O Serviço de Avisos Agrícolas é um serviço nacional do Ministério da Agricultura que tem por finalidade emitir avisos agrícolas.
O conteúdo da presente Circular é o seguinte:
Kiwi – PSA.
Citrinos – míldio, psila africana dos citrinos.
Pomóideas – pedrado da macieira, pulgão-lanígero.
Pequenos frutos – drosófila-de-asa-manchada.
Prunoídeas – lepra do pessegueiro
Nogueira – doença da tinta.
Hortícolas – traça do tomateiro.
Ornamentais – traça-do-buxo, míldio do buxo.
Fonte: Agroportal
O presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela alertou esta quinta-feira que a seca está a afetar a atividade agropecuária e alguns produtores estão a vender os animais, sobretudo ovelhas, por falta de alimento.
“A situação que estamos a passar neste momento, com a falta de chuva, já nos coloca questões muito relevantes, nomeadamente na falta de alimento, pasto, para os animais”, disse hoje Luís Tadeu à agência Lusa. A alternativa é alimentar o gado com rações, mas, devido aos custos, os jovens empresários e os pequenos empresários agrícolas da região “começam a ter dificuldades”, garantiu. “E tenho conhecimento de que já há algumas situações em que esses pequenos empresários, pelas dificuldades e por não terem meios para, de outra forma, alimentarem os próprios animais, com rações ou outros [alimentos], que estão a optar por vender os animais“, alertou, ainda o presidente.
Perante a situação, o autarca vaticinou que “vai haver, certamente, uma diminuição do efetivo de animais”, nomeadamente de ovinos para produção de leite, o que na zona da CIM-BSE “tem relevância”, desde logo, pela produção de “um produto de fama mundial”, que é o queijo da Serra da Estrela DOP (Denominação de Origem Protegida).
A redução do número de ovelhas “pode traduzir-se numa diminuição da produção de queijo“, considerou o responsável, porque os animais vendidos, “uns serão para continuar a produzir ainda leite, outros poderão ser para abate, o que vai traduzir-se numa redução do efetivo” e “uma perda para o território”.
Luís Tadeu, que é também o presidente da Câmara Municipal de Gouveia, disse à Lusa que a situação relatada está a acontecer no seu concelho. “Não conheço [que ocorra] noutros, mas depreendo que, se no meu está a acontecer, que é muito provável que também esteja a acontecer noutros concelhos do território da Comunidade Intermunicipal”, disse. O presidente da CIM-BSE reconheceu a necessidade de serem aplicadas medidas de apoio direto aos agricultores da região, enquanto não se verifica a reposição dos níveis de água.
“Torna-se necessário um apoio financeiro direto aos agricultores para que possam manter os seus efetivos, agora alimentados por rações, para fazer face ao custo elevado das rações e ao aumento que elas têm vindo a sofrer”, defendeu. Adiantou que a CIM-BSE, juntamente com as associações de agricultores do território, irá alertar o Governo “para a necessidade efetiva” de uma “medida urgente” de apoio aos agricultores. O responsável disse também temer que a seca possibilite o aparecimento de grandes fogos florestais, “o que é sempre um problema” para o território.
A CIM-BSE, com sede na cidade da Guarda, é constituída por 15 municípios, sendo 12 do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Seia, Sabugal e Trancoso) e três do distrito de Castelo Branco (Belmonte, Covilhã e Fundão).
Mais de metade do território de Portugal continental (57,7%) estava no final de dezembro em situação de seca fraca, tendo-se registado uma ligeira diminuição na classe de seca severa e um aumento na seca moderada, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Na terça-feira, o Governo restringiu o uso de várias barragens para produção de eletricidade e para rega agrícola devido à seca em Portugal continental, revelou o ministro do Ambiente e Ação Climática.
Fonte: Observador
O Pastel de Molho da Covilhã já está registado como marca nacional coletiva, anunciou esta quarta-feira a Confraria, sublinhando que o reconhecimento deverá contribuir para preservar e promover aquele produto gastronómico típico do concelho.
O registo foi realizado pela Confraria da Pastinaca e do Pastel de Molho no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, ficando aquela confraria responsável pela gestão da marca.
O Pastel de Molho da Covilhã é um produto gastronómico feito à base de massa folhada, recheado com carne, que é servido com chá ou molho de açafrão, e que ficou muito associado aos hábitos alimentares da classe operária das fábricas que marcam a história daquele concelho do distrito de Castelo Branco.
