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França, Itália, Portugal, Lituânia e, agora, a Grécia e a Finlândia. O número de países que solicita à Comissão Europeia a introdução de indicação de origem nas etiquetas nos produtos lácteos e na carne continua a crescer.

Segundo a legislação europeia sobre a informação facultada aos consumidores, é permitida a introdução de dados adicionais nas etiquetas se houver evidência que esta informação é considerada importante para a maioria dos consumidores.

Grécia e Finlândia estão a seguir também o exemplo de França, ao pedir um período de testes à União Europeia. A Grécia notificou a Comissão Europeia da sua intenção de etiquetar a origem do leite, produtos lácteos e carne de coelho, ao passo que a Finlândia pretende fazê-lo para o leite e água-mel. O Governo deste país escandinavo pretende introduzir esta informação nas etiquetas dos produtos a partir de março de 2017 e considera que esta opção deveria ser permitida, por legislação, ao nível da União Europeia.

Já a Grécia anunciou que assim que veja o seu pedido acedido pela Comissão Europeia, demorará seis meses a implementar a medida que, defende, assegura os interesses dos produtores de leite e carne do país, trava a concorrência desleal e aumenta a garantia da qualidade dos produtos.

Organizações como a FoodDrinkEurope (FDE), que representa a indústria alimentar europeia, já se manifestaram contra este tipo de iniciativas por, no seu entender, obrigar a mudanças complicadas e dispendiosas na cadeia de abastecimento, produzindo um aumento do preço dos alimentos.

Fonte: ANIL

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) congratula-se com a notícia de que Portugal está habilitado a exportar produtos à base de carne de suíno para o Chile.

Conforme informação transmitida pelas autoridades chilenas, os operadores interessados em exportar estes produtos para o Chile, devem ser previamente registados na Base de Dados do Serviço Agrícola e Pecuário Chileno (SAG).

Assim, para procederem ao registo, as empresas interessadas deverão contactar as Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária da sua Região (DSAVR), a fim de lhes ser disponibilizado o Formulário de Registo criado para o efeito.

Mais se informa que os Operadores interessados, deverão devolver o formulário preenchido à DSAVR da sua área de influência, até ao dia 24-10-2016.

Direção-Geral de Alimentação e Veterinária

Direção de Serviços de Estratégia, Comunicação e Internacionalização (DSECI)

Divisão de Internacionalização e Mercados (DIM)

Campo Grande, 50

1700-093 Lisboa

Fonte: DGAV

O PNPAS considera que a alimentação adequada começa na barriga da mãe. Uma alimentação inadequada neste período tem consequências para o resto da vida. A OMS acaba de publicar um excelente manual com o título: “Good Maternal Nutrition – The best start in life”.

Um excelente manual on-line com a resposta a quase todas as questões alimentares nesta fase da vida. A ler !

Fonte: Nutrimento

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu mais de sete toneladas de bacalhau e deteve uma pessoa, na sequência de uma operação de fiscalização às condições de venda a retalho de bacalhau salgado seco, em Lisboa.

Em comunicado, a ASAE dá conta de que realizou uma acção de fiscalização na região da Grande Lisboa, tendo instaurado um processo-crime por fraude sobre mercadorias e suspeita de género alimentício anormal, sem especificar quando realizou a operação ou em quantos estabelecimentos.

"Após exame pericial, efectuado ao produto apreendido num estabelecimento retalhista (cerca de 830 quilos), confirmou-se tratar-se de um produto corrupto impróprio para consumo, tendo sido determinada a recolha imediata, a nível nacional, dos lotes em causa e respectiva apreensão", lê-se no comunicado.

Consequentemente, a ASAE apreendeu 7.166 quilos de bacalhau, no valor total aproximado de 44 mil euros, e deteve o responsável pelo sistema de qualidade da empresa, que não é identificada.

Fonte: Jornal de Negócios

Aos 16 anos, Kiara criou um superabsorvente com cascas de laranja, arrecadando assim uma bolsa de estudo de 45 mil euros.

