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A Câmara de Gondomar inaugurou a sexta horta comunitária do concelho e tem mais de 200 pessoas em lista de espera para integrar o projeto que prevê abrir mais duas em breve, anunciou o presidente da autarquia.

A Horta Biológica da Cavada Nova, em Rio Tinto, com 20 talhões de 25 metros quadrados, foi ontem inaugurada, sendo visíveis já legumes e flores a brotar do terreno que a autarquia autorizou em novembro poder começar a ser cultivado.

“Temos mais de 200 pessoas em lista de espera para ocupar talhões comunitários e a horta inaugurada é a sexta no concelho de Gondomar, estando duas em projeto para avançar nas freguesias de Baguim do Monte e de Fânzeres”, disse à Lusa Marco Martins.

Questionado sobre se o projeto tinha prazo de validade, o autarca explicou que durará o tempo que as pessoas quiseram: “o talhão mantém-se na pessoa enquanto lhe der uso, poderá continuar a usufruir dele gratuitamente”.

Para Marco Martins, para além do “cultivo sustentável dos alimentos e da ocupação dos tempos livres aos moradores” da urbanização anexa, o projeto quer também “permitir às gerações mais jovens, que crescem em apartamentos e no meio digital, perceber como nascem os frutos e os vegetais”.

Na inauguração, cada proprietário recebeu um balde compostor “para fazer adubo com os restos orgânicos e reutilizar nas plantações”, explicou o autarca.

Marco Martins garantiu à Lusa que o terreno em causa “pertence ao domínio público” e que “não está sujeito à especulação imobiliária”.

Em nome dos agricultores, Bento Marinho relatou à Lusa que o terreno “começou por ter projetado um parque de treino canino” e que foi a “contestação” apresentada à câmara que alterou os planos.

“A horta está ativa desde novembro e já semeei ervilhas, alfaces, alho, favas, repolhos e alguma couve-galega”, disse o residente na urbanização sita na Rua Manuel de Sousa Casal.

“Proibidos pelo regulamento da venda do que cultivam na horta”, os residentes com talhões possuem as suas “próprias alfaias” colocadas e identificadas por talhão numa casa à entrada do terreno, sendo que a água para as regas “é, para já, assegurada gratuitamente pela câmara”, contou Bento Marinho.

“Este local é bom para produzir porque está protegido das nortadas”, assinalou, ainda, como mais-valia o agricultor.

Fonte: Agroportal

A abordagem “Uma Só Saúde” deverá ser multissectorial, integrativa, reconhecendo a íntima relação entre pessoas, animais, plantas e o seu ambiente compartilhado.

As alterações climáticas e a exploração de recursos pelo homem têm criado muitos obstáculos à resiliência natural de muitas espécies enquanto criam oportunidades de expansão para outras.

A interface entre populações diferenciadas e o papel de espécies selvagens, enquanto intermediários e reservatórios de agentes zoonóticos, bem como a transmissão reversa, através da disseminação acidental de vírus do homem para animais domésticos e em cativeiro e em populações fragilizadas, determina a necessidade de se manter o equilíbrio e a sustentabilidade das populações salvaguardando a produtividade e fomentando a exploração sustentável dos recursos animais, dos agrossistemas e dos espaços naturais, o que se torna crucial para proteger a Saúde Pública, a saúde dos animais e o equilíbrio do meio ambiente.

Veja o contributo (vídeo) da Professora Mónica Cunha da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas (cE3c).

Fonte: DGAV

Cinco investigadores do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra (UC) participaram na criação da primeira base de dados global, aberta e dinâmica, sobre polinização de culturas agrícolas, um projeto internacional que reúne mais de uma centena de cientistas.

Designada CropPol, esta base de dados, que é coordenada por dois investigadores da Estação Biológica de Doñana – CSIC, Espanha, inclui informação sobre 48 culturas agrícolas distribuídas por 3.000 localidades de cinco continentes e 32 países ao longo de três décadas, e permitirá compreender de que forma muda a importância dos polinizadores, dependendo da cultura e da região de estudo. Também possibilitará identificar culturas e regiões para as quais existem poucos dados, estimulando a recolha de informações para suprir essas lacunas de conhecimento.

