Introduzir a laranja na alimentação do bebé gera dúvidas entre as mamãs. Afinal, quando pode este fruto ser integrado na rotina alimentar da criança? Haverá uma idade concreta para o fazer? E quais os benefícios do consumo de laranja pelo seu filho?
Ao variar a alimentação da criança, com a introdução da primeira sopinha e de frutos como a maçã, a pêra ou o abacate, as mamãs darão por si a questionar qual a melhor forma de somar mais e mais alimentos nas refeições da criança.
O objetivo da diversificação alimentar do bebé não será apenas o de garantir a sua correta nutrição, mas também o de fornecer novos estímulos, dando-lhe a conhecer novos sabores e texturas alimentares.
Neste processo de introdução de alimentos, serão muitas as dúvidas presentes, já que a criança não poderá, até determinada idade, ingerir determinadas comidas.
Entre as frutas para o bebé, uma das que gera mais questões é a laranja. Afinal, quando se deve introduzir a laranja na alimentação do bebé? E quais são os benefícios deste fruto para a criança?
Quando introduzir a laranja na alimentação do bebé?
Embora a introdução alimentar do bebé – incluindo frutas como a maçã, a pêra e o abacate – se inicie pelos 6 meses de idade, a laranja é um caso particular e que, por isso mesmo, merece uma atenção diferente.
Introduzir a laranja na alimentação do bebé precisa de considerar alguns aspetos. Antes de mais, é preciso recordar que a laranja é um citrino e, como tal, tem um maior potencial de causar alergias.
Além disso, a laranja é uma fruta com uma grande acidez e que, na metabolização, produz ácido, o que poderá ser agressivo para o estômago sensível do bebé.
Assim, se der este fruto ao seu bebé cedo demais, este pode ter reações físicas à acidez, tanto cutâneas como no seu estômago e na sua boca, causando borbulhinhas, refluxo ou pequenas feridas nos lábios e na boca do bebé.
Outro aspeto que leva a retardar o momento de introduzir a laranja na alimentação do bebé é o facto de esta fruta conter uma membrana que, por vezes, é difícil de mastigar e ingerir até para os adultos.
Embora seja possível remover a membrana, o ideal é esperar que a criança consiga mastigar melhor os alimentos antes de lhe fornecer citrinos, para evitar que esta se engasgue.
Assim, a idade ideal para introduzir a laranja na alimentação do bebé será pelos 12 meses, quando a criança já se habituou a outros alimentos e o seu estômago está mais preparado para receber a acidez da laranja.
Quais são os benefícios da laranja para o bebé?
A partir dos 12 meses de idade, no entanto, introduzir a laranja na alimentação do bebé trará diversos benefícios, sendo este um fruto maravilhoso para a nutrição e a promoção da saúde da criança.
Tratando-se de um fruto muito refrescante e saudável, este é rico em fibras e vitaminas e promove uma existência salutar no bebé. Alguns dos benefícios da laranja para o bebé são:
– Riqueza em vitaminas e minerais essenciais;
– Melhoria do sistema digestivo da criança;
– Regulação do intestino e prevenção da obstipação;
– Prevenção do raquitismo;
– Promoção da fixação do cálcio;
– Apoio ao desenvolvimento de ossos e dentes saudáveis;
– Melhoramento do sistema imunitário;
– Prevenção e tratamento de gripes e constipações;
– Prevenção de infeções.
Que nutrientes estão presentes na laranja?
A laranja é, como referimos, uma fruta bastante rica em nutrientes. Numa laranja, encontrará fibras alimentares, proteínas, vitaminas (nomeadamente vitamina C e vitamina A) e cálcio; nutrientes esses que são fundamentais para o crescimento saudável do seu bebé.
Como introduzir a laranja na alimentação do bebé?
Ao introduzir a laranja na alimentação do bebé deverá ter em atenção, não só a sua idade, mas a forma como o faz.
Devido ao seu potencial para causar alergias, recomenda-se que a laranja seja introduzida em pequenas quantidades no início, seguindo-se um período de observação da criança (de dois ou três dias) para garantir que a criança não faz reação à mesma.
Se a criança demonstrar sintomas como erupções cutâneas, vómitos, dificuldades respiratórias, inchaço ou pieira é recomendável que consulte um médico de imediato e que refira que introduziu a laranja na sua alimentação, para despistar potenciais alergias a este fruto.
