Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   email: qualfood@idq.pt

Já foi publicado o relatório anual da rede científica EFSA para a análise de risco de organismos geneticamente modificados (OGM) em 2018. O documento foi aprovado a 4 de fevereiro e publicado ontem no site oficial da EFSA.

De acordo com as principais conclusões, a rede de membros participou ativamente no encontro anual ao apresentar tópicos de relevância para a análise de risco de OGM e partilhando o seu conhecimento científico. Isto contribuiu para que o trabalho da EFSA neste setor fosse desenvolvido, contribuindo com comentários em diferentes aplicações tais como plantas geneticamente modificadas, análise de exposição na dieta humana, biologia sintética, entre outros.

Para consultar o relatório completo, por favor, clique aqui.

Fonte: EFSA

Ministro moçambicano diz que a UE rejeitou uma cláusula sobre fiscalização da captura feita pelas embarcações e que esse ponto tem travado um novo acordo desde 2015.

O ministro das Pescas de Moçambique acusou a União Europeia (UE) de falta de transparência nas negociações da pesca de atum nas águas daquele país lusófono, em entrevista à edição desta quarta-feira do jornal Notícias.

“Nós, como Moçambique, estamos abertos a retomar, mas devo garantir que quem parou com a negociação foram eles e, sempre que fomos à mesa, pediam que retirássemos as cláusulas de transparência”, detalhou o ministro.

A Lusa tentou obter esclarecimentos junto da delegação da UE em Moçambique, mas ainda não obteve resposta.

Fonte: Observador

A lota de Sagres obteve a certificação do sistema de gestão da segurança alimentar, pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER), segundo o referencial ISO 22000, depois do mesmo processo ter sido concluído nas lotas de Póvoa de Varzim e Figueira da Foz em 2018.

No ano passado, foram investidos 130 mil euros no porto de pesca da Baleeira/Sagres, nomeadamente na instalação de nova plataforma flutuante e manutenção.

O processo de certificação do sistema de gestão da segurança alimentar será, ainda em 2019, alargado a mais três lotas: Viana do Castelo, Aveiro e Nazaré.

Sendo a higiene e a segurança alimentar do pescado um dos objetivos estratégicos da empresa que tem por objeto a exploração das referidas lotas, «reforçar as condições de segurança e qualidade alimentar através da requalificação dos edifícios e equipamentos e da melhoria dos procedimentos organizacionais, visando a criação de um sistema de gestão de segurança alimentar qualificado» é fundamental, revelam.

Deste modo, garante-se a aplicação das normas de segurança alimentar ao pescado transacionado nas lotas do continente português, assim como a sua rastreabilidade e a informação ao consumidor, de forma independente e imparcial.

Fonte: Barlavento

Uma equipa europeia liderada pelo Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, está a desenvolver um dispositivo com sensores que será integrado em cachos de uva e permitirá avisar o agricultor sobre qual a melhor altura para vindimar.

Assim, o INL e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC), através do projeto iGrape, têm vindo a desenvolver um dispositivo para medir remotamente o grau de maturação da uva e o stress hídrico da videira.

Pretende-se que seja criada uma tira com sensores que se coloca no cacho de uva ainda na fase do bago de ervilha. “Como são pequenos e autónomos, os sensores podem ser espalhados ao longo da vinha. Numa área de um hectare podemos ter uma dezena ou mais deste tipo de sensores”, explica Paulo Freitas, físico no Instituto Superior Técnico e vice-director-geral do INL.

Depois, nos meses antes da vindima, esses sensores enviarão informação sobre a maturação da uva para um posto na propriedade da vinha. Por fim, a informação chegará ao agricultor (por exemplo) através do telemóvel. O dispositivo terá uma bateria própria, pré-processamento de sinal e um módulo de comunicação sem fios.

Além de simples e remoto, espera-se que o dispositivo seja reutilizável e barato: estima-se que cada conjunto de sensores custe dez euros. “Se se comprar 100 para se espalhar pelas vinhas, fica em mil euros, o que já é um valor razoável”, exemplifica o físico.

O dispositivo poderá ainda vir a ser usado para detectar o nível de maturação de frutas em contentores ou armazéns.

Esta investigação irá decorrer nos próximos três anos, com o impulso do programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia.

Fonte: Público

A indústria alimentar atual é verdadeiramente global, envolvendo produtores e fornecedores de todas as partes do mundo. Além disso, os consumidores exigem uma maior transparência sobre a composição da comida que consomem.

No entanto, assegurar a rastreabilidade ao longo de toda a cadeia alimentar, da produção primária ao produto final pode ser um desafio. O número de intermediários e as várias localizações geográficas envolvidas fazem com que se forme uma rede extremamente complexa que requere sistemas de rastreabilidade cada vez mais sofisticados.

A introdução de métodos de rastreabilidade baseados no DNA veio trazer uma revolução na capacidade de identificação de muitos ingredientes em géneros alimentícios processados.

Um dos mais recentes métodos em análise alimentar é o sequenciamento de nova geração (NGS) que altera a abordagem analítica, permitindo a determinação da totalidade de espécies numa amostra ao invés de apenas um ingrediente ou um conjunto destes.

Ao contrário do sequenciamento pelo método Sanger que apenas origina uma sequência de DNA de uma amostra alimentar, o sequenciamento NGS permite gerar uma cadeia de DNA associada a cada ingrediente, o que o define como método de eleição para a identificação de produtos que contenham múltiplos ingredientes.

Apesar dos seus benefícios, os métodos baseados no DNA ainda estão limitados pela necessidade de amostras com integridade suficiente para análise. Em alguns produtos, nomeadamente os altamente processados, o DNA pode apresentar-se fragmentado ou até ausente o que dificulta a análise.

