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As autoridades do Reino Unido estão a investigar um surto alimentar relacionado com maionese de óleo de abacate. O produto foi distribuído na Europa incluindo Alemanha, Polónia e Eslovénia.

Suspeita-se que a causa se relacione com baixa acidez derivada de um erro de produção, nomeadamente a ausência de vinagre no produto, promovendo o crescimento de bolores e o aumento do risco de Salmonella. A firma já efetuou um recall, mencionando e confirmando o erro na receita.

O produto inclui na sua embalagem, a recomendação de consumo antes de 25 de setembro de 2019 e a menção ao lote 25/09/19. Nenhum outro produto da marca foi afetado.

Sintomas de Salmonella ocorrem 12 a 72 horas após infeção e incluem febre, dor abdominal, diarreia, náusea e, por vezes, vómitos. A doença dura usualmente quatro a sete dias e a maioria das pessoas recuperam sem tratamento. No entanto, em crianças e idosos, a desidratação associada pode tornar-se severa e fatal.

Fonte: Food Safety News

Carne sem vacas e ovos sem galinhas?

  • Friday, 22 February 2019 12:56

Segundo a ONU, o planeta Terra já alcançou o marco dos 7,6 mil milhões de habitantes. E, apesar da quebra da taxa de natalidade, a população mundial continua a crescer. Prevê-se que em 2050 o número total de habitantes alcance os 9,6 mil milhões. A questão que se coloca é: como se alimenta uma população em crescimento?

O impato da biotenologia na produção de alimentos pode ser a resposta. Por meio de processos biológicos, é possível produzir-se carne, leite e ovos sem a intervenção de um único animal. Acredita-se que no futuro será possível produzirmos as vitaminas e proteínas que o nosso corpo necessita.

O fim da dependência de animais para alimentação humana poderá permitir a redução do uso da terra, dos consumos de água e energia e do impacto ambiental.

Assim, já existem empresas a intervir neste sentido. Conheça algumas delas:

Carne sem animais: A Memphis Meats, que conta com mais de 17 milhões de dólares doados por investidores, consegue produzir carne em laboratório. A técnica baseia-se na extração de células animais, por meio pequenas biópsias, e no seu cultivo a nível laboratorial. Será que é uma alternativa sustentável e economicamente acessível? Não sabemos. No entanto, a empresa crê começar a vender o seu produto até 2022.

Leite sem vacas: Através de processos fermentativos e leveduras, a Perfect Dayproduz leite com proteínas lácteas idênticas às que os bovinos produzem no seu corpo naturalmente. Por outro lado, o produto não contém lactose e nem colesterol.

Clara de ovo sem galinhas: já se questionou alguma vez sobre quem terá nascido primeiro, o ovo ou a galinha? Neste caso em concreto, parece que a Clara Foods faz nascer um ovo sem galinha. A empresa acredita que a produção de ovos, pelas vias normais, será insuficiente para satisfazer de forma sustentável e amiga dos animais uma população mundial tão elevada.

Fonte: Mood Sapo

Após muitos anos de declínio, os casos de salmonelose na UE estagnaram. Os cientistas da EFSA referem que estabelecer critérios mais restritos em aves de capoeira pode reduzir o número de casos desta origem em metade.

Os países da UE são agora obrigados a reduzir a proporção de aviários infetados com certos tipos de Salmonella para 2%. Especialistas da área acrescentam que se a meta for reduzida para 1%, os casos de salmonelose em humanos transmitidos via aves de capoeira poderia diminuir em 50%.

O objetivo de 1% está fixado para galinhas reprodutoras, no início da produção de carne de aves, para cinco tipos de Salmonella, afetantes da saúde humana. No entanto, a EFSA recomenda que dois destes devem ser substituídos por estirpes mais adequadas e relevantes na saúde pública atual.

Ainda sobre este assunto, os especialistas relataram a influência da arquitetura dos aviários para galinhas produtoras de ovos. Desde 2012 e por motivos de bem-estar animal, as jaulas foram proibidas na UE, exceto aquelas que sejam mais espaçosas. Os métodos alternativos de alojamento como quintas, ao ar livre e orgânicos são aconselhados e preferenciais.

A salmonelose é a segunda doença de origem alimentar mais comum, seguida da campilobacteriose na UE. Em 2017, os Estados-Membros reportaram 91662 casos em humanos.

Para ler mais sobre o controlo de Salmonella em aviários e o seu impato na saúde pública, clique aqui.

Fonte: EFSA

A 6 de fevereiro de 2019, o Painel da EFSA responsável pelo setor de materiais de contato com os géneros alimentícios, enzimas e processos auxiliares (Painel CEP) partilhou a sua opinião sobre 5 ftalatos autorizados para uso em materiais de contato plásticos (DBP, BBP, DEHP, DINP e DIDP) , atualizando análises prévias de 2005.

Antes de adotar qualquer opinião definitiva, a EFSA irá disponibilizar uma consulta pública para reunir feedback de todos os interessados. O assunto da restrição de ftalatos surgiu após proposta da Agência Europeia dos Químicos (ECHA).

Deste modo, todos os interessados são convidados a submeter comentários até 14 de abril de 2019 através da página criada especialmente para este fim: clique aqui.

Fonte: EFSA

Em 2013, as oliveiras de Puglia, no sul de Itália, começaram a exibir sintomas atípicos de declínio. Estas haviam sido rapidamente contaminadas pela disseminação de Xylella fastidiosa, uma bactéria nunca antes reportada na Europa.

