As infeções alimentares estão a tornar-se mais difíceis de tratar, de acordo com o relatório de resistência antimicrobiana emitido pela EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) e ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças).
Existe um aumento contínuo da resistência de Salmonella e Campylobacter a ciprofloxacina, um dos antibióticos principais para o tratamento de infeções causadas pelas mesmas, afirma o ECDC e a EFSA.
Os dados provenientes de humanos, animais e alimentos mostram que uma grande proporção de Salmonella são multi-resistentes a um conjunto de antibióticos, o que significa que são resistentes a três ou mais agentes antimicrobianos. Em 2017 e 2018, dados sobre a resistência antimicrobiana das bactérias foram providenciados pelos 28 estados-membros e analizados pela EFSA e ECDC.
Dados relativos a Salmonella em humanos
A Salmonella spp. , de infetados humanos em 2018, apresentaram elevados níveis de resistência a ampicilina, sulfonamidas e tetraciclinas, particularmente em serovírus comuns em porcos. Foi observado o declínio na resistência à ampicilina e tetraciclinas na Salmonella Typhimurium, em diversos países de 2013 a 2018.
A resistência a gentamicina foi em geral baixa, exceto para Salmonella Kentucky que se verificou muito alta. Também os níveis de cloranfenicol foram baixos, mas moderados para Salmonella Typhimurium.
Em humanos, a resistência a ciprofloxacina é comum, particularmente para certos tipos de Salmonella, e a resistência a maiores concentrações aumentou em 2016. A ciprofloxacina é uma fluoroquinolona, uma classe de antimicrobianos categorizados como uso fundamental em humanos. Ambas as agências alertaram que a perda de eficácia deste agente teria um impacto significativo na saúde humana.
Para os antimicrobianos cefotaxima e ceftazidima, que representam a 3ª geração de cefalosporinas, os níveis de resistência foram baixos. A resistência combinada a ciprofloxacina e cefotaxima foi baixa em Salmonella spp. mas alta em Salmonella Infantis e Salmonella Kentucky.
Apenas sete e oito países testaram a resistência a antibióticos de última linha como azitromicina e tigeciclina, respetivamente, mas a resistência foi muito baixa. A resistência a colistina foi detetada em 7,8 por cento dos isolados onde a maioria era Salmonella Enteriditis ou Salmonella Dublin.
Casos esporádicos de humanos contaminados com Salmonella têm sido reportados como resistentes a carbapenemas, um antibiótico de última linha. Também a resistência a colistina não foi comum a Salmonella e E.coli.
Mike Catchpole, investigador-chefe no ECDC, expressa a sua preocupação com a resistência de bactérias a antibióticos como carbapenemas, na UE.
"A forma mais eficaz de prevenir a propagação de espécies resistentes a carbapenemas é a pesquisa continua e a resposta imediata a deteções positivas. ECDC em conjunto com os membros da UE e a EFSA, trabalham numa abordagem para promover a deteção prévia e monitorização, como esforço para combater as persistente ameaça de infeções zoonóticas resistentes a antibióticos.
Dados relativos a Campylobacter em humanos
Relativamente à Campylobacter, 16 de 19 países reportaram percentagens altas ou muito altas de resistência a ciprofloxacina. A proporção de isolados humanos de Campylobacter jejuni resistentes a eritromicina foi geralmente baixo, mas alto para Campylobacter coli.
Proporções altas e extremamente altas de resistência a tetraciclinas foram observadas em Campylobacter jejuni e Campylobacter coli. Baixas proporções de isolados eram resistentes a gentamicina e a amoxicilina- ácido clavulânico.
Foram testados em isolados a resistência a múltiplos antibióticos pertencentes a 4 classes diferentes (fluoroquinolonas, macrolídeos, tetraciclinas e aminoglicosídeos), que se revelou baixa para Campylobacter jejuni mas moderada em Campylobacter coli. O padrão mais comum foi a resistência a ciprofloxacina e tetraciclina.
A monitorização e os comunicados da resistência antimicrobiana (AMR) em 2017 e 2018 incluíram dados relativos a isolados de E.coli. Alguns países comunicaram, voluntariamente, dados sobre a ocorrência de Staphylococcus aureus resistentes a meticilinas em animais e alimentos.
