O uso de cera de abelha em vários produtos alimentares está a causar polémica entre alguns consumidores, relata a DECO. Este aditivo alimentar é permitido pela União Europeia (UE) e pode ser usado como agente de revestimento ou de transporte de corantes, espessante e estabilizador.
No entanto, existem indicações de que este aditivo possa conter substâncias suscetíveis de causar reações alérgicas. Produtos de confeitaria como o chocolate, ou aperitivos, frutos secos, bem como tratamento de superfície, em citrinos, melões, maçãs, peras, pêssegos e ananases, são alguns dos alimentos onde esta cera pode ser colocada.
Os indivíduos mais sensíveis devem, assim, informar-se junto do médico sobre os riscos do consumo, até porque esta cera não sai com a lavagem. A Deco aconselha por isso que a fruta seja descascada.
Fonte: Jornal Económico
A DGAV – Direção-Geral de Alimentação e Veterinária acaba de aprovar um novo produto fitossanitário para o controle dos ácaros (conhecido por cinzeiro) na cultura da bananeira.
Assim, para debelar esta praga, foi autorizado a utilização do Envidor estando a Secretaria Regional de Agricultura e Pescas da Madeira a aguardar pelo Ministério de Agricultura de mais dois produtos fitofarmacêuticos para controle de ácaros e de tripes.
“Pragas que se não forem controladas podem resultar em perdas para os agricultores”, refere fonte do Executivo madeirense.
Para o secretário Regional de Agricultura e Pescas da Madeira, Humberto Vasconcelos a autorização de novos produtos é uma solução que vai de encontro à necessidade dos produtores.
Encontrar uma solução para a praga
“Sabemos da importância que a cultura da bananeira tem para os agricultores e para a Região. Mal foi identificado esta situação a Direção Regional desenvolveu esforços para encontrar uma solução de modo a que os produtores consigam preservar os seus rendimentos”, salienta o governante.
Este esforço da Secretaria Regional de Agricultura e Pesca em encontrar novos produtos surge após a retirada do Rufast Advance que foi proibido para utilização.
A banana é uma das culturas mais importante da Região da Madeira com grandes impactos económicos. Em 2017 foram processadas cerca de 22 mil toneladas de banana.
Fonte: Agroportal
A Melancia do Ladoeiro vai avançar para um processo de qualificação com Denominação de Origem Protegida (DOP), para certificar a sua origem, autenticidade e qualidade. Anúncio feito pelo presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, durante o evento “Saberes e Tradições da Beira Baixa”, que decorreu de 13 a 15 de julho no Ladoeiro.
“A Melancia do Ladoeiro é hoje uma marca registada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e agora queremos que seja um produto certificado com DOP”, afirmou Armindo Jacinto, explicando que o objetivo é “dar aos produtores e consumidores todas as garantias da origem e características desta melancia”, protegendo-a de falsificações.
Registe-se que Denominação de Origem Protegida é a designação regulamentada pela União Europeia para proteger os nomes dos produtos cuja produção, elaboração e transformação ocorrem numa região delimitada, com um saber-fazer devidamente reconhecido e verificado.
Armindo Jacinto salienta que a Melancia do Ladoeiro, emblemática da Campina de Idanha, é reconhecida “pela sua qualidade, nível de brix [que mede a doçura da fruta] e dimensão”, que resultam das condições edafoclimáticas excecionais em que é produzida.
Apesar do ano atípico do ponto de vista climatérico, na presente campanha os produtores estão a obter resultados positivos, tendo sido comercializadas dezenas de toneladas de melancia no evento “Saberes e Tradições da Beira Baixa”.
Fonte: Agroportal
Foi assinado na passada semana em Tóquio um acordo de livre comércio entre o Japão e a União Europeia, que, entre outras coisas, permitirá que os vinhos portugueses entrem no mercado japonês sem a necessidade do pagamento de tarifas.
Esta parceria histórica, que facilita a entrada de bens naquele país asiático, abarca ainda produtos alimentares como queijos, carne de vaca e carne de porco.
O Japão é um importante mercado para a exportação de vinhos portugueses, sendo que em 2017 Portugal vendeu ao Japão 6,2 milhões de euros em vinho, pagando-se uma taxa média de 12,9%.
O Japão é o 17.º parceiro comercial de Portugal fora da União Europeia, com as exportações portuguesas a atingirem 146 milhões de euros, segundo dados da Comissão Europeia.
De acordo com aquela entidade, o acordo é o maior pacto económico alguma vez negociado pela UE e criará um dos maiores blocos comerciais do Mundo, abrangendo 600 milhões de consumidores.
O acordo de liberalização comercial deverá entrar em vigor a partir do segundo semestre de 2019.
Fonte: Agroportal
A revista francesa “60 Milhões de Consumidores“ lançou recentemente um alerta sobre os produtos que não contêm glúten e chamou a atenção dos franceses que adotaram uma alimentação sem esta proteína.