“A marca nacional coletiva Pastel de Molho da Covilhã implica qualidade, segurança e confiabilidade do produto, mas também mais valor agregado ao produto e ao território da sua origem”, apontou Paulo Carvalho, presidente daquela entidade que esta quarta-feira comemora 12 anos de existência.
Em conferência de imprensa, aquele responsável explicou que o registo da marca surge depois de ter sido criado, em 2021, um certificado de qualidade do Pastel de Molho, que conta com cerca de dez estabelecimentos aderentes.
A marca agora criada poderá ser cedida a todos os confrades e aos confrades empresas, que se queiram associar à confraria, sendo que o grande objetivo passa por “defender e valorizar” aquele produto.
A utilização da marca implica que sejam seguidas regras e normas ao nível da confeção e no modo de serviço, uma certificação que defenderá a qualidade do produto e também permitirá ao consumidor saber que está perante o “verdadeiro” Pastel de Molho da Covilhã.
Aquele responsável destacou ainda que a promoção do produto já conta com uma parceria estabelecida e que agrega a Confraria da Pastinaca e do Pastel de Molho, a Câmara da Covilhã e a Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP).
No âmbito dessa parceria está a ser preparada a realização do Primeiro Festival do Pastel de Molho da Covilhã, que deve decorrer nos primeiros dias de julho.
Um evento que também deverá contribuir para alavancar o potencial turístico do produto e ajudar a dinamizar o comércio local, designadamente ao nível da restauração, conforme destacou João Marques, presidente da AECBP.
“Nós já temos outros festivais gastronómicos que têm produtos associados e queremos que o Pastel de Molho da Covilhã seja mais um a ter esse destaque”, acrescentou o vereador com o pelouro dos eventos na Câmara da Covilhã, José Miguel Oliveira.
Segundo frisou, o festival deverá ainda contribuir para “promover e sedimentar a marca”.
Já a vereadora da Cultura, Regina Gouveia, salientou que, além da componente gastronómica, o festival também terá uma dimensão cultural, artística e educativa.
"Será um pontapé de partida para o que esperamos que seja um novo paradigma naquilo que é a promoção deste produto, como algo identitário da Covilhã”, disse, explicando que o evento decorrerá no Jardim das Artes e que também deverá ter ações pensadas para o público escolar.
Fonte: Observador
O Marine Stewardship Council (MSC) divulgou a proposta de atualização do seu Padrão de Pesca. As partes interessadas estão convidadas a rever e a comentar as propostas online, até 4 de abril.
O Padrão de Pesca do MSC é o principal referencial internacional para a pesca sustentável. Mais de 446 pescarias, representando 17% das capturas de pescado selvagem mundiais, estão certificadas de acordo com este padrão.
Os requisitos ao abrigo do Padrão de Pesca do MSC são regularmente revistos, para refletir as melhores práticas de gestão pesqueira. A atual revisão começou em 2018 e envolveu a consulta mais ampla alguma vez realizada pela organização, com a participação de mais de mil partes interessadas. Após a aprovação do projeto por parte do conselho de administração do MSC, o processo entra agora na sua fase final, com uma revisão pública de 60 dias.
O padrão proposto contém melhorias significativas que permitirão que as pescarias com a certificação do MSC continuem a ser reconhecidas como líderes mundiais em sustentabilidade. É o culminar de 16 projetos aprofundados de revisão. Todos estes projetos implicaram uma ampla investigação e consulta das partes interessadas, tendo muitos deles incorporado análises independentes da gestão das pescarias.
Proposta de atualização
As propostas preliminares do padrão, se forem adotadas, trarão melhorias aos requisitos do MSC em áreas-chave identificadas nas rondas iniciais de consulta. Entre estas, o MSC destaca os novos requisitos sobre as espécies em perigo, ameaçadas e protegidas (ETP em inglês), incluindo um novo método para classificar as espécies como ETP. O método combina abordagens da conservação marinha e da gestão das pescarias, para identificar espécies e unidades populacionais que necessitam de uma proteção adicional. Como resultado, a proteção será mais direcionada, esperando-se que as pescarias eliminem ou minimizem o seu impacto sobre estas espécies para permitir a recuperação das suas populações.
