A Portugal Fresh, Associação para a Promoção das Frutas Legumes e Flores de Portugal, já abriu as inscrições para mais uma participação conjunta na Fruit Attraction, uma das maiores feiras internacionais do sector hortofrutícola e que decorre anualmente em Madrid, Espanha.
Após um ano de interregno, devido à pandemia, o evento está de regresso em formato físico, entre os dias 5 e 7 de Outubro de 2021, contemplando também uma forte componente digital e integrando um conjunto de normas e protocolos relacionados com a covid-19, de forma a garantir a segurança de todos os participantes e visitantes.
A Portugal Fresh participará com um stand conjunto, no âmbito do seu plano de acções do Projecto Conjunto de Internacionalização, que tem como objectivo principal a promoção da competitividade das empresas do sector das frutas, legumes e flores, em particular a sua capacitação para a exportação e internacionalização.
Os interessados deverão aceder aqui ou entrar em contacto com a Portugal Fresh através do email This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.. As inscrições decorrem até dia 27 de Abril.
Fonte: Agroportal
Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC), com a colaboração da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), desenvolveu embalagens comestíveis a partir de resíduos do sector agro-alimentar e da pesca. As embalagens comestíveis, que constituem “uma alternativa sustentável ao plástico”, são “filmes obtidos a partir de resíduos de diferentes alimentos, nomeadamente de cascas de batata e de marmelo, fruta fora das características padronizadas e cascas de crustáceos”, explicita a UC.
“Além de revestirem os alimentos, prolongando a sua vida útil na prateleira do supermercado”, as embalagens também “podem ser ingeridas”. Os novos invólucros criados por Marisa Gaspar, Mara Braga e Patrícia Almeida Coimbra, do Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC), foram “pensadas essencialmente para revestir frutas, legumes e queijos, incorporando na sua matriz compostos bioactivos/nutracêuticos, tais como antioxidantes e probióticos, com potenciais efeitos benéficos para a saúde”.
Com esta embalagem, é possível, por exemplo, “cozinhar brócolos ou espargos sem ser necessário retirar a embalagem, uma vez que a película que os envolve é composta por nutrientes naturais com benefícios para a saúde”.
“Produzimos composições diferenciadas de filmes, usando os resíduos quase integralmente, que contêm compostos com propriedades diferentes”, explicam Marisa Gaspar, Mara Braga e Patrícia Almeida Coimbra. “A casca de batata tem mais amido e a casca de marmelo mais pectina, ou seja, temos dois materiais poliméricos estruturais que, combinados, vão gerar um filme simples, sem processamentos complexos”, exemplificam as investigadoras.
No entanto, antes de conseguir obter filmes/revestimentos, quer na forma de película, quer na forma de spray (aplicado na fase líquida e seca no alimento), a equipa, que juntou vários grupos de investigação da UC e da ESAC, teve de superar várias fases. “O maior desafio é encontrar os materiais ideais para que as formulações tenham as características desejadas.”
Por isso foi necessário, relatam as investigadoras, “estudar os filmes do ponto de vista físico, como por exemplo as propriedades mecânicas, de forma a servirem de embalagem/revestimento; estudar as propriedades bioactivas dos filmes, ou seja, se alguns compostos apresentam benefícios para a saúde quando ingeridos; avaliar as reacções quando se juntam diferentes compostos"; analisar microbiológica e sensorialmente os filmes seleccionados e “avaliar a compatibilidade do alimento com o sistema comestível produzido”, resumem, citadas pela UC, as três investigadoras da FCTUC.
A solução proposta pela equipa de Marisa Gaspar, Mara Braga e Patrícia Almeida Coimbra pode ser “muito vantajosa tanto para indústria como para o consumidor”, sustentam.
“É uma abordagem centrada na economia circular. Não só aumenta a vida útil do produto na prateleira, como também evita o desperdício, reduz a produção de lixo plástico, um grave problema ambiental, e gera um novo produto que confere um adicional nutritivo ao alimento”, concluem as investigadoras.
