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Autoridades atacam suplementos

  • Tuesday, 16 February 2016 16:40

Os produtos alimentares publicitados com a promessa de reforçarem o cálcio, a perda de peso ou a atividade sexual estão a gerar alarme. Os bastonários dos Farmacêuticos e dos Médicos têm marcada para o dia 16 uma conferência de imprensa na sede da Associação de Defesa dos Consumidores (Deco) para exigir maior controlo. O Ministério da Saúde (MS) revela que “há trabalhos em curso de modo a obviar a publicidade enganosa e evitar que possa prejudicar a saúde”.

Só desde o início do ano, a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu cerca de 3500 embalagens, mais 500 do que em todo o ano de 2015. “Suplementos alimentares com a rotulagem, apresentação e publicidade irregulares e venda de medicamentos desprovidos de autorização de introdução no mercado ou qualquer outra autorização ou registo relevantes pelo Infarmed” foram as ilegalidades mais detetadas.

Já a autoridade nacional do medicamento “avaliou 65 peças publicitárias” tendo verificado “irregularidades em 18 produtos”. Numa carta enviada pelo Infarmed ao bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Carlos Maurício Barbosa, é dito que a ação foi centrada na “reivindicação de propriedades preventivas e curativas”. Ou seja, “alegações terapêuticas que apenas podem ser utilizadas em medicamentos”, explica a autoridade do medicamento ao Expresso.

As alterações ao regime dos suplementos alimentares em preparação pelo MS são para “concretizar brevemente” e devem passar sobretudo por mais limites à publicidade, que já proíbe o uso de palavras como cura. Em cima da mesa deverá estar também a clarificação sobre quem deve fiscalizar este tipo de produtos, que embora possam ter efeitos na saúde não são vistos como medicamentos, ficando assim sob a alçada do Ministério da Agricultura.

20 mil produtos à venda

Os 20 mil produtos à venda, de 800 operadores, são regulados pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e fiscalizados pela ASAE, com apoio do Infarmed quando há dúvidas sobre a composição. De fora fica a Entidade Reguladora da Saúde, que afirma só ter competência sobre prestadores de cuidados de saúde. As dúvidas em torno destes produtos vão ter também como consequência o aperto da vigilância aos anúncios que os promovem. O assunto está na agenda da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e do Instituto Civil da Autodisciplina em Comunicação Comercial (ICAP).

Em causa está não apenas o teor das mensagens mas também a crescente presença dos anúncios na TV, tanto nos intervalos como em inserções em programas. Carlos Magno, presidente da ERC, assume que “a publicidade a estes produtos tem suscitado controvérsia” e que “várias entidades” já pediram para discutir o tema. Algo que irá ocorrer em reuniões “conjuntas com a Entidade Reguladora da Saúde e várias entidades do sector”.

Os serviços da ERC esclarecem que uma das entidades que contactou o regulador foi a Associação Portuguesa de Direito do Consumo, a propor que fossem “estabelecidas penalidades para os apresentadores que, usando influência própria, estimulam a compra de produtos-milagre pelos consumidores”. A ERC não deu seguimento à pretensão, por não ter “competência legal na matéria”.

 

Fonte: ANIL

Reciclagem em Portugal aumentou 6% em 2015

  • Tuesday, 16 February 2016 16:18

Os portugueses encaminharam para reciclagem 442 mil toneladas de embalagens, em 2015, mais 6% do que no ano anterior, com a maior subida a pertencer ao plástico, e a única descida a ser apresentada pelo papel e cartão.

Os dados divulgados neste sábado pela Sociedade Ponto Verde (SPV) referem o crescimento de 32% do plástico, ao atingir 115.701 toneladas de material recuperado, no fluxo urbano que inclui embalagens de origem doméstica, do pequeno comércio e canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés).

A SPV realça o papel da recolha selectiva, com os ecopontos e o sistema porta a porta, que cresceu 5%, para 320.629 toneladas, no ano passado.

No global dos dois fluxos, o urbano e o não urbano, a SPV enviou para reciclagem 729 mil toneladas de embalagens, um valor semelhante ao resultado do ano anterior, refere aquela entidade.

O vidro depositado para reciclagem pelos consumidores urbanos aumentou 4% e chegou às 182.014 toneladas, uma quantidade que a SPV diz ser suficiente para fabricar 360 milhões de garrafas, ou uma torre com 216 metros de altura.