A base de dados associada ao método NGS deve também ser trabalhada de forma a assegurar uma maior confiança nos resultados obtidos, sobretudo ajustando e customizando esta base ao tipo de produto que o laboratório necessita analisar.

Fundamentalmente, o cenário da regulamentação deve adequar-se e promover o uso deste tipo de tecnologia, permitindo uma melhoria geral na autenticidade, segurança e rastreabilidade alimentar.

Fonte: Food Quality and Safety

Feed Additives Consumer Exposure Calculator (FACE), em português, calculadora de exposição de aditivos de origem animal, é uma ferramenta amiga do utilizador usada na estimativa da exposição, crónica ou aguda, a resíduos de aditivos animais e seus metabolitos, presentes em alimentos de origem animal para consumo humano.

Esta implementa a metodologia recomendada pelo Guia de análise de segurança de aditivos animais para o consumidor (Seção 4.3. Exposição ao consumidor) proposta pela EFSA. Funciona através de uma folha de excel onde é possível derivar doses seguras de exposição com base em estudos prévios.

O primeiro lançamento desta ferramenta ocorreu em maio de 2018 e desde então o sistema tem melhorado a sua base de dados ao integrar atualizações constantes de valores toxicológicos de matérias-primas cruas como por exemplo leite, carne, etc., aplicando o modelo RPC.

Para usar a ferramenta, é necessário proceder a registo. Deste modo, deve enviar um email para This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. com o seu primeiro e último nome, endereço de email e afiliação. Para saber mais sobre esta ferramenta, nomeadamente como funciona e quais os seus termos de utilização, por favor, clique aqui.

Fonte: EFSA

10 alimentos que fortalecem a memória

  • Tuesday, 19 February 2019 14:51

O cérebro é maioritariamente composto por gordura e água, com 100 biliões de células cerebrais (neurónios) responsáveis pelo pensamento, aprendizagem, emoções e estados de humor. Alguns alimentos podem potenciá-las. Conheça as recomendações da nutricionista Carla Rodrigues Ferreira.

Pão integral - É o combustível ideal para o funcionamento do cérebro visto ser fonte de hidratos de carbono de absorção lenta, prolongando a concentração e evitando quebras de energia.

Sardinha - À semelhança de outros peixes, a sardinha é uma excelente fonte de ácidos gordos ómega 3 que são aliados ao combate de doenças cardiovasculares e degenerativas.

Morango - A ingestão deste e de outros frutos vermelhos é benéfica tendo em conta o seu conteúdo em flavonoides (anticianinas), em particular a fisetina, e a sua relação com a diminuição da perda de memória e da deterioração cognitiva.

Ovo - A gema deste alimento possuí colina na sua composição, que desempenha um importante papel na memória e nos processos cognitivos.

Alecrim - É uma erva aromática que pode atuar como estimulante cerebral.

Nozes - As nozes são ricas em ácidos gordos ómega 3, antioxidantes e zinco. Estas substâncias desempenham tarefas essenciais na proteção do sistema cardiovascular e sistema nervoso, assim como auxiliam na produção de serotonina e de GABA. Auxiliar de reparação celular e formação da mémoria.

Vieiras - São ricas em vitamina B12, magnésio e triptofano. Este último é um aminoácido que auxilia na produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela boa disposição e bom funcionamento cerebral.

Leite - É uma importante fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina e da tirosina. Além das funções já mencionadas, este aminoácido estimula a produção de dopamina.

Legumes de folha verde escura - Possuem vitaminas do complexo B, que auxiliam na produção de energia, bem como, são fonte de ferro, importante para a oxigenação cerebral.

Água - É essencial para manter a saúde das membranas cerebrais, melhora a circulação e previne o sobreaquecimento do cérebro. Desidratação pode causar fadiga, tonturas e diminuição da capacidade cognitiva.

Fonte: Sapo Lifestyle

Na sequência da publicação e divulgação de Fichas técnicas para a produção, controlo e certificação de material de propagação, a DGAV divulga mais uma ficha técnica, desta vez, a “Ficha técnica para a produção, controlo e certificação de material de propagação de figueira, Ficus carica, L.”, onde constam os procedimentos para implementação da certificação.

Fonte: DGAV

Taxação de bebidas açucaradas

  • Tuesday, 19 February 2019 14:16

Foi publicado na prestigiada revista científica Lancet, um artigo sobre a taxação de bebidas açucaradas em Portugal, tendo como co-autora a Diretora Adjunta do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, Prof. Maria João Gregório. Para mais informações consulte o artigo aqui.

Fonte: DGS

A parceria entre a DGS e a EPAL foi hoje renovada através da oferta à DGS das novas garrafas da EPAL. Esta parceria insere-se no âmbito de uma iniciativa que pretende promover o consumo de água da rede pública.

A promoção do consumo de água enquadra-se na estratégia da DGS para a promoção de uma alimentação saudável (PNPAS). Sabemos que o consumo de água em quantidades adequadas está associado a um padrão alimentar mais saudável, em particular a uma menor ingestão energética e de açúcares. Assim, a promoção do consumo de água pode ser determinante para a prevenção da obesidade e de outras doenças crónicas.

Tem sido também uma área de intervenção da DGS/PNPAS a sensibilização da população para a qualidade da água da rede pública, como é exemplo a iniciativa #ÁguaPública.

A água da rede pública para além de ser de qualidade é também uma forma acessível de promover a saúde e bem-estar dos cidadãos e ainda de promover uma diminuição do impacto ambiental através da diminuição da produção de resíduos de plásticos para o meio ambiente.

Fonte: DGS