes em produtos de origem animal são uma ameaça à segurança alimentar. Produtos fraudulentospodem potencializar as doenças transmitidas por alimentos (DTA), pois, ao suprimir, trocar, alterar ingredientes também tentam mascarar contaminações por microrganismos, portanto, os médicos veterinários alertam para que o consumidor fique atento no dia a dia e nas festas de fim de ano com os alimentos de origem animal (carne, ovos, queijos, leite, etc).

De acordo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária brasileiro (CRMV-GO), cerca de 60% dos patogéneos e 75% das doenças emergentes humanas são de origem animal, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Só em 2016, 500 surtos causados por DTA's foram registados pelo Ministério da Saúde brasileiro em 2016, o que resultou em 9.907 pessoas doentes. Em 2017, só no Brasil, já foram contabilizados 133 surtos e 2.014 doentes até agora. “As DTAs causam não só problemas de saúde, mas também prejuízos económicos com o afastamento de trabalhadores e estudantes de suas funções por um período que pode variar de dois dias a uma semana, em média”, alertou o órgão regulador.

Os médicos veterinários alertam para o papel da indústria alimentar, que é focar na qualidade dos processos e produtos com implantação e monitorização de programas visando assegurar a qualidade higiénico-sanitária de seus produtos. “O Estado, através de seus órgãos de regulação e fiscalização, deve avaliar a implantação e a execução dos programas de autocontrole para que os alimentos cheguem inócuos à saúde pública, ou seja, à mesa do consumidor”, orienta.

“Infelizmente, devido ao baixo efetivo de efetivos nos órgãos de regulação, algumas indústrias e pessoas alteram alimentos para auferir mais lucros com as vendas. Entre os produtos mais fraudulentos estão: leite, pescado, carnes (bovinas, suínas e aves) e também o mel.”, revela o segmento.

Aves e embutidos são os alimentos mais adulterados

De acordo com o CRMV-GO, nas carnes, as aves e embutidos (linguiças, mortadelas, presuntos, salsichas) são os que mais sofrem fraudes. “Neste caso ocorre principalmente a injeção de água/salmoura acima do limite permitido, adição de conservantes em excesso, adição de gelo em embalagens e introdução de carne mecanicamente separada (CMS) em produtos não permitidos, como as linguiças frescas”, diz o órgão.

Peru de Natal

O CRMV explica que a fraude em peru ocorre da mesma forma que as ocorrências em frangos. “A fraude neste caso é de fundo económico, quando a quantidade de água absorvida pela carcaça é maior do que a permitida pela legislação”, revela.

Segundo a lei brasileira, a quantidade de água máxima que uma carcaça de ave pode conter após seu processamento no abate é 6 %. Ou seja, em um peru de 4 kg, deve haver no máximo 240 g de água que foi absorvida durante o pré-resfriamento.

Fonte: Suinoculturaindustrial.com.br

Os estados-membros da União Europeia, incluindo Portugal, e a Comissão Europeia estão “todos empenhados” na luta contra a Xylella fastidiosa, a bactéria que destrói várias plantas e árvores, disse à Lusa o secretário de Estado da Agricultura e Alimentação.

Luís Medeiros Vieira, que participou, no início do mês, em Paris, numa reunião de alto nível sobre a Xylella fastidiosa, explicou que os estados-membros, a Comissão Europeia, os institutos nacionais de investigação e os próprios agricultores devem “colaborar para debelar esta praga”.

Trata-se de uma bactéria que afeta o xilema, tecido das plantas onde circula a seiva, e é disseminada por insetos (mais de 300 espécies), que afeta as culturas agrícolas e espécies florestais de grande importância económica, como árvores de fruto ou videiras.

“Estamos todos empenhados, quer os estados-membros quer a Comissão, no sentido de podermos criar condições para evitar que a praga se propague cada vez mais na União Europeia, portanto, que haja uma contenção. Ao mesmo tempo, também temos que envolver todos os interessados: os nossos institutos de investigação, os nossos agricultores”, afirmou o governante.

