Durante 120 dias é concedida autorização excepcional de emergência para utilização de fitofarmacos no controlo da psila-africana dos- citrinos, Trioza erytreae, um inseto vetor da doença de enverdecimento dos citrinos em áreas de citrinos, incluindo em Modo de Produção Biológico.
Ao abrigo do Art.º 53 do Regulamento (CE) n.º 1107/2009, um Estado-Membro pode autorizar, por um prazo máximo de 120 dias, a colocação no mercado de produtos fitofarmacêuticos com vista a uma utilização limitada e controlada, se tal medida parecer necessária devido a um perigo que não possa ser contido por quaisquer outros meios razoáveis.
O inseto de quarentena Trioza erytreae Del Guercio, é um vetor conhecido da bactéria também de quarentena Candidatus liberibacter spp., causadora de uma das mais graves doenças que afeta os citrinos, conhecida como o enverdecimento dos citrinos, citrus greening ou huanglongbing.
Na sequência da identificação dos primeiros focos de Trioza erytreae no território continental de Portugal, na região do Porto, em resultado das prospeções oficiais efetuadas no âmbito do programa nacional de prospeção da mencionada praga, foram de imediato tomadas medidas tendo em vista a sua erradicação no território nacional. Apesar das medidas de erradicação implementadas e em execução, no quadro do Plano de Contingência em vigor, o inseto tem vindo a alastrar-se ao longo da costa litoral, de norte para sul do território estando já presente na região de Setúbal.
Perante o carácter excecional da situação a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) publicou a autorização excepcional de emergência n.º 11/2021, para utilização de produtos fitofarmacêuticos com base em azaridactina, óleo parafínico, óleo de laranja e piretrinas, para o controlo da psila-africana dos- citrinos, Trioza erytreae, um inseto vetor da doença de enverdecimento dos citrinos (“Citrus greening”) em áreas de citrinos incluindo em Modo de Produção Biológico.
Fonte: Agroportal
O usufruto das praias será, tal como no verão passado, sujeito a regras específicas por causa da pandemia, mas agora, segundo o Jornal de Notícias, os incumprimentos vão ter mão pesada. A Polícia Marítima estará autorizada a multar, entre 50 e 100 euros, quem entrar sem máscara numa praia, num restaurante ou num paredão, quem fizer desporto não autorizado ou entrar numa praia lotada.
O JN nota que as regras deste decreto-lei não são, na maioria, muito diferentes das que estiveram em vigor no verão passado, mas sublinha as diferenças de postura, tendo em conta que a missão da Polícia Marítima há um ano era de sensibilizar, e não multar, quem não cumprisse.
“A lei não permite multa alguma”, disse o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, em junho do ano passado. “Aquilo que a lei prevê, e espero que nunca venha a ser utilizado, é que, em caso de reiterado incumprimento, se as autoridades de saúde acharem que está em causa a saúde pública, poderem fechar a praia”.
Entre as regras a cumprir, os banhistas não poderão esquecer que há distanciamento obrigatório de 1,5 metros no acesso à praia, que a máscara é obrigatória até ao momento em que se coloca a toalha no areal e que as sintéticas de acesso têm de ser respeitadas. É ainda obrigatório manter distância de 1,5 metros entre toalhas ou 3 metros entre grupos e é proibida a prática desportiva com duas ou mais pessoas. Quem entrar numa praia lotada — informação que constará mais uma vez da aplicação infopraia — será também multado.
Nos concessionários, as multas são mais pesadas, entre 500 e 1000 euros, se falharem na higienização e limpeza dos equipamentos ou não afixarem as normas dos banhistas.
Fonte: Observador
"O desperdício alimentar é das coisas que tem mais impacto no mundo e vai ter de ser um tema central". As palavras são de Pedro Soares dos Santos, presidente do grupo Jerónimo Martins, dono do Pingo Doce, na APED Spring Conference , a decorrer, esta quarta-feira, em formato digital, numa iniciativa da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) para discutir o futuro do setor do retalho, tendo o caminho sustentável para a neutralidade carbónica como um dos temas.