Até que o bebé consiga mastigar melhor, algumas mamãs preferem fornecer o fruto sob o formato de sumo, embora também possa ser oferecido à criança de outras formas como, por exemplo, pequenos pedaços de laranja sem pele; gelados de laranja (feitos com iogurte sem açúcar e puré de laranja); puré de cenoura com laranja; puré de banana com laranja ou mesmo smoothies ou batidos de laranja (preparados com o leite do bebé).
Fonte: Bebé a bordo
Dois anos depois da introdução de uma taxa para as bebidas açucaradas, o Ministério da Saúde vai propor agora um pacote de quatro escalões de impostos para os refrigerantes. O imposto aumenta consoante a gramagem presente em cada litro e, no caso dos produtos com valores mais elevados, os preços disparam. O DN sabe que o governo se prepara para levar este novo pacote de medidas à votação do Orçamento do Estado, de modo a que entre em vigor no início de 2019.
As bebidas extremamente doces passam a estar sob ataque cerrado. Sumos que apresentem um teor de açúcar igual ou superior a 80 gramas por litro vão ver aumentada a tributação de 16,46 para 20 euros por cada cem litros. Com isto, espera-se uma de duas consequências - ou os produtores reduzem o teor de açúcar nas suas bebidas ou os consumidores passam a evitar estes produtos por eles se tornarem mais caros. As bebidas com maior valor nutricional - néctares e iogurtes líquidos - mantêm-se isentas de tributação.
O imposto para as bebidas açucaradas data do início de 2016. Até aqui, havia apenas dois escalões: as bebidas com mais de 80 gramas de açúcar por litro pagavam os tais 16,46 euros por cem litros, as que apresentassem menos do que esse valor eram taxadas em 8,22 euros. Segundo a PROBEB - Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas, a medida teve um impacto direto na indústria, fazendo que muitos fabricantes reduzissem o teor de açúcar nos seus refrigerantes. Se, em 2015, 60,8 % das bebidas do mercado nacional apresentavam mais de 80 gramas de açúcar por litro, no final de 2017 esse número tinha caído para 37,9%.
Os novos escalões reduzem a tributação das bebidas com teores mais baixos de açúcar. Até 25 gramas por litro, os produtores vão pagar um euro por cada cem litros que saírem das suas fábricas. Se tiver 25 a 50 gramas de açúcar, a taxa sobe para seis euros, e de 50 a 80 gramas para oito. Como até aqui as bebidas com menos de 80 gramas de açúcar por litro pagavam todas 8,22 euros, o Estado vai arrecadar menos em impostos.
Mas o relatório do grupo de trabalho sobre o impacto do imposto especial sobre o consumo de bebidas açucaradas, a que o DN teve acesso, aponta vantagens. Segundo as previsões do grupo de trabalho, estas medidas representam uma poupança imediata de 11 milhões de euros anuais ao Serviço Nacional de Saúde. E a verdade é que a Organização Mundial da Saúde, a que o governo pediu um parecer às novas medidas, prevê uma redução de pelo menos 27 mortes por ano.
O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto diz que a aplicação do imposto nos dois últimos anos significou uma redução de 50,2% para 47,3% no número de adolescentes que apresentam um padrão de consumo de açúcar inadequado em Portugal. Se correrem como o previsto - e o previsto é que a nova lei consiga reduzir em 11% o consumo médio de açúcar no país -, o número pode descer para 45% em três anos.
Com 11,7% de crianças obesas e 30,7% de crianças com excesso de peso, Portugal apresenta uma média de excesso de peso infantil superior aos restantes países da OCDE Mais de 40% dos adolescentes consomem diariamente um refrigerante. Então, no caso de escolherem uma bebida do escalão mais doce, ultrapassam nesse consumo a dose diária de açúcar recomendada.
As recomendações do grupo de trabalho apontam ainda para a necessidade de taxar as bebidas que estão hoje abrangidas no regime de isenção. Néctares e laticínios têm estatuto de exceção por causa do seu valor nutritivo, mas o relatório recomenda a revisão deste regime, para que se reduzam também aqui os teores de açúcar. Os novos escalões de impostos aos refrigerantes avançam. Os iogurtes, pelo menos em 2019, continuam fora dos alvos do governo. Mesmo os que têm índices de açúcar proibitivos.