A reunião juntou representantes de dez estados-membros, incluindo o ministro francês da Agricultura e da Alimentação, Stéphane Travert, e o comissário europeu da Saúde e da Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, e, por sugestão de Portugal, as conclusões vão ser apresentadas ao conselho de ministros europeus da Agricultura, em janeiro, e vai ser criado um grupo de trabalho para elaborar um código de boas práticas para deteção e controlo da Xylella.

Luís Medeiros Vieira explicou que “foi dado um passo importante que foi sensibilizar a União Europeia para poder também compensar os agricultores” em termos financeiros se forem afetados pela destruição das suas árvores.

“A Comissão está empenhada no reforço em termos de verbas financeiras que permitam, no caso de se verificarem situações que levem à destruição das árvores atingidas, poder também haver uma comparticipação unitária para os agricultores atingidos”, declarou.

O secretário de Estado da Agricultura e Alimentação destacou, ainda, que “existe uma verba na ordem dos 10 milhões de euros que a União Europeia disponibiliza para efeitos de apoio à investigação e à prospeção”, que vai desde “o apoio ao pagamento das análises, ações de sensibilização” e ações de investigação “com vista a encontrar soluções para debelar esta doença”.

O governante sublinhou, também, que “o objetivo último é a erradicação” da Xylella fastidiosa mas como “neste momento ainda não existem formas de a erradicar”, os estados-membros devem tomar um conjunto de medidas de prevenção.

“É necessário tomar um conjunto de medidas em todos os estados-membros que vão desde a vigilância, desde a deteção precoce da própria praga e, ao mesmo tempo, também cuidados acrescidos nas relações comerciais entre os vários países, nomeadamente, na importação de plantas que provêm de países que possam ter casos detetados desta praga”, continuou.

Luís Medeiros Vieira vincou que “até ao momento não foram detetados quaisquer casos” em Portugal e que há um controlo ao nível das fronteiras que permite detetar que o material vegetal importado não tem qualquer problema”, assim como planos de vigilância em execução e um plano de contingência nacional.

O governante acrescentou que a reunião de Paris pretendeu “encontrar uma posição solidária de todos os estados-membros da União Europeia” para “o maior problema, até ao momento registado na União Europeia, de caráter fitossanitário” e que “Portugal também é um país de risco”.

“Sim, estamos preocupados. Portugal também é um país de risco. É um país mediterrânico, tem condições em termos climatéricos e, ao mesmo tempo, também a sua exposição em termos atlânticos. São [condições] propícias para a propagação deste doença”, concluiu.

A bactéria Xylella fastidiosa foi detetada pela primeira vez na Europa em 2013, em oliveiras adultas, na região de Apúlia, em Itália, onde devastou uma extensa área de olival.

Em 2015, foram detetados focos em plantas ornamentais na Córsega e no sul de França e, em 2016, em plantas de aloendro na Alemanha e em plantas de cerejeiras num viveiro nas Ilhas Baleares, em Espanha.

O mais recente caso de presença da bactéria na Europa foi confirmado no passado mês de junho num pomar de amendoeiras em Alicante, na região de Valência, em Espanha, tratando-se do primeiro caso na Península Ibérica.

Fonte: Dnotícias.pt

Há alimentos que simplesmente não dá para parar de comer... especialmente se forem processados e bem condimentados. A culpa, em grande parte, está num simples nome de código: E-621.

Trata-se do glutamato monossódico, um aditivo com uma aparência idêntica ao sal e ao açúcar e que foi criado em meados de 1908. Este aditivo é composto principalmente por ácido glutâmico livre (aminoácido não essencial que está naturalmente presente em alimentos como o tomate, o queijo e os cogumelos), sódio e outros compostos.

O glutamato monossódico marca presença num vasto leque de alimentos industrializados que são ingeridos no dia a dia.

De acordo com o Buena Vida do El País, este 'ingrediente' está a associado a enxaquecas, espasmos musculares, irregularidades cardíacas, náuseas, alergias, convulsões epiléticas, depressão e agravamento do autismo. Mas, se é assim tão potencialmente nocivo, porque é que é usado na composição alimentar? Porque melhora o sabor... e vicia.