Sabe-se que 75% das culturas agrícolas mundiais dependem, total ou parcialmente, de polinizadores para a produção de alimento. No entanto, apesar dos grandes progressos no conhecimento sobre os efeitos dos polinizadores na produtividade agrícola, a capacidade de prever as taxas de visita e a produtividade ainda é limitada, devido à grande variação observada entre colheitas, anos e regiões. Assim, a CropPol foi criada para compilar os dados de polinização de culturas disponíveis em estudos científicos publicados em todo o mundo e, dessa forma, aglomerar o conhecimento e ajudar a prever os serviços de polinização.

De acordo com Sílvia Castro, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da UC, «esta base de dados oferece aos investigadores uma oportunidade única para explorar padrões e tendências globais e trabalhar em soluções de gestão sustentável e valorização da biodiversidade».

A investigadora sublinha que a polinização das culturas «é um dos muitos benefícios que o ser humano obtém diretamente da natureza, além da regulação do clima ou purificação da água, entre outros. No entanto, as alterações no uso do solo, juntamente com outras pressões induzidas pelo ser humano, como as alterações climáticas, estão a acelerar a extinção de muitas espécies animais, o que compromete dramaticamente a interação entre plantas e polinizadores». Por isso, acrescenta, «compreender como funciona a polinização das culturas agrícolas é crucial para encontrar soluções mais sustentáveis».

Os dados são de acesso aberto e estão acessíveis a todos os cidadãos e instituições – científicas ou não. «Qualquer pessoa ou entidade, desde ONGs até entidades da administração pública, pode aceder à informação e utilizá-la para perceber padrões globais, entender a polinização de uma cultura de importância local ou responder a novas questões. Para além de ser de acesso aberto, a base de dados terá uma natureza viva, ou seja, estará em contínuo crescimento e atualização. Cientistas e instituições que desejem contribuir com novos conjuntos de dados sobre polinização podem adicioná-los facilmente à base de dados», referem os coordenadores da CropPol.

Para divulgar a base de dados, construída no âmbito do projeto OBServ, financiado pelo Fórum Belmont 2017-2018 e BiodivERsA, a equipa internacional trabalhou num artigo científico, publicado na conceituada revista Ecology. Os dados recolhidos na CropPol serão usados para prever o nível de polinização esperado em diferentes culturas em todo o mundo. «Quantificar polinizadores e os seus serviços consome muito tempo e só pode ser feito para um pequeno número de campos de cultivo. Se pudermos usar um conjunto de variáveis fáceis de medir, como a quantidade de habitat natural ou precipitação para prever os níveis de polinização, será um grande avanço», explica Alfonso Allen-Perkins, autor principal do artigo científico.

Fonte: Greensavers

Manter-se ativo aumenta os níveis de proteínas pré-sinápticas, conhecidas por fortalecer a comunicação entre células cerebrais – um fator-chave para evitar a progressão da demência – e apoiar no geral funções cerebrais saudáveis. De acordo com o estudo, que foi publicado na Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, estes efeitos são válidos mesmo para pessoas mais velhas cujos cérebros já começam a apresentar sinais iniciais de Alzheimer e outras doenças neurológicas.

Não é novidade que o exercício físico pode ser um poderoso aliado na manutenção de um cérebro saudável. Vários estudos anteriores revelaram que a prática de desporto pode ajudar na manutenção de uma função cognitiva saudável, e foi mesmo demonstrado o efeito benéfico da atividade física na cognição em ratos.

Mas a forma exata como o exercício pode interferir no sistema neurológico e prevenir o declínio cognitivo em seres humanos ainda é um pouco misteriosa. O estudo agora publicado focou-se no papel de um grupo de proteínas associadas às sinapses cerebrais. Estas são zonas ativas de contacto entre uma terminação nervosa e outros neurónios, células musculares ou células glandulares.

A principal autora do estudo, Kaitlin Casaletto, professora assistente de neurologia no Centro de Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia em São Francisco, explica à CNN que estas junções são críticas para os processos de pensamento, memória e cognição que ocorrem nos nossos cérebros.