Atento ao facto de que a produção alimentar é responsável por um quarto das emissões de gases de estufa e 70% do consumo de água e "não há um plano B porque não há um segundo planeta", Pedro Soares dos Santos assume o papel relevante do retalho alimentar nesta matéria, mas simultaneamente deixa um alerta: "40% do que se produz é desperdiçado. E isso não pode acontecer".
Cláudia Azevedo, presidente executiva da Sonae, dona do Continente, quase em diálogo direto, concorda com a importância do sector para a resolução do problema, deixando uma nota crítica: "Às vezes, não podemos simplesmente dar as coisas das nossas lojas porque a lei não permite". "É péssimo para os nossos colaboradores, que sabem que há pessoas com necessidade e vêm deitar fora", sublinha.
E Pedro Soares dos Santos, agarra no mote para acrescentar: "Se deitarmos fora não pagamos imposto. Se dermos pagamos. O ministro da Economia tem de olhar para isto".
Deixaram, assim, um repto para a APED "tentar explicar ao legislador o que pode ser feito nesta matéria" e alterar o quadro atual.
O futuro do setor do retalho, o caminho sustentável para a neutralidade carbónica, o impacto da transição digital na economia e na geopolítica e liderança em tempos de redefinição social e económica são os grandes temas em debate nesta conferência que não esquece o atual quadro de pandemia, mas propõe olhar para o futuro do sector.
Fonte: Expresso
Portugal começa hoje a viver a “crédito ambiental”, ou seja, os cidadãos consumiram todos os recursos que permitiriam viver de forma sustentável este ano, alertou a associação ambientalista Zero, assinalando que todos os anos esta data chega mais cedo.
“Se todas pessoas do mundo consumissem como consumimos em Portugal, a partir do dia 13 de maio nós teríamos que acionar um cartão de crédito ambiental. Passaríamos todos a ter que usar recursos para satisfazer necessidades de mobilidade, alimentação e habitação que só devíamos usar a partir do início do próximo ano”, disse à agência Lusa a ativista Susana Fonseca.
A especialista em pegada ecológica assinalou que Portugal, “não sendo obviamente o primeiro país do mundo que atinge este limite”, está a fazê-lo “muito antes de meados do ano”.
A Zero indica que “os cálculos têm em conta dados de vários anos, pelo que não espelham de forma clara as implicações da pandemia na pegada ecológica” portuguesa.
Susana Fonseca apontou que as áreas que têm mais peso na pegada ecológica de Portugal são alimentação, responsável por 32 por cento do consumo de recursos, e a mobilidade.
“Não obstante todos os esforços que fazemos pela eficiência energética, pela reciclagem, não estamos a conseguir reduzir a nossa pegada ecológica, estamos é a aumentá-la”, lamentou.
Para a Zero, “Portugal tem uma oportunidade única de aproveitar o Programa de Recuperação e Resiliência, a par com fundos de apoio europeus” para fazer transformações nos padrões de consumo.
Susana Fonseca apontou como objetivos a redução do consumo de proteína animal e a aposta numa “alimentação típica mediterrânica, com mais vegetais, leguminosas e mais fruta”.
Salientou que o consumo de proteína animal dos portugueses ultrapassa “o recomendado pela própria Direção-Geral da Saúde”. De acordo com os dados para Portugal, os cidadãos consomem três vezes mais carne do que se recomenda na roda dos alimentos, metade dos vegetais, um quarto das leguminosas e dois terços da fruta.
Defendeu ainda que a mobilidade sustentável está ao alcance com mais percursos a pé, de transporte público ou de bicicleta e privilegiando os meios de reunião por videoconferência em substituição de tantas viagens de avião.
A Zero recomenda ainda uma mudança da mentalidade “usar e deitar fora” para uma assente no princípio de “ter menos, mas de melhor qualidade”.
Para isso, Susana Fonseca salientou que é preciso que os consumidores tenham escolhas sustentáveis que sejam acessíveis, para que deixe de acontecer como agora, em que mais sustentável equivale a mais dispendioso.
