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A Universidade Católica Portuguesa publicou o Manual Técnico elaborado no âmbito do projecto do grupo operacional iCheese – Cynara Innovation for best Cheese. A iniciativa teve como objectivo a inovação de produtos e processos visando a valorização do sector dos queijos que usam flor de cardo como coagulante, garantindo o fornecimento seguro e sustentável, contribuindo para a promoção da competitividade de pequenas e médias empresas (PME) do sector dos lacticínios.

O Manual apresenta algumas boas práticas que devem ser desenvolvidas desde o cultivo de cardo até à produção de queijo, o exemplo mais clássico e privilegiado de utilização de uma das formas de biomassa para a produção de um ícone que é o queijo.

“A produção de biomassa tem que responder a um conjunto de pressupostos para se tornar uma cultura rentável permitindo a obtenção de outros tipos de biomassa para além da flor. O maior benefício do cultivo tradicional é o baixo custo de produção aliado às questões de rentabilização em zonas mais desfavorecidas e com benefício para a preservação dos solos e sustentabilidade ambiental”, refere o manual.

Neste sentido, os responsáveis pelo manual dedicam um ponto específico para a colheita da flor de cardo mencionando algumas práticas que se devem ter em atenção. “A preparação dos extractos é uma das áreas onde há ainda espaço para melhorar não apenas as actividades como a longevidade dos extractos com o objectivo de se poder facilitar a tarefa dos queijeiros que preparam, diariamente, os seus extractos, muitos deles com vários extractos por dia”, acrescenta o manual.

No último ponto são descritos alguns dos processos que são típicos e cruciais para a produção de queijos DOP de excelência.

“A estratégia de adopção de práticas da agricultura biológica, assente em princípios de equilíbrio e sustentabilidade, do solo, das culturas, adequadas às épocas do ano e tendo por base uma comercialização, justa e em proximidade, com redução da pegada de carbono, parece ser o melhor caminho para guindar esta cultura ao sucesso”, frisam os responsáveis pelo manual.

E acrescentam que “as práticas agrícolas, são uma das áreas onde mais se tem de apostar, aliando o conhecimento empírico, no combate às pragas e doenças, às estratégias mais inovadoras creditadas cientificamente. O uso de fungicidas e bactericidas, de base natural, para a utilização em culturas agrícolas deve assumir-se como uma das grandes mais-valias de futuro”.

Saiba mais sobre o grupo operacional iCheese – Cynara Innovation for best Cheese aqui.

Pode consultar o Manual aqui.

Fonte: Revista Agricultura e Mar

Uma equipa de investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver um sistema inovador para monitorização de plantações de milho com vista à deteção precoce de anomalias nesta cultura.

O projeto GreenBotics, que combina robótica e agricultura de precisão, vem responder a uma série de desafios relacionados com a aplicação de novas tecnologias na monitorização precisa de plantações de milho.

Assim, «pretende criar um sistema baseado em inferência probabilística espácio-temporal de múltiplas modalidades, assente em técnicas de aprendizagem computacional, robótica de campo, drones, deteção remota (satélites) e fusão sensorial», começa por explicar Cristiano Premebida, investigador do ISR e professor do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) da FCTUC.

A criação deste sistema, continua o responsável pelo projeto, «irá possibilitar a deteção precoce de anomalias em plantações de milho permitindo conter e controlar os malefícios numa fase em que estes ainda representem um impacto diminuto em termos económicos e ambientais».

De acordo com o docente do DEEC, a equipa do projeto, encontra-se focada no desenvolvimento de uma nova técnica de calibração de modelos do tipo deep learning, no sentido de obter uma maior fiabilidade dos modelos e quantificação da incerteza em aplicações relacionadas com o processamento de imagens multiespectrais recolhidas com drones ou satélites.

Portanto, o GreenBotics prevê a utilização de «técnicas como redes neuronais convulsionais, mecanismos de atenção, para além da inferência probabilística, calibração de modelos profundos e processamento de informação multimodal. Em termos tecnológicos, temos utilizado câmaras multiespectrais, drone, robótica, rede de sensores, automatização de máquinas agrícolas, imagens de satélite», conclui Cristiano Premebida.

Este projeto, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), conta com a participação de 18 investigadores de várias instituições, nomeadamente do ISR, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESC Coimbra), da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), do Centro de Estudos de Recursos Naturais – Ambiente e Sociedade (CERNAS) e do Spotlite (Aetha, Lda).

Tem ainda como entidades parceiras a Direção Regional da Agricultura e Pescas do Centro, Universidade de Loughborough (Reino Unido) e CNRS/GeorgiaTech Lorraine (França).

Para mais informações sobre o GreenBotics pode aceder à página do projeto.

Fonte: Agroportal

Um novo vídeo da Eurisy  (Satellite Applications for end-user communities) e da ESA (European Space Agency ) mostra como os dados da EO (Earth Observation) podem contribuir para melhorar a monitorização da fitossanidade.