Fonte: Diário de Notícias
O ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas informa que os selos para marcação de espécies de caça maior abatida e os livros com autorizações especiais de caça estarão à venda nos seus balcões a partir de hoje.
Os selos poderão ser adquiridos nos balcões do ICNF pelo preço de 1 € cada.
A Portaria n.º 185/2018, de 26 de Junho, determina a obrigatoriedade de selagem dos exemplares de espécies de caça maior abatida, através de selos modelo exclusivo do ICNF, para o que foram produzidos selos com três cores distintas, correspondendo a cada uma, uma série, com numeração sequencial: Amarelo: javali (Série A); Verde: cervídeos – veado, gamo e corço – e muflão (Série B); Vermelho: correcção de densidades populacionais (Série C).
Normas de colocação do selo
Para colocação dos selos foram elaboradas normas por parte do ICNF, as quais pode consultar aqui.
O selo deve ser colocado no local de abate, excepto no caso das montarias em que o mesmo pode ser colocado no local de reunião dos exemplares abatidos desde que no interior da zona de caça onde se tenha realizado o evento.
O selo é colocado ao nível do curvilhão de uma das patas do exemplar abatido, abarcando a parte inferior da perna, devidamente ajustado.
Sustentabilidade das populações
Segundo a Portaria n.º 185/2018, de 26 de Junho, um dos princípios orientadores a que obedece a Lei de Bases Gerais da Caça é o uso racional dos recursos cinegéticos visando uma exploração sustentada dos mesmos.
A sustentabilidade das populações das espécies cinegéticas objecto de exploração implica uma correta gestão das mesmas, pelo que se considera o controlo dos exemplares abatidos um instrumento de grande utilidade, nomeadamente para o respectivo tratamento estatístico, tendo-se também optado, neste momento, por exigir a selagem apenas nas espécies de caça maior — veado, gamo, corço, javali e muflão.
É obrigatória a selagem dos exemplares das espécies cinegéticas de caça maior abatidos no exercício da caça e em acções de correcção de densidade populacional.
A marcação é feita através de selos em material durável, inviolável após o fecho, com uma parte destacável e onde constam, nomeadamente, as seguintes inscrições:
a) Identificação da espécie;
b) Número de ordem da série;
c) Época venatória;
d) Dia e mês de abate do exemplar;
e) Processo de caça;
f) Número da zona de caça;
g) Número da credencial.
Os modelos dos selos, exclusivos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, assim como as normas para aquisição e a operacionalização do sistema de gestão dos mesmos, são aprovados por deliberação do conselho directivo.
Fonte: Agroportal
As empresas nacionais já podem exportar carne fresca de suíno e produtos de suíno para o Camboja.
A notícia foi avançada na passada sexta-feira pelo Executivo, que indica que os operadores já podem contactar as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária da sua Região (DSAVR) ou os serviços competentes das Regiões Autónomas (RA) para conhecer os requisitos aplicáveis à exportação.
Luís Medeiros Vieira, Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, sublinha que “o reforço da competitividade do setor agroalimentar, através da criação de condições para o aumento das exportações e para a internacionalização das empresas deste setor, é um fator decisivo para o cumprimento daquele desígnio (…) Estamos a trabalhar de forma intensa e empenhada na abertura de 55 mercados, para viabilização da exportação de 253 produtos, sendo 202 da área animal e 51 da área vegetal, sendo que o XXI Governo Constitucional já abriu 49 mercados, para 181 produtos (140 da área animal e 41 de origem vegetal)”.
Fonte: Agroportal
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou na passada sexta-feira que apreendeu mais de oito toneladas de géneros alimentícios, no âmbito de uma operação de fiscalização realizada durante 30 horas, iniciada às 19h00 de quarta-feira.
Em comunicado, a ASAE adiantou ter apreendido mais de oito toneladas de géneros alimentícios, entre os quais 7,8 toneladas de uvas transportadas de forma ilegal sem documento de acompanhamento obrigatório. Foram ainda apreendidos 240 quilos de batata para consumo, 100 quilos de pescado, 54 quilos de produtos de charcutaria, 14 embalagens de tofu, óleo alimentar, quatro registadores de temperatura e 290 peças de vestuário contrafeito num valor total que ronda os 8.500 euros.