Fonte: Greensavers
O que há de natural nas plantas que comemos? Se não fosse a intervenção do Homem na natureza, teríamos a variabilidade que temos hoje? A banana, o abacate, a cenoura e a uva teriam alguma coisa para comer ou eram só sementes? Estas e muitas outras perguntas terão resposta no debate “As plantas que comemos vêm mesmo da natureza?”, que acontece online no dia 18 de maio, às 18h, para celebrar o Dia do Fascínio das Plantas.
“As plantas que comemos vêm mesmo da natureza?” é o tema do debate online que ITQB NOVA, CIB, Anseme, iBET, GREEN-IT e InnovPlantProtect vão realizar no dia 18 de maio, Dia Internacional do Fascínio das Plantas, às 18h.
Sejam comestíveis, ornamentais ou com propriedades medicinais, as plantas são sempre fascinantes. Mas será que as plantas que conhecemos foram sempre assim? Ou foi a nossa intervenção na natureza que levou à diversidade que temos hoje? E, afinal, temos hoje mais ou menos biodiversidade para celebrar?
A verdade é que as plantas que comemos são uma construção positiva da espécie humana. Se as plantas que a natureza nos deu não tivessem sido ativamente manipuladas pelo Homem ao longo de milénios, não seriam suficientes para nos alimentar. Em vez de espigas carregadas de grãos de milho, teríamos teosinto. Em vez de cenouras cor de laranja encorpadas e ricas em betacarotenos, teríamos raízes esbranquiçadas e finas. A melancia, a banana, a uva e o abacate tinham mais semente do que polpa. E o tomate não teria a variabilidade de cores, sabores e feitos que hoje tem. Foi a atividade da espécie humana que conduziu ao que comemos hoje. E fizemo-lo para desenvolver variedades vegetais que produzissem sementes ou frutos adequados à nossa alimentação e que nos garantissem segurança alimentar e diversidade.
Com o objetivo de desvendar o que há, afinal, de “natural”, nas plantas de que nos alimentamos, o evento conta com uma apresentação inicial do investigador em Biologia Vegetal Pedro Fevereiro, que incluirá imagens comparativas de plantas ‘Antes’ & ’Agora’, a que se segue o debate moderado por Luís Ribeiro, jornalista da revista Visão especializado em ambiente e sustentabilidade, com a participação de Pedro Fevereiro, da agricultora Gabriela Cruz, da nutricionista Conceição Calhau, e do chef e gastrónomo José Maria Moreira.
Quem quiser celebrar o fascinante mundo das plantas que comemos, deverá juntar-se ao evento em direto, a partir das 18h (GMT+1). Não é necessária inscrição prévia.
O Dia do Fascínio das Plantas acontece a cada dois anos, no dia 18 de maio. Para além deste evento, estão previstas outras atividades: um workshop online, uma exposição virtual e uma visita guiada são algumas das atividades para festejar o mundo fascinante das plantas.
O Dia do Fascínio das Plantas é uma iniciativa coordenada a nível nacional pela Sociedade Portuguesa de Fisiologia Vegetal e pelo ITQB NOVA, com a realização de atividades em todo o território nacional.
Fonte: Agroportal
A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, defende que o consumo de bebidas com açúcar adicionado poderia diminuir de uma forma substancial se estes produtos fossem devidamente tributados.
Pelos cálculos do braço regional da Organização Mundial da Saúde, OMS, com um aumento de 25% no preço das bebidas açucaradas, através de uma alta de impostos, poderia haver uma redução de 34% no consumo dessas bebidas.
Doenças
A diretora da Opas, Carissa Etienne lembrou que as bebidas com açúcar adicionado contribuem muito para o sobrepeso e a obesidade. Estas condições podem causar doenças cardíacas, diabetes e outras enfermidades crónicas graves.
