Portuguese English French German Italian Spanish

  Acesso à base de dados   |   em@il: qualfood@idq.pt

Mais de metade das embalagens de pesticidas ficaram por recolher em 2020, representando cerca de 480 toneladas, alertou a associação ambientalista Zero em comunicado.

No balanço, a associação considera que os resultados do Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura (Valorfito), 15 anos depois de ser criado, continuam a ser “embaraçosos”.

A organização nota que o Valorfito indicou valores recorde de recolha em 2020, mas acrescenta que na realidade mais de metade das embalagens de pesticidas não foi recolhida e que as 480 toneladas são o valor mais alto desde 2012.

Segundo os números agora divulgados pela Zero venderam-se no ano passado 935 toneladas de embalagens de pesticidas (mais 137 toneladas do que em 2019). Destas foram recolhidas 452 toneladas, não se sabendo o destino das restantes 52%.

“O sistema de recolha continua aquém da meta de 50% cumprida em 2018, não chegando aos 55% de objetivo mínimo definido para 2020 e muito longe da ´ambiciosa´ meta de 60% de recolha prevista para este ano de 2021”, diz-se no comunicado.

A Zero refere que segundo a lei a recolha de pesticidas não constitui custo para o utilizador final, que no ato de compra deve ser informado dos procedimentos e deve receber os meios para acomodar essas embalagens e resíduos que sobrem. E todos os estabelecimentos de venda são obrigados a receber essas embalagens.

“Apesar de o utilizador final estar obrigado a proceder à entrega das embalagens e dos resíduos de pesticidas nos locais determinados, não existe qualquer consequência que incorra do incumprimento desta obrigação”, alerta-se no comunicado.

E depois, por falta de fiscalização, não há controlo no cumprimento dos princípios da Proteção Integrada, que são obrigatórios e que no essencial implicam que só em último caso se devem usar pesticidas. O próprio Plano de Ação Nacional para o Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos (PANUSPF) vigente (2018-2023) o reconhece, diz a Zero, que exige o cumprimento da lei e que seja revista a licença à entidade que gere a Valorfito.

É preciso, diz a Zero, que as metas de recolha de embalagens de produtos perigosos se situem num valor próximo dos 100% em 2022, devendo haver um mecanismo entre vendedor e consumidor para que o utilizador do produto não possa comprar novos produtos sem entregar as anteriores embalagens.

E é preciso, diz ainda a organização, mais fiscalização e que se criem penalizações para quem não entrega as embalagens.

Fonte: Agroportal

Oito dias de cerca sanitária em Odemira deixaram marcas: até ontem, estima-se que 1800 toneladas de alimentos tenham sido atiradas ao lixo, resultando, no mínimo, em 7 milhões de euros de prejuízos. Nos supermercados nacionais a cerca está a ter um impacto "marginal", com as cadeias a substituir artigos por produtores nacionais de outras zonas do país, mas o maior impacto poderá ser mesmo nas exportações. "Pode afetar o volume de negócios este ano e o valor das exportações. Tínhamos como objetivo chegar aos 1800 milhões de euros de exportações, no ano passado atingimos os 1683 milhões", adianta Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh e vice-presidente da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP).

Nos últimos dez anos tem sido sempre a crescer nas exportações do setor das flores, frutas e legumes. Em 2020 foi, de resto, dos poucos a contrariar os efeitos da pandemia nos envios nacionais. "Temos batido todos os anos recordes, e olhávamos para 2021 como um ano em que, mais uma vez, iríamos crescer e chegar, pela primeira vez, aos 1800 milhões de euros", diz Gonçalo Santos Andrade. Mas, neste ano, a mesma pandemia - e a sobrelotação vivida por muitos trabalhadores agrícolas na região - colocou em cerca sanitária as freguesias de São Teotónio e Almograve, em Odemira, concelho responsável por 15% dos envios de frutas e legumes para o exterior.

Com cerca de 40% dos trabalhadores impedidos de aceder às quintas, em pleno pico da colheita, as perdas nos terrenos acumulam-se. "As estimativas que tínhamos feito para sete dias de trabalho eram de 1600 toneladas e 6 milhões de prejuízos. Em oito dias serão seguramente 1800 toneladas e, dos seis milhões euros já perdidos, esse valor irá crescer para, no mínimo, sete milhões diretos", adianta.

"O acesso dos trabalhadores agrícolas às explorações vai minimizar os prejuízos", diz.