Iniciada em 2018, no âmbito do projecto MultiBiorefinery, financiado pelo Compete 2020, esta investigação foi recentemente distinguida com um prémio de 20 mil euros pelo programa Projectos Semente de Investigação Interdisciplinar - Santander UC (atribuído a equipas multidisciplinares lideradas por jovens investigadores na UC). Foi ainda premiada no concurso de ideias LL2FRESH, que visa procurar novas soluções de embalagem, métodos de tratamento de alimentos e aditivos de última geração, refere a UC. No âmbito deste projecto foi publicado um artigo científico na revista Food Packaging and Shelf Life.
Fonte: Público
Os portugueses estão a reciclar mais e a quantidade de resíduos produzidos é também maior, revela a nova edição do inquérito “Radar da Reciclagem” da Sociedade Ponto Verde (SPV) e da Marktest.
As razões para esta mudança na reciclagem e pelo consecutivo aumento, em relação à um ano atrás, são precisamente o aumento dos resíduos em casa (52,2%), a maior disponibilidade em termos de tempo (40,6%) e a maior consciência ambiental (37%).
Entre os inquiridos que referem ter produzido mais resíduos em casa, as embalagens familiares de cartão para alimentos líquidos, por exemplo pacotes de leite e sumos, são apontados como os resíduos com maior aumento (57,9%). No segundo e terceiro lugar, respetivamente, surgem as embalagens de vidro (44,4%) e as embalagens de cartão associadas ao aumento das compras online (36,3%).
De acordo com o novo estudo do IBM Institute for Business Value, a pandemia da Covid-19 aumentou a perceção e o foco dos consumidores na sustentabilidade ambiental. Além disso, grande parte dos inquiridos revelaram estar dispostos a mudar os seus hábitos com o intuito de contribuir de forma positiva para o ambiente.
A investigação analisou as respostas de 14 mil pessoas de nove países diferentes, Estados Unidos, Índia, Reino Unido, Canadá, Alemanha, México, Espanha, Brasil e China.
Relativamente ao emprego, 71% admitiu que as empresas ambientalmente sustentáveis são empregadoras mais atraentes, e quase metade admitiu que aceitaria um salário mais reduzido para trabalhar em organizações ambiental e socialmente responsáveis.
No que diz respeito às viagens, quase um em cada três inquiridos acredita fortemente que os seus hábitos pessoais de viagem contribuem para as alterações climáticas, e 82% dos inquiridos escolheriam uma opção de transporte mais amiga do ambiente, mesmo que exigisse gastar mais dinheiro.
Fonte: Greensavers
A empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) lidera dois projetos-piloto de produção de água para reutilização (ApR) em atividades agrícolas na região, caracterizada pela intensa atividade agrícola e baixos índices de precipitação, foi hoje anunciado.
Os projetos, designados REUSE II e AQUA VINI, são financiados pelo Fundo Ambiental, do Ministério do Ambiente e Ação Climática, e “pretendem promover a utilização de ApR em atividades agrícolas no Alentejo”, explica a AgdA, em comunicado enviado à agência Lusa.
“A urgência de adaptação às alterações climáticas, o uso eficiente da água e a valorização dos recursos numa ótica de economia circular, entre outros, são desafios fundamentais no setor da água e assumem especial relevância na área de atuação da AgdA”, refere a empresa.
Por isso, a AgdA procura “encontrar soluções para estes desafios” que lhe permitam “ser mais resiliente e capaz de dar respostas eficientes e sustentáveis aos seus clientes”.
Nesse sentido, o programa REUSE II integra um sistema de produção de ApR que incide na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Beja.
O projeto-piloto consiste na desinfeção solar das águas residuais tratadas nesta ETAR para utilização por um agricultor da região, indicou.
A água resultante da desinfeção solar será reutilizada na rega de um pomar de romãzeiras, para estudar o impacto da sua utilização no desenvolvimento das plantas e frutos, assim como o balanço de nutrientes, a eventual poupança na dosagem de fertilizantes minerais e o impacto da ApR nos recetores ambientais água e solo.
O impacto dessa água no sistema de rega da exploração agrícola onde será utilizada é também um dos elementos em estudo neste projeto, que resulta de uma parceria da AgdA com a AdP VALOR, a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), o Instituto Superior de Agronomia (ISA), a EFACEC e o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR).