Na sequência do lançamento, em 2020, do relatório “Promover a utilização de deteção remota por satélite para apoiar as atividades de vigilância fitossanitária”, a Eurisy e a ESA, com os pareceres científicos da Euphresco, realizaram um vídeo que mostra as possíveis utilizações dos dados da EO para monitorizar melhor a fitossanidade.

O vídeo centra-se na Xylella fastidiosa, uma bactéria perigosa que causou o desenraizamento de 1,150 oliveiras na Planície das Oliveiras Monumentais na Apúlia (Itália) em 2021, e que se tornou uma grande emergência fitossanitária para a União Europeia.

Mais informação disponível em: Video: Monitoring plant health from space – Eurisy.

Fonte: DGAV

A Unidade de Controlo Costeiro da GNR apreendeu numa empresa em Ílhavo, no distrito de Aveiro, mais de 110 toneladas de pescado congelado impróprio para consumo.

Em comunicado, a GNR esclareceu que o pescado foi apreendido durante uma fiscalização realizada, na quinta-feira, a uma empresa de pesca e congelamento de pescado situada na Gafanha da Nazaré, em Ílhavo.

Durante esta ação, os militares da Guarda detetaram numa câmara de congelamento da empresa "diversas espécies de pescado armazenadas fora do prazo de validade e que aparentavam não estar em condições de consumo, por deterioração da sua composição e qualidade".

"No decurso das diligências policiais, foi contactada a Direção Geral Veterinária de Aveiro que efetuou a recolha de amostras para análise, tendo o pescado sido apreendido", refere a mesma nota.

Ainda segundo a Guarda, nesta ação foi identificado o representante legal da empresa, um homem de 68 anos.

Fonte: Jornal de Notícias

A área de milho geneticamente modificado totalizou pouco mais de 2.287 hectares em Portugal, no ano passado. São dados do último Relatório de Acompanhamento de 2022 – Coexistência entre Culturas Geneticamente Modificadas  e outros Modos de Produção Agrícola, divulgado recentemente pela DGAV.

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) acaba de divulgar o Relatório de Acompanhamento de 2022 – Coexistência entre Culturas Geneticamente Modificadas  e outros Modos de Produção Agrícola. O relatório pretende divulgar os dados referentes ao cultivo de milho geneticamente modificado em Portugal, nomeadamente a informação coligida relativa ao controlo e à monitorização realizada pelos serviços regionais agrícolas.  

De acordo com o documento, a área de milho geneticamente modificado em Portugal totalizou 2.287,36 hectares em 2022, tendo sido a grande maioria desta área semeada na região do Alentejo, onde foi registada uma área total de 1.219,67 hectares.

A nível da União Europeia, apenas um único organismo geneticamente modificado está autorizado para cultivo: o milho MON810, incluído em várias variedades de milho. Atualmente, está a ser produzido maioritariamente em Espanha e em Portugal.

Todas as variedades de milho geneticamente modificadas autorizadas para comercialização em Portugal, contêm o evento MON810, que lhes confere resistência a brocas do milho das espécies Ostrinia nubilialis e Sesamia nonagrioides. Foram cultivadas em 2022, em Portugal, dez variedades diferentes de quatro obtentores distintos.

O cultivo de variedades geneticamente modificadas em Portugal é regulado pelo Decreto-Lei n.º 160/2005 de 21 de setembro, o qual estabelece as normas administrativas e técnicas que devem ser cumpridas para o cultivo destas variedades e aplica-se até à entrega pelo produtor ao primeiro comprador da produção obtida. Para verificação do cumprimento desta regulamentação são realizados controlos oficiais pelos inspetores das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) sob a coordenação da DGAV.

Leia o relatório aqui.

Fonte: CiB - Centro de informação de biotecnologia

Na sequência da publicação do Regulamento de Execução (UE) 2023/741 da Comissão de 5 de abril de 2023 relativo à não renovação da aprovação da substância ativa oxamil, a DGAV procede à divulgação do Ofício Circular n.º 3/2023.

Fonte: DGAV

ASAE no combate ao abate clandestino

  • Tuesday, 11 April 2023 11:10

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), na sequência de diligências de inquérito e após vigilâncias no âmbito do combate a ilícitos criminais contra a saúde pública, designadamente abate clandestino, realizou através da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, uma operação de fiscalização nos concelhos de Marco de Canaveses e Vila Pouca de Aguiar.

No decurso da ação foram intercetadas 3 viaturas que se encontravam a sair dos locais suspeitos, tendo sido constatado o transporte de carcaças de borregos, tendo sido realizada após, inquirição dos condutores e, em ato contínuo, inspeção aos locais de exploração de animais, onde foram detetados vários vestígios da prática de abate de animais fora dos locais legalmente autorizados.

