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A lota de Sagres obteve a certificação do sistema de gestão da segurança alimentar, pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), segundo o referencial ISO 22000, depois do mesmo processo ter sido concluído nas lotas de Póvoa de Varzim e Figueira da Foz em 2018.

No ano passado, foram investidos 130 mil euros no porto de pesca da Baleeira/Sagres, nomeadamente na instalação de nova plataforma flutuante e manutenção.

O processo de certificação do sistema de gestão da segurança alimentar será, ainda em 2019, alargado a mais três lotas: Viana do Castelo, Aveiro e Nazaré.

Sendo a higiene e a segurança alimentar do pescado um dos objetivos estratégicos da empresa que tem por objeto a exploração das referidas lotas, «reforçar as condições de segurança e qualidade alimentar através da requalificação dos edifícios e equipamentos e da melhoria dos procedimentos organizacionais, visando a criação de um sistema de gestão de segurança alimentar qualificado» é fundamental, revelam.

Deste modo, garante-se a aplicação das normas de segurança alimentar ao pescado transacionado nas lotas do continente português, assim como a sua rastreabilidade e a informação ao consumidor, de forma independente e imparcial.

Fonte: Barlavento

Uma equipa europeia liderada pelo Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, está a desenvolver um dispositivo com sensores que será integrado em cachos de uva e permitirá avisar o agricultor sobre qual a melhor altura para vindimar.

Assim, o INL e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC), através do projeto iGrape, têm vindo a desenvolver um dispositivo para medir remotamente o grau de maturação da uva e o stress hídrico da videira.

Pretende-se que seja criada uma tira com sensores que se coloca no cacho de uva ainda na fase do bago de ervilha. “Como são pequenos e autónomos, os sensores podem ser espalhados ao longo da vinha. Numa área de um hectare podemos ter uma dezena ou mais deste tipo de sensores”, explica Paulo Freitas, físico no Instituto Superior Técnico e vice-director-geral do INL.

Depois, nos meses antes da vindima, esses sensores enviarão informação sobre a maturação da uva para um posto na propriedade da vinha. Por fim, a informação chegará ao agricultor (por exemplo) através do telemóvel. O dispositivo terá uma bateria própria, pré-processamento de sinal e um módulo de comunicação sem fios.

Além de simples e remoto, espera-se que o dispositivo seja reutilizável e barato: estima-se que cada conjunto de sensores custe dez euros. “Se se comprar 100 para se espalhar pelas vinhas, fica em mil euros, o que já é um valor razoável”, exemplifica o físico.

O dispositivo poderá ainda vir a ser usado para detectar o nível de maturação de frutas em contentores ou armazéns.

Esta investigação irá decorrer nos próximos três anos, com o impulso do programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia.

Fonte: Público

A indústria alimentar atual é verdadeiramente global, envolvendo produtores e fornecedores de todas as partes do mundo. Além disso, os consumidores exigem uma maior transparência sobre a composição da comida que consomem.

No entanto, assegurar a rastreabilidade ao longo de toda a cadeia alimentar, da produção primária ao produto final pode ser um desafio. O número de intermediários e as várias localizações geográficas envolvidas fazem com que se forme uma rede extremamente complexa que requere sistemas de rastreabilidade cada vez mais sofisticados.

A introdução de métodos de rastreabilidade baseados no DNA veio trazer uma revolução na capacidade de identificação de muitos ingredientes em géneros alimentícios processados.

Um dos mais recentes métodos em análise alimentar é o sequenciamento de nova geração (NGS) que altera a abordagem analítica, permitindo a determinação da totalidade de espécies numa amostra ao invés de apenas um ingrediente ou um conjunto destes.

Ao contrário do sequenciamento pelo método Sanger que apenas origina uma sequência de DNA de uma amostra alimentar, o sequenciamento NGS permite gerar uma cadeia de DNA associada a cada ingrediente, o que o define como método de eleição para a identificação de produtos que contenham múltiplos ingredientes.

Apesar dos seus benefícios, os métodos baseados no DNA ainda estão limitados pela necessidade de amostras com integridade suficiente para análise. Em alguns produtos, nomeadamente os altamente processados, o DNA pode apresentar-se fragmentado ou até ausente o que dificulta a análise.

