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A DGAV divulgou o Oficio Circular n.º 33/2017 referente à Publicação do Regulamento de execução (UE) 2017/2091 da Comissão de 14 de novembro de 2017 relativo à não renovação da aprovação da substância ativa iprodiona, em conformidade com o Regulamento (CE) nº 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à colocação dos produtos fitofarmacêuticos no mercado.

Fonte: DGAV

As padarias Fazer, na Finlândia, lançaram nesta quinta-feira o primeiro pão feito a partir de farinha de grilo. Não é de trigo nem de centeio, nem de alfarroba ou milho, mas de insecto. Há cinco países europeus que estão já a criar e a comercializar insectos para uso alimentar, diz a Reuters.

Segundo a empresa alimentar finlandesa este é o primeiro pão à base de insectos do mundo. É feito de farinha de grilos secos, bem como de farinha de trigo e sementes, e contém mais proteína que o pão de trigo normal. Cada pão contém cerca de 70 grilos e custa 3,99 euros, em comparação com os 2 a 3 euros que custa um pão de trigo normal na Finlândia. Por cá, pode comprar pão de trigo a 1 euro.

"Ele oferece aos consumidores uma boa fonte de proteína e também proporciona uma maneira fácil de se familiarizarem com alimentos à base de insectos", defende Juhani Sibakov, chefe de inovação nas Padarias Fazer, citado pela Reuters, acrescentando que a receita está a ser desenvolvida desde o Verão.

A necessidade de encontrar mais fontes de alimento e o desejo de tratar os animais com maior humanidade são duas das razões por que aumentou o interesse em usar insectos como fonte de proteína. Assim, este mês, a Finlândia juntou-se a outros cinco países europeus – Grã-Bretanha, Holanda, Bélgica, Áustria e Dinamarca – ao permitir que os insectos sejam criados e comercializados para uso alimentar.

Os consumidores não se queixam e, depois de experimentarem, dizem que não sentem diferença. "Tem sabor a pão", resume Sara Koivisto, uma estudante de Helsínquia, ouvida pela Reuters.

Para já, o pão só vai ser vendido em 11 lojas da Fazer, em Helsínquia, mas no próximo ano chegará a todo o país. A farinha é comprada na Holanda, no entanto, a panificadora espera, em breve, comprar os insectos a produtores locais. A Fazer é uma empresa familiar que, no ano passado, teve vendas de cerca de 1,6 mil milhões de euros, mas não avança quais as suas perspectivas para este novo produto.

A ingestão de insectos, ou entomofagia, é comum em grande parte do mundo. As Nações Unidas estimaram no ano passado que pelo menos dois mil milhões de pessoas comem insectos e mais de 1900 espécies são usadas para alimentação.

Nos países ocidentais, os insectos comestíveis ganham força em nichos de mercado, particularmente entre aqueles que procuram uma dieta isenta de glúten ou que desejam proteger o meio ambiente, porque os insectos agrícolas usam menos terra, água e alimentos do que a criação tradicional de animais como o gado bovino, suíno, caprino ou as aves.

Fonte: Público

No início de novembro, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou uma operação de fiscalização, a nível nacional, direcionada aos lares para idosos, com o objetivo de garantir as condições relativas à segurança alimentar.

Na sequência da ação da ASAE, foram fiscalizados 120 operadores económicos, tendo sido instaurado um processo-crime por géneros alimentícios impróprios para consumo e 16 processos de contraordenação.

De destacar ainda o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de inspeção periódica à instalação de gás e a falta de licenciamento para a atividade.

O comunicado enviado às redações dá ainda conta de que foram efetuadas duas detenções e determinada a suspensão da área de confeção de refeições de dois estabelecimentos por incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene.

Nesta ação, foram ainda apreendidos cerca de 380 kg de carne, no valor de 3.800 euros, por se encontrarem impróprios para consumo.

Fonte: Notícias ao Minuto

Os produtores pecuários cujas explorações se situam nos concelhos afetados pelos incêndios ficam isentos de pagar os serviços relativos à identificação e registo animal, segundo o DESPACHO N.º 10138/2017 do Diário da República, que entra em vigor na quinta-feira, e já está disponível no Qualfood.

A medida faz parte de um conjunto de medidas que o Governo tem vindo a adotar de apoio à recuperação imediata das infraestruturas, equipamentos e bens localizados nas áreas afetadas pelos incêndios florestais ocorridos na região centro nos passados dias 15 e 16 de outubro.