«O produto é totalmente biodegradável, de baixo custo e as suas propriedades permitem reter melhor a água do que os polímeros superabsorventes comercializados. Os únicos recursos envolvidos na conceção da ‘mistura de cascas de laranja’ foram eletricidade e tempo, nenhum equipamento ou materiais especiais foram requeridos», referiu Nirghin na sua candidatura.

A criação do superabsorvente natural surgiu numa tentativa de resposta às consequências da seca que afetam o seu país, a pior desde 1982.

A jovem sul africana demorou dois meses a desenvolver o projeto, tendo recorrido para tal ao resíduos da fruta usada na indústria.

Descobriu que a casca de laranja contém 64% de polissacáridos, tornando-as potenciais polímeros. Através de luz ultravioleta, calor e pelo natural proveniente do abacate cozeu as cascas de laranja.

Após 45 dias descobriu que a mistura absorve 76,1% mais água do que os superabsorventes atualmente utilizados na agricultura que, ao contrário da sua mistura de cascas de laranja, não são biodegradáveis.

A vencedora declarou esperar que a sua criação ajude agricultores de todo o mundo a pouparem dinheiro e a salvarem as suas plantações.

O prémio “Impacto Comunitário” distingue a melhor proposta apresentada por jovens do Médio Oriente e África, com idades entre os 13 e os 18 anos.

Fonte: AGROTEC

Nove crianças foram hospitalizadas esta terça-feira em Évora, na sequência de uma intoxicação alimentar na Escola Básica Manuel Ferreira Patrício.

As autoridades receberam o alerta por volta das 12h30, pouco antes da hora de almoço, com as crianças a apresentarem sintomas de náuseas e vómitos.

As crianças têm uma “média de 10 anos de idade”, explicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Évora, acrescentando que seis das crianças seriam da mesma turma.

No local para prestar assistência às crianças estiveram as corporações de Bombeiros de Évora e de Arraiolos, bem como a equipa da VMER de Évora. As crianças foram entretanto transportadas para o hospital local.

Fonte: Notícias ao minuto

Informa-se que no dia 4 de outubro é retomada a recolha de cadáveres no âmbito do SIRCA, de acordo com o aviso 2/DGAV/2016.

Fonte: DGAV

Há carne de porco à venda em supermercados britânicos que está infectada com a bactéria MRSA CC398. A notícia é do Guardian, que menciona a possibilidade de o Reino Unido estar perante um novo escândalo alimentar, depois da fraude da carne de cavalo, detectada em 2013.

Segundo a investigação do jornal britânico, realizada com o Bureau of Investigative Journalism (BIJ), foram efectuados testes a 97 produtos feitos a partir de carne de porco produzida no Reino Unido e comprovou-se que três deles, vendidos nas principais cadeias de supermercados, estão infectados com esta bactéria super resistente a antibióticos. Os testes foram realizados por especialistas da Universidade de Cambridge.

O Guardian sublinha que a MRSA CC398 é uma bactéria potencialmente mortal, que pode ser resistente aos antibióticos mais fortes. Embora seja menos prejudicial para os humanos do que a bactéria MRSA, responsável por cerca de 300 mortes todos os anos na Inglaterra e País de Gales, pode ainda assim ser responsável por infecções persistentes e ser especialmente perigosa para pessoas com sistemas imunitários debilitados ou que já sejam portadoras de outras doenças.

A investigação permitiu ainda constatar que há um vazio legal na legislação aplicável às importações que deixa margem para que entrem no Reino Unido porcos vivos infectados com a variante CC398 da bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). Estes animais podem ser provenientes de países como a Dinamarca, onde a bactéria já é considerada um problema de saúde pública e onde, no ano passado, pelo menos seis pessoas terão morrido em sequência da infecção, que pode verificar-se pelo consumo de carne ou pelo contacto com animais infectados.

Ainda que cozinhar bem a carne seja uma forma eficaz de eliminar a bactéria, há sempre risco de transmissão através de eventuais falhas de higiene. Por outro lado, os trabalhadores nas explorações de porcos também podem apanhar a doença e transmiti-la a outras pessoas.