Por sua vez, o projeto AQUA VINI pretende contribuir para o “aumento do conhecimento técnico sobre a reutilização da água na atividade de regadio” e promover a utilização de ApR na atividade vitivinícola do Alentejo, através do estudo da sua utilização na vinha do Monte da Ravasqueira, no concelho de Arraiolos (Évora).
O AQUA VINI vai estudar “os efeitos desta aplicação no desenvolvimento das culturas irrigadas”, bem como o seu impacto nos recetores ambientais solo e recursos hídricos, além dos sistemas de rega.
“Permitirá ainda a avaliação do eventual impacto da ApR, que será produzida na ETAR de Arraiolos Poente, na qualidade da água da charca, origem de água para a rega da vinha e a avaliação da eficácia das barreiras naturais existentes. Será ainda avaliada a possibilidade de regar diretamente com ApR uma parcela da vinha”, explica o comunicado da AgdA.
O consórcio responsável pelo AQUA VINI integra também a AdP VALOR, a Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo, o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) e os produtores do Monte da Ravasqueira.
Em ambos os projetos “serão realizadas as avaliações de risco das opções de utilização estudadas”, além das “soluções de tratamento complementar em função do esquema de utilização em causa”, explica a empresa.
Fonte: Agroportal
Novas orientações estão disponíveis para ajudar os fornecedores de alimentos a decidir quais as informações a disponibilizar aos consumidores sobre o armazenamento de alimentos e os limites de tempo para consumo.
Após a abertura da embalagem, as bactérias podem ser transferidas para os alimentos por mãos, superfícies ou equipamentos contaminados. Definir um limite de tempo para o consumo é complexo, mas a ferramenta desenvolvida pelos especialistas da EFSA auxilia os fornecedores de alimentos a decidir se é apropriado dar aos consumidores outras instruções além das datas de 'consumir até' ou 'consumir de preferência antes de'. Para os produtos em que a abertura da embalagem pode levar ao crescimento de bactérias prejudiciais, a ferramenta indica que o limite de tempo para o consumo é mais curto do que a data inicial de 'consumir até' ou 'consumir de preferência antes de'.
O parecer também inclui conselhos sobre boas práticas para descongelar alimentos com segurança. O congelamento impede o crescimento de bactérias. No entanto, esses microrganismos podem recuperar durante o descongelamento e, em seguida, crescer nos alimentos a níveis exponenciais resultando em doenças de origem alimentar.
Os especialistas identificaram boas práticas que minimizam o crescimento de microrganismos nocivos durante o descongelamento. Por exemplo, o descongelamento deve ser feito a baixas temperaturas, e no frigorífico; os alimentos descongelados devem ser mantidos na embalagem original ou em recipiente limpo para evitar contaminação; os consumidores devem seguir as instruções do fabricante sobre armazenamento e preparação para garantir que os alimentos permaneçam seguros; e os alimentos descongelados não devem ser congelados novamente após o descongelamento.
A marcação da data fornece um guia útil sobre por quanto tempo os alimentos podem ser guardados antes de começarem a deteriorar-se ou se tornem impróprios para consumo.
Informações claras sobre as embalagens também podem ajudar a reduzir o desperdício de alimentos na UE. Em dezembro de 2020, os especialistas desenvolveram uma ferramenta para ajudar os operadores de empresas do setor alimentar a decidir quando aplicar a data 'consumir até' ou 'consumir de preferência antes de' nos seus produtos.
Fonte: EFSA
O risco de Listeria monocytogenes em preparados de peixe prontos para consumo (RTE – Ready-to-eat) requer mais atenção, de acordo com um estudo da EFSA e ECDC há muito aguardado.
O Centro Europeu para o Controle e Prevenção de Doenças (ECDC), a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e o Laboratório de Referência da União Europeia (EURL) para Listeria monocytogenes, na Agência Francesa de Saúde e Segurança Alimentar, Ambiental e Ocupacional (ANSES), iniciou o European Listeria Typing Exercise (ELiTE) em 2010 para descrever listeriose em humanos e Listeria monocytogenes em alimentos.
Os investigadores descobriram um alto grau de disseminação de certas bactérias Listeria na cadeia alimentar e em pessoas por toda a União Europeia. Havia uma forte ligação com os produtos de peixe prontos para consumo em vários clusters identificados.