Este ingrediente é o responsável por aquilo a que a ciência chama de 'quinto sabor', isto é, o umami, que é o que melhor carateriza os alimentos viciantes, mas também a comida oriental.

"Como o glutamato aumenta o palato, isto é, faz com que os alimentos saibam melhor, pode fazer com que comamos mais do que aquilo que devemos e engordar", alerta o nutricionista Jiménez Días em declarações à publicação espanhola.

Segundo a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, a dose diária recomendada deste aditivo é de 30 miligramas por cada quilo de peso corporal.

Fonte: Notícias ao Minuto

Ministério contrata Laboratório de Veterinária

  • Wednesday, 13 December 2017 10:26

O Ministério da Agricultura, através da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, adjudicou ao Laboratório Regional de Veterinária e Segurança Alimentar (LRVSA) a pesquisa de substâncias de fipronil e de outros acaricidas ilegais contidos em 44 amostras de produtos (22 de músculo/gordura e 22 de ovos) de galinhas poedeiras.

Cada amostra é constituída por 12 ovos, colhidas em centros de classificação e embalagem deste produto, ou por 500 gramas de músculo (coxas, pernas e outras partes de carne escura de pelo menos 3 aves) ou gordura (unidades de gordura abdominal de pelo menos 3 aves), neste caso colhidas em matadouros portugueses.

Também no Plano Nacional de Pesquisa de Pesticida em produtos de origem animal, a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária adjudicou ao LRVSA a realização da análise de 21 pesticidas diferentes em 30 amostras de gordura de aves de capoeira e de ovinos.

Todos estes resultados estão sob registo de confidencialidade, sendo posteriormente reportados à Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), no entanto recentemente o Ministério de Agricultura garantiu não existir ovos contaminados com pesticida tóxico à venda em Portugal.

As análises encomendadas pelo Ministério da Agricultura ao LRVSA, correspondem à participação de Portugal naquele programa, e a amostragem realizada, na base estatística adoptada, reflete a produção das 188 explorações de galinhas poedeiras existentes no País.

Região cobra

Este serviço, segundo o Secretário Regional da Agricultura e Pescas, “mais do que o valor que vão proporcionar, no valor de 7.400 euros, são um sinal de reconhecimento por parte do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural da elevada capacidade técnica e qualidade dos serviços prestados pelo LRVSA”, assinalou. De resto, diz ser um “motivo de orgulho para o Governo Regional que gere, através da Secretaria Regional de Agricultura e Pescas, esta infraestrutura”.

Rastreio/análise

A contaminação de dezenas de milhões de ovos, resultante da desinfestação de explorações de galinhas poedeiras por um produto contendo fipronil, foi conhecida na Holanda em Agosto passado, embora a Bélgica tenha detectado a presença da substância tóxica no mês anterior. O alerta alimentar estendeu-se rapidamente a doze países europeus, designadamente todos aqueles para onde a Bélgica e a Holanda exportaram ovos desde que foi dado o alarme.

Causas

O uso do fipronil, um antiparasitário forte, é expressamente proibido em animais destinados ao consumo humano, sendo considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “moderadamente tóxico” para o homem.

Estudos mais recentes promovidos pela União Europeia indicam que este pesticida pode danificar o sistema nervoso central do ser humano, assim como provocar o aumento da massa hepática, danos renais e alterações na produção das hormonas formadas pela tiróide.

Ainda em Agosto passado, o Comité Permanente de Plantas, Animais, Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais (SC PAFF) reuniu-se em Bruxelas para acompanhar o incidente do fipronil. Uma das ações acordadas naquela reunião foi a criação de um programa de controlo de resíduos e recolha de dados sobre aquele pesticida e outras substâncias suspeitas de uso ilegal em explorações de galinhas poedeiras.