A remoção das barbatanas de tubarão já é proibida nas pescarias com a certificação MSC, mas, para reforçar ainda mais as exigências do MSC, todas as pescarias que retenham tubarões deverão possuir uma política FNA (Fins Naturally Attached), sem exceção. Uma política FNA significa que todos os tubarões retidos pelas pescarias devem ser desembarcados com as barbatanas unidas ao corpo. A proposta baseou-se em consultas e investigações independentes, que mostraram que uma política FNA era a opção mais viável para evitar a remoção das barbatanas de tubarões.
Os requisitos do MSC para a perda ou o abandono de artes de pesca no mar devem ser reforçados. Para minimizar o risco de captura involuntária ou de enredamento da vida marinha em artes de pesca perdidas, as pescarias terão de implementar medidas de gestão para evitar a perda de artes de pesca e para minimizar os seus impactos quando estas são perdidas ou descartadas.
A complexidade do padrão foi reduzida na medida do possível, com o objetivo de tornar as avaliações mais eficazes. Embora as pescarias devam continuar a alcançar o mesmo nível de desempenho, o padrão, no seu todo, foi revisto para simplificar a linguagem, eliminar ambiguidades e reduzir o número de indicadores sobre os quais as pescarias são avaliadas. Como resultado, foi reduzido o número de aspetos a serem pontuados de uma forma geral.
Novo Padrão de Pesca do MSC
“Nos últimos 30 anos, foram dados passos importantes na pesca sustentável. A nova ciência, a tecnologia e a regulamentação transformaram a forma como pescamos e gerimos os nossos recursos oceânicos. No entanto, a sobrepesca e a deterioração dos nossos oceanos continua. Os próximos oito anos assistirão a um enorme esforço coletivo para melhorar a nossa compreensão e a nossa gestão do impacto da humanidade nos nossos oceanos, através da miríade de compromissos e esforços inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e na Década da Ciência Oceânica. O novo Padrão de Pesca do MSC será fundamental para a concretização desta mudança. Ao aplicar ciência, conhecimento e melhores práticas num conjunto tangível de requisitos para a pesca, este padrão fornece um dos instrumentos mais poderosos de que dispomos para assegurar um futuro sustentável para as nossas pescarias e os nossos oceanos“, afirma Rohan Currey, diretor de Ciência e Padrões do Marine Stewardship Council.
Fonte: Grande Consumo
Realizou-se ontem, 1 de fevereiro, a 8ª reunião interministerial da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca.
Nesta reunião confirmou-se que as condições meteorológicas não têm permitido a reposição dos volumes armazenados nas albufeiras e nas águas subterrâneas, tal como é natural acontecer depois do período de verão.
Por outro lado, as previsões existentes indicam que não haverá precipitação significativa no próximo mês.
Até fevereiro, os armazenamentos por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores à média (1990/91 a 2020/21), exceto para as bacias do Douro, Vouga, Guadiana e Arade. Das 60 albufeiras monitorizadas, 11 apresentam níveis de armazenamento acima dos 80% e 15 têm níveis inferiores a 40 do volume total.
Face à avaliação agora feita, considera-se necessário acionar mecanismos que permitam um planeamento seguro e articulado das reservas existentes, tal como aconteceu noutros episódios de seca recentes. As situações que requerem reforço de vigilância são aquelas em que a água se destina a vários usos, nomeadamente ao abastecimento público, que é um uso prioritário.
Com o objetivo da salvaguarda dos volumes necessários para o abastecimento público, foram definidas cotas/volumes de água a partir da qual outros usos podem ficar condicionados, quer seja a produção de energia ou a rega.
Assim, ficou interdita (excecionando a produção para a manutenção dos sistemas) a produção de hidroeletricidade nas barragens de Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Cabril e Castelo de Bode. De igual modo, cessou a utilização de água para rega, na albufeira de Bravura.
Em relação ao setor agrícola, foi decidido que, no respeitante aos aproveitamentos hidroagrícolas, se reforçará a sua monitorização, assim como a das barragens de natureza privada. De igual modo, retoma-se a participação dos agentes do setor agrícola nas reuniões das subcomissões, no âmbito da Comissão de Gestão de Albufeiras. Continuarão também os estudos para determinar as soluções técnicas para rebaixar a cota de captação na albufeira de Santa Clara.