“Há muitas proteínas presentes na sinapse que ajudam a facilitar diferentes aspetos da comunicação célula a célula. Essas proteínas precisam de estar em equilíbrio umas com as outras para que a sinapse funcione de forma ótima”, esclarece.

No estudo, os cientistas tiveram a possibilidade de analisar, após a morte, os níveis destas proteínas em pessoas que tinham doado os seus cérebros à ciência como parte do Projecto Memória e Envelhecimento na Universidade Rush em Chicago. Também foram estudados os níveis de atividade física dos participantes – que em média tinham entre 70 e 80 anos de idade.

Os resultados mostraram que as pessoas que se exercitaram mais, em particular numa fase tardia da vida, tinham maiores níveis de proteínas protetoras. E os efeitos positivos podem mesmo ser sentidos por pessoas que já apresentam sinais iniciais, a nível cerebral, de doenças neurológicas.

“Quanto mais atividade física, maiores são os níveis de proteína sináptica no tecido cerebral. Isto sugere que cada movimento conta quando se trata da saúde do cérebro”, revela Casaletto.

Apesar de o estudo mostrar apenas uma associação entre a atividade física e a saúde cerebral, e não ser possível estabelecer necessariamente uma relação de causa e efeito, a equipa olha positivamente para os resultados do estudo: “Descrevemos, pela primeira vez em humanos, que o funcionamento sináptico pode ser um caminho através do qual a actividade física promove a saúde cerebral”, reforça Casaletto, acrescentando que descobertas como esta podem ser um sinal da “natureza dinâmica do cérebro em resposta às nossas atividades”, mesmo em relação a pessoas mais velhas.

Fonte: Visão

O protocolo que assegura a produção sustentável e responsável da soja produzida nos EUA, U.S. Soy Sustainability Assurance Protocol (SSAP), foi aprovado segundo as normas da FEFAC Soy Sourcing Guidelines 2021. A FEFAC é a organização que representa e defende os interesses da indústria europeia de rações para animais, junto das instituições europeias e organismos internacionais.

Em comunicado, o Soy Export Sustainability e o U.S. Soybean Export Council (USSEC), responsáveis pelo protocolo, explicam que as diretrizes da FEFAC incluem uma ampla lista de critérios agrícolas, ambientais e sociais para representar coletivamente os requisitos da indústria europeia de rações que incluem soja produzida de forma responsável e que foram implementadas para apoiar a transparência no abastecimento desta planta para 27 nações europeias.

As duas responsáveis notam que 80% das exportações de soja dos EUA para a Europa são verificadas no âmbito deste protocolo. No início deste ano, foram transportados 100 milhões de toneladas de soja através deste programa SSAP, que teve o seu início em 2013.

Aliado a isso, o U.S. Soy comprometeu-se até 2025 a:

  • Reduzir o impacto do uso das terras em 10% (hectares por alqueire)
  • Reduzir a erosão dos solos em 25% (toneladas por alqueire)
  • Aumentar a eficiência energética em 10% (BTUs por alqueire)
  • Reduzir as emissões totais de gases de efeito de estufa em 10% (libras-ano de gases CO2 ou equivalentes)

O U.S. Soybean Export Council (USSEC) é uma parceria de produtores, processadores, transportadores de mercadorias, comerciantes, agroindústrias e organizações agrícolas que trabalham para construir a preferência pela soja dos EUA em todo o mundo.

Fonte: Agroportal

Informação DGAV: Gripe Aviária

  • Wednesday, 12 January 2022 11:15

Desde o dia 1 de dezembro de 2021 têm sido confirmados pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (laboratório nacional de referência para as doenças dos animais), vários focos de infeção por vírus da gripe aviária de alta patogenicidade do subtipo H5N1 em aves domésticas.

Para mais informações sobre estes focos, ver aqui.

