A Secretaria Regional da Agricultura e Pescas aprovou na passada quarta-feira um manual de boas práticas de higiene na produção de pão tradicional da Madeira para o ‘Pão de Casa’.
Este manual tem como objetivo “garantir medidas que atestem a genuinidade e qualidade do pão tipicamente regional” e ser um “instrumento fundamental para auxiliar os operadores da cadeira alimentar para o cumprimento de regras e princípios de higiene e segurança alimentar” para a produção e comercialização de pão.
A secretaria tem a intenção de criar outros manuais para pão tradicional da Madeira como por exemplo o Bolo do Caco. O ‘Pão de Casa’, o ‘Bolo de Noiva’, a ‘Broa de Milho’ são exemplos de pão tradicional da Madeira.
Fonte: Económico Madeira
Sete mulheres de um lar no Cartaxo foram encaminhadas na passada sexta-feira para o Hospital de Santarém com sintomas de gastroenterite, informou à agência Lusa fonte da corporação dos bombeiros locais.
As sete mulheres, com idades entre os 79 e os 92 anos, foram retiradas do lar para o Hospital de Santarém, "com sintomas ligeiros" de gastroenterite, estando em observação naquela unidade hospitalar, disse à agência Lusa o adjunto de comando dos Bombeiros do Cartaxo, Paulo Silva.
As idosas, que estavam no lar Solserra, em Vale da Pedra, apresentam "diarreia e vómitos", sendo que há a possibilidade de se tratar de uma intoxicação alimentar, acrescentou, sublinhando, no entanto, que a causa ainda não está apurada.
O alerta foi dado às 08:00 e as mulheres foram encaminhadas para o hospital por volta das 10:00.
O lar Solserra tem mais de 60 idosos.
Segundo fonte do CDOS de Santarém, estiveram no local elementos dos Bombeiros do Cartaxo, VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Santarém e a Cruz Vermelha.
Fonte: Diário de Notícias
A secretária de Estado adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, garante que vai haver um reforço da "fiscalização que fazemos com periodicidade nas visitas às escolas".
"Vamos trabalhar num plano integrado de monitorização da qualidade com vista a garantir que se forem encontradas irregularidades sejam aplicadas sanções previstas no caderno de encargos que garante a qualidade e quantidade das refeições nas escolas e também o rácio de funcionários que devem ser garantidos", disse a secretária de Estado, que está a substituir o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que está internado por tempo indeterminando.
Como? Haverá "dois ou três funcionários" integrados numa equipa de intervenção da DGESTE [Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares] "para fazer vistoria sistemática e repetida a todas as escolas da sua região". "Isto traduz o reforço de uma fiscalização", concretiza Leitão.
Recorde-se que uma série de escolas têm sido criticadas pela qualidade da comida que servem nas cantinas. Tal como a SÁBADO avançou, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) investigou 800 queixas sobre estabelecimentos de ensino, todas relacionadas com a quantidade e qualidade da comida nas cantinas das escolas.
Contactada pela SÁBADO, Ana Oliveira, Inspectora-Chefe da ASAE, confirmou que, nos últimos três anos, 800 estabelecimentos - entre cantinas e refeitórios -, foram fiscalizados pela autoridade. Foram instaurados 228 processos de contra-ordenação e as principais infracções registadas foram: incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a inexistência de processos baseados nos princípios da Segurança Alimentar e ainda a falta de inspecção periódica à instalação de gás e a falta do livro de reclamações.
Fonte: Revista Sábado
Mais de metade dos portugueses (58%) considera que consome de forma consciente. A segurança alimentar, as propriedades dos produtos e as embalagens em que chegam são algumas das preocupações, reveladas no mais recente relatório de tendências da Tetra Pak.
Segundo o estudo, 91% dos portugueses refere que o mais importante na hora de escolher os alimentos é que sejam saudáveis; 77% aponta para o facto de serem naturais e sem conservantes. Para 92%, a segurança alimentar é o aspecto mais importante quando optam por bebidas em embalagens de cartão.
Ainda no que diz respeito às embalagens, 74% dos portugueses afirma que uma embalagem não ser amiga do ambiente seria motivo suficiente para não comprar ou comprar menos determinado produto. Além disso, 76% considera importante que as embalagens sejam fabricadas a partir de materiais renováveis.
A par do lado sustentável, os portugueses têm em consideração também o lado funcional: um formato inadequado pode ser motivo para não comprar, com 83% a afirmar que a dimensão deve ser adequada à necessidade e 67% a indicar que a embalagem deve ser fácil de armazenar.
Tendências
O mesmo relatório da Tetra Pak aponta para sete tendências, fruto de mudanças na sociedade que deram origem a novas necessidades: cuidar da saúde de forma integral; preparar as refeições em casa; rumo a um consumo mais consciente; digitalização (QR codes, por exemplo); envelhecimento activo; despertar verde (maior consciência relativamente ao ambiente e alterações climáticas); e estilo de vida urbano (mais agregados familiares só de uma pessoa).