Marta Hugas, investigadora-chefe na EFSA, afirma que a resistência antimicrobiana é uma ameaça global à saúde pública e animal. "As descobertas positivas em animais que originam alimentos, são encorajadoras porque são sinal de melhoria. No entanto, precisamos investigar melhor os motivos por detrás dessa alteração", afirmou Hugas.
Fonte: Food Safety News
As autoridades sanitárias e a comunidade científica concorda que o coronavírus não se apresenta como uma ameça, de momento, no que diz respeito a doenças alimentares. No entanto, alguns mantêm-se mais vagos em relação a este assunto.
"Embora teoricamente seja possível a transmissão do vírus através de alimentos, baseado no que sabemos, este risco é drasticamente mais baixo, do que a transmissão via gotículas que existam no ar", comunicou Donald W. Schaffner, especialista em ciência dos alimentos e professor distinguido na Universidade de Rutgers.
Schaffner tem realizado uma pesquisa intensiva em avaliação quantitativa do risco microbiano, em microbiologia alimentar preditiva, lavagem das mãos e contaminação cruzada. Frequentemente trabalha com Ben Chapman, Professor e Especialista em segurança alimentar e com o Departamento Ciências Humanas e Agrárias, na Universidade do estado Carolina do Norte.
"Visto que o coronavírus, é um vírus de índole respiratória, acreditamos que seja contraído apenas pela inalação ou mecanismo similar (como colocar o dedo contaminado no nariz). Se estivesse presente nos alimentos, seria destruído durante um processo adequado de confeção", afirmou Chapman.
O CDC (Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, nos EUA) reportou que o vírus é transmissível entre humanos pelas gotículas expelidas através de espirros, tosse e conversação.
"Atualmente, não existem evidências que suportem a transmissão de COVID-19 através de alimentos. Poderá ser possível a transmissão através do contacto com superfícies ou objetos contaminados seguindo-se do contacto com zonas como a boca, nariz ou olhos, no entanto esta não é a via principal de transmissão".
Existe a possibilidade de contaminação cruzada através de superfícies como puxadores de portas, utensílios de cozinha, bancadas e outros objetos, mas o perigo é baixo, de acordo com o CDC. "Devido à baixa taxa de sobrevivência destes tipos de vírus em superfícies, é provável que o risco de transmissão em produtos alimentares ou embalagens que são estão sujeitas a tempos de transporte superiores (de dias ou semanas à temperatura ambiente, refrigerada ou congelação) seja muito baixo", informa o CDC.
As autoridades de saúde internacionais, que declararam este surto como emergência global, também afirmam que a transmissão e contaminação via alimentar é uma preocupação menor.
O vírus apresenta características muito semelhantes aos vírus SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) ou MERS (Síndrome Respiratória do Médio Oriente), que não se propagavam através de géneros alimentícios. A Organização Mundial de Saúde reporta que não existem, ainda, evidências que sustentem a teoria da propagação do vírus através de alimentos. Surgiram algumas preocupações inicias em relação à transmissão via alimentos, quando foi constatado que o vírus teve origem no mesmo mercado de alimentos chinês. Ao contrário de outros vírus, como o norovírus e o vírus da Hepatite A, os coronavírus não se desenvolvem em alimentos, de acordo com as autoridades sanitárias internacionais. Os coronavírus necessitam de um hospedeiro animal, onde estão incluídos os humanos, para se desenvolverem.
Como recomendado, a arma mais eficaz contra os vírus é unânime, e é necessário o aumento da sensibilização para uma lavagem frequente e eficaz das mãos.
"O risco associado aos restaurantes, é o mesmo associado a outros locais onde se reúnem mais pessoas, onde o vírus pode ser transmitido pelas superfícies (mesas, puxadores, menus) e a lavagem das mãos e utilização de desinfetante serão passos eficazes para a redução do risco de transmissão de vírus como COVID-19 e gripes", afirmou Chapman.