Fonte: Dnotícias

O fabricante de leite para bebé Lactalis e as autoridades francesas ordenaram a retirada total de milhões de produtos por receios de contaminação com a bactéria salmonela, noticiam esta segunda-feira as agências de notícias internacionais.

A empresa está presente em Portugal e, contactada pela agência Lusa, respondeu apenas que a administração está fora em reunião. A Lusa contactou igualmente a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, que remeteu para Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), da qual se aguarda resposta. Segundo a agência Associated Press (AP), a empresa, uma das maiores do mundo neste segmento, disse ter sido avisada pelas autoridades de saúde em França de que 21 crianças tinham ficado doentes desde o dia 01 de dezembro.

A France Presse (AFP) noticia por sua vez que o governo francês anunciou no domingo a retirada massiva de leites infantis fabricados pelo grupo Lactalis, destinados a França e a mercados estrangeiros, devido a um risco de contaminação por salmonela. De acordo com a lista publicada pelas autoridades francesas, a recolha afeta consumidores em vários países, incluindo a Inglaterra, Grécia, Marrocos, África do Sul, Peru e Colômbia, Paquistão, Bangladesh e China.

Os Estados Unidos, o maior mercado da Lactalis, não são afetados, segundo a AP. Estão também incluídos Argélia, Taiwan, Roménia e Geórgia, acrescenta a AFP. O porta-voz da companhia Michel Nalet disse hoje à AP que a recolha "preventiva" recai sobre milhões de produtos feitos desde meados de fevereiro.

A retirada "abrange cerca de 7.000 toneladas de produtos fabricados" e potencialmente contaminados, afirmou a mesma fonte à AFP. A salmonela causa intoxicações alimentares, além de gastroenterite e outras infeções mais graves. São bactérias particularmente perigosas em crianças pequenas, pessoas idosas ou com sistema imunitário débil.

Fonte: Correio da Manhã

A pesca da sardinha vai começar um mês mais tarde em 2018 e de forma mais controlada, estando definitivamente afastado um cenário de paragem total, disse, esta segunda-feira, em Bruxelas, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.

"Afastámos definitivamente o cenário de acabar com a pesca" da sardinha, disse Ana Paula Vitorino, sublinhando que houve um acordo para que seja feita de modo controlado e sustentado.

A ministra, que falou aos jornalistas após uma reunião trilateral com a sua homóloga espanhola, o comissário europeu para o setor e o diretor-geral das Pescas da Comissão Europeia, sublinhou que ficou acordado entre as duas capitais -- e com o aval de Bruxelas -- que a campanha da sardinha começará um mês mais tarde", no início de maio.

Por outro lado, segundo o plano traçado por Portugal e Espanha, haverá mais controlo, sendo estabelecidas "áreas de não pesca se forem avistados juvenis".

"Queremos que haja pesca em 2018 e nos anos seguintes", sublinhou a governante, esclarecendo que a Comissão Europeia se mostrou recetiva ao plano comum de Portugal e Espanha.

"Vamos continuar a trabalhar para uma pesca sustentável", disse, exemplificando com uma proposta de Lisboa de envolver o setor das pescas na gestão das unidades populacionais ('stocks'): "Começa a haver pescadores nos cruzeiros científicos de observação dos cardumes".

Para a ministra, este é "um bom princípio de fiscalização mútua".

O plano luso-espanhol está a ser analisado por Bruxelas e o Governo espera resposta da Comissão Europeia aos pedidos de esclarecimento entretanto satisfeitos.

De acordo com o parecer científico do ICES, divulgado no dia 20 de outubro, o 'stock' de sardinha tem vindo a decrescer de 106 mil toneladas em 2006 para 22 mil em 2016, por isso, recomenda que, em 2018, seja suspensa a captura deste peixe.

Contudo, aponta para vários cenários de capturas, estabelecendo como limite 24.650 toneladas.

Já em 2016, o organismo científico recomendava que Portugal devia parar por completo a pesca da sardinha durante um período mínimo de 15 anos, para que o 'stock' de sardinha regresse a níveis aceitáveis.

Fonte: Jornal de Notícias