A base de dados associada ao método NGS deve também ser trabalhada de forma a assegurar uma maior confiança nos resultados obtidos, sobretudo ajustando e customizando esta base ao tipo de produto que o laboratório necessita analisar.

Fundamentalmente, o cenário da regulamentação deve adequar-se e promover o uso deste tipo de tecnologia, permitindo uma melhoria geral na autenticidade, segurança e rastreabilidade alimentar.

Fonte: Food Quality and Safety

Feed Additives Consumer Exposure Calculator (FACE), em português, calculadora de exposição de aditivos de origem animal, é uma ferramenta amiga do utilizador usada na estimativa da exposição, crónica ou aguda, a resíduos de aditivos animais e seus metabolitos, presentes em alimentos de origem animal para consumo humano.

Esta implementa a metodologia recomendada pelo Guia de análise de segurança de aditivos animais para o consumidor (Seção 4.3. Exposição ao consumidor) proposta pela EFSA. Funciona através de uma folha de excel onde é possível derivar doses seguras de exposição com base em estudos prévios.

O primeiro lançamento desta ferramenta ocorreu em maio de 2018 e desde então o sistema tem melhorado a sua base de dados ao integrar atualizações constantes de valores toxicológicos de matérias-primas cruas como por exemplo leite, carne, etc., aplicando o modelo RPC.

Para usar a ferramenta, é necessário proceder a registo. Deste modo, deve enviar um email para This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. com o seu primeiro e último nome, endereço de email e afiliação. Para saber mais sobre esta ferramenta, nomeadamente como funciona e quais os seus termos de utilização, por favor, clique aqui.

Fonte: EFSA

10 alimentos que fortalecem a memória

  • Tuesday, 19 February 2019 14:51

O cérebro é maioritariamente composto por gordura e água, com 100 biliões de células cerebrais (neurónios) responsáveis pelo pensamento, aprendizagem, emoções e estados de humor. Alguns alimentos podem potenciá-las. Conheça as recomendações da nutricionista Carla Rodrigues Ferreira.

Pão integral - É o combustível ideal para o funcionamento do cérebro visto ser fonte de hidratos de carbono de absorção lenta, prolongando a concentração e evitando quebras de energia.

Sardinha - À semelhança de outros peixes, a sardinha é uma excelente fonte de ácidos gordos ómega 3 que são aliados ao combate de doenças cardiovasculares e degenerativas.

Morango - A ingestão deste e de outros frutos vermelhos é benéfica tendo em conta o seu conteúdo em flavonoides (anticianinas), em particular a fisetina, e a sua relação com a diminuição da perda de memória e da deterioração cognitiva.

Ovo - A gema deste alimento possuí colina na sua composição, que desempenha um importante papel na memória e nos processos cognitivos.

Alecrim - É uma erva aromática que pode atuar como estimulante cerebral.

Nozes - As nozes são ricas em ácidos gordos ómega 3, antioxidantes e zinco. Estas substâncias desempenham tarefas essenciais na proteção do sistema cardiovascular e sistema nervoso, assim como auxiliam na produção de serotonina e de GABA. Auxiliar de reparação celular e formação da mémoria.

Vieiras - São ricas em vitamina B12, magnésio e triptofano. Este último é um aminoácido que auxilia na produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela boa disposição e bom funcionamento cerebral.

Leite - É uma importante fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina e da tirosina. Além das funções já mencionadas, este aminoácido estimula a produção de dopamina.

Legumes de folha verde escura - Possuem vitaminas do complexo B, que auxiliam na produção de energia, bem como, são fonte de ferro, importante para a oxigenação cerebral.

Água - É essencial para manter a saúde das membranas cerebrais, melhora a circulação e previne o sobreaquecimento do cérebro. Desidratação pode causar fadiga, tonturas e diminuição da capacidade cognitiva.

Fonte: Sapo Lifestyle

Na sequência da publicação e divulgação de Fichas técnicas para a produção, controlo e certificação de material de propagação, a DGAV divulga mais uma ficha técnica, desta vez, a “Ficha técnica para a produção, controlo e certificação de material de propagação de figueira, Ficus carica, L.”, onde constam os procedimentos para implementação da certificação.