Lembrando que neste momento não há qualquer plano de monitorização nas explorações britânicas, o Guardian sublinha que, sem um plano de acção bem definido, a transmissão da bactéria poderá seguir o padrão da Dinamarca, onde a MRSA CC398 se foi disseminando ao longo da última década e agora afecta dois terços das criações suínas. A bactéria é já considerada um caso sério de saúde pública, suspeitando-se que cerca de 12 mil dinamarqueses estejam infectados.

“Se não fizermos um esforço sério para controlar a infecção e tentar restringir o movimento dos animais infectados, ela vai espalhar-se”, disse ao Guardian Tim Lang, especialista de Política Alimentar na City University, em Londres. Os britânicos estão preocupados com o tráfego de pessoas, mas a União Europeia também tem grande tráfego de animais, lembrou o especialista. “Podemos conseguir carne barata, mas no futuro isso irá traduzir-se em maiores problemas de saúde pública”, adiantou.

Outro especialista, Erik Millstone, da Sussex University, salientou que o aparecimento de novas bactérias superresistentes aos antibióticos “é uma enorme ameaça à saúde humana”. O Governo até pode desvalorizar o risco, mas há grandes probabilidades de a MRSA CC398 vir a espalhar-se entre animais e pessoas, assegurou.

Fonte: Público

Suinicultores vão castrar porcos

  • Monday, 03 October 2016 16:15

Os suinicultores vão castrar os porcos machos para diferenciar carne portuguesa e dar-lhe uma qualidade de excelência, disse o porta-voz do Gabinete de Crise dos Suinicultores, João Correia, no final de um seminário em Leiria.

«Vamos iniciar um projeto que vai diferenciar a carne na parte do sabor. Ou seja, queremos que a carne tenha um patamar de excelência, que começa, por exemplo, por não ter odor nem sabor sexual. Este processo inicia-se com a castração dos machos», adiantou João Correia.

Segundo o suinicultor, este processo irá atribuir uma «diferenciação maior na parte alimentar». «Passamos a ter uma carne com uma gordura intramuscular que não lhe dá o sabor a gordura, logo não a torna enjoativa».

Numa fase inicial os suinicultores poderão ter de suportar alguns custos «inerentes ao processo» e poderá «aumentar um pouco o custo da carne», mas «não será muito maior».

João Correia explicou que «Portugal não tem como tradição ter o macho castrado. Neste momento entendemos que é um factor grande de diferenciação para o porco que é produzido em Espanha».

Os suinicultores vão ainda avançar com os projectos “porco.pt” e “porco.pt.come”. «Este label será introduzido em qualquer das marcas de toda a fileira que aderirem a este projecto» e «terão que respeitar um caderno de encargos que garante a diferenciação».

Fonte: CONFAGRI

A Haskap promete ser uma nova baga, rica em antioxidantes e muitos ingredientes nutritivos, proveniente do Reino Unido e da Polónia, mas que ainda não é uma espécie reconhecida na União Europeia (UE).

Alegadamente a baga Haskap, é nativa do Japão e do Extremo Oriente da Rússia.

Já é vendida no Canadá, mas quer abrir-se a outros mercados. Sem o certificado da UE será difícil que outros países tenham acesso a este fruto que se parece com um arando alongado, com um sabor entre framboesa e flor sabugueiro.

Tem o dobro dos antioxidantes dos arandos selvagens e três vezes mais ferro.

O reconhecimento por parte da União Europeia poderá demorar entre 18 a 24 meses. No entanto, o Brexit poderá ser outro tema incerto para tentar obter este reconhecimento.

Uma vez com o certificado em que se aprova a existência da baga Haskap, a empresa inglesa que comercializa esta baga vê com bons olhos a possibilidade de entrar noutros mercados.

«Nós sabemos que o volume realmente vai subir nos próximos anos - teremos 500 toneladas em 2020, por isso queremos vender para mercados fora da UE».

«Esta baga é vista como o grande novo superalimento. Eu acho que vai ser interessante em pó. As pessoas já têm os seus pós de goji e açaí, que colocam nos cereais e iogurte, e o Haskap seria uma escolha muito boa para esse tipo de produtos», concluiu a executiva, acrescentando também que a estação da fruta fresca é muito curta, por isso, parte da colheita poderia ser vendida como produtos congelados ou secos».

Fonte: AGROTEC