Nova campanha
A divulgação do estudo chega acompanhada de uma campanha sob o mote “Boa Embalagem, Boa Vida”. O objectivo da Tetra Pak é sublinhar a importância de fazer uma escolha consciente no que concerne as embalagens dos alimentos e bebidas.
As gerações Z e Millennial constituem o público-alvo da campanha, uma vez que se tratam dos consumidores do futuro. Adicionalmente, “são mais exigentes, inquietos e procuram marcas e produtos sustentáveis”, segundo explica a Tetra Pak em comunicado.
Fonte: Marketeer
Desde há muito que algumas instituições têm sugerido a simplificação da informação nutricional. O estudo agora publicado com o apoio da DGS e da OMS demonstra a incapacidade de muitos portugueses em compreenderem os atuais rótulos com informação nutricional, e a necessidade de simplificar esta informação.
Para ler o estudo, pf clique aqui.
Fonte: Nutrimento
Novo estudo indica que problemas de intolerância alimentar, como a sensibilidade ao glúten, podem seu causadas pelo frutano — moléculas naturais da frutose — , e não pelo glúten, como afirmaram análises anteriores. A frutose é um hidrato de carbono presente em alimentos como cereais, vegetais e mel.
Os especialistas Jane Muir e Peter Gibson da universidade australiana de Monash realizaram uma análise com 59 adultos que não possuem doença celíca — reação imunológica à ingestão de glúten — e que mesmo assim faziam dieta sem glúten pois tinham disfunções estomacais.
Durante uma semana, os participantes comeram três tipos de barras de cereais: uma com frutano, uma com glúten e outra sem nenhuma dessas estruturas e considerada neutra. As barrinhas não tinham nenhum sabor, e não era possível distinguir qual estava sendo consumida.
A de frutano desencadeou nas pessoas 15% a mais de inchaço e 13% a mais de sintomas gastrointestinais, se comparada com a barra neutra. A barrinha de glúten não apresentou nenhum efeito.
"Glúten foi originalmente classificado como culpado da doença celíaca, e que não comer trigo seria melhor", disse Gibson em comunicado. "Agora parece que a ideia inicial está errada."
O diagnóstico pode explicar porque algumas pessoas ainda se sentem desconfortáveis mesmo após cortar o glúten da dieta. Afinal, alguns alimentos sem glúten, como o grão-de-bico, possuem frutano. "Certamente as evidências apontam para os frutanos como um problema maior", comentou Gibson.
Para consultar o artigo científico, clique aqui.
Fonte: Revista Galileu e Gastrojournal
Associada comummente à laranja, a vitamina C é um dos micronutrientes mais consumidos nos períodos de gripes e constipações. Mas o seu poder vai muito além da capacidade antigripal e o seu consumo deve ser feito de forma regular e constante ao longo de todo o ano.
Presente também em alimentos como o morango, o kiwi, os brócolos, a papaia, o tomate, a manga e o pimento, a vitamina C é fundamental para a absorção eficaz do ferro - sendo, por isso, uma das vitaminas mais importantes de quem segue uma padrão alimentar vegetariano ou vegan ou para quem tem problemas de anemia -, mas não só: o ser elevado poder antioxidante ajuda a combater o envelhecimento precoce, seja interno ou externo.
Esta vitamina, quando presente no organismo, é capaz de eliminar as moléculas destrutivas, lê-se no Deporte y Vida do jornal espanhol As, que destaca ainda a sua capacidade de reforçar o sistema imunitário, sendo, por isso, uma excelente aliada nos períodos de gripe e constipações e na recuperação de outras patologias que possam enfraquecer o sistema imunitário.
Vários estudos têm já avaliado o verdadeiro impacto da vitamina C no corpo humano e alguns defendem mesmo a sua capacidade de reduzir a dor muscular causada por atividades físicas intensas.
A circulação sanguínea fica também melhorada, assim como o processo de cicatrização acelerado e o bom estado das cartilagens.
Apesar de a dose diária recomendada ser de 75 a 90 mg por dia - valor que pode variar consoante recomendação médica -, a toma em excesso desta vitamina não apresenta um risco para a saúde, embora deva ser importante ter em conta a importância de outros nutrientes e de obter ao máximo uma dieta e suplementação equilibrada.
Fonte: Notícias ao Minuto
A ASAE apreendeu 31 toneladas de géneros alimentícios de origem animal, na zona do Grande Porto.
Segundo refere esta autoridade em comunicado, a ação de fiscalização foi direcionada a grossistas e armazenistas de produtos de origem animal.
Durante a ação foi fiscalizado um entreposto frigorífico, no qual se procedia ao armazenamento de produtos alimentares sujeitos a temperatura controlada, tendo sido determinada a suspensão da atividade do mesmo, uma vez que se encontrava a funcionar sem as necessárias vistorias e autorização das entidades competentes.
Foram apreendidas cerca de 31 toneladas de géneros alimentícios nomeadamente, carnes e produtos à base de carnes, pescado e produtos da pesca, pratos pré-cozinhados e produtos lácteos, num valor aproximado de 150 mil euros.