Um cluster significa que os isolados são geneticamente semelhantes, portanto, provavelmente têm origem numa fonte comum. Se isolados humanos e alimentares estiverem no mesmo grupo, é uma forte indicação de que o alimento pode ter causado as infeções. No entanto, as ligações microbiológicas por si só não são suficientes para vincular alimentos com infeções, sendo também necessárias evidências epidemiológicas, de acordo com os autores do relatório.
Foco no pescado
A prevenção e o controle da contaminação por Listeria em instalações de produção de pescado podem reduzir a contaminação de alimentos e potenciais doenças em humanos. Uma revisão da conformidade das empresas com os critérios microbiológicos também deve ser considerada, especialmente para produtos de pesca, de acordo com o estudo.
O estudo incluiu dados sobre saúde pública e alimentação de 13 e 23 estados-membros da UE, respetivamente, e envolveu três categorias de alimentos prontos para consumo: peixe embalado quente ou frio defumado ou curado, queijos moles ou semi-moles e produtos cárneos termicamente tratados. No total, 580 isolados humanos e 413 isolados alimentares foram incluídos na pesquisa, sendo a maioria de amostras de peixes. Pelos dados humanos, pelo menos 75 pessoas morreram.
O estudo utilizou a tipagem molecular, que é uma forma de identificar estirpes específicas de microrganismos, através do material genético. O método foi a eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE), que foi uma abordagem padronizada e bem estabelecida durante o período coberto pelo estudo.
O método de PFGE encontra-se a ser substituído pelo sequenciamento do genoma completo (WGS). As bases de dados ECDC e EFSA WGS deverão estar operacionais em junho de 2022. O projeto mapeou por PFGE os tipos de “clusters” com os respetivos complexos clonais (CCs) caracterizados por WGS.
Havia 78 clusters separados por perfis de PFGE, envolvendo 573 isolados de Listeria monocytogenes. Destes, 21 incluíam isolados de Listeria monocytogenes humanos e alimentares, 47 eram apenas humanos e 10 apenas alimentos.
Ligações a Surtos
Nos 21 clusters de alimentos humanos, quase 90 por cento dos isolados de alimentos eram de produtos de peixe, com quase 10 por cento de carne de charcutaria e 1 por cento de produtos de queijo. Houve nove clusters de vários países com mais de 10 casos e três envolveram 13, 14 e 15 países.
A quantidade de Listeria detetada em pescado foi geralmente baixa, mas em 48 amostras excedeu o limite microbiológico de 100 unidades formadoras de colónias por grama (ufc / g). Apenas seis produtos à base de carne e um queijo tiveram contagens acima de 100 ufc / g.
Dos 78 clusters por perfis de PFGE, 57 eram pequenos, até cinco isolados de Listeria monocytogenes por cluster. O maior foi o clone CC8 de Listeria monocytogenes. Envolveu 30 isolados de Listeria monocytogenes humanos e 56 alimentos de 15 países. Isso indica que pode ser comum em vários países e tem potencialmente circulado nas unidades de produção de produtos prontos para consumo de peixe, de acordo com o estudo.
Especialistas disseram que, com base na grande capacidade da Listeria de persistir na cadeia alimentar por anos, esse clone provavelmente causará grandes surtos transfronteiriços. Foi associada a 12 infeções em três países de 2015 a 2018 e 22 infeções envolvendo cinco países de 2014 a 2019.
Outro clone, CC121, foi ligado a quatro clusters com muito poucos isolados humanos, sugerindo menor virulência das estirpes e possivelmente exige uma dose infeciosa maior. Houve um cluster de nove países de 30 isolados de alimentos de Listeria monocytogenes e nenhuma correspondência com infeções humanas.
Fonte: Food Safety News
Atendendo ao facto de que são desperdiçados 8.8 milhões de toneladas de comida por ano na Europa, e que 49% dos consumidores da União Europeia acredita que uma informação mais clara sobre prazos de validade os ajudaria a evitar o desperdício alimentar, a Too Good To Go lançou uma nova iniciativa intitulada “Observar, Cheirar, Provar”.