"Pessoalmente, tento ser bastante diligente na lavagem das mãos e no uso de desinfetante - que é de facto, bastante eficaz contra coronavírus. Tento também, estar alerta em relação às superfícies que toco antes de tocar no nariz ou boca. Não estou a evitar portanto, qualquer tipo de alimento em específico".
Fonte: Food Safety News
Portugal e Espanha defendem que a evolução positiva dos recursos de sardinha no mar pode permitir um aumento das capturas por parte dos seus pescadores em 2020, mas a decisão tem ainda de ser confirmada pelos técnicos.
“Portugal e Espanha concertaram posições para conseguir mais quota, mas isso só pode ser feito depois de uma validação científica”, explicou hoje o secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, à agência Lusa.
José Apolinário esteve reunido no final da semana passada com a secretária-geral das Pescas de Espanha, Alicia Villauriz, para definir a estratégia para as próximas semanas.
Os dois países ibéricos “querem mais” do que a quota de 4.142 toneladas para 2020 recomendada e, segundo Lisboa, será possível chegar pelo menos às 10.799 toneladas de sardinha pescada em 2019.
Fonte: Sapo24
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já tinha afirmado, na sua secção de perguntas e respostas sobre o Covid-19, que não havia certezas sobre o comportamento do vírus em contacto com diversas superfícies. Agora, na noite de segunda-feira, confirmou ao Daily Telegraph uma possibilidade concreta: a OMS não exclui a hipótese de que o vírus se propague através de dinheiro vivo, em particular notas bancárias, razão pela qual pede às pessoas que lavem as mãos quando o utilizam.
"Sabemos que o dinheiro muda de mãos frequentemente e pode apanhar todo o tipo de bactérias e vírus”, afirmou um porta-voz da OMS ao jornal. “Aconselhamos às pessoas que lavem as mãos depois de mexer em notas e que evitem tocar na cara.” A Organização deixa ainda uma recomendação final: “Sempre que possível, é aconselhável que se utilize pagamentos contacless, para reduzir o risco de transmissão.
Na China e na Coreia do Sul, países onde a epidemia já matou no total quase três mil pessoas, os bancos já estão a adotar medidas para desinfetar as notas bancárias. O Banco Central da China confirmou em meados de fevereiro que os bancos do país estão a fazer essa limpeza, guardando e selando depois as notas entre 7 a 14 dias (tempo médio de incubação do vírus) antes de as voltar a introduzir em circulação.
A confirmação ao Telegraph surgiu depois de o Banco de Inglaterra ter relembrado na noite de domingo que as notas podem “transportar bactérias e vírus”. Contudo, contactada pelo diário britânico, uma fonte do Banco garantiu não haver planos para aplicar no Reino Unido um sistema de desinfeção semelhante ao chinês. “O risco [de contágio] ao tocar numa nota de polímero não é maior do que o de tocar em qualquer outra superfície comum, como corrimões, maçanetas ou cartões de crédito”, acrescentou a mesma fonte.
A dúvida surge porque, como explica a própria OMS, há ainda muitas incertezas por parte da comunidade científica em torno do Covid-19, não havendo ainda certezas absolutas sobre a forma de contágio e sobre quanto tempo pode este coronavírus sobreviver fora do corpo humano.
Fonte: Observador
A OIE (World Organisation for Animal Health) publicou o 4º Relatório anual da OIE sobre o uso de agentes antimicrobianos destinados a animais.
Este relatório anual contempla quatro anos de recolha de dados e resulta da estreita colaboração entre a OIE e os países membros. Os esforços do setor de saúde animal para garantir que os agentes antimicrobianos sejam usados com responsabilidade são componentes-chave que terão impacto no desenvolvimento de um banco de dados que contribuirá para que os sistemas nacionais e globais de vigilância e monitorização sobre o uso de antimicrobianos no setor animal seja realizado de forma mais exata.
Fonte: DGAV
O Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB) 2020, começa hoje, em Lisboa, e vai juntar compradores de 130 países até quarta-feira (dia 4 de Março). A Região estará representada neste certame anual de referência no apoio à exportação das empresas pela GESBA-Empresa de Gestão do Sector da Banana, que leva à capital as três frutas regionais que actualmente comercializa: anona, abacate e, claro, a banana da Madeira.