Defende ainda que reduzir o consumo dessas bebidas melhoraria a saúde e que impostos especiais de consumo são uma ferramenta eficaz para atingir essa meta. Em tempo de pandemia, Etienne apontou que políticas eficazes como a tributação desses produtos tornaram-se ainda mais urgentes.
O estudo recente da Opas menciona provas científicas indicando que pessoas com sobrepeso ou obesas, ou que sofram de diabetes e doenças cardíacas, têm maior probabilidade de desenvolver casos graves da Covid-19.
O continente Americano apresenta as taxas mais altas de sobrepeso ou obesidade no mundo, chegando a afetar 64% dos homens e 61% das mulheres. No Brasil, a prevalência nos homens é de 59,4% e nas mulheres 57,1%.
“Vitória Tripla”
Falando sobre o efeito prático dos impostos especiais de consumo em bebidas açucaradas, o chefe do Departamento de Doenças Crónicas e Saúde Mental da Opas, Anselm Hennis, disse que a medida geraria uma vitória tripla para os países.
O especialista afirmou que os resultados não seriam apenas na receita, mas também na melhora da saúde e, ao mesmo tempo, na baixa de custos a longo prazo e perdas de produtividade por causa de doenças relacionadas ao sobrepeso e à obesidade.
Hennis considera que essa tributação seria usada como uma fonte imediata de receita fiscal em resposta à pandemia, para financiar planos de recuperação económica ou apoiar o avanço dos países para a cobertura universal de saúde.
Mais de 73 países já implementam impostos sobre bebidas açucaradas, uma medida que “tem sido cada vez mais adotada por governos pelo mundo todo”.
Consumo Nacional
Nas Américas, 21 Estados aplicam impostos especiais de consumo em nível nacional, enquanto sete áreas sob a jurisdição dos Estados Unidos fazem a tributação em nível local.
O estudo ressalta que nas Américas o motor para a adoção da medida foram metas fiscais e não o papel que a tributação pode desempenhar na proteção da saúde.
O relatório detalha que à medida que mais governos adotam e melhoram os impostos sobre bebidas açucaradas, a expectativa é que reduza a carga de doenças não transmissíveis.
Fonte: ONU News
O acesso universal a alimentos seguros é um requisito fundamental para a Agenda 2030 para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. E ainda assim, estima-se que 600 milhões de pessoas a cada ano adoecem por comerem alimentos contaminados e 420.000 delas morrem.
Alimentos seguros também são essenciais para o desenvolvimento económico e o comércio internacional de alimentos. A definição e medição de indicadores de segurança alimentar contribuíram significativamente para melhorar e comunicar o progresso na obtenção da segurança alimentar. Considerando o sucesso, em vários países da região da Ásia e do Pacífico solicitaram à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que fornecesse orientação sobre o desenvolvimento de indicadores de segurança alimentar.
Após uma análise abrangente e uma consulta técnica sobre o tema, um projeto piloto foi desenvolvido em quatro países para estabelecer indicadores de inocuidade dos alimentos que se ajustassem aos contextos e objetivos de seus países. O projeto piloto confirmou a utilidade dos indicadores de inocuidade dos alimentos no fortalecimento dos sistemas nacionais de controlo de alimentos.
Em contraste com outros tipos de indicadores, os indicadores de segurança alimentar não foram considerados adequados para avaliar as capacidades entre os países. O guia regional para desenvolver indicadores de inocuidade dos alimentos visa fornecer aos países assessoria técnica para o desenvolvimento de indicadores nacionais de inocuidade dos alimentos que atendam aos objetivos específicos de cada país. Ao ler o guia, as autoridades competentes em segurança alimentar estarão equipadas com instrumentos e dicas baseadas na experiência para desenvolver e usar indicadores de segurança alimentar de forma eficaz e adaptá-los aos contextos de seus países.
Pode consultar o documento aqui.
Fonte: FAO
O país está a ter uma evolução positiva a nível de eficiência energética. É o que diz o relatório Energy Efficiency Watch Survey 2020 do Fórum Europeu, que revela que o país registou a maior subida no ranking que avalia o nível de progresso na implementação de políticas de eficiência energética, estando atualmente em 7º lugar. Em 2015, Portugal ocupava a 21ª posição do ranking.