Ao contrário do que se imagina, grande parte dos alimentos industrializados sem glúten contém mais gordura, açúcar, sal, aditivos químicos e são mais calóricos do que os produtos convencionais.
A moda do “glúten free” conquistou os consumidores franceses há vários anos. Aconselhada a celíacos – indivíduos intolerantes à proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e aveia -, passou a ser adotada também por pessoas que acreditam nas virtudes dietéticas de se alimentar sem glúten.
No total, segundo a revista francesa “60 Milhões de Consumidores”, 5 milhões de franceses deixaram de consumir glúten na França, embora apenas 1% da população seja celíaca.
Mas, devido à moda, muitos substituem ocasionalmente alguns produtos convencionais – como pães, bolos, biscoitos e massas – pelos “glúten free” – prática realizada por quase 34% dos consumidores da França.
O grande problema é que, na tentativa de se assemelhar aos produtos convencionais, boa parte dos industrializados “glúten free” são extremamente transformados.
“Em vez da farinha de trigo, os fabricantes utilizam frequentemente a farinha de arroz, associada à fécula e amidos. Mas, para substituir o glúten, que dá elasticidade à massa e textura aos produtos, incorporam aditivos para dar volume e maciez – os quais poderíamos evitar”, ressalta a revista.
A equipa da “60 Milhões de Consumidores” analisou a composição de vários produtos sem glúten na França, comparando-os às suas versões convencionais.
Um dos casos mais alarmantes é os dos biscoitos sem glúten da francesa Gerblé, que contêm oito aditivos químicos a mais que os cookies convencionais da mesma marca.
Já o pão sem glúten da Mon Fournil, conta com três aditivos prejudiciais à saúde e torna-se 40% mais calórico que o pão “normal”, devido à maior quantidade de açúcar e sal, utilizados para acentuar o gosto.
Dieta sem glúten não é aconselhada a todos
Em entrevista à RFI, a nutricionista Magda Santos lembra que retirar completamente ou parcialmente o glúten da alimentação não é uma boa ideia. A nutricionista aconselha uma dieta sem esta proteína apenas em caso de doença celíaca ou a quem desenvolveu alergia ou sensibilidade ao glúten.
“Apenas 1% das pessoas precisam realmente de uma dieta completamente sem glúten, que é difícil de ser cumprida e extremamente cara”, salienta.
Magda Santos sublinha que eliminar essa proteína da alimentação não é necessariamente prejudicial à saúde, mas foi uma ideia imposta pela indústria agro-alimentar, que encontrou um nicho de mercado importante quando começou a produzir industrializados sem glúten.
“O grande problema é que, nos últimos anos, as empresas começaram a alterar a composição dos produtos para melhorá-los, já que o glúten dá textura e elasticidade aos alimentos”, sustentou.
A nutricionista ressalta que no último congresso da Sociedade de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica, em Praga, no ano passado, foi apresentado um estudo importante sobre alimentos industrializados sem glúten.
A pesquisa comparou 1.300 produtos sem essa proteína e seus equivalentes convencionais. “A conclusão geral é que os produtos com glúten têm realmente mais gordura saturada, açúcar e baixo teor proteico”, afirmou.
Como evitar o glúten e o “glúten free”
Tanto para os celíacos como para aqueles que querem evitar ingerir estas substância e ter uma alimentação mais saudável, a dica da nutricionista é, primeiramente, ler os rótulos das mercadorias para saber o que realmente se está a consumir.
Apesar de reconhecer que há alguns produtos “glúten free” de boa qualidade, Magda Santos aconselha a pessoas a evitar esse tipo de alimento sempre que puderem.
A principal recomendação da nutricionista, no entanto, não é segredo para ninguém: preparar as suas refeições utilizando ingredientes naturais. “Adaptar e equilibrar a alimentação é muito mais eficaz do que qualquer dieta da moda”, conclui.
Fonte: zap.aeiou
Este ano deverão ser produzidas 116 mil pipas de Vinho do Porto, menos duas mil do que na campanha anterior. Os dados são do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), que acaba de publicar as suas previsões para a vindima de 2018.
Esta é a primeira vez que a produção de Vinho do Porto regista uma quebra desde 2011, altura em que foram produzidas 85 mil pipas.
Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, sublinha que “tendo em conta o contexto das vendas e a valorização de stocks, há uma ligeira diminuição do valor estabelecido para o benefício, em relação ao ano passado. O resultado desta reunião transmite a estabilidade entre a produção e o comércio, sempre com o objetivo comum da proteção das Denominações de Origem Porto e Douro.”
O IVDP diz ainda que, em 2017, as empresas produtoras de Vinho do Porto registaram uma quebra nas exportações em volume (-0,9%), mas um aumento em valor (+1,2%), com o preço a fixar-se nos 4,84 euros por litro, num total de 312,2 milhões de euros em vendas ao exterior. O Vinho do Porto representa cerca de 40% das exportações nacionais de vinhos.