A quebra de 12% do papel e cartão levou a uma descida do segundo para o terceiro lugar, na lista dos materiais de embalagem encaminhados para reciclagem, por troca com o plástico que, assim, subiu uma posição.

No entanto, as 111,8 mil toneladas de papel e cartão, enviadas para tratamento, seriam suficientes para embrulhar mais de quatro mil Torres de Belém, segundo as contas da SPV.

Quanto ao metal, salienta esta entidade, foram recolhidas quase 28 mil toneladas, o que representa um acréscimo de 14% relativamente aos valores encaminhados em 2014, e seria suficiente para fabricar cerca de 58 mil automóveis ou mais de 2,2 milhões de bicicletas.

A madeira é o material com menores quantidades tratadas, ficando nas 4,8 mil toneladas (mais 2%), mas a sua reciclagem evita o abate de 166 mil árvores.

Os resultados obtidos, segundo a SPV, devem-se às campanhas de sensibilização que desenvolveu, nos quase 20 anos de actividade, e que contribuíram para que, actualmente, sete em cada dez lares portugueses façam a separação das suas embalagens usadas.

"A SPV acredita que, nos próximos anos, a reciclagem de embalagens usadas continuará a aumentar em Portugal, contribuindo para um futuro melhor para as gerações vindouras", salienta aquela entidade.

Desde a sua criação, em 1996, foram encaminhados para reciclagem mais de 6,8 milhões de toneladas de resíduos de embalagens, o equivalente ao peso de três pontes Vasco da Gama, e investidos mais de 50 milhões de euros, em acções de comunicação e sensibilização, e 650 milhões de euros, na recolha selectiva, segundo a SPV.

 

Fonte: ANIL

Uma operação de fiscalização a estabelecimentos de restauração e bebidas, realizada no concelho de Mafra esta sexta-feira, dia 12 de fevereiro, resultou na apreensão de 20 quilos de carne e peixe por se encontrarem impróprias para consumo.

Noutro estabelecimento foram fechadas as áreas de refrigeração e congelamento por falta de condições de armazenamento, sendo o mesmo encerrado.

A operação foi levada a cabo pelo Comando Territorial de Lisboa, através do Destacamento Territorial de Mafra, em conjunto com Autoridade Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e Autoridade Tributária (AT).

Estiveram envolvidos na ação 10 militares das diversas valências da GNR de Lisboa, Territorial e Ambiente (SEPNA), três inspetores da AT e dois inspetores da ASAE.

 

Fonte: Notícias ao minuto

No âmbito das obrigações que assistem os fabricantes de alimentos compostos e de pré-misturas, e nomeadamente as comunicações anuais relativas ao fabrico nacional de 2014, legalmente previstas ao abrigo do artigo 5º do DL 247/2002 de 8 de novembro, devem as mesmas ser desde já inseridas na plataforma informática SIPACE.

Para o efeito tem vindo a DGAV a atribuir as respetivas credenciais de acesso. Considerando que o processo ainda não se encontra completamente terminado, foi o prazo de envio daquelas comunicações desde já prolongado até ao próximo dia 29 de fevereiro de 2016.

 

Fonte: DGAV

O milho transgénico é seguro para a alimentação humana.

Esta é a conclusão de um estudo de longo prazo conduzido pelo projeto GRACE (Avaliação de Risco de Transgénicos e Comunicação das Evidências, na sigla em inglês), com financiamento da União Europeia (UE).

Neste estudo, os cientistas alimentaram ratos em dois grupos de análise, um pelo período de 90 dias e outro durante um ano. Foi utilizada a variedade de milho MON 810 – que já é permitida em diversos países, entre eles Estados Unidos, Argentina, China, Brasil e na Europa.

Os resultados indicam que não há evidência de que o milho geneticamente modificado cause qualquer efeito adverso.

O estudo do Projeto Grace comprovou ainda conclusões de estudos anteriores indicando que as plantas transgénicas Bt (Bacillus thuringiensis) são inofensivas contra organismos não alvo, como insetos polinizadores e microrganismos do solo.

 

Fonte: Agronegócios

Portugal foi o sétimo Estado-membro da União Europeia com uma maior proporção de consumo de energia a partir de fontes renováveis, ao atingir o valor de 27%, muito acima da média comunitária, de 16%, revela o Eurostat.