Fonte: Notícias ao Minuto
Todos temos noção que os Europeus não consideram como “perigosas“ as contaminações de origem “natural“, só a contaminação de alimentos com “químicos“ estão no seu radar de preocupações. Felizmente existem especialistas que alertam para os graves problemas que as toxinas de origem “natural“ podem ter para a saúde Humana.
Se lhe pedíssemos para pensar em algo perigoso ou tóxico, o mais certo é que lhe ocorra na ideia um produto químico. Estamos certos? E se, pelo contrário, lhe pedíssemos para pensar em algo extremamente saudável? É provável que pense em produtos naturais. A verdade é que esta associação entre químicos e o perigo ou toxicidade, ou entre algo bom para a saúde e os produtos naturais, é um preconceito da nossa cultura baseado em estereótipos e não na real perigosidade ou risco dos componentes dos produtos.
Na realidade, a indústria química tem, ao longo dos anos, sido tão controlada e auditada, agindo sobre grande escrutínio da inspecção das autoridades para a saúde pública, que quase arriscamos dizer-lhe, com base nas notícias dos últimos anos, que é quase impossível ser envenenado por um produto agrícola e é mais provável ser envenenado por um produto alegadamente natural (recorde que em 2011, rebentos de feijão orgânicos, contaminados pela bactéria E. Coli, foram responsáveis por, pelo menos 35 mortes na Alemanha).
Outro caso é o tema das Micotoxinas, um perigo natural escondido na alimentação humana e animal. As micotoxinas são toxinas produzidas por fungos que colonizam as culturas agrícolas.
Um estudo realizado pelo Adersons Centre e o HFFA Research GmbH aprofundou o impacto que as micotoxinas podem ter nas cadeias de distribuição agrícolas, de rações e de alimentos na União Europeia e as subsequentes implicações para a saúde humana e animal. A verdade é que as micotoxinas têm estado constantemente no top 3 das causas de alertas de segurança alimentar em alimentos para humanos e animais no RASFF, o Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais da Comissão Europeia.
As micotoxinas representam um desafio crescente para a segurança alimentar europeia, que necessita de ser assumido pelos legisladores. O seu controlo passa pela adoção e promoção das boas práticas agrícolas, onde se inclui a produção integrada, a rotação de culturas e as boas condições de armazenamento, assim como uma utilização responsável de fungicidas. A redução de produtos fitofarmacêuticos terá um impacto direto na capacidade de os agricultores mitigarem as contaminações por micotoxinas.
Da próxima vez que lhe falarem em produtos saudáveis, talvez este texto o incentive a colocar mais perguntas.
Fonte: Agroportal
Para além de combater doenças, os antibióticos são usados na produção animal para garantir o crescimento dos animais de consumo humano. Contudo, o uso abusivo destas substâncias pode estar a pôr em risco o futuro da medicina ao contribuir para uma crescente resistência a antibióticos por parte das bactérias, cada vez mais difíceis de matar.
"A ciência mostra que o uso abusivo de antibióticos em animais pode contribuir para a o crescimento da resistência a antibióticos", informa Kazuaki Miyagishima, diretor do departamento de segurança alimentar da Organização Mundial de saúde (OMS). Muitas bactérias responsáveis por graves infeções a seres humanos já desenvolveram resistência a todos ou quase todos os tratamentos existentes hoje em dia, reporta a OMS, e não existem até agora soluções alternativas.
"A falta de antibióticos eficazes é uma ameaça à segurança tão grave como o surto repentino de uma doença mortal", afirma o diretor-geral da OMS Tedros Ghebreyesus, que defende que não só a indústria alimentar, mas todos os setores devem agir de modo a contrariar esta realidade.
Para a OMS, o uso de antibióticos em animais saudáveis só deve ser considerado caso algum animal do mesmo grupo – manada, bando ou cardume – tenha sido diagnosticado com alguma infeção, para evitar a propagação da mesma.
Um relatório publicado no The Lancet Planetary Health descobriu que reduzir a quantidade de antibióticos dados a animais de consumo humano reduz em 39% o aparecimento de bactérias resistentes a antibióticos, nestes mesmos animais. Este estudo, relata a OMS, inspirou a organização a criar uma série de novas diretrizes sobre a matéria.
Sempre que possível, os animais doentes devem ser testados, de modo a serem tratados com o antibiótico mais adequado, recomenda a organização. Devem ser ainda priorizados os medicamentos "menos importantes" para a saúde humana, no tratamento dos animais.
Em alternativa ao uso de antibióticos, e como medida de prevenção de doenças, a OMS recomenda a melhoria das condições de higiene, a vacinação consciente dos animais e mudanças nas práticas de criação de gado.
Desde 2006 que a União Europeia proibiu o uso desregulado de antibióticos em animais saudáveis para efeitos somente de crescimento. Contudo, nos EUA e na Ásia o uso das substâncias ainda não se encontra regulado.
"O volume de antibióticos utilizados em animais continua a aumentar em todo o mundo, impulsionado por uma crescente procura por alimentos de origem animal, muitas vezes produzidos por meios de criação intensiva", acrescenta Miyagishima.
Em alguns países, cerca de 80% do consumo de antibióticos importantes à saúde humana dá-se exclusivamente no setor animal.
Fonte: Visão
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