Quanto ao abeberamento animal e estado das culturas, decidiu-se:
Quanto às medidas administrativas dos regimes de apoio aos agricultores, decidiu-se:
Fonte: Agroportal
O presidente da associação ambientalista Zero, Francisco Ferreira, alertou esta terça-feira para a grande quantidade de resíduos hospitalares a chegar aos oceanos, sobretudo em países em desenvolvimento, que não têm sistemas de encaminhamento apropriados.
“Em particular, países em desenvolvimento, onde este encaminhamento apropriado dos resíduos hospitalares não tem lugar. Já existe informação muito recente que demonstra que estes resíduos estão a chegar em grande quantidade aos oceanos”, disse à agência Lusa Francisco Ferreira.
O especialista falava a propósito do alerta lançado esta terça-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a “necessidade extrema” de se melhorar a gestão de resíduos, face ao aumento de milhares de toneladas de resíduos médicos resultantes da pandemia de Covid-19.
"É uma preocupação que a OMS levanta porque a pandemia afetou-nos à escala mundial e os países que não conseguem fazer a triagem e o tratamento adequado dos resíduos acabam por ter um impacto em termos de saúde e também no ambiente muito considerável", afirmou.
Francisco Ferreira lembrou que Portugal tem um sistema que encaminha estes resíduos hospitalares, seja para tratamento e depois para aterro seja para incineração, quando têm maior perigosidade, mas diz que era preciso um maior investimento na redução e na reutilização.
“Não fazemos ainda, em muitos casos, o investimento que achamos que seria possível na redução e reutilização de alguns destes materiais, que poderiam ser substituídos”, disse o especialista, acrescentando: “É um esforço não apenas da pandemia, mas sistemático, desde há muitos anos, para diminuir produção de resíduos hospitalares”.
Além dos resíduos hospitalares, aponta outra vertente do problema dos resíduos relacionados com a pandemia, que são os produzidos pela população em materiais de proteção e testagem.
"Aí não é um problema apenas dos países em desenvolvimento, mas também em Portugal, onde as máscaras continuam infelizmente a estar presentes nas ruas, na paisagem, e também acabam por, depois de serem arrastadas pelo vento e pela chuva para as linhas de água, chegar aos oceanos", afirmou.
Sublinhou a necessidade de a população colocar este tipo de resíduos junto dos resíduos indiferenciados e disse que muitos até poderiam ser entregues nas farmácias, como os que resultam dos auto-testes.
“O caso das máscaras é o mais visível. Deveriam estar a ser encaminhadas sempre para os resíduos indiferenciados e nunca serem deitadas fora, nas ruas, como infelizmente acaba por acontecer, marcando a paisagem que temos”, concluiu.
Francisco Ferreira adiantou que a Zero tem feito um grande apelo para o uso de máscaras não descartáveis, que têm um período de vida e cuidados de lavagem, mas permitem poupar o ambiente em termos de produção de resíduos, mas reconhece que a maioria opta por máscaras descartáveis.
“Provavelmente por receio da nova variante e também pela falta de informação e sensibilização para o uso de máscaras reutilizáveis devidamente certificadas“, explicou.
“Aí depende daquilo que é a atitude e responsabilidade de cada um em colocar as descartáveis nos resíduos indiferenciados”, acrescentou
O dirigente da Zero aponta ainda dois movimentos contrários com a pandemia: por um lado, o teletrabalho e o maior período de tempo passado em casa fez aumentar a produção de resíduos e, por outro, a quebra na atividade turística nas grandes cidades, como Lisboa e Porto, fez cair a quantidade de resíduos produzidos para níveis abaixo da situação em pré-pandemia.
“No equilíbrio, acabamos por ter reduções de produção resíduos em relação ao que tínhamos”, disse.
Fonte: Observador
O iREC – Inovar a Reciclagem, projeto-piloto de sistema de depósito de embalagens de bebidas, acaba de chegar a um milhão de embalagens recolhidas. Inaugurado há precisamente 1 ano em Cascais, o projeto foi desenvolvido pela Cascais Ambiente em parceria com a Nova SBE, como preparação para a introdução do Sistema de Depósito com Retorno (SDR).
No total, foram encaminhadas para reciclagem mais de 70 toneladas de material, sendo a maior parte entregue garrafas de plástico PET (62%), seguindo-se as de vidro (27%) e as latas (11%). A qualidade do material recolhido pelas máquinas, que fazem uma triagem automática, é uma das vantagens deste sistema que permite recolha de material reciclável sem contaminação.