Importa criar as condições para que, nas referidas áreas geográficas os produtores pecuários possam reorganizar as suas explorações”, refere o despacho do Ministério das Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

Segundo o diploma, a suspensão da cobrança dos preços “vigorará até ao final do corrente ano, podendo ser prorrogada caso venha a ser necessário”.

Outra das medidas de apoio às vítimas dos incêndios, também publicada esta quarta-feira em Diário da República, é a criação de um mecanismo de apoio, sob coordenação do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), para a compra e entrega de alimentação animal nas regiões devastadas pelos incêndios.

De acordo com o despacho, que tem efeitos retroativos a 23 de outubro, os encargos financeiros decorrentes da aquisição dos alimentos de emergência são assegurados pelo orçamento do GPP até à dotação máxima global de dois milhões de euros.

A compra de alimentos completos de manutenção, bem como de glícidos, a efetuar pelo GPP, pode ser realizada diretamente junto dos produtores, ou através do envolvimento de organizações representativas dos produtores deste tipo de alimentos, refere o diploma.

O Governo adianta que, além das “catastróficas consequências a nível de perda de vidas humanas e materiais, uma grande percentagem de terrenos agrícolas destinados à alimentação animal, bem como locais de guarda de alimentos para animais, designadamente palheiros, foram consumidas pelo fogo”.

Neste contexto de “estado de necessidade, urge apoiar os produtores pecuários e os apicultores que necessitam de alimentar os seus efetivos, não tendo, no entanto, meios para o fazer”, sublinha o diploma assinado pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos.

Este apoio será feito através da aquisição e entrega direta de alimentação animal de emergência, nomeadamente alimentos grosseiros (palha), alimentos completos de manutenção (ração) para animais e glícidos (açúcar ou melaço) para alimentação das colónias de abelhas, junto dos produtores pecuários e apicultores que dela necessitam, “sob pena de se verificarem consequências igualmente catastróficas para o efetivo pecuário e apícola daquelas regiões”, sublinha o despacho.

Importa ainda garantir que o fornecimento de bens e a aquisição de serviços destinados a acorrer, com caráter de urgência, a estas situações de estado de necessidade, se processa com a necessária celeridade e agilidade”, acrescenta.

Os incêndios que a 15 e 16 de outubro atingiram particularmente 27 concelhos da região Centro provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, destruíram total ou parcialmente cerca de 800 habitações permanentes e cerca de outras tantas casas, quase 500 empresas e extensas áreas de floresta.

Fonte: Observador

Pão Alentejano a caminho da Certificação

  • Friday, 24 November 2017 10:54

O projeto Qualificação do Pão Alentejano com vista a uma futura Certificação, tem como objetivo valorizar e proteger um produto com forte impacto económico na região, concorrendo, desta forma para o aumento da competitividade das micro e pequenas empresas do setor e de outras atividades a montante e a jusante da fileira do pão.

A Qualificação do Pão Alentejano é uma iniciativa da Terras Dentro – Associação para o Desenvolvimento Integrado e da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e resultou de uma candidatura ao SIAC – Sistema de Apoio a Ações Coletivas – Qualificação, no âmbito do Alentejo 2020.

Até agora já foi efetuado um diagnóstico da fileira do pão (desde a análise do trigo à caracterização das moagens do Alentejo e à qualidade das farinhas) e desenvolvidas várias ações de informação e sensibilização junto de mais de 450 empresas produtoras.

Foi também elaborado um caderno de especificações descritivo de todo o processo de confecção do pão alentejano e criado um painel de provadores, fruto de uma parceria com a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja.

Paralelamente, foram desenvolvidos workshops sobre regras de segurança alimentar, dinamizados pela ASAE e dirigidos aos produtores/as de pão alentejano.

Fonte: Agroportal

Avelã - Nutrimento sazonal

  • Friday, 24 November 2017 10:49

Esta semana, apresentamos a avelã, um fruto oleaginoso de outono, muito interessante do ponto de vista nutricional.

Clique aqui para consultar o cartão deste alimento.

Para a semana publicaremos um cartão com um novo alimento. Fique atento!

Fonte: Nutrimento

Na passada terça-feira foi publicado no EUR-Lex o REGULAMENTO (UE) 2017/2158 DA COMISSÃO que estabelece medidas de mitigação e níveis de referência para a redução da presença de acrilamida em géneros alimentícios a aplicar na indústria alimentar.

Faça login na sua conta Qualfood para consultar os conteúdos e novos limites de referência deste contaminante.