Na sequência destes eventos, o plano de contingência para a gripe aviária foi ativado de imediato e as medidas de controlo previstas na legislação em vigor foram executadas no terreno pela DGAV. Estas medidas, que incluem a inspeção aos locais onde foi detetada a doença e o estabelecimento de zonas de restrição sanitária no raio de 3 km (zona de proteção) e 10 km (zona de vigilância) em redor de cada foco. Foi igualmente intensificada a vigilância da doença nestas zonas de proteção e vigilância.

As medidas de controlo de doença aplicadas nas zonas sujeitas a restrição sanitária foram determinadas pelo Edital n.º 4 da Gripe Aviária que pode ser consultado aqui.

Para mais informações consulte o Comunicado de Imprensa.

Fonte: DGAV

Regulamento de Execução (UE) n.º 2021/2246, de 15 de dezembro de 2021,que altera o Regulamento de Execução (UE) 2019/1793 relativo ao aumento temporário dos controlos oficiais e às medidas de emergência que regem a entrada na União de determinadas mercadorias provenientes de certos países terceiros, que dá execução aos Regulamentos (UE) n.º 2017/625 e (CE) n.º 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, entrou em aplicação, no dia 6 de janeiro,

A DGAV aconselha que se mantenha informado sobre as atualizações da legislação específica relativa à importação de determinados alimentos.

Fonte: DGAV

A clara de ovo da galinha é uma fonte de proteína muito utilizada em todo o mundo, especialmente na indústria alimentar. Só em 2020, foram consumidas cerca de 1,6 milhões de toneladas.

A questão da avicultura e a crescente expansão desta produção tem um peso nos recursos e na sustentabilidade do Planeta. Uma nova investigação da Universidade de Helsínquia e do Centro de Investigação Técnica VTT da Finlândia, sugere que a biotecnologia pode ser a chave para criar uma alternativa mais amiga do ambiente.

No estudo, agora publicado na Nature, os autores sugerem que produzir a proteína da clara de ovo, a ovalbumina, através da fermentação por fungos Trichoderma reesei, reduz as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) entre 31% e 55%, e evita a utilização do solo em quase 90%, comparativamente à produção animal. Este processo tem como base a fermentação de precisão, que garante a produção de alimentos através de microrganismos.

“O gene que carrega o projeto da ovalbumina é inserido por ferramentas biotecnológicas modernas no fungo, que então produz e secreta a mesma proteína produzida pelas galinhas. A proteína ovalbumina é então separada das células, concentrada e seca para criar um produto funcional final”, explica Emilia Nordlund do Centro de Pesquisa Técnica VTT da Finlândia.

Embora estes métodos de cultivo consumam mais eletricidade, a utilização de energia renováveis pode reduzir ainda mais o seu impacto ambiental. “No futuro, quando a produção tiver como fonte a energia de baixo carbono, a fermentação de precisão tem o potencial de reduzir o impacto em até 72% [das emissões de GEE]”, explica a investigadora Natasha Järviö, da Universidade de Helsínquia.

Fonte: Greensavers

Os Açores preveem começar a implementar, este ano, um plano estratégico para a vitivinicultura, a 10 anos, que visa aumentar a produção e dar mais visibilidade aos vinhos da região, revelou hoje o secretário regional da Agricultura.

“Pretende-se mais exportação de vinhos, mais produção, mais capacidade de transformação, mais mão de obra, mais ciência, mais ligação à terra e mais criação de emprego em todas as ilhas”, afirmou, em declarações à Lusa, o secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, António Ventura, à margem de uma reunião com a direção da Adega Cooperativa dos Biscoitos, na ilha Terceira.

O Plano Estratégico da Vitivinicultura para a Região Autónoma dos Açores, que será colocado a consulta pública, durante o mês de janeiro, será posteriormente aprovado em Conselho de Governo e deverá começar a ser implementado em 2022.

Segundo António Ventura, o documento, que recebeu contributos de meia centena de personalidades, integra “18 medidas e 58 ações, a realizar nos próximos 10 anos”.

“Pretende recuperar o tempo perdido e perspetivar no futuro um desenvolvimento que tem a ver com a criação de emprego, com a fixação de pessoas e com a diversificação económica, apostando na vinha, no vinho e nos produtos”, frisou.