Ao entregarem as embalagens, os munícipes receberem pontos que podem trocar por prémios na aplicação CityPoints, como por exemplo, mochilas, Bee’s Wraps, velas feitas a partir de óleos alimentares usados e cartões oferta para usar no comércio local. Ao longo deste primeiro ano do iREC, foram contabilizadas mais de 100 mil utilizações e 1,2 milhões de Citypoints ganhos, demonstrando a excelente adesão dos cidadãos a hábitos quotidianos mais sustentáveis em prol da economia circular e redução da pegada ecológica individual.
Fonte: Greensavers
A Comissão Europeia aprovou o produto tradicional “Carne Ramo Grande”, obtida a partir de bovinos nos Açores, como nova denominação de origem protegida (DOP) da União Europeia (UE), passando a ser uma indicação geográfica preservada.
Em comunicado, o executivo comunitário informa que adicionou a “Carne Ramo Grande”, de Portugal, ao registo das DOP, que são indicações geográficas definidas na legislação UE para proteger produtos tradicionais.
“A ‘Carne Ramo Grande’ é a carne da raça bovina Ramo Grande criada no arquipélago dos Açores”, destaca a Comissão Europeia, apontando que “as características gerais da raça são influenciadas pelas condições naturais do arquipélago”.
Em concreto, “as condições climáticas dos Açores, combinadas com a técnica especial de reprodução, permitem o pastoreio durante todo o ano”, acrescenta.
“Os conhecimentos e receitas tradicionais de cada uma das ilhas, transmitidos de geração em geração, realçam os sabores e aromas específicos da ‘Carne Ramo Grande’”, adianta Bruxelas.
Esta DOP junta-se assim à lista com 1.574 produtos agrícolas já protegidos na base de dados da eAmbrosia, plataforma com o registo legal das indicações geográficas registadas e protegidas em toda a UE.
Segundo a informação disponibilizada na página na Internet da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural sobre produtos tradicionais portugueses, a “Carne Ramo Grande” é “uma carne de cor vermelho vivo, com tendência a ficar mais intenso em contacto com o ar e com a idade do animal, de consistência firme decorrente da presença de tecido conjuntivo interfascicular em proporção variável e com cheiro aromático intrínseco da espécie”.
Para chegar a tais características, a alimentação dos animais é feita de acordo com os moldes tradicionais de criação, pelo que a base da alimentação são as pastagens, naturais ou melhoradas.
Ainda segundo a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, a área geográfica abrangida é todo o arquipélago dos Açores, constituído por nove Ilhas: Santa Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo.
Nas festas tradicionais do arquipélago dos Açores nas várias ilhas, a carne destes bovinos é utilizada para confecionar os pratos típicos.
Fonte: Agroportal
O grande vencedor da terceira edição do Water Reuse Europe Innovation Prize foi o projeto VIRA, da Águas do Tejo Atlântico. Criado em 2017, este prémio tem como objetivo distinguir profissionais que estão a desenvolver projetos e iniciativas disruptivas que promovem a reutilização da água na Europa.
A VIRA é uma cerveja artesanal fabricada a partir de água reciclada (água+), que passou por um tratamento complementar através de ozonização e osmose inversa, sendo por isso 100% para consumo. Para a produção desta cerveja, a Águas do Tejo Atlântico, juntou-se à Moinhos Água e Ambiente, responsável pelo tratamento complementar da água+, e à Cerlinx, produtora artesanal da cerveja Lince.
“A reutilização de água é um fator constante no mundo desde a sua existência. Hoje é determinante para enfrentar as alterações climáticas e os seus fatores extremos associados – seca prolongada e inundações. As Fábricas de Água permitem VIRAR a página do futuro no setor da água, reciclando e produzindo água+ com a qualidade adequada para cada finalidade.”, explicam em comunicado.
Fonte: Greensavers
Foi publicada a Decisão de Execução (UE) 2022/120 da Comissão de 26 de janeiro de 2022, que altera a Decisão 2002/840/CE que adota a lista das instalações aprovadas para a irradiação de alimentos em países terceiros.
Este diploma veio incluir, na lista de países terceiros, uma instalação de irradiação de alimentos localizada no Reino Unido. Até esta data a importação de alimentos tratados com radiação ionizante no Reino Unido era proibida.
Fonte: DGAV
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