Fonte: Qualfood

A morte da menina de 7 anos da Maia não deverá ter sido provocada por uma bactéria transmitida por um hamster. Essa foi a informação divulgada ontem ao início da noite pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária que garantiu não existir "qualquer evidência de que o foco de contágio tenha sido o animal de estimação". Em comunicado a DGAV explicou ainda que "nenhuma das doenças transmitidas dos roedores para os humanos provoca diarreia e vómitos nas pessoas atingidas", sintomas que a criança de sete anos apresentava na sexta-feira quando foi internada.

"No caso da Maia, a infeção terá sido contraída a partir de uma fonte alimentar, tendo já sido identificada pela Autoridade de Saúde a bactéria que causou a doença (Escherichia coli)", lê-se no documento.

Escherichia coli (E. Coli) é uma bactéria que habita naturalmente no intestino de humanos e de alguns animais, mas que em grandes quantidades pode causar problemas como infeção intestinal e infeção urinária, tendo na água e nos alimentos contaminados a sua principal fonte de transmissão. Recorde-se que um surto raro de E. coli surgiu, em maio de 2011, na Alemanha. A bactéria altamente virulenta, foi detetada num pacote de rebentos vegetais proveniente de uma exploração em Gärtnerhof, em Bienenbüttel, no norte da Alemanha. A epidemia matou, na altura, mais de 30 pessoas na Europa.

A criança morreu na segunda-feira, na sequência da falência dos rins. Sentiu sintomas de gripe, vómitos e diarreia durante alguns dias - o que não acontece num caso de transmissão por roedores, como frisou a DGAV. Perante o quadro clínico da filha, os pais levaram-na ao Hospital de Alfena, de onde foi transferida para o São João, tendo chegado já em estado grave, na sexta-feira, dia 17.

Questionado pelo DN sobre o que poderia ter provocado a reação da menina, o Centro Escolar da Gandra (Maia), de onde era aluna, não se quis pronunciar, recusando adiantar se outros alunos foram contagiados e que medidas foram tomadas perante a possibilidade de a bactéria poder estar presente nas instalações da escola.

Cuidados de higiene

Ficaram assim comprovadas as dúvidas dos veterinários contactados pelo DN sobre a possibilidade de existir um contágio de uma bactéria transmitida pelo animal de estimação. "Cuidados básicos de higiene são suficientes para evitar a transmissão de doenças", frisaram. Alertaram, contudo, para os cuidados a ter para quem tem roedores como animais de estimação, como hamster, coelhos, chinchilas, porquinhos da índia ou ratos, mas deixam claro que "doenças graves transmitidas por roedores são raríssimas".

"O perigo de contrair uma doença grave é mínimo e não há registo de casos nos últimos anos. Ao longo da minha carreira de médica veterinária, nunca tive um caso de uma doença grave. O que aparece, e muito raramente, são alergias e problemas de pele. Não há muitas doenças que se transmitem de roedores a humanos", avançou ao DN a veterinária Cristina Almeida, proprietária da Exo Clinic, em Miraflores. "Em dez anos e com dezenas de clientes proprietários de roedores nunca tive registo de algo que não fosse alérgico ou de pele, como sarna ou fungos. Nestes casos, as crianças, idosos e doentes devem evitar o contacto com o animal. Mesmo sem sinais de doença deve evitar-se mexer em fezes e lavar sempre bem as mãos a seguir", sublinhou.

A opinião é partilhada pela veterinária Ana Mendes, da Vet Exóticos (Almada). "Nunca registei nenhum caso de uma bactéria ou agente perigoso, apenas problemas de pele", disse. Segundo a médica veterinária, existem algumas doenças mais graves, cuja incidência em Portugal desconhece. "Há, por exemplo, a leptospirose, em ratos, mas nunca soube de nenhum caso", referiu. A leptospirose é uma infeção causada por espécies de bactérias Leptospira e é contraída a partir da urina de animais infetados. Os sintomas, semelhantes aos da gripe, surgem cerca de 7 a 14 dias após o contágio. A doença tem cura e faz-se com antibióticos. Contudo, cerca de 10% dos casos de leptospirose evoluem para uma forma ainda mais grave - chamada doença de Weil - provocando falência de órgãos e hemorragias internas. Há ainda outras enfermidades graves transmitidas por roedores, como a peste ou a tularemia.

Fonte: Diário de Notícias

Foi publicado no portal da DGAV o Esclarecimento Técnico nº 3/DGAV/2017 relativo ao Registo de temperaturas e controlo metrológico de registadores automáticos.

A manutenção da cadeia de frio é essencial para a segurança de alguns géneros alimentícios.

É obrigação dos operadores do setor alimentar assegurar a manutenção da cadeia de frio e implementar procedimentos de controlo da temperatura, incluindo procedimentos de registo, que em alguns casos devem ser efetuados através de meios automáticos.