Na sexta à tarde, decorriam reuniões operacionais para agilizar o modelo de acesso dos trabalhadores às quintas, depois de o governo ter anunciado, após o Conselho de Ministros de quinta-feira, que iria ser permitido acesso dos trabalhadores às empresas instaladas no perímetro da cerca sanitária. Esse acesso será possível a partir de hoje, para permitir "minimizar perdas e fazer as colheitas minimamente a tempo".

Além das perdas imediatas, ao vice-presidente da CAP preocupa igualmente o impacto que o incumprimento dos contratos com os clientes, nacionais, mas sobretudo os internacionais (as exportações absorvem 59% da produção), terá no futuro. "Vamos ter substituição de contratos por outros fornecedores de outras geografias, de Espanha ou de Marrocos, que seguramente vão ocupar esta oportunidade", alerta. "Quando é que vamos recuperar a nossa quota dentro desses clientes altamente exigentes, maioritariamente do centro e norte da Europa, como o mercado alemão, holandês, países nórdicos, o Reino Unido, em que mesmo a imagem do setor está altamente afetada?". "É muito importante repararmos a imagem do setor e do País, precisamos que os consumidores não percam confiança nos produtos."

Fonte: Dinheiro Vivo

A EFSA atualizou a sua avaliação de risco relativa à segurança do aditivo alimentar dióxido de titânio (E 171), na sequência de um pedido da Comissão Europeia em março de 2020.

A avaliação atualizada revê o resultado da avaliação anterior da EFSA publicada em 2016, que destacou a necessidade de mais pesquisas para preencher as lacunas de dados.

O Prof Maged Younes, Presidente do Painel de Especialistas da EFSA sobre Aditivos Alimentares e Aromatizantes (FAF), disse: “Levando em consideração todos os estudos e dados científicos disponíveis, o Painel concluiu que o dióxido de titânio não pode continuar a ser considerado seguro como um aditivo alimentar. Um elemento crítico para se chegar a esta conclusão é que não podemos excluir preocupações de genotoxicidade após o consumo de partículas de dióxido de titânio. Após a ingestão oral, a absorção das partículas de dióxido de titânio é baixa, porém podem acumular-se no organismo ”.

A avaliação foi realizada seguindo uma metodologia rigorosa e tendo em consideração muitos milhares de estudos que se tornaram disponíveis desde a avaliação anterior da EFSA em 2016, incluindo novas evidências científicas e dados sobre nanopartículas.

Os especialistas científicos aplicaram pela primeira vez as Orientações do Comitê Científico da EFSA de 2018 sobre Nanotecnologia para a avaliação da segurança de aditivos alimentares. O dióxido de titânio E 171 contém no máximo 50% das partículas na faixa nano (ou seja, menos de 100 nanómetros) às quais os consumidores podem ser expostos.

Avaliação de Genotoxicidade

Genotoxicidade refere-se à capacidade de uma substância química danificar o DNA, o material genético das células. Como a genotoxicidade pode levar a efeitos cancerígenos, é essencial avaliar o potencial efeito genotóxico de uma substância para concluir sobre sua segurança.

O professor Matthew Wright, membro do painel da FAF e presidente do grupo de trabalho da EFSA sobre E 171, disse: “Embora as evidências de efeitos tóxicos gerais não fossem conclusivas, com base nos novos dados e métodos reforçados, não poderíamos descartar uma preocupação com a genotoxicidade e, consequentemente, não pudemos estabelecer um nível seguro para a ingestão diária do aditivo alimentar. ”

Os gestores de risco na Comissão Europeia e nos Estados-Membros da UE foram informados das conclusões da EFSA e irão considerar as medidas adequadas a tomar para garantir a proteção dos consumidores.

Contexto

O dióxido de titânio (E 171) está autorizado como aditivo alimentar na UE em conformidade com o anexo II do Regulamento (CE) n.º 1333/2008.

A segurança do aditivo alimentar E 171 foi reavaliada pelo Painel ANS da EFSA em 2016 no âmbito do Regulamento (UE) n.º 257/2010, como parte do programa de reavaliação para aditivos alimentares autorizados na UE antes de 20 de janeiro 2009

Em seu parecer de 2016, o Painel da ANS recomendou a realização de novos estudos para preencher as lacunas sobre possíveis efeitos no aparelho reprodutor, o que poderia possibilitar a definição de uma Consumo Diário Aceitável (DDA). A incerteza em torno da caracterização do material usado como aditivo alimentar (E 171) também foi destacada, em particular no que diz respeito ao tamanho das partículas e à distribuição do tamanho das partículas do dióxido de titânio usado como E 171.