De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), desde 2004, primeiro ano para o qual há dados disponíveis, a proporção das fontes renováveis no consumo final bruto de energia subiu consideravelmente em todos os Estados-membros, sendo a média europeia há 12 anos de 8,5%, quase metade da actual, surgindo destacada no topo da lista a Suécia, com mais de metade da energia consumida proveniente de renováveis, de 52,6%.

Portugal também tem registado um crescente recurso a fontes de energias renováveis, que evoluiu de 19,2 em 2004 para 27,0% em 2014.

 

Fonte: CONFAGRI

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) divulgou hoje ter apreendido 26 toneladas de bacalhau e paloco congelados e provenientes da Islândia numa fábrica de Ílhavo sem autorização da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária.

Através da brigada especializada de fiscalização das indústrias de produtos de origem animal da Unidade Regional do Centro, a ASAE "procedeu a uma acção de fiscalização numa indústria de preparação e transformação de produtos da pesca, localizada no concelho de Ílhavo", refere comunicado hoje divulgado.

Durante a operação, a ASAE diz ter identificado "a recepção de produtos da pesca, designadamente 17.040 quilos de bacalhau e cerca de 8.700 quilos de paloco congelados, provenientes da Islândia, sem ter ocorrido o aviso prévio obrigatório de troca intra-comunitária".

A autoridade indica ainda ter sido "constatado que o local não se encontra devidamente autorizado pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária".

Em resultado da acção de fiscalização foram instaurados dois processos de contra-ordenação.

As 26 toneladas de peixe apreendido rondam os 42.500 euros.

 

Fonte: Económico

O PNPAS (Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável) e a DGS (Direcção Geral da Saúde) apresentam o seu contributo para a salvaguarda da Dieta Mediterrânica como património cultural através de um manual pedagógico sobre este modelo alimentar, os alimentos que o constituem e suas vantagens para a nossa saúde.

Pode consultar o manual clique aqui.

 

Fonte: Nutrimento

A Cooperativa de Produtores de Queijo de Idanha-a-Nova destruiu e retirou do mercado várias toneladas de queijo devido a um problema de contaminação, disse hoje à agência Lusa o seu presidente.

"Houve uma falha técnica, não foram feitas as análises que deveriam ter sido feitas. Detetou-se um problema e havia dificuldade em garantir até onde ia a contaminação. Numa questão de dúvida, resolveu-se destruir tudo para não haver preocupação com a saúde pública", disse à agência Lusa o presidente da Cooperativa de Produtores de Queijo de Idanha-a-Nova, João Fernandes.

Este responsável explicou que, por precaução, foram destruídas e retiradas do mercado várias toneladas de queijo da cooperativa, com sede na vila de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco. "O prejuízo é avultado, mas neste momento é difícil quantificá-lo", sustentou.

"Assim, ficamos descansados. Privilegiamos sempre a qualidade. Fomos dos primeiros a ser certificados ao nível da segurança alimentar e gestão de qualidade, pelo que achamos que esta era a forma mais correta de atuar", adiantou.

João Fernandes sublinhou ainda que este problema surgiu há cerca de três semanas e a principal preocupação da cooperativa "foi erradicar o problema".

"Tudo o que nos levantou dúvidas foi resolvido. Há um conjunto de regras estabelecidas. O problema surgiu e cumprimos essas regras para resolver o problema", concluiu.

 

Fonte: Diário de Notícias

Armazenamento de queijo

  • Wednesday, 03 February 2016 17:22

No passado dia 15 de Janeiro terminou o período de pedidos para o armazenamento privado de queijo, que teve início a 20 de Outubro de 2015.

A Comissão fixou uma quantidade máxima de 100 mil toneladas que está longe de ser coberta, já que apenas foi solicitada uma terça parte, correspondente a um total de 31,887 toneladas.

A quantidade total foi distribuída entre os países membros, os quais deram um uso diferente à quantidade atribuída. Grande parte dos países, cerca de 17, não utilizaram em absoluto, como é o caso da Espanha, França, Alemanha, Dinamarca e Polónia, entre outros. Pelo contrário, o Reino Unido, Irlanda, Itália e a Suécia solicitaram armazenamento de queijo pela totalidade da quantidade concedida. A Holanda ficou muito próxima dos 100 por cento.

O armazenamento aberto em Outubro teve a inovação de que as quantidades não utilizadas pelos Estados-membros poderiam ser utilizadas por outros países com maior procura. Por esta razão, a Comissão Europeia tem em estudo uma segunda fase de atribuição dos contingentes à armazenagem privada de queijo.

Fonte: CONFAGRI