Os sistemas de registo automático de temperatura devem cumprir requisitos metrológicos e técnicos.

Para adquirir e calibrar este tipo de equipamentos, clique aqui.

Fonte: DGAV

Regimes alimentares vegetarianos e vegan devem ser planeados e adotados com os cuidados necessários para compensar alguns défices de vitaminas e minerais que comportam, sobretudo quando estão em causa crianças. É o que aconselham os médicos que realizaram um estudo sobre o assunto. E a Direção Geral de Saúde dá conselhos sobre onde e como encontrar os nutrientes geralmente em falta nesta opção alimentar.

Vitamina B12

Por que é importante

É essencial na síntese de ADN e na manutenção do sistema nervoso. A sua deficiência poderá levar a disfunções hematológicas e neurológicas irreversíveis.

Onde obter

É produzida por bactérias e algas, sendo que nas algas não se encontra disponível para o ser humano. Estes microrganismos entram na cadeia alimentar do ser humano através dos alimentos de origem animal. As suas fontes alimentares: laticínios, ovos e alimentos fortificados como análogos de carne, extrato de levedura nutricional, bebidas vegetais e cereais de pequeno-almoço.

Vitamina D

Por que é importante

Desempenha funções cruciais ao nível do sistema imunitário, cardiovascular, neurológico, muscular, pele e pâncreas. Estudos têm evidenciado o papel desta vitamina na redução do risco cardiovascular, diabetes e cancro. A deficiência desta vitamina em idade infantil poderá levar ao raquitismo.

Onde obter

Pode-se obter níveis adequados de vitamina através da exposição solar. Expor as mãos e a face ao sol entre 20 a 30 minutos duas a três vezes por semana poderá fornecer níveis adequados em crianças de pele clara. No entanto, é recomendado uma ingestão alimentar adequada em vitamina D para todas as crianças É aconselhado que, se a exposição solar e o consumo de alimentos fortificados forem inadequados, se recorra a suplementos desta vitamina. As suas fontes alimentares são: alimentos fortificados como laticínios e alternativas vegetais, flocos de cereais e cremes vegetais.

Ferro

Por que é importante

O ferro é um mineral vital em todas as idades, havendo maior risco da sua deficiência durante a infância e a adolescência. A ingestão adequada de ferro é essencial devido às suas implicações com o desenvolvimento mental e motor.

Onde obter

A utilização de alimentos fortificados em ferro na alimentação poderá ser bastante útil em idade infantil. As suas fontes alimentares: leguminosas, cereais integrais, hortícolas de cor verde escura, sementes, frutos gordos, tofu, tempeh, ovos e alimentos fortificados como flocos de cereais. Para maximizar a absorção do ferro pode-se ingerir alimentos ricos em vitamina C (como agrião, brócolos, espinafres, kiwi, papaia, laranja, morangos, etc.) com refeições ricas em ferro, como massa integral com molho de tomate, flocos de cereais com sumo de laranja e salada de fruta com frutos gordos. A vitamina C e os ácidos orgânicos vulgarmente encontrados nos hortícolas também potenciam a absorção de ferro.

Zinco

Por que é importante

O zinco é necessário para o normal crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes e para a sensibilidade do paladar. É um mineral essencial para as funções metabólicas, incluindo funções catalisadoras, estruturais e reguladoras e tem um papel importante no sistema imunitário. É também essencial para o crescimento e maturação sexual dos adolescentes.

Onde obter

Fontes alimentares: laticínios (ou alternativas vegetais), levedura nutricional, cereais integrais, gérmen de trigo, flocos de cereais fortificados, leguminosas, sementes e frutos gordos. Técnicas como demolhar as leguminosas secas e rejeitar a água de demolha antes de cozinhar também promovem a absorção deste mineral.

Cálcio

Por que é importante

É essencial na idade infantil para o crescimento ósseo e para a prevenção de fraturas.

Onde obter

As fontes alimentares são as hortícolas de cor verde escura (brócolos, couve galega, couve chinesa, couve frisada, espinafres, acelgas, grelos), quiabo, nabo, laticínios ou alternativas vegetais (bebida de soja, aveia, amêndoa ou arroz), soja e seus derivados (como o tofu), restantes leguminosas, flocos de cereais, frutos gordos, cremes de amêndoa e sementes.

Iodo

Por que é importante

É um oligoelemento essencial para o funcionamento adequado da tiroide.

Onde obter

Algas, laticínios e sal iodado.

Fonte: Notícias Magazine