Em 2019, a EFSA publicou uma declaração sobre a revisão do risco relacionado à exposição ao aditivo alimentar dióxido de titânio (E171) realizada pela Agência Francesa de Segurança Alimentar, Ambiental e de Saúde Ocupacional (ANSES). Na sua declaração, a EFSA sublinhou que o parecer da ANSES reiterou as incertezas e lacunas de dados anteriormente identificadas pela EFSA e não apresentou conclusões que invalidassem as conclusões anteriores da Autoridade sobre a segurança do dióxido de titânio.

No mesmo ano (2019), a Autoridade de Segurança Alimentar e de Consumo dos Países Baixos (NVWA) também emitiu um parecer sobre os possíveis efeitos para a saúde do dióxido de titânio aditivo alimentar, que destacou a importância de examinar os efeitos imunotoxicológicos, além dos potenciais efeitos reprotoxicológicos.

Pode consultar o parecer científico aqui.

A EFSA esclareceu outras questões que pode consultar aqui.

Fonte: EFSA News

A luta biológica contra a vespa das galhas do castanheiro está a ser reforçada este ano com a realização, em 89 concelhos, de 953 largadas dos parasitóides que eliminam a praga que afeta a produção da castanha.

José Gomes Laranjo, presidente da Associação Portuguesa da Castanha (RefCast), com sede em Vila Real, disse hoje à agência Lusa que a luta biológica foi reforçada em 2021 depois de, em 2020, terem sido realizadas apenas cerca de 400 largadas devido à crise pandémica.

O também investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) referiu que o plano está a ser concretizado no âmbito do protocolo Biovespa e decorre entre os finais dos meses de abril e de maio.

A denominada luta biológica envolve a Refcast, produtores, autarquias e os serviços do Ministério da Agricultura, e está, neste momento, centrado nas comissões concelhias que apontam as necessidades e concretizam as largadas.

Serão, segundo o responsável, realizadas 953 largadas do parasitóides ‘Torymus sinensis’, insetos que se alimentam das larvas que estão nas árvores e são capazes de exterminar a vespa, em 85 concelhos do continente, essencialmente entre o Norte e o Centro, e quatro da Madeira.

José Gomes Laranjo lembrou que “este não é um problema de um produtor individual, mas de uma região, dado este tipo de praga e o tipo de tratamento que está a ser feito”.

A vespa das galhas do castanheiro está a assolar os soutos e ameaça a produção de castanha que é fonte de rendimento para muitas famílias. A sua dispersão já era esperada quando foi detetado o primeiro foco de infestação em território nacional, em 2014.

Desde 2016, no âmbito do Biovespa, foram realizadas 2.500 largadas em 104 concelhos.

O financiamento das largadas é feito pelos municípios que, segundo José Gomes Laranjo, até este ano, já investiram “perto de 800 mil euros”.

“Esta foi uma estratégia muito bem conseguida. De outra maneira não se afigurava fácil arranjar-se uma fonte de financiamento para conseguirmos responder, na hora certa, a toda esta necessidade de largadas”, salientou.

O especialista disse que a luta “feita no tempo certo” permitiu “a instalação do parasitóide em 81 concelhos do país”, de acordo com os dados recolhidos através de um processo de monitorização que terminou recentemente.

“Há um trabalho muito positivo de todo este trabalho”, frisou.

No entanto, ressalvou que, pela natureza deste processo de luta biológica, é preciso “ter paciência, aguardar e acreditar no trabalho que está a ser feito e que não é visível no imediato, mas que pode levar três, quatro, cinco anos a mostrar os seus efeitos”.

“A nossa preocupação, neste momento, é validar a presença do parasitóide em cada concelho e, a partir daqui, sabemos que ele está já num processo de crescimento em termos da sua população e, à medida que o parasitóide cresce, a praga vai diminuindo em termos da sua expressão”, afirmou.

José Gomes Laranjo adiantou ainda que o resultado das largadas “já começa a ser visível” e que o “cataclismo” temido pelos produtores, em relação a quebras de produção, “não foi detetado até hoje graças a este trabalho”.

O responsável fala apenas em “algumas quebras pontuais” em soutos de algumas regiões.

Neste momento, segundo o investigador, é possível fazer a georreferenciação das largadas através de uma aplicação de telemóvel que permite inserir imediatamente a informação, que fica disponível numa base de dados acessível através da página na Internet soscast.eu.