Entre as principais medidas do plano, o secretário regional da Agricultura destacou a criação de um livro branco para o enoturismo e a criação da “Rota dos Vinhos dos Açores”.

“Há cada vez mais turistas a procurar, a apreciar e a comprar o vinho e a referenciar as zonas pela produção de vinho”, sublinhou.

O governante disse ainda esperar que o Instituto da Vinha e do Vinho seja “aprovado o mais rapidamente possível” e que possa entrar em funcionamento “este ano”.

“Este organismo irá planear, orientar e operacionalizar todas estas políticas e este plano estratégico”, apontou.

António Ventura realçou, por outro lado, a criação do Observatório da Vinha e do Vinho, entidade que deverá acompanhar a execução do plano, elaborando ainda relatórios sobre os programas VITIS (Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da Vinha) e sobre a sustentabilidade do setor vitivinícola na região.

O organismo deverá ainda elaborar “contas de cultura” para diferentes ambientes edafoclimáticos da cultura da vinha nos Açores e avaliar o impacto sócio-económico da produção.

Poderá também fazer sugestões sobre a experimentação, vulgarização e formação profissional, sobre a promoção e comercialização dos produtores vitivinícolas regionais e sobre a divulgação do enoturismo regional.

“Há necessidade de cursos de formação, de podas, por exemplo, de enxertias, de colheita… A ligação forte às escolas profissionais, ao ensino regular e, especificamente, dentro da secretaria, é fundamental implementar”, avançou António Ventura.

O secretário regional da Agricultura adiantou que está a ser considerada também a criação de “majorações, formação e até, provavelmente, importação de mão de obra”.

Para o presidente da Adega Cooperativa dos Biscoitos, Ricardo Rodrigues, este plano é importante para “alavancar” um setor, que tem “evoluído bastante” nos últimos anos.

“Nós achamos que é um fator extremamente importante para alavancar um setor que durante muitos anos esteve esquecido. Achamos que a vitivinicultura tem a importância de ser mais um setor para a diversidade do que a região pode oferecer, quer a nível turístico, quer a nível da qualidade dos produtos que podemos apresentar”, apontou.

Na área vitivinícola dos Biscoitos, na ilha Terceira, tem-se registado um aumento de novos produtores, mas o foco deve ser, sobretudo, a aposta na qualidade do produto, a pensar em “nichos” de mercado, defendeu Ricardo Rodrigues.

“É nisso que nós nos podemos diferenciar, apresentando um produto com qualidade, que se consiga identificar onde é produzido”, sublinhou.

Fonte: Agroportal

Estima-se que mais de 75% das doenças emergentes a nível mundial sejam zoonóticas.
Estas doenças são responsáveis por cerca de 2,5 bilhões de casos de doenças e 2,7 milhões de mortes em todo o mundo/ano.
Algumas destas doenças, podem ser contraídas através de VETORES ARTRÓPODES, tais como mosquitos, carraças ou pulgas
O aquecimento global possibilita a criação de novos habitats induzindo a deslocação de muitas espécies animais, incluindo vetores artrópodes para regiões historicamente livres da sua presença, potenciando por isso a expansão de diversas doenças infeciosas, por exemplo, Doença do Nilo Ocidental, do Dengue, do Zika ou da Febre Amarela.

O VÍRUS DO NILO OCIDENTAL é considerado um vírus zoonótico que afeta equinos, aves e pessoas, e que foi identificado pela primeira vez em Portugal na década de 1960;
O VÍRUS BAGAZA foi detetado em Portugal em 2021, em perdizes. Virus transmitido por mosquitos, tem ainda a potencialidade de causar encefalites em humanos.
Dado o carácter zoonótico de muitas doenças transmitidas por artrópodes, o conceito de UMA SÓ SAÚDE (que pressupõe um esforço de interdisciplinaridade e de cooperação entre as áreas da Saúde Animal, Saúde Pública e Saúde Ambiental),torna-se essencial na prevenção e na gestão dos surtos de doença nos animais e nas pessoas.
Saiba mais (vídeo)

Fonte: DGAV