Sob o mote “Faz Sentido Usar os Sentidos”, a B Corp criou um novo selo a aplicar nos rótulos com data de durabilidade mínima, pelos produtores alimentares. A Too Good To Go pretende assim clarificar a informação sobre os diferentes prazos de validade, sensibilizar para o desperdício alimentar resultado dessa má interpretação e harmonizar políticas de consumo a nível internacional.
Em Portugal, o projeto conta já com 14 marcas parceiras – Diese, Beesweet, Lacticínios das Marinhas, Branca de Neve e Espiga da Fábrica Lusitanas, Saborosa, GoGo SqueeZ e A Vaca que Ri da Bel, Montiqueijo, Quinta dos Jugais, Ferbar, El Mandarin, Pantagruel da Imperial e Hellmanns da Unilever – que irão adicionar este selo aos seus produtos.
Madalena Rugeroni, Country Manager da Too Good To Go em Portugal e Espanha, afirma “Para uma marca como a Too Good To Go, cujo propósito é combater o desperdício alimentar, a urgência de iniciativas de educação que se traduzam em ferramentas práticas e escaláveis – como é o caso da nossa app e agora deste novo selo – são uma prioridade. A necessidade de colocarmos em prática este projecto em vários países onde a Too Good To Go atua, prende-se com o facto de que, segundo os últimos dados da Comissão Europeia, 53% dos consumidores não sabe o significado dos diferentes rótulos. (…) A consequência são cerca de 8.8 Milhões de toneladas de comida desperdiçada por ano na Europa. Estes são números aos quais não podemos fechar os olhos”.
Fonte: Greensavers
A ministra da Agricultura alertou que o setor dos suplementos alimentares está a crescer perante a alteração dos hábitos de consumo, sublinhando que é necessária uma abordagem multidisciplinar para garantir a segurança dos alimentos.
“O setor dos suplementos alimentares está a crescer, cada vez mais”, afirmou Maria do Céu Antunes, na conferência de alto nível dedicada a esta temática, organizada pelo Ministério da Economia, explicando que esta evolução se deve, sobretudo, à alteração dos hábitos de consumo.
Durante a sessão de encerramento da conferência, a governante referiu que este setor apresenta “constante inovação”, desafios e também oportunidades.
A titular da pasta da Agricultura considerou ainda que a digitalização “é essencial” para fazer face aos novos desafios, sobretudo, devido à pandemia de covid-19, incluindo a garantia da segurança dos alimentos.
Neste sentido, recordou que a estratégia “Do Prado ao Prato” vai também ter um papel essencial no que diz respeito à segurança alimentar, saúde animal e sanidade vegetal.
Por outro lado, Maria do Céu Antunes defendeu que o sistema alimentar dever ser olhado tendo por base uma abordagem multidisciplinar “mais eficiente e baseada numa avaliação de risco”, onde todos os setores são incluídos.
Ainda no âmbito dos suplementos alimentares, a ministra lembrou que para “terem expressividade no mercado” têm que cumprir todos os requisitos exigidos.
Fonte: Agroportal
Decorreu no passado dia 19 de abril, a partir da sede da CAP, a apresentação do novo Catálogo Oficial de Raças Autóctones Portuguesas, iniciativa conjunta da CAP e da DGAV que contou com a presença da Senhora Diretora-Geral da DGAV, Dra Susana Pombo.
Este catálogo inclui toda a informação sistematizada sobre as 61 raças autóctones de animais em Portugal: raças autóctones portuguesas de Bovinos (15), Ovinos (16), Caprinos (6), Suínos (3), Equídeos (6), Galináceos (4) e Canídeos (11).
Através da versão em E-book fica não só disponível toda a publicação, mas também permite ao leitor selecionar a informação especifica sobre determinada raça, bastando ‘fazer clique’ sobre o nome da mesma.
Em Portugal existe um conjunto significativo de raças autóctones que representam um património genético valioso, possuindo um grande potencial de conservação e valorização económica associado a produtos nacionais de elevada qualidade.
Esta publicação tem como objetivo divulgar, promover e valorizar o património genético nacional junto da população em geral, em especial junto dos jovens, através das instituições de ensino e das escolas, e também junto dos consumidores.
Pode consultar o documento aqui.
Fonte: DGAV
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