No âmbito desta operação, referiu a ASAE, "foi instaurado um processo crime por circulação de artigos de vestuário contrafeitos e 25 processos de contraordenação". Destaca como principais infrações "o transporte irregular de vinhos ou produtos vitivinícolas, o incumprimento dos requisitos de higiene no transporte de produtos alimentares, a ausência ou irregularidades na rotulagem de produtos alimentares, a falta de controlo metrológico obrigatório, a falta de número de controlo veterinário, a falta de requisitos no transporte de pescado, a temperatura não regulamentar e a falta de comunicação intracomunitária".
Esta ação teve como objetivo "verificar as condições de transporte de mercadorias em circulação (bens alimentares e não alimentares) nas principais vias de acesso aos grandes centros urbanos, industriais, mercados abastecedores e zonas fronteiriças".
Na operação, que foi realizada em 60 locais de Portugal continental, com o envolvimento de 170 inspetores, "foram verificadas as condições higiosanitárias de transporte, o controlo de temperatura, o acondicionamento e a rotulagem dos géneros alimentícios, bem como a documentação de acompanhamento dos mesmos".
Além disso, apontou a ASAE, "foram verificadas, igualmente, as mercadorias em trânsito de bens não alimentares, e a sua conformidade com a regulamentação aplicável, de âmbito económico". Foram fiscalizados 2.160 operadores económicos no âmbito desta ação, realizada em colaboração com a PSP e a GNR, "tendo sido controlados diversos produtos que se encontravam a ser transportados designadamente produtos cárneos, pescado, fruta e hortícolas, pão, têxteis e calçado, peças de automóveis, produtos da construção, artigos para o lar, entre outros", acrescenta.
Fonte: Correio da Manhã
Ao ingerir dois iogurtes aromatizados, uma criança está a ultrapassar a quantidade diária de açúcar recomendada (25g). A "ameaça doce" que este alimento pode representar para a saúde já era falada, mas agora há um novo estudo que inclui toda a panóplia de iogurtes que tantas vezes nos dificulta a escolha nas prateleiras do supermercado: com sabores, com pedaços de fruta, os destinados especificamente às crianças, os de soja, as sobremesas lácteas e os queijinhos.
Apenas 9% obteve a classificação de baixo teor de açúcar, quase nenhum deles na categoria infantil. Uma questão "preocupante", alertam os investigadores, dado o aumento da obesidade infantil e a prevalência de cáries entre as crianças. Em Portugal, 28,5% das crianças entre os 2 e os 10 anos têm excesso de peso, entre as quais 12,7% são obesas, de acordo com os resultados do mais recente estudo da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil que analisou uma amostra de 17 698 crianças, em idade escolar, no ano letivo 2016-2017.
O novo alerta sobre o excesso de açúcar vem de um estudo britânico desenvolvido por investigadores da Universidades de Surrey e Leeds - conhecido na passada quarta-feira - que avaliaram cerca de 900 iogurtes disponíveis em cinco grandes cadeias de supermercados online do Reino Unido, que representam 75% do mercado. O estudo revela que, com exceção dos iogurtes naturais/gregos, o teor médio de açúcar dos produtos em todas as categorias estava bem acima do limiar recomendado.
Iorgurtes naturais são saudáveis
Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, e Alexandra Bento, bastonária dos nutricionistas, fazem questão de sublinhar que, apesar de se tratar de um estudo britânico, em Portugal a realidade não será muito diferente. Tanto mais que as empresas lácteas estão no mercado global e os valores nutricionais dos alimentos são iguais ou muito semelhantes. Os estudos desenvolvidos em Portugal, nomeadamente o Inquérito Alimentar Nacional, apontam no mesmo sentido.
O diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável começa por explicar que até os iogurtes naturais têm presente na sua constituição nutricional 5/6g de açúcar por 100g. Mas, sublinha, nem tudo é mau e trata-se de um alimento bastante saudável e completo porque é rico em vários nutrientes - proteínas, gorduras, cálcio, fósforo, diversas vitaminas, potássio, zinco, iodo, entre outros. Uma espécie de multivitamínico que pode colmatar défices nutricionais por um baixo preço, afirma.