À semelhança do ano anterior, trata-se de uma presença conjunta com outras empresas da Madeira, no Stand da RAM, organizado pela Invest Madeira, sob a tutela da Secretaria Regional de Economia.
Se na sua primeira presença, no SISAB 2019, apenas a Banana da Madeira foi promovida, agora, a Gesba promove também a anona, fruta que comercializa desde 2018, e o abacate, a mais recente aposta da empresa. Desde Novembro de 2017, que a empresa tem também por objecto a gestão e comercialização de outros produtos que integram o sector primário e agroindustrial da Região.
Para Artur Lima, gerente da GESBA, “o SISAB é uma oportunidade única para dar mais notoriedade aos produtos agrícolas da Região Autónoma da Madeira, em particular, a anona e o abacate da Madeira, frutas que recentemente foram introduzidas pela GESBA no mercado continental, pela primeira vez de uma forma organizada e com um processamento que respeita e garante a qualidade, a segurança alimentar e a sua sustentabilidade”.
De referir que o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, estará também presente, esta segunda-feira (dia 2 de Março) no evento, que decorre na Altice Arena, em Lisboa.
Cancelada vinda de participantes da China e do Norte da Itália
Na sexta-feira, a administração do SISAB cancelou a vinda de participantes da China e do Norte da Itália para que não exista “o mínimo risco” de contágio com o novo coronavírus, designado Covid-19.
Num comunicado, divulgado na altura, os responsáveis pela organização do certame indicaram que já foram registados alguns cancelamentos de participantes, porém, ressalvou que o “número não é significativo”, pelo que o evento vai decorrer “nos moldes estabelecidos”.
Por outro lado, a administração do SISAB contactou a Direcção Geral da Saúde (DGS) para avaliar os “eventuais riscos”, tendo, na sequência, apelado a todos os participantes para que “cumpram as regras da etiqueta respiratória, de acordo com as instruções” que têm sido divulgadas.
De acordo com a informação disponível no ‘site’ do SISAB 2020, entre os países compradores encontram-se o Canadá, Estados Unidos, México, Brasil, Angola, Egipto, Líbia, Rússia e Austrália.
Durante o evento estão previstas degustações de produtos tradicionais do continente e das ilhas, uma ‘masterclass’ sobre vinhos, bem como apresentações de produtos.
Os compradores poderão visitar os 28 sectores em exposição, como vinho, especiarias, embalagens, serviços financeiros, pescado, carne, frutas, azeite, laticínios e produtos dietéticos.
Este salão deverá ainda contar com a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque e do secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres.
Fonte: DNotícias
As Autoridades Espanholas emitiram um alerta sobre pizzas e massa de base para pizzas confeccionadas no município de Zaragoza, e vendidas online como potencialmente perigosas, devido a condições que não garantiam a segurança alimentar destes alimentos.
A AESAN (Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição) indica que não foram reportados casos de doença associados a este alerta.
As pizzas eram vendidas online, e de acordo com a informação disponibilizada pelas Autoridades, o negócio tinha a cargo 8 trabalhadores. Como resultado das investigações, a atividade que apresentava como local de fabrico, um domicílio familiar sem registo e com graves deficiências higieno-sanitárias, foi suspensa.
O website utilizado para a venda destes produtos foi encerrado e os produtos apreendidos.
Fonte: Food Safety News
Considerando a crescente motivação da Sociedade e dos operadores económicos para o tema do Desperdício Alimentar, torna-se fundamental que a doação de Alimentos se realize de forma confiável.
Deste modo, a DGAV, enquanto autoridade competente e reguladora da matéria alimentar, pretende prestar todos os esclarecimentos e de uma forma prática e positiva, clarificar procedimentos e dissipar dúvidas que ainda persistam, com a divulgação dos Manuais: “Doação de Alimentos Seguros - Instituições de Solidariedade Social” e “Doação de Alimentos Seguros - Perguntas e Respostas”.