Aos produtores é também aconselhado não lavrar os soutos, não queimar a lenha de poda onde estão as galhas com os parasitóides e não aplicar inseticidas.

Fonte: Greensavers

A Organização Mundial da Saúde, OMS, lançou novos parâmetros de referência com níveis de sódio a serem consumidos em mais de 60 categorias alimentares. A ideia é promover a redução do teor de sódio para melhorar a dieta e salvar vidas.  

A maioria dos consumidores ingere, diariamente, o dobro dos 5 gramas de sal recomendados. A quantidade eleva o risco de doenças cardíacas e derrames, que matam cerca de 3 milhões de pessoas por ano. 

Fonte  

Referências Globais da OMS sobre Sódio contêm diferentes classes de víveres e orienta os países e as indústrias a reduzir o teor deste elemento em alimentos processados. Em todo o mundo, essa é uma fonte de sódio em rápido crescimento. 

A agência observa que as quantidades de sódio variam de país para país no mesmo alimento. O novo guia orienta a reduzir os níveis de forma progressiva tendo como base os ambientes locais. 

Outro objetivo é incentivar às indústrias a reduzir o teor de sódio ao processar a comida e a avançar rumo à meta de redução de 30% na ingestão global de sal ou sódio definida pela OMS em 2025. 

O diretor-geral Tedros Ghebreyesus diz que a maioria das pessoas não sabe quanto sódio consome ou desconhece os riscos envolvidos.  

Processamento 

O apelo aos países é criar políticas para baixar o consumo de sal e difundir informações sobre escolhas corretas. Para o chefe da OMS, também deve ser cortado o nível de sódio durante o processamento em indústrias alimentares e de bebidas.  

As novas referências da agência da ONU estabelecem um ponto de partida para se rever e estabelecer políticas para transformar as práticas alimentares e salvar vidas. 

Ghebreyesus afirma que as referências globais de consumo de sal envolvem uma ampla gama de comida processada e embalada que contribuem de forma significativa para dietas excessivamente salgadas.  

Pães processados e embalados, salgadinhos, produtos derivados da carne e queijos estão entre os vilões. 

Reino Unido 

Baixar o teor de sódio na comida processada é uma estratégia já verificada para reduzir o consumo de sódio pela população, principalmente em locais onde o consumo é alto.  

Um dos exemplos de sucesso do plano é o Reino Unido, onde metas estipuladas de forma voluntária fizeram que os fabricantes de alimentos ajudassem a baixar a ingestão de sal por adultos em aproximadamente 15% entre 2003 e 2011. 

O lançamento das novas referências acontece num ano em que se prepara a realização da Cúpula dos Sistemas Alimentares das Nações Unidas, em setembro. 

Em dezembro, terá lugar a Cúpula Nutrição para o Crescimento. 

No centro das reuniões estarão mudanças em sistemas em favor de esforços nacionais, regionais e globais para melhorar o ambiente alimentar e para procurar novos compromissos, incluindo a limitação do sódio em comida processada. 

Fonte: ONU News

Até 2025, serão precisos mais 8,6 milhões de metros quadrados de espaço nos armazéns das empresas de entregas na Europa para dar resposta ao crescimento do e-commerce.

Esta é uma das principais conclusões de um estudo realizado recentemente pela Savills, consultora imobiliária internacional, que também aponta que o número de devoluções de bens comprados online é já superior ao número de devoluções de compras em loja. Um dos motivos centrais desse aumento é a impossibilidade de o consumidor poder experimentar e examinar os bens antes da compra.

Assumindo que 20% dos bens comprados online, entre 2021 e 2025, será devolvido, estima-se que as empresas de entregas de encomendas na Europa precisarão de mais 1,7 milhões de metros quadrados para acomodar e processar o retorno dos produtos. Em vez de se observar uma relação paralela entre devoluções de encomendas e a exigência logística, o que se deve verificar é um “efeito de cascata” nas novas necessidades de parceiros comerciais associados.

Resposta ao problema das devoluções

Alexandra Portugal Gomes, Market Research Associate da Savills Portugal, afirma que “com um crescimento sem paralelo, o comércio online veio transformar profundamente os hábitos de compra dos portugueses, com repercussões que vieram colocar à prova, não só os modelos de distribuição, mas também os espaços de armazenagem das empresas distribuidoras. São agora necessárias soluções de gestão de devoluções com áreas de armazéns destinadas a esse fim. As devoluções advindas do comércio online são mais uma variante que está a obrigar à reestruturação necessária de espaços logísticos existentes ou à procura de instalações complementares”.