Esta variada composição nutricional que um iogurte tem na sua matriz faz com que o açúcar tenha um efeito menos negativo do que o de um refrigerante. "No caso dos iogurtes, a entrada do açúcar no sangue é mais lenta, faz-se a conta-gotas, ao contrário do que acontece quando se bebe um refrigerante, que é injeção de açúcar direto nas veias", diz Pedro Graça. Um refrigerante tem em média 10g de açúcar por 100g, o que faz com que uma garrafa some 33 gramas, o triplo do açúcar presente num iogurte aromatizado (que já ultrapassa os valores recomendados - 5g para 100g).
Quando se fala de um iogurte aromatizado a conversa é outra, já que este pode apresentar 13 a 15 g de açúcar por 100g, mais do dobro de um iogurte natural. "Não faz sentido que um alimento tão bom, saudável, tenha necessidade de ter açúcar aditivado, há formas de se adoçar o alimento, como a canela e a fruta", refere Pedro Graça.
Sobremesas lácteas são "bombas" calóricas
O estudo britânico revela que as sobremesas lácteas contém mais açúcar - uma média de 16,4g/100g, uma quantidade que representa mais de 45% do consumo de energia. Estes foram seguidos de produtos nas categorias infantil, com sabor, frutas e até os orgânicos (que recebem esta classificação porque são feitos com produtos naturais e não significa que não tenham açúcar).
No caso das sobremesa, Pedro Graça diz que os pais que dão este tipo de alimentos aos filhos devem assumi-los como um bolo feito com leite e que em caso algum substituem uma peça de fruta à refeição.
Alexandra Bento, bastonária dos nutricionistas, afirma, por seu lado, que este estudo vem reforçar a necessidade da reformulação de produtos alimentares com elevado teor de açúcar, com especial enfoque para os destinados às crianças. "Vem também destacar a necessidade de se aumentar a literacia alimentar da população para saberem fazerem melhores escolhas alimentares, porque saber compreender os rótulos é essencial." E alerta que, considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde para ingestão de açúcar, em alguns casos dos produtos analisados neste estudo revelou que por 100g já disponibiliza a quantidade máxima de açúcar (25g) que uma criança deve ingerir num dia.
De facto, os investigadores sublinham que "embora o iogurte possa ser menos preocupante do que os refrigerantes e sumos de frutas, as principais fontes de açúcares livres nas dietas de crianças e adultos, o que é preocupante é que o iogurte, considerado um 'alimento saudável', pode ser uma fonte não reconhecida de açúcares livres adicionados na dieta".
Por tudo isto concluem: "Nem todos os iogurtes são tão saudáveis quanto os consumidores os percebem e a redução de açúcares livres é justificada."
Fonte: Diário de Notícias
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) vai assegurar o controlo de qualidade das refeições escolares no município de Miranda do Corvo, distrito de Coimbra, no âmbito de um protocolo de colaboração assinado na passada quarta-feira.
"O objetivo essencial é o de reforçar a confiança da comunidade educativa na segurança das refeições escolares", disse o presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, salientando que se trata de um projeto "muito positivo".
Segundo o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, esta colaboração insere-se "numa segunda fase, de maior maturidade em relação à qualidade", do projeto "A ASAE vai à escola", iniciado em 2014, para a disseminação de boas práticas e realização de ações preventivas.
"Estávamos na altura de dar um salto de melhoramento qualitativo e elevar os padrões de qualidade, sem termos de andar a levantar autos, depois de o setor operacional ter detetado algumas situações" a nível nacional, referiu o responsável.
De acordo com o inspetor-geral, através da monitorização e verificação de amostras recolhidas aleatoriamente em todas as fases do fabrico das refeições, a ASAE vai tentar eliminar eventuais "fontes de problemas".
Pedro Portugal Gaspar frisou que aquele organismo se mostra particularmente atento na confeção de refeições coletivas nas escolas, em lares de idosos e no ambiente hospitalar.
Miranda do Corvo torna-se no primeiro município a estabelecer este protocolo de controlo da qualidade alimentar das refeições escolares com a ASAE, que está aberta à adesão de outros concelhos.
"É um passo muito importante para a qualidade das refeições que estão a ser servidas no ensino pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico", reconhece o autarca Miguel Baptista.
O município disponibiliza diariamente 460 refeições, que, no final do ano letivo, ultrapassam as 80 mil.
O protocolo tem a duração de um ano.