Estes manuais são um auxiliar indispensável a todos os que de uma forma ou de outra façam parte desta atividade tão nobre que é a Doação de Alimentos.
Fonte: DGAV
Uma ‘startup’ nascida na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) desenvolveu um 'snack' que, composto por mais de 50% de leguminosas, pretende "incentivar a população portuguesa a consumir mais estes alimentos".
Alexandre Santos, diretor da empresa de base tecnológica em fase de desenvolvimento "Snood Foods", explicou hoje que foi com o propósito de "aumentar o consumo de leguminosas" na alimentação dos portugueses que, em 2017 (Ano Internacional das Leguminosas), quatro investigadores da FCNAUP desenvolveram os "Bean'Go".
Com o intuito de tornar os snacks desenvolvidos na FCNAUP "comerciáveis", Alexandre Santos decidiu juntar-se à equipa de investigadores e criar a "Snood Foods".
"Na altura, fiquei muito interessado com o projeto e juntei-me para, de certa forma, tornar esse projeto de investigação, comerciável", esclareceu, acrescentando que a ideia era criar um produto que correspondesse aos atuais "consumos e comportamentos" da população portuguesa no que concerne à alimentação.
"Queríamos criar um produto que fosse conveniente e que as pessoas pudessem consumir em qualquer momento do dia", disse.
Segundo Alexandre Santos, os snacks, compostos por mais de 50% de leguminosas e feitos no forno, são "um produto natural, extremamente saudável e muito saboroso".
"Em média, os 'snacks' têm duas vezes mais proteína do que os outros 'snacks' no mercado", explicou o responsável, adiantando estarem já a ser comercializados, em 50 lojas da marca Pingo Doce, dois produtos diferentes: um de ervilhas e outro de grão de bico.
Além destes alimentos, os 'snacks' sem glúten, contém também azeite, farinha de arroz, pós de fruta e especiarias, como manga, tomate e orégão, e outros ingredientes "segredo".
À Lusa, Alexandre Santos adiantou terem já recebido "um bom 'feedback' das pessoas", sendo que o objetivo da 'startup' passa agora por fazer snacks de outras leguminosas, como de feijão vermelho, feijão preto e lentilhas.
Paralelamente, a "Snood Food" pretende ainda "tornar o produto mais divertido para as crianças" e explorar outros formatos, uma vez que o atual produto é de 25 gramas.
"Queremos tentar fazer produtos de outros formatos, nomeadamente, de 50 ou 100 gramas. Assim como também queremos chegar a outros mercados a nível nacional e internacional, uma vez que algumas distribuidoras belgas e espanholas já demonstraram interesse em vender o nosso produto", concluiu.
Fonte: Sapo 24
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, na sequência de averiguação de denúncia, realizou através da Unidade Regional do Sul ação de fiscalização dirigida a dois armazenistas/distribuidores localizados em Loures no âmbito da Segurança Alimentar.
Como resultado da ação foram instaurados dois processos de contraordenação por falta de requisitos tendo-se verificado a existência de bens alimentares (pré-embalados e produtos secos/mercearia) cuja data de validade expirou nos anos de 2017, 2018 e meados de 2019, encontrando-se o armazenista a proceder à substituição das respetivas datas de durabilidade mínima (“consumir de preferência antes de”) sem qualquer avaliação prévia dos produtos em causa.
Refere-se que esta prática é proibida nos armazenistas, como era o caso, sendo apenas possível e reservada aos produtores do produto e após a realização de determinações analíticas prévias que atestem o estado de conservação dos géneros alimentícios e desta forma possam proceder à colocação de nova data de validade garantindo a segurança alimentar dos mesmos.
Foram ainda apreendidas mais de 17 toneladas de produtos alimentares, designadamente bolachas, gelados em pó, chocolates, gomas, cereais, entre outros, tudo num valor aproximado de 28 mil euros, por falta de requisitos dos produtos em termos de Segurança Alimentar.
Os produtos apreendidos destinavam-se ao consumo público para abastecimento do mercado nacional (comércio a retalho) e para mercados não nacionais.
A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos e de forma a garantir a Segurança Alimentar dos produtos.
Fonte: ASAE
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