Fonte: Agroportal
O Serviço Europeu de Polícia – Europol apreendeu 360 toneladas de produtos fitofarmacêuticos ilegais no âmbito da operação ‘Silver Axe’. De acordo com os responsáveis pela operação, que contou com o apoio do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), da Associação Europeia para a Proteção das Plantas (ECPA), da CropLife e da ANIPLA, esta é já considerada “a maior apreensão de produtos fitofarmacêuticos ilegais ou contrafeitos de que se tem registo”.
António Lopes Dias, diretor executivo da ANIPLA, sublinha que “congratulo os resultados alcançados e ficamos orgulhosos pela quota parte que o nosso país, através do envolvimento da ANIPLA, contribuiu para o sucesso desta operação. Recordo que Portugal é uma das portas de entrada para a Europa, facto que foi tomado em consideração pelas autoridades. É muito importante para a segurança das pessoas e ambiente, sobretudo, que se continue a lutar contra a contrafação. Destaco ainda o nosso envolvimento com as autoridades no sentido da punição das utilizações ilegais – produtos não homologados e produtos vindos de Espanha – com resultados alguns já públicos e outros que sabemos que virão a ser comunicados em breve.”
Wil van Gemert, vice-diretor executivo de operações da Europol, acrescenta que “por meio de uma operação deste tipo, a polícia em toda a Europa e em outros países está a combater fortemente os produtos fitofarmacêuticos falsificados. O volume recorde de substâncias perigosas apreendidas este ano é um passo importante para impedir o fluxo de produtos potencialmente letais para o mercado da UE. A complexidade e a escala desta fraude significam que a cooperação tem que acontecer para além das fronteiras com uma abordagem de múltiplas agências, trabalhando lado a lado com o setor privado”.
A operação foi liderada pela Holanda e por Itália e durou 20 dias, integrando a realização de buscas nos principais portos marítimos, aeroportos e fronteiras terrestres, incluindo instalações de produção e embalagem em 27 países, nomeadamente Portugal, conta a ANIPLA, em comunicado.
Fonte: Agroportal
A DGAV divulgou o Relatório de Execução do Plano de Ação Nacional para o Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos (PANUSPF).
O documento apresenta a análise global da implementação do PANUSPF desde a sua aprovação, em outubro de 2013, focando os resultados alcançados e analisando os mesmos através dos indicadores estabelecidos.
Clique aqui para consultar o documento.
Fonte: DGAV
A quantidade de açúcar nos pacotes vai voltar a baixar. Em janeiro de 2017, a quantidade máxima permitida passou de 8 para 5/6 gramas e, a partir de 1 de janeiro de 2020, os pacotes que acompanham o café nas grandes superfícies não poderão ter mais do que 4 gramas.
O protocolo que visa levar à prática esta nova redução foi assinado ontem entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), na presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.
Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, admite ao JN que se trata de "um projeto ambicioso e mais restritivo para as empresas de distribuição alimentar". Revela que o objetivo da DGS é "modificar os hábitos alimentares dos portugueses através da educação, alertando para os riscos de saúde como as cáries e diabetes." Lembra que atualmente tomar um café é um ato que está mais facilitado, a maioria dos hipermercados tem o seu próprio espaço, e esse é também um dos motivos para esta redução na gramagem do açúcar avançar nas grandes superfícies, afirma Pedro Graça.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, os hábitos alimentares inadequados são o fator de risco que mais contribui para o total de anos de vida saudável perdidos pela população portuguesa (19%) e um dos determinantes da doença crónica, que representa mais de 85% da carga de doença no sistema de saúde português
A redução do açúcar nos pacotes começou a ser aplicada em 2016, através de um compromisso de entendimento assinado entre o Ministério da Saúde e as Associações Representativas da Indústria Alimentar. Agora, a DGS vai ser mais ambiciosa e incentivar a grande distribuição a dar mais um passo em frente.
"O objetivo é que as pessoas que consomem um pacote de açúcar com o seu café o continuem a fazer, mas usando uma dose menor, contribuindo assim para a sua saúde", afirma Pedro Graça, acrescentando que se pretende também combater o desperdício alimentar, "pois há pessoas que não usam um pacote inteiro e o resto vai para o lixo".
Sobre a razão pela qual a medida só entrar em vigor a 31 de dezembro de 2019, o diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável explica que se pretende dar oportunidade aos distribuidores de escoar os milhares de pacotes de 5/6 gramas produzidos.
Fonte: ANILACT
Continuamos com a apresentação de frutos sazonais do verão com um novo cartão digital dedicado a um fruto que rima naturalmente com o verão, o melão.
Fonte: Nutrimento
Subscreva a Base de dados Qualfood Negócios!