A Savills sublinha ainda que, na Europa, podem observar-se diferenças na forma como alguns países lidam com as devoluções no sector do e-commerce. O Reino Unido demonstra uma melhor capacidade para lidar com este fenómeno em crescendo, o que está em consonância com o nível de penetração do e-commerce no país (28% em 2020).

Nos Países Baixos, por outro lado, operadores logísticos terceiros (3PLs) estão a introduzir novas medidas para facilitar a devolução de bens e tornar mais rápido o processamento interno dessas devoluções.

Com base em dados da Effigy Consulting, a análise da Savills aponta que foram entregues na Europa um total de 12,3 mil milhões de encomendas em 2019. Estimativas avançadas pela OFCOM indicam que, ao longo dos próximos cinco anos, a Europa precisará de empregar esforços significativos no desenvolvimento do processamento de encomendas.

Fonte: Grande Consumo

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) autoriza o uso da marca Portonic nos termos indicados em regulamento próprio, com vista à garantia da proteção da denominação de origem Porto.

O uso da marca depende de prévia autorização pelo IVDP, designadamente da rotulagem da embalagem e da aprovação da bebida.

Pode ser apresentada em garrafa, lata ou outros tipos de embalagem, com diferentes capacidades, a aprovar pelo IVDP.

Portonic

A rotulagem aposta na embalagem tem de ser previamente aprovada pelo IVDP, limitando-se essa aprovação às suas competências, designadamente de proteção da marca em causa, da imagem e do prestígio da denominação de origem Porto, bem como da qualidade e características da bebida que ostenta a marca e qualquer informação enganosa ou suscetível de gerar confusão no consumidor.

A bebida, estando pronta a ser introduzida no mercado, terá de ser aprovada pelo IVDP, implicando uma análise organolética e físico-química e terá de ser inteiramente embalada no interior da Região Demarcada do Douro ou do Entreposto de Vila Nova de Gaia.

Esta autorização visa criar novas formas de consumo que permitam conquistar relevância junto do público jovem, através de novas experiências associadas ao convívio e aos bons momentos da vida”, conforme refere Gilberto Igrejas, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto.

Fonte: Grande Consumo

 

Dia da Higiene das Mãos | 5 de maio

  • Wednesday, 05 May 2021 12:01

No Dia Mundial da Higiene das Mãos, hoje assinalado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) revela que a Covid-19 aumentou a cultura da higiene das mãos nos profissionais de saúde e pretende que os portugueses mantenham esta prática «essencial para reduzir infeções e o uso de antibióticos após a pandemia».

«A criação de uma cultura de higiene das mãos é algo que demora muito pouco tempo, são 20 segundos que salvam vidas. Quantos mais fizermos isso na comunidade, mais vidas conseguimos salvar», sublinhou o Diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistências a Antimicrobianos (PPCIRA) da DGS.

O médico José Artur Paiva salientou, em declarações à Lusa, que se tem registado um aumento da adesão a esta prática por parte dos profissionais de saúde desde que se iniciou a sua monitorização em 2009.

«Este aumento foi muito marcado e alavancado pela questão da Covid-19», salientou o responsável do PPCIRA, acrescentando que se verificou um crescimento de 76% para 83% de adesão ao cumprimento total do procedimento de higiene das mãos nos profissionais de saúde.

Esta evolução, de acordo com o especialista de medicina intensiva, deve-se a uma estratégia multimodal desenhada para o estabelecimento de uma «cultura de segurança máxima» contra infeções nas unidades de saúde.

Higiene das mãos: prática é capaz de salvar 8 milhões de vidas por ano

«O enfoque que estamos a dar este ano é na mensagem ao cidadão, fazendo lembrar que é um elo fundamental desta estratégia, que a higiene das mãos é algo que extravasa para fora das unidades de saúde e é uma prática cultural de todos nós», avançou José Artur Paiva.

O programa de prevenção e controlo de infeções focou a sua mensagem especialmente nas crianças e jovens, porque «funcionam como educadores e mobilizadores dentro das próprias famílias» destas práticas preventivas de infeções, disse o diretor do PPCIRA.

«Esta prática simples de fazer a higiene das mãos é capaz de salvar oito milhões de vidas por ano» a nível mundial, evitando infeções e reduzindo a transmissão de micróbios de pessoa para pessoa, explicou.