De acordo com a Adene – Agência para a Energia e com os dados do estudo, este salto qualitativo justifica-se pela evolução positiva na indústria, nos transportes e nos edifícios. Destaca-se a etiquetagem de produtos, nos requisitos para o desempenho de edifícios e na certificação de edifícios.
Somos ainda o Estado Membro da União Europeia com melhor avaliação da forma como a eficiência energética está a ser abordada ao nível do debate público.
A recuperação económica é apontada como uma oportunidade pelos especialistas, a qual a União Europeia deve aproveitar para acelerar as políticas e a transição para a energia verde, complementando assim a estratégia de uma recuperação económica ambientalmente mais sustentável.
Fonte: Greensavers
As exportações de vinhos portugueses cresceram 13% no primeiro trimestre, em comparação com o período homólogo, para mais de 200 milhões de euros, segundo dados da ViniPortugal hoje divulgados.
“O primeiro trimestre de 2021 foi bastante positivo para as exportações de vinhos portugueses, em comparação com o mesmo período de 2020. […] O primeiro trimestre de 2021, registou um aumento de 13% nas exportações comparativamente com o período homólogo de 2020, tendo ultrapassado os 200 milhões de euros”, indicou, em comunicado, a ViniPortugal.
Por mercado, Finlândia foi o país que registou o maior aumento percentual, com um acréscimo de 42,20% até março (3,38 milhões de euros).
Segue-se a Polónia, que avançou 37,74% (7,15 milhões de euros), a Noruega, com mais 32,21% (3,32 milhões de euros) e a Dinamarca que ganhou 24,11% (3,57 milhões de euros).
Já entre os países terceiros, destacam-se as exportações de vinhos portugueses para o Brasil (+38,5%) e Reino Unido (+9,41%), com 15,51 milhões de euros e 14,04 milhões de euros, respetivamente.
De acordo com os dados da associação, as exportações para a China representaram 3,93 milhões de euros, ou seja, mais 35,61% face ao primeiro trimestre de 2020.
No sentido inverso, Angola e Japão registaram decréscimos de, respetivamente, 31,87% e 13,50%.
“Estamos bastante satisfeitos por sentir que o mercado voltou novamente a mexer. Este grande crescimento que se sentiu neste primeiro trimestre permite-nos avizinhar um ano de 2021 favorável, não só para a abertura de novos mercados, como para o crescimento progressivo das exportações para os nossos principais mercados”, afirmou, citado no mesmo documento, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.
A ViniPortugal é uma associação interprofissional para a promoção de vinhos de Portugal.
Fonte: Agroportal
A dieta alimentar tem uma grande influência não só na saúde do próprio, como na dos que o rodeiam. Com cada vez mais indicações dos impactos que os produtos de origem animal têm no ambiente e no Planeta, muitas pessoas estão a optar por dietas vegan – e a adaptar os seus filhos à mesma.
Surge agora um novo estudo, da Universidade de Helsínquia, na Finlândia, que investiga os efeitos metabólicos da dieta vegana em crianças pequenas com idades entre os 1 e os 7 anos.
Ao compararem os resultados com os das crianças que seguiam uma dieta onívora e vegetariana, os cientistas concluíram que as crianças vegan tinham níveis mais baixos de vitamina A e D, de colesterol LDL e HDL, de aminoácidos essenciais e de ácido docosahexaenóico. Por outro lado, não se encontraram diferenças nos níveis de vitamina B12 e de iodo, e os níveis de folato eram mais altos.
O estudo conclui três pontos essenciais, que as famílias devem ter especial atenção à carência de vitamina A e D nas crianças, que as recomendações dietéticas veganas provenientes de estudos em adultos não podem ser adaptadas em crianças, e que devem ser desenvolvidos mais estudos sobre dietas vegan nos primeiros anos de vida das crianças, para que seja possível garantir a saúde das mesmas.
Fonte: Greensavers
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