Fonte: DGAV

Taxação de bebidas açucaradas

  • Tuesday, 19 February 2019 14:16

Foi publicado na prestigiada revista científica Lancet, um artigo sobre a taxação de bebidas açucaradas em Portugal, tendo como co-autora a Diretora Adjunta do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, Prof. Maria João Gregório. Para mais informações consulte o artigo aqui.

Fonte: DGS

A parceria entre a DGS e a EPAL foi hoje renovada através da oferta à DGS das novas garrafas da EPAL. Esta parceria insere-se no âmbito de uma iniciativa que pretende promover o consumo de água da rede pública.

A promoção do consumo de água enquadra-se na estratégia da DGS para a promoção de uma alimentação saudável (PNPAS). Sabemos que o consumo de água em quantidades adequadas está associado a um padrão alimentar mais saudável, em particular a uma menor ingestão energética e de açúcares. Assim, a promoção do consumo de água pode ser determinante para a prevenção da obesidade e de outras doenças crónicas.

Tem sido também uma área de intervenção da DGS/PNPAS a sensibilização da população para a qualidade da água da rede pública, como é exemplo a iniciativa #ÁguaPública.

A água da rede pública para além de ser de qualidade é também uma forma acessível de promover a saúde e bem-estar dos cidadãos e ainda de promover uma diminuição do impacto ambiental através da diminuição da produção de resíduos de plásticos para o meio ambiente.

Fonte: DGS

No passado dia 14 de fevereiro, o Parlamento discutiu acerca de regras mais apertadas na rotulagem dos alimentos geneticamente modificados. Em consequência, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas explica o que são afinal estes alimentos com o objetivo de acalmar alarmismos.

"Os organismos geneticamente modificados são aqueles que sofrem alteração no seu material genético. Muitas vezes são chamados de transgénicos. O que acontece é que há introdução de um ou mais genes, uma alteração que acaba por ser do conjunto do seu material genético. Ora, os alimentos geneticamente modificados acabam por ser aqueles que são produzidos recorrendo a estes mesmos organismos geneticamente modificados.", clarifica Alexandra Bento.

Apesar da legislação europeia sobre estes alimentos, já estão presentes no mercado, sobretudo sobre a forma de óleos alimentares e algum tipo de bolachas com soja ou milho.

"O que acontece é que na rotulagem nutricional nós temos informação de que, porventura, aquele produto alimentar pode conter organismos geneticamente modificados se a proporção for superior a 0,9% dos ingredientes, ou seja, é uma fração pequena da totalidade dos ingredientes para poder ter no seu rótulo esta informação."

Neste sentido, existem propostas de identificação desta informação no rótulo independente da sua percentagem, além disto é também considerada a proposta de apresentação destas informações aos consumidores nos restaurantes.

"Parece-me que é muito oportuno termos mais informação para que os consumidores possam fazer escolhas mais informadas. Porém, não podemos deixar de lembrar que, muitas vezes, intensificarmos estas discussões pode, de alguma maneira, trazer uma imagem mais pesada e mais negativa para alimentos que anteriormente até eram escolhidos pelos consumidores e dar alguma perceção negativa em relação aos potenciais prejuízos para a saúde que podem nem existir."

A bastonária relembra que os produtos geneticamente modificados que estão neste momento no mercado foram sujeitos a testes para garantir a segurança alimentar.

Fonte: TSF

Segundo a ONU, cerca de 80 por cento de todo o lixo no mar tem origem em terra. Os restantes 20 por cento estão relacionados com atividades marítimas.

É a pensar na gestão ambiental e económica que o CiiMAR está a coordenar um programa de âmbito europeu, o NetTag. O trabalho visa a colocação de emissores com tecnologia GPS nas redes piscatórias, permitindo assim a localização destas no mar, mas também de pequenos robôs que se ocuparão da recolha.

O CiiMAR conta ver o projeto no terreno em 2021, quando cerca de 20 embarcações vão poder utilizar este sistema.

Este é um projeto bem-recebido pelos ambientalistas da Quercus tendo em conta muitos dos detritos que vagueiam no mar e que acabam nas redes de pesca. Um problema que cresce em gravidade quando as redes são dadas como perdidas.

Fonte: Rtp