Isto foi motivo de alarme pois até à data este microrganismo patogénico nunca tinha sido detetado fora do continente americano, exceto talvez alguns casos pontuais na Tailândia.

Após entrega dos relatórios de Puglia, a Comissão Europeia pediu que a EFSA providenciasse assistência científica e técnica no assunto.

Desde então, a União Europeia financiou dois grandes projetos de investigação que permitiram novas descobertas sobre a interação de Xylella fastidiosa e oliveiras. Uma destas descobertas foi precisamente a variação na tolerância e resistência a doença de acordo com a espécie de azeitona.

A estirpe é transmitida através de um vetor Philaenus spumarius e tem vindo a surgir em diferentes partes da Europa, ameaçando uma variedade de frutas e plantas no continente.

Neste sentido, a EFSA desenvolveu a segunda conferência europeia sobre este patogéneo, estimulando a investigação como ferramenta eficaz para o desenvolvimento de soluções. Esta irá decorrer em Ajaccio, Corsica, de 29 a 30 de outubro de 2019.

As incrições já estão abertas e decorrem até dia 14 de abril de 2019.

Fonte: EFSA

Os hortícolas e a fruta são alimentos que se destacam para a promoção de hábitos alimentares saudáveis. O consumo inadequado de fruta e hortícolas é considerado um dos principais determinantes das doenças crónicas, como as doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro.

Considerando a importância desta temática, foi desenvolvido no âmbito da Estratégia para a Promoção da Alimentação Saudável da Câmara Municipal de Santo Tirso um e-book que conta com o apoio da Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS).

Este e-book pretende apresentar um conjunto de sugestões para promover o consumo de fruta e hortícolas em crianças em idade escolar, capacitando as respetivas famílias com conhecimentos e competências para uma maior utilização de fruta e hortícolas na alimentação diária.

Saiba mais no blog Nutrimento do PNPAS.

Fonte: SNS

Tecia solanivora e a cultura da batata

  • Thursday, 21 February 2019 15:02

A DGAV reitera o alerta referente à praga de quarentena Tecia solanivora que constitui um risco fitossanitário relevante para a cultura da batata.

Relembramos que a praga está presente nas ilhas Canárias e em algumas áreas das região da Galiza e das Astúrias, estas ultimas sujeitas a medidas de erradicação. A importação de batatas das Canárias é proibida.

Consulte o folheto de divulgação sobre esta praga.

Fonte: DGAV

Um novo estudo sobre o potencial cancerígeno dos herbicidas veio revelar que a exposição ao glifosato pode aumentar em 41% o risco de linfoma não-Hodgkin, um tipo de cancro que se desenvolve no sistema linfático e que afeta, por ano, 1700 pessoas em Portugal.

O artigo, publicado na revista Mutation Research e divulgado no site Science Direct, nota que o glifosato, um herbicida de amplo espectro comercializado pela empresa norte-americana Monsanto (através dos produtos Roundup e Ranger Pro), é o mais utilizado no mundo.

A recente publicação compilou dados de outros estudos epidemiológicos, efetuados por várias instituições norte-americanas e internacionais, sobre o perigo de herbicidas à base de glifosato (alguns dos quais já tinham revelado uma relação entre a exposição ao glifosato e a imunossupressão, a disrupção endócrina e alterações genéticas associadas ao cancro).

Em Março de 2015, a Agência Internacional para a Investigação do Cancro da Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou que o herbicida era genotóxico e “provavelmente” um carcinogénico, levando a preocupações a nível mundial sobre o perigo desta substância para a saúde humana. Porém, em 2017, os Estados-membros aprovaram a proposta da Comissão Europeia para a renovação da licença de uso do glifosato por mais cinco anos, até 15 de Dezembro de 2022.

Fonte: Público

Salmonella em fórmulas infantis aumenta

  • Thursday, 21 February 2019 11:24

O número de casos associados ao surto de Salmonella em fórmula de leite de arroz voltou a aumentar, com 25 possíveis infeções em França. Pensa-se que a estirpe causadora esteja geneticamente relacionada com surto anterior em 2010 e 2011.

A Agência Nacional de Saúde Pública Francesa reportou 12 casos confirmados de Salmonella Poona de crianças entre os 2 meses e os 2 anos e outros 14 continuam sobre investigação. Luxemburgo e Bélgica denunciaram um caso cada, também relacionado com este surto.

Entrevistas com os pais identificam uma fábrica de produção em Espanha como causa-raiz e declaram como principais sintomas diarreia, sangue nas fezes e febre. Doze bebés foram hospitalizados por salmonelose.

Fonte: Food Safety News

Uma mulher, de 46 anos, morreu no último domingo depois de uma refeição num restaurante com uma estrela Michelin, em Valência.

Agora, segundo o El País, outros 14 clientes do mesmo estabelecimento apresentaram sintomas leves de intoxicação alimentar, , sendo que estes haviam frequentado o restaurante em dias anteriores ao dia escolhido pela vítima mortal.

Em causa está um restaurante, aberto desde 2001, e um menu que tem um custo de 85 euros por pessoa. Acredita-se que na origem do sucedido esteja um arroz de cogumelos.

O responsável alemão Bernd Knöller emitiu um comunicado a informar que o estabelecimento ficará encerrado até ser revelada a causa de morte da mulher.

O caso já está a ser investigado pelas autoridades espanholas.

Fonte: Sol