Fonte: Diário de Notícias
A partir de hoje, está proibida a caça nos terrenos situados no interior do perímetro da área atingida pelo incêndio que deflagrou nos concelhos de Monchique, Odemira, Portimão e Silves. De acordo com o Executivo, “a proibição estende-se igualmente a uma faixa de proteção de 250 metros envolvente daquela linha perimetral.”
Esta proibição estará em vigor até ao final da época venatória 2018/2019 e tem como objetivo restabelecer as populações de espécies cinegéticas que foram afetadas pelo incêndio naquelas áreas rurais.
De fora desta medida fica a caça ao javali, uma vez que, de acordo com o Ministério da Agricultura, “se trata de uma população com um número elevado de efetivos, à qual devem ser aplicadas medidas de gestão que adaptem o número de indivíduos aos recursos existentes.”
A portaria determina ainda que as entidades concessionárias de zonas de caça associativa e turística, cujos terrenos se encontrem abrangidos por esta proibição, fiquem isentas, durante o ano de 2019, do pagamento da taxa anual de manutenção da concessão.
Fonte: Agroportal
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu cerca de 100 quilos de pescado e instaurou um processo-crime por contrafação no âmbito de uma operação de fiscalização em todo o país, que termina hoje.
Em declarações à agência Lusa, o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, que está a acompanhar a operação nas portagens da Autoestrada 1 em Alverca, distrito de Lisboa, adiantou que até às 09h20 de ontem, tinham inspecionado cerca de 350 veículos.
“A operação começou na quarta-feira pelas 19h00 e vai estender-se até às primeiras horas de hoje. Vão ser 30 horas de operação a decorrer em cerca de 60 pontos do país envolvendo 170 inspetores no terreno”, disse.
Pedro Portugal Gaspar indicou que esta é uma operação de controlo de transporte de uma fase importante entre a produção e venda a retalho e venda afinal ao consumidor.
“Foram inspecionados mais de 350 veículos, instaurado um processo-crime por contrafação, produto contrafeito têxtil que seria encaminhado para pontos de venda de retalho, quatro ou cinco processos de contraordenação de matéria de transporte e de bens alimentares, um deles com apreensão de pescado”, realçou.
De acordo com o inspetor-geral da ASAE, a apreensão não chegou aos cem quilos e não estavam em condições de circulação. “É um exemplo. Se estes 100 quilos fossem detetados no retalho eram multiplicados por vários postos de venda”, disse.
Fonte: Observador
Primeiro, foram os morangos contaminados, que obrigaram a Austrália a adotar novas medidas de controlo alimentar mais restritivas. Agora, são as maçãs e as bananas. O caso dos morangos contaminados está a ser reproduzido noutras frutas, confirmaram as autoridades esta quarta-feira.
“As consequências são desastrosas. É um ato de traição para com a comunidade de New South Wales e para com toda a nação”, disse o superintendente Danny Doherty, citado pelo portal de notícias news.com.au. Só em New South Wales registaram-se 20 incidentes. “Não é uma brincadeira engraçada, estamos a falar de crianças que quase comeram um destes morangos”, acrescentou.
A reprodução da contaminação em outras frutas era um dos receios da polícia, que nas últimas horas tem recebido denúncias referentes a maçãs e bananas. O primeiro caso aconteceu no norte de Sydney e o segundo em Bankstown, na Nova Gales do Sul, ambos nesta terça-feira.
Por agora, as autoridades ainda não perceberam se se trata apenas de uma reprodução do que aconteceu com os morangos ou se existe alguma ligação.
Há ainda registo, referiu o superintendente, de uma criança que encontrou uma agulha na fruta da escola. No total, já foram reportadas dezenas de incidentes e são conhecidas os casos de duas pessoas que ingeriram agulhas.
“Felizmente, ainda não tivemos ninguém com graves ferimentos. Mas isto está a criar alguma histeria e torna-se uma aventura muito perigosa comprar comida para a família no supermercado”, disse Danny Doherty. As autoridades ainda não têm suspeitos. Os culpados podem ser condenados até dez anos de prisão.
Quem exporta foi aconselhado a passar a fruta por detectores de metais ou de máquinas de raios-X. Segundo os representantes da indústria do morango de Queensland, encomendas para países como a Rússia e o Reino Unido já foram suspensas. Também a Nova Zelândia já anunciou que vai retirar os morangos australianos das suas prateleiras.
Fonte: Expresso
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