Sendo uma das medidas preventivas da transmissão da Covid-19, José Artur Paiva considerou que a pandemia «vai ajudar a fazer prevalecer esta metodologia» na sociedade portuguesa, mas reconheceu a necessidade de reiterar a importância deste comportamento para além do período pandémico.

«Como tudo na vida, se não repetirmos esta mensagem, vai havendo um desaparecimento na cabeça das pessoas, daí que seja muito importante lembrarmos esta mensagem aos cidadãos. A aposta nas crianças e nos jovens é muito nesse sentido», sublinhou.

A adoção destes comportamentos preventivos é um dos «legados positivos» da pandemia que resultou, por exemplo, no facto de o consumo de antibióticos na comunidade ter «reduzido marcadamente» em 2020 quando comparado com o ano anterior, disse José Artur Paiva.

«Reduziu-se porque as pessoas tiveram menos infeções e precisaram de tomar menos antibióticos, por causa desta prática melhorada de etiqueta respiratória e higiene das mãos», assegurou o médico, ao salientar que isso tem ainda o efeito benéfico acrescido de tornar as bactérias menos resistentes.

«Há uma série de comportamentos, tanto ao nível dos profissionais de saúde, como ao nível da cidadania, que faz sentido fazer perdurar. E este [higiene das mãos] não tem nenhum efeito adverso, toma-nos muito pouco tempo e protege-nos a todos», assegurou.

Segundos salvam vidas – Lave as mãos!

Promovido anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021, as comemorações do Dia Mundial da Higiene das Mãos decorrem sob o mote Segundos salvam vidas – Lave as mãos! (Seconds save lives – clean your hands!)

Para assinalar a data, decorrem hoje diversas iniciativas nas escolas, numa parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação.

Em 2008, Portugal aderiu à estratégia multimodal para a melhoria da higiene das mãos pelos profissionais de saúde e, desde então, as unidades de saúde aderiram a esta monitorização realizada por profissionais treinados, segundo a metodologia da Organização Mundial da Saúde.

CHBM organiza exposição

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) associa-se mais uma vez às comemorações do Dia Mundial da Higiene das Mãos e assinala a data através da realização de uma exposição, organizada pelo Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (GCL-PPCIRA). 

Fonte: DGS

O Ministério da Agricultura está a negociar a abertura de 73 mercados para a exportação de 349 produtos, foi hoje anunciado.

“Estão em negociação 73 mercados para a exportação de 349 produtos”, adiantou a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, em resposta aos deputados, após a segunda ronda de intervenções numa audição parlamentar na Comissão de Agricultura.

Segundo os dados avançados pela governante, na anterior e na atual legislatura foram abertos 64 mercados para 267 produtos.

Só na atual legislatura, foram estabelecidas as condições para a exportação de 32 produtos para 16 novos mercados.

“Durante a pandemia foram abertos 12 mercados para 21 produtos”, destacou a titular da pasta da Agricultura.

Fonte: Agroportal

projeto-piloto “Quando do velho se faz novo, todos ganham. Ganha o Planeta!”, inaugurado a março de 2020, já recolheu mais de 15 milhões de garrafas de plástico nas máquinas de recolha automática, anuncia hoje o Ministério do Ambiente e Ação Climática (MAAC). Esta quantidade equivale a cerca de 416 toneladas de plástico PET (polietileno), encaminhado para reciclagem.

Foram entregues em média 38 mil embalagens por dia pelos portugueses nas grandes superfícies comerciais espalhadas pelo país, onde estavam instaladas 23 destas máquinas.

Das embalagens recolhidas, 68% são de capacidade acima dos 0,5 litros. Foram atribuídos 662.601 euros em prémios (talões de desconto em compras ou doados a instituições de solidariedade social) ao consumidor final pela devolução das embalagens.

O projeto-piloto, financiado a 100% pelo Fundo Ambiental, foi desenvolvido no intuito de promover a implementação do futuro sistema de depósito de embalagens em Portugal, que irá contribuir para o cumprimento das metas de recolha seletiva impostas pela Diretiva da União Europeia relativa aos plásticos de uso único. Os Estados-Membros terão de recolher seletivamente 77% das garrafas de bebidas até 2025 e incorporar 25% de plástico reciclado nas novas garrafas.

No seguimento do mesmo objetivo, de preparar a implementação do sistema de depósito no país, encontram-se também em fase de execução os oito projetos-piloto selecionados no aviso “Sistema de reembolso de depósito para garrafas de bebidas e latas”, apoiados pelo EEA Grants no montante global de 6,4 milhões de euros.

Fonte: Greensavers