Da ação resultou a instauração de 2 processos-crime por abate clandestino, tendo sido apreendidas 15 carcaças de borrego, 15 peles, diversa prova documental bem como diversos utensílios de corte utilizados para a prática ilícita, tudo num valor global de 1.610,00 €uros.

Após análise realizada por perito nomeado pelo Ministério Público, foram as respetivas carcaças classificadas como subprodutos de categoria M2, tendo-se procedido ao seu reencaminhamento em conformidade.

As referidas ações resultaram no desmantelamento de dois locais onde se procedia de forma ilícita, camuflada e sem condições técnico-funcionais e de higiene ao abate de animais (borregos) bem como sem a devida inspeção sanitária dos animais para despiste de doenças.

Foram ainda constituídos arguidos 3 indivíduos sujeitos a Termo de Identidade e residência (TIR).

Fonte: ASAE

ASAE realiza Operação “Apps Delivery”

  • Thursday, 06 April 2023 16:31

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) na qualidade de Autoridade de Segurança Alimentar e no âmbito das suas competências de fiscalização, tem desenvolvido de forma regular a verificação das condições de transporte de refeições associados às plataformas web apps e dos operadores económicos aderentes a essas plataformas.

O crescimento exponencial da utilização deste recurso por parte dos consumidores por via das apps para aquisição e entrega de refeições, tem determinado uma supervisão regular, destacando desde o início do ano, a fiscalização de mais de 70 operadores económicos e com a instauração de 3 processos contraordenacionais, onde foram verificados, entre outros, requisitos relativos ao licenciamento, às condições de higiene dos recipientes/caixas de transporte, à duração de entrega das refeições, à temperatura dos alimentos confecionados, ao cumprimento do sistema de segurança alimentar baseado nos princípios da Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos (HACCP), à rastreabilidade dos géneros alimentícios.

Fonte: ASAE

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou, durante o dia de hoje (04-04-2023), uma operação de fiscalização, de norte a sul do País, dirigida a supermercados e hipermercados, tendo como principal objetivo proceder à verificação do cumprimento das disposições legais que regulamentam a afixação de preços no comércio e a informação correta ao consumidor, numa operação de cariz reativo, face ao elevado número de denúncias recebidas sobre a matéria, relacionadas com eventuais situações de especulação.

Enquanto órgão de polícia criminal a ASAE está sujeita à obrigatoriedade de atuação enquadrada no âmbito do Código do Processo Penal, pelo que lhe compete dar seguimento às mesmas, nos termos definidos legalmente e no âmbito das competências próprias que detém, tendo averiguado denúncias relacionadas com matéria – preço de caixa diferente do preço de venda afixado e disponível ao consumidor.

Como balanço da ação nacional, onde estiveram empenhadas 27 brigadas, foram fiscalizados 83 operadores económicos tendo sido instaurados 7 processos-crime pela prática do crime de especulação de preços (delito antieconómico).

Foram ainda instaurados 7 processos contraordenacionais, destacando-se como principais infrações o incumprimento das vendas com redução de preço, falta de controlo metrológico e ações enganosas, entre outras.

A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores.

Fonte: ASAE

O Secretariado do Codex publicou a 28ª edição do Manual de Procedimentos do Codex Alimentarius no site. Esta publicação não só incorpora os recentes aditamentos técnicos acordados pela Comissão, como também apresenta o conteúdo num novo formato e desenho, em conformidade com o "rebranding" global do Codex, dos textos do Codex, bem como com as normas de publicação da FAO e da indústria.

"A 28ª edição do Manual de Procedimentos, com o seu novo formato e layout colorido, é uma obra deslumbrante que representa sem dúvida um marco na história do Manual", disse Jean-Luc Angot, França, Presidente do Comité de Princípios Gerais do Codex (CCGP). Com melhorias em termos de clareza e facilidade de leitura, "o alinhamento com as normas de publicação mais avançadas traz também perspetivas emocionantes para o CCGP e para toda a família Codex, uma vez que facilitará futuras atualizações, assegurará a coerência a longo prazo e permitirá a compatibilidade com as ferramentas modernas de gestão de referência", disse ele.

"É ótimo ver esta 28ª edição do Manual de Procedimentos do Codex, agora disponível como uma versão online e descarregável", disse Steve Wearne, Reino Unido, Presidente da Comissão do Codex Alimentarius.  Os membros do Codex concordam em acrescentar e alterar o manual mais ou menos todos os anos, e por isso é importante mantê-lo atualizado.  "E assim o novo prefácio, que destaca o que há de novo nesta edição, é particularmente útil", disse ele.

As principais alterações são: alterações à secção sobre normas de produtos que tratam de recipientes não retalhados; texto sobre comités que trabalham por correspondência, e um novo anexo sobre extrapolação de limites máximos de resíduos de medicamentos veterinários.

Descarregar o novo Manual de Procedimentos 28ª edição